Imposturas Filosóficas

#276 que seja eterno enquanto mude | ano novo, identidade e devir

Razão Inadequada

Dizem que quando Teseu aportou no cais ateniense, um rico admirador o levou até as docas e mostrou uma réplica perfeita do seu navio. O admirador lhe disse que aquele era o seu verdadeiro navio, reconstruído com todas as mínimas partes que haviam sido descartadas. O velho Teseu deu uma enorme gargalhada e  afirmou categoricamente que aquele era, no máximo, um fóssil bem preservado de seu navio antigo, e concluiu, “O meu navio jamais se deixaria capturar pelos paradoxos de um rico e sedentário colecionador”. No podcast desta sexta conversamos sobre o paradoxo da identidade e nos perguntamos “o que significa mudar?”

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Ficha Técnica

Capa: Felipe Franco
Edição: Pedro Janczur
Ass. Produção: Bru Almeida
Texto: Rafael Trindade

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