Mercado Financeiro com Luiz Persechini e Eduardo Horta. Finanças e investimentos pra todo mundo!

123 Milhas Faliu! Você estava na Lista? Dolar, Bolsa e Tributação de Fundos!

September 06, 2023 Luiz Persechini e Eduardo Horta Season 2 Episode 24
Mercado Financeiro com Luiz Persechini e Eduardo Horta. Finanças e investimentos pra todo mundo!
123 Milhas Faliu! Você estava na Lista? Dolar, Bolsa e Tributação de Fundos!
Show Notes Transcript

- A Bolsa fechou em alta na última semana, mas teve queda no mês de agosto.
- O dólar também teve alta na última semana e no mês passado.
- O PIB no segundo trimestre indica uma aceleração positiva na economia, e a taxa de emprego está se recuperando.
- É importante analisar o risco e o momento certo para investir em Bolsa ou renda fixa.

🔍 Sobre a inflação, apesar de uma alta no passado, atualmente ela parece estabilizada. No entanto, é importante ter cuidado com influenciadores digitais que promovem uma visão unidirecional do mercado financeiro.

🏦 A recente tributação sobre fundos exclusivos fechados é discutida. Esta não é uma nova taxa, mas uma antecipação de impostos que todos já pagam ao investir em fundos de investimento.

💸 A tributação de fundos de investimento e a recente taxação de pequenas compras feitas no exterior são abordadas. Problemas como a alta taxa de imposto, o cálculo injusto do ICMS e a complexidade do seu cálculo são apontados.

💼 A situação econômica de empresas em dificuldade financeira, como a "Um, Dois, Três Milhas", que entrou em recuperação judicial, é discutida. A necessidade de maior fiscalização para evitar situações de insolvência e a crítica à indústria de recuperação judicial no Brasil são pontos importantes.

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A Gaze Invest apresenta Podcast Mercado Financeiro Com Luís Persequini e Eduardo Podcast Mercado Financeiro Com Luís Persequini e Eduardo Com Luís Persequini e Eduardo Com Luís Persequini e Eduardo Com Luís Persequini e Eduardo Com Luís Persequini e Eduardo Com Luís Persequini e Eduardo Podcast Mercado Financeiro Semana passada foi uma semana com alguns acontecimentos prós, enquanto a mercado nós tivemos algumas variações, mas o principal, nossa bolsa foi positiva a semana passada, ela fechou a semana com 1,67 de alta, mas também foi fechamento de mês e a agosto nós tivemos um recurso de 5% no mês. Então, tivemos uma perda considerável em agosto da bolsa que vinha positiva já há algum tempo e fechou bem negativa. Em outra parte do dólar também subiu, tivemos uma alta no dólar na semana passada de 1,20% e no mês passado a gente teve uma queda de 1,61%. OK. Peraí, peraí, peraí, que a informação está errada aqui. No mês passado a gente teve uma alta de 3,80, eu estava olhando errado aqui, não fecha não, porque a bolsa caiu, a bolsa caiu 5,09 e o dólar teve uma alta de 3,80. E o study course teve uma alta na semana passada de 2,5%. Lá também nós tivemos alguns indicadores positivos, principalmente mercado de trabalho desaquecendo, mostrando que a economia pode estar acentando um pouquinho e um PIB positivo, apesar de abaixo das expectativas. E tivemos um fechamento no mês passado com queda de 1,77. Então a gente teve um mês com o IN, que teve um pouco de entrega nessa alta aqui dele. Eu vim falar há muito tempo, eu acho, que muito mais uma realização de lucros, porque a gente teve uma alta expressiva em pouco tempo e uma falta de notícias para a gente continuar essa alta. Então o que é que normalmente se faz? Bota o lucro no bolso, deixa o mercado observar. Hora que tiver algum movimento, um monte de mais, tendência, pessoal volta, volta de novo com mais força, tá? Então de uma forma geral. Lembrando que no ano, no ano a gente já tem alta, não é isso? No ano a gente está com 7,7 de alta na bolsa ainda, está muito positivo. Se a gente for olhar o número que fechou, então está com a bolsa ainda em 115 mil pontos. Lembrando que outro dia ela estava beirando 100 mil pontos aí, até abaixo disso. Falou bastante na época o que significava, como fazer leitura disso? Então sem dúvida, além do fato que, enfim, é o que a gente sempre fala, a questão da volatilidade, né cara? Bolsa, eu sei que é sexo operar, fazer as coisas e tal, mas no ambiente está juros ainda alto. É difícil, você encarar um cenário de volatilidade, sendo que você poderia ter um retorno ali rasgo, mas a gente tranquilo com 13, poucos por cento ao ano, né? Então tem esse fator aí. As pessoas fazem comparação, sempre tipo do prazo, Luiz. Ah, poxa, olha só, a bolsa subiu muito e o Juro me deu metade disso. Vamos dizer, nos primeiros 8 meses do ano. Pô, vamos lá, como é que funciona isso? Quem não pegou deixou de pegar também alguns títulos de renda fixa que estavam pagando muito bem e vão te gerar, tinha uma retabilidade extraordinária ao longo do tempo. Fixa, sempre positivo. Ah, mas agora o ponto de tudo vai pegar taxas mais baixas e existe um risco entre a bolsa, claro? Se você pegar o número, poxa, vai ter na bolsa 100, saia 120 e comprei daquele momento mais barato, mas comprei 120 a vezes de 100. Pô, gaminho, então você é um gênio, por que... Essa bola de cristal, se todo mundo tivesse essa bola de cristal, exatamente, não é bem o que acontece. Então a grande questão que a gente fala aí é você fazer um análise de risco, entender que o momento, o que é mais propício para você fazer renda fixa, para você fazer bolsa, eu continuo falando assim, eu acho que o nosso momento macroeconômico é bom, eu acho que a gente vai ter para a frente uma tendência positiva em todos os campos, mas continuo falando que a gente precisa entender bem qual é o momento mais de você encher a mão em cada um dos investimentos, para o mal que cuidar os necessários, olhar direitinho o seu perfil de risco e saber onde investir, como investir, o cuidado de investir. Isso aí, meu querido. Tiveram duas coisas aí que eu acho que eu queria que você comentasse também, a gente pode conversar aqui um pouquinho em respeito. A primeira delas é a notícia do PIB, que surpreendeu, aí, grande parte do mercado, até do próprio governo, que é o PIB, que saiu o PIB no terceiro trimestre, lembrando que normalmente o PIB é medido por trimestre, são quatro do ano, e saiu o resultado de zero nove por cento no terceiro trimestre, é muito positivo, é acima da expectativa, acho que era zero três expectativa no mercado, isso dá uma taxa anualizada de mais de três por cento, o próximo é três por cento, o que indica que o Brasil deve crescer mais do que três por cento, pelo menos três ou mais que três, esse ano ainda, então, um bom número. Lembrando quando a gente começou o ano, as previsões amplas de mercado, não só de mercado, mas dientes também, como FMI, etc., até o próprio governo, tinham previsões mais módicas, eles falavam em um e meio, um do alguns, falavam em dois por cento, era chamado de louco. E aí é isso, a gente está, o que pode mostrar também, lembrando também que o PIB, ele é um foto do passado, já cresceu, mas mostra que há uma aceleração positiva na economia, algo que a gente não via, a gente crescer três por cento num ano, que não seja típico, porque depois da pandemia os números ficam viasados e tal, mas num ano que não seja típico, já tinha um tempo que isso não acontecia. É boa notícia para o Brasil, boa notícia para quem está aí, não sei, vamos ter que ver, as pessoas já estão sentindo isso na ponta, não estão, eu sei que o emprego também está tendo uma recuperação, o que é positivo, tudo isso lembrando, é positivo para a Bolsa, agora tem um outro fator, que aí eu queria que você falasse um pouquinho dele também, que eu dar valendo hoje, que é um PIB mais acelerado que o previsto que pode ser negativo para a perspectiva de queda de taxa de juros, porque explicando aqui para quem, a lógica, é um PIB muito acelerado acima do que a gente espera, pode querer dizer uma inflação acima do que a gente espera, porque a economia é muito acelerada, logo um ritmo de queda de taxa de juros que era esperado ser menor do que a gente achava que seria. Você concorda, como é que você acha que isso vai acontecer? Luiz, começar aqui só com uma correçãozinha, o segundo trimestre, o 09 não foi, você falou, terceiro trimestre, que já estou no final do ano aqui. Luiz, vamos lá, a gente tem uma série de fatores que determinam o funcionamento todo da economia, a gente vê inclusive muito oportunista criticando esse número do PIB, criticando metodologia, dizer que isso é foto do passado. Então, claro, isso é um dos pontos, a gente mostra muito, é números dos Estados Unidos que indicam a possibilidade de inflação resiliente, essa briga que está lá, e é claro que isso vai acontecer aqui também, mas a gente tem alguns números também mostrânicos, que a nossa inflação está bem controlada, a gente tem, por exemplo, o GPM, o GPM é mais volátil, lá atrás, lá em meio de 2000, que ficou para você ter uma ideia, o GPM chegou a bater mais de 30% ao ano de inflação, e é o inmediatores da inflação também, índice de geral de preços, e agora... Tem impacto a Luguel, inclusive, não é? Exatamente, ele é chamado da inflação dos Lugues, e ele veio mais uma vez negativo. Então, se eu não me engano, já são 19 conceptivos negativos, então a gente mostra que a inflação está estabilizada um pouco, então essa questão do PIB surpreendeu a todo mundo, pode indicar um pouco de atividade, mas a gente não vê esse conflito como um todo, a gente tem alguns outros indicadores, como taxa de emprego também, os números que vieram não foram muito positivos, caiu mais menos do que eu esperava, a gente voltou aí para a número de 2021, 29, exatamente. Então, é uma série de fatores que se cruzam para a gente falar isso. Eu achei aí muito precipitado e muito oportunista, falar que isso vai me mostrar como vai ser mais difícil a queda dos Lugues. Eu continuo achando que os Juros estão muito altos, que a gente precisa, nós já estamos numa tendência de queda de Juros, ainda que a inflação seja esperada, que seja acima da meta da inflação, a gente lembra que todos os últimos anos foram acima da meta da inflação e a gente está ali bem próximo da meta, do teto da meta. Então, eu não acredito, por enquanto, que isso vai ter algum influência. Vamos ver os desdobramentos nisso. O que eu vejo que acontece é o seguinte, é uma pena que acontece desse tipo, é que tem muito, muito influenciador digital de finanças que vai muito mais que no lado da torcida. Então, fica nas suposições. Se isso for feito no nosso terreno, quantos aí não falaram que a gente teria um PIB negativo de 4% chegada a dar números para isso e não é o que está acontecendo? Então, a gente tem que saber, sair um pouquinho dessa forma de entender a economia e deixar, avaliar um pouquinho o que está sendo feito, os impactos positivos e negativos disso, entender e não ficar nessa torcida e nesse liberalismo enviesado de falar que sem isso acontecer vai de tal forma, porque não é assim que funciona. A gente já sabe, todos aí têm mais de pareda, anos nas costas, muita vivência no mercado, entender que não funciona de uma maneira unidirecional, monoideológica dessa forma que eles querem. E isso faz muito mal, isso faz muito mal, porque as pessoas, elas se sentem seguras, elas acabam embarcando nisso, na área de investimentos, isso acontece da mesma forma. Por essa dolarização, tem um aí que sempre, você sabe muito bem quem que todo dia ele dá uma desculpa, desde 5.50 está mandando dolarizar e todo dia, quando ela pode acontecer, você dolarizou. Aguardem. Então, exatamente. Então, para a gente que está aqui sempre tentando puxar um pouco, para a informação, para análise da informação, para a análise do acontecido, fica parecendo que a gente está batendo de frente. E no entanto, a gente está seguindo o flúteo das coisas, dando essa informação de acordo com o que está acontecendo, enquanto muita gente está falando exatamente o contrário e muita gente te embarcando, só pessoas com muita influência, muitos números, muitos seguidores. E essa é mais uma, quando a gente fala, olha, agora isso vai ser ruim, porque a gente teve isso, isso vai ser ruim quando dá taxa de juros, isso é o retrato do passado, quero ver os para a frente agora. Vamos sair um pouco disso e entender, deixa acontecer um pouco mais. Nós estamos com uma série de fatores que mostra um pouco como a gente está acomodando na nossa inflação, como é que os números estão sendo positivos nesse sentido e como é que tem a perspectiva. Essa variação pequena da inflação, ela vai acontecer, é natural. Muito bem, a gente tinha um comentário aqui do nosso queridíssimo, está lá no grupo também, no nosso grupo exclusivo, fez um comentário aqui, foi esperador inclusive, tive um negociador aluguel no meio do caminho, que é questão do GPM, quando bateu 30%. Eu lembro inclusive que na época estava tendo renovação do apartamento que eu tenho, BH está alugado e até na época a imobiliária falou, olha, a gente não sugere, você tenta meter os 30% de ajuste, eu falei lógico que não, vamos pegar o IPCA, não faz o melhor sentido, ou seja, reajustar 30% um aluguel na cabeça do inquilino assim, mas nem todo mundo foi assim, você teve gente que teve corrente, teve renegociar, teve que mudar, foi bem complicado essa época do GPM aí, Eduardo. Cara, tem uma outra coisa que rolou esses dias, a gente queria deixar mais para o final a gente falar desse negócio do imposto dos 92% do imposto de importação lá, mas que rolou semana passada? Foi um papo sobre, papo não, acabou saindo finalmente, a tributação sobre os fundos exclusivos fechados, como a gente já vinha falar na cara, nossa amiga fala, muitas vezes já falava, quis que rolasse e acabou saindo de fato. E aí a gente tinha, acho que é importante a gente explicar para as pessoas quem está escutando, não é que é uma tributação sobre novos, sobre fundos que você investe, eu poderia apostar que não tem ninguém escutando esse áudio agora que vai ser atingido por essa tributação, por que na verdade nós estamos falando de fundos que eram, que às vezes era composta até por uma pessoa, que eram usados um benefício tributário por ele não ter um chamado comicotas, que é uma pré-tributação, antes de saque, que todos os fundos normais têm, ou a maioria deles pelo menos, e aí a pessoa colocava o dinheiro lá, ficava com dinheiro sem ser tributado, usava outras formas de usar esse dinheiro, por exemplo, usava ele como garantido empréstimo, e aí não precisava sacar, e acabava não sendo tributada às vezes durante toda a vida dela. E aí isso mudou a semana passada, como a gente já esperava, e isso não vai impactar nenhum de vocês. Houve um bapafá, a semana passada, de que teria tido saída de capital, de quase 70 bi, eu acho que são 800 bi o total desses fundos, e teria tido quase um pouco menos de 10% disso de saída de capital, na verdade, depois da ambíima, corrigiu essa informação, parece que foi a entrada de capital ao longo do ano, então parece que não teve muito impacto. É isso mesmo, Edu, o que você acha disso aí? Eu sei que a gente já comentou sobre esse assunto outras vezes aqui. Ô Luiz, mais uma vez, vou repetir, o que eu falei, que agora a gente entrou no discurso ideológico da coisa, inclusive de posicionamento das mesmas pessoas em diferentes momentos, como Paulo Guedes, mandou esse mesmo visto, exatamente a mesma coisa, até com algumas coisas a mais que fizeram muito mal, por um mercado e muita gente aplaudiu a necessidade de dinheiro. A primeira coisa que fique claro é o seguinte, não foi criado novo imposto para taxar os super-hipst, feito muita gente falou, não é isso, tá? Não foi imposto sobre grande fortuna, não tem nada disso. E não foi criado o imposto, foi antecipado o imposto que eu, você, praticamente todo o mundo já paga quando investe no fundo de investimento. Como você falou, aqui, pros ouvintes não deve ter engage. E se tiver alguém me liga, por favor, que eu faço gestão de grandes forturas, você tá me reenfora, um vez sem mépo, um vez sem meu cliente, posso ajudar muito. Mas, bom, vamos lá. O que acontece? Os fundos de investimento, a BF, o mercado, eles têm uma atensivação de imposto na líquida mínima de 15%, que é feito todo maio e novembro. Por que isso? Exatamente, porque os fundos de investimento, eles não têm prazo de investimento. Você aplica num CDB, ele tem prazo de investimento, pode ser dez anos, mas eles vão vencer em algum momento, e você vai recolher aquele imposto. Os fundos, eles não têm, então, eles privilegiam quem deixa o dinheiro parado muito tempo. Para que isso não fique a perder de vista, e realmente não beneficia as pessoas com capital mais elevado, que podem deixar de ir parado, existe a antecipação, tá? Mas aí, o que acontece? Para os fundos chamados fechados, são os fundos que você não pode resgatar, inclusive eles têm uma série de regras, você tem umas datas de investimento, você pode ter o seu, fazer uma redução de copras, na verdade, parece um resgate, eles têm a prerrogativa de não ter esse pomicotas. Então, quem pode ter um fundo desse, para você ter um fundo de investimento com menos de 10 milhões de reais, ele não se paga. Então, isso acaba que é algo exclusivo do superíplio, e você não faz um fundo fechado para a mercata, até existe algo, não está, não é que não existe, não existe algo no sim, mas eles têm propósitos específicos para que você bote seu dinheiro e fala, vou deixar meu dinheiro parado por 5 anos, vou deixar meu dinheiro parado por 10 anos, e aí eles utilizam desse benefício também. Enquanto isso, quem pode fazer, são as grandes fortunas, os superíquos, os milionários, os bilionários, e eles fazem, e acaba tendo todo o seu patrimônio, e com diferimento, o que é isso? É você pegar, ao não recolher o imposto, aquele valor, você fazer mais dinheiro com isso, por exemplo, se você tem 100 lá e tem que recolher 10 de imposto, se você não recole, você não vai ter 9, se você recolher, você vai ter 9, se você não recolher, você vai ter 100, e isso vai gerar mais dinheiro, essa que é a conta. Então, passar ou ser como todas as outras pessoas, vai ter a atespação para que o governo possa ver esse dinheiro num trazo menor, então não é criação de um imposto. Outra coisa, todo mundo falou, o dia vai sair daqui, gente, não é uma coisa simples, não é assim, se fosse para sair, já teriam um milhão de motivos muito maiores para sair o dinheiro daqui, tá? Então, não é assim, não é assim que funciona, não é dessa forma que a gente entende que é o funcionamento do mercado, porque a gente tem outros fatores, como a nossa taxa de juros real, a nossa possibilidade de investimento, uma coisa que a gente fala, todo mundo tem boa parte do patrimônio, é que quem pode sair, no dia de hoje, já saiu, é uma série de fatores, tá? Então, quando a gente está discursando isso, a gente tem que ver assim, isso é positivo ou não é? E nessa reforma toda que a gente teve, isso é mais um fator que eu acredito que não tem motivo para não ser dessa forma, tá? Por você discutir ou comer cotas como em tudo, ok, pode fazer sentido, tá? Eu inclusive, eu mesmo já mudei de opinião sobre isso algumas vezes, mas a minha não é uma mistura, até quando eu comecei a entender que realmente você acaba não ter um repolimento ao longo do tempo, ao longo da vida, tá? E muita gente com maior poder aquisitivo acaba se beneficiando disso. Não que eu acho a melhor solução, tá gente? É discutível, mas você discutiu com o miocotas como em tudo é uma coisa. Agora, você discutiu o benefício a poucos, eu acho que faz sentido você hoje em dia fazer essa tributação, acho positivo. Agora, é uma discussão a ser aberta, tá? Não podemos politizar essa discussão. O problema aí que é o problema, né? Porque aí você fala assim, olha gente, já existe isso para o fundo que você paga, eles só estão equalizando para o fundo do rico. Aí o cara vai falar, não, mas é um absurdo ao próprio com o miocotas. Tá, mas e aí? O que você está mudando na realidade falando isso, na prática? Você está conseguindo mudar o com o miocotas? Você está conseguindo ter uma proposta? Você vai apoiar uma proposta? Isso está em voga? Não está. Isso não vai sair. Então você tem que pelo menos equalizar, entendeu? Eu acho que tem esse ponto, né? Tem outro ponto também que eu fiz até a conta no Twitter, no dia lá. Se você pegar a i1325, botar 15% e tirar 15% e tirar a inflação, a gente ainda fica tranquilamente com a maior taxa de juros real do mundo. Mesmo se você tirar o risco do país, tá, em quase dois pontos, ainda fica uma taxa muito atrativa com base em outras taxas, inclusive comparada com a taxa americana. Então não existe motivo lógico para o cara tirar o dinheiro. Na prática. Não seja um motivo ideológico, mas de motivo financeiro, ele não tem por que tirar. Até porque se ele tirar, ele vai ser tributado também, né? Lembrando, né, do Arthur, isso também, né? É, exatamente. Não tem o menor sentido. Agora, é o que nós falamos. Nós já tivemos vários outros motivos muito maiores para que tirasse o dinheiro daqui, tá? Não é isso. Já teve outra situação, então, né? Não acredito. Mas de novo, é mais uma retórica para fazer você acreditar que aquele movimento está sendo negativo, o impesado, a anti-economia, tirando o dinheiro da economia, como muitos falam, e não é isso que está acontecendo. Na verdade, é o contrário, né? O dinheiro está no fundo, o parado lá, tá, né, tipo assim, está investindo em uma outra coisa, mas dependendo do que tiver investido, nem na economia ele está girando, né? Então, assim, não faz muito sentido, né? É mercado financeiro, está investindo no mercado financeiro. Está tirando no mercado financeiro e indo para o governo, no governo, na forma de imposto. Exato, é, bom, enfim, então é isso. Eu acho que foram os dois grandes acontecimentos da semana passada, realmente, a questão do PIB e a questão do desimposto. Essa semana já começou quente aí com o negócio da taxação das pequenas compras. Eu acho que vale um esclarecimento para quem está escutando. E tanto agora quanto depois, é o seguinte, gente, até ano passado, enfim, você comprava qualquer coisa que uma pessoa física comprava de até 50 dólares no exterior, tinha uma isenção, pessoa física, tá? Tinha uma isenção sobre o imposto de importação e muitos estados optavam por não cobrar ICMS, ou porque não correriam, não porque eles são mozinhos, ou porque eles não tinham condição de controlar isso, principalmente porque as remessas chegavam aos montes, lá em Curitiba, aquele negócio dos correios, aquela confusão, tá? O que aconteceu esse ano na prática? Da começou a se discutir isso, teve aquela confusão toda lá, fez fradade, conversou com a Chein e tal. E agora, ao mesmo tempo, os estados passaram a arrumar uma forma de cobrar sim, fizeram acordo com os correios e outras empresas de envio, e começaram a cobrar oficialmente o ICMS, equalizado em 17% em cima disso. Então, o que aconteceu? Além de você ter 50 dólares de isenção para pessoa física, pessoa física, muita gente comprava na pessoa jurídica, para poder revender, etc. E o governo fazia uma fista grossa, vamos dizer, sobre isso. Ou seja, eles pegavam por amostragem e tributavam por amostragem. O que o Adade falou que ele ia começar a fazer e ele avisou. É o seguinte, as pessoas físicas vão ficar isentas, do imposto de portação, acho que ainda tem ICMS, mas as pessoas jurídicas a gente não vai fazer mais amostragem. Nós vamos cobrar de todo mundo. Então, na prática, o que acabou acontecendo, foi que as pessoas jurídicas agora são cobradas, quando importam mesmo abaixo de 50 dólares. Só que o grande problema disso, não é, às vezes, nem anseiramente é o imposto de portação. O grande problema disso são três. Número um, o tamanho da tarifa do imposto. Então, nós estamos falando do imposto que é 60%, que é muito alto. Esse não é o imposto que é feito para recadar necessariamente. Ele é o imposto que ele é feito na prática, como uma barreira comercial. Ele é uma barreira para poder você tentar incentivar a indústria local. Isso não necessariamente funciona. A gente não precisa discutir isso aqui nessa live, a gente pode discutir em outros momentos. O que é o outro problema? O imposto incide sobre o preço do produto, valor do produto e sobre o frete, que eu acho uma puta saranagem, você bem sincero. Porque você não está importando o frete, a maioria do frete, ou parte só dele, a grande parte do frete é dentro do país, enfim. Então, ele incide 60 mais 17 do ICMS. Só que aí tem essa canagem do ICMS também, que pouca gente lembra, que é o ICMS, ele incide sobre a própria base. O que isso quer dizer na prática? Que o ICMS é calculado quando a gente chama por dentro. Ou seja, você pega o valor, multiplica para 0,83, e aí depois aplica 17%. É isso mesmo, parece maluquice, mas é isso. E aí, no frigido dos ovos, colocando frete por dentro, o que acaba acontecendo? A gente chega numa líquida efetiva de 400%, 92%. Que eu coloquei no Twitter hoje, pra mim uma líquida de 400% está praticamente um confisco. A pessoa pegou o produto, você tem que pagar de novo. Não tem outro argumento pra isso. E aí a gente entra nessa questão. Dois pontos antes do passar a bola para você. Primeira coisa, a reforma tributária, que tem muita gente batendo em tese, vai melhorar isso um pouco, porque não vai ter mais o ICMS e o ICMS por dentro. Número 1, número 2, pra quem é de mina gerais, a equalização do ICMS em 17% acabou sendo boa pelos imprush mineiros, porque o mineiro é 25% e acabou equalizando em 17% nesse caso. E número 3, eu acho que é grande discussão aqui de fato. Faça sentido a gente ter uma tarifa, um imposto de importação em 60%, mas esse imposto não é novo, ele já existia. O que a receita fez agora foi colocar regras mais claras e começar na prática a cobrar de quem não cobrava. E aí o pessoal tá dando, te liquei, mas é isso, é do que você acha? Essa é aquela que eu não queria que você passasse a bola para mim. É a saudade da Carol na live para falar, Carol, é com você. A Carol inclusive tinha um comentário, a Carol do Queditec tinha um comentário muito legal que ela faz de vez em quando que é... Pessoal fala em poste-erroubo, ela fala não, só alguns, inclusive de importação no caso. E na prática o imposto de 92% ele tá tomando um bem e você tá pagando por ele de novo. Não tem outro adjudicativo, ele acaba sendo um roubo nesse sentido. Mas vai lá. E eu confesso ter ficado um pouco impressionado com a fórmula de cálculo por dentro do ECMS também, divide-se pelo ponto 87, que aí você... E multiplica de novo para o 17% quando você diz 83, exatamente. Aí é um negócio inacreditável. O imposto compõe a própria base. Exatamente, você cõe o imposto pra dentro para fazer o imposto em cima dele. É isso aí. É de não conseguir entender, mas é o que você falou, eu acho que o imposto... Algumos esqueletos que a gente tem, o imposto de 60%, não tem sentido nenhum, porque isso é um proteccionismo exagerado, onde você não estimula, necessariamente, a indústria nacional e você leva preço de uma forma bem mais pesada. Onde as pessoas podem, inclusive, repassar o preço de forma... Pô, lá fora tá vindo. Eu tenho um produto que tá chegando aqui, custa lá fora 100, tá chegando aqui por 190. Eu posso, eu não vou botar o preço a 100. O que você competitiva é 60, 170. Então, eu acho que tem uma série de fatores aí que não contribuem muito. É uma opinião pessoal, eu fecho que não é onde eu sou mais entendido, essa área tributária, mas de uma forma geral, a gente tá sempre acompanhando. Então, eu não sou muito... Não me agrada muito. Agora, é o que você falou, assim, não é um imposto novo também, não é uma novidade. É uma coisa que mais cedo e mais tarde acaba acontecendo, né, Luiz? Assim, a gente deixava passar, todo mundo trazia um negócio pra cá. E a Gio, o fato de a gente não concordar, não quer dizer que a gente tem que fazer errado, você pediu, a gente pode se posicionar contra... Da lógica, não. O que é lei, o que é legal, o que é moral também, outras vezes, tem que ser feito. Se você não concorda, você pode se posicionar contra, não agir contra ser, se tornar ilegal por conta disso. E a gente tinha esse negócio de, ah, deixa passar, eu consigo, porque se a gente trouxer, não vai dar nada, trago na mala aqui, dou meu jeitinho, eu importo e não dá em nada. E aí, quando aperta um pouco o Tony Kett ali, a gente acaba sofrendo com isso. E aí, repasse a responsabilidade pra governo, pra receita, pra não sei o quê, e, na verdade, ia acabar acontecendo, mas sendo mais tarde, até porque cada dia mais os sistemas interligados permitem uma fiscalização maior. Isso tá acontecendo, gente, em todo, isso tá acontecendo no nosso imposto de renda que a gente declara, se você pegar as 10, 15, as atras, era fácil você fazer um esquemi aqui, um esquemi ali, lá sabe, escolha pra cá, fazendo isso. Hoje é muito difícil, hoje você abre o seu imposto de renda, agora você tá praticamente preenchido já, todo mundo já preenche, então... Lá no... quando eu morei no Chile, no Canadá, como você sabe, e no Chile ele já ativando o imposto preenchido, já tem vários anos que isso acontece, você só confirma ele. No Canadá também você já baixa todas as informações, o Brasil começou a fazer isso agora também, a Elisa que ficou conformada com o imposto e CMS por dentro, gente, é inconformante, eu concordo, mas tem alguns pontos, né, alguns argumentos aí que eu concordo demais, né, eu quer dizer, se você pega pessoas, classe média alta, pessoas que têm grana, podem viajar pra fora e trazer mil dólares de bagagem acompanhada, até mil dólares em compra sem pagar imposto. Agora a tia que importa lá prender dor de cabelo pra vender na ferinha, ela tem que pagar, com o meio dela, ela tem que pagar 92%. Eu acho isso uma puta sacanagem, entendeu? Isso aí não faz o menor sentido, não é isonomia tributária, não é objetivo, você não tá protegendo ninguém, pelo contrário, você só tá prejudicando, enfim, quem tá sobrevivendo, ou vivendo disso, né, ah, protecionismo nacional e tal, isso se faz de outra forma, você coloca barreiras às vezes não tributar, não tarifar, isso. Isso é coisa da Tega, que eu até tô também, né, dessa forma. E na loja, isso aí vem do passado do Brasil, enfim, são aqueles esqueletos que estão aí sendo deixados há muitos anos, e no sentido econômico, a Elisa, que, nossa, mestrando em economia, nossa também moderadora do grupo de exclusivos de investimentos, vai saber que colocar um imposto desse tamanho, você só vai gerar ineficiência, aumento que a gente chama de custo social, dentro da dinâmica econômica. Eu acho que isso é curva de lá, Fernando. Não, não, não, curva de lá, é outra coisa, pela mão de Deus. É isso, não. Eu sei, Luiz, eu tô aqui, tá só ouvindo a gente, gente, é uma brincadeira com Luís ali, tá? Essa foi uma piada interna. Aqui não tá vendo a gente aqui. É, essa foi uma piadinha. Mas aí, o que que acontece? Essa é outra coisa, o que que eu acho que também, por o lado, tá rolando. O Adade e a Simone Tabich entregaram agora a proposta de orçamentária por ano que vem, né? E ela vem, e vinha inicialmente, com a proposta de Deft Zero, ou seja, Zeral Deft, imagina o governo PT Zero, o Deft, no primeiro ano que o Paulo Guedes prometeu e não entregou, e isso é interessante, né? E é que seria Zeral Deft do governo, na prática, o governo só gastar aquilo que ele arrecadar. Dentro, obviamente, tem exclusões lá, e tal, mas essa é na prática. E o governo tá precisando de arrecadar pra poder entregar isso, tá? Eu acho que essa é mais uma medida arrecadatória, no sentido não um imposto, mas um aumento da fiscalização, né? Então lembrando, se você é uma pessoa física que quer comprar seus prendedor de cabelo, seus arrumador de mala, ou suas blusinhas, até 50 dólares, dá AliExpress, ou dá Chen, as empresas vão se cadastrar, eu acho que o AliExpress já se cadastrou no seu governo, e só se cobra o ICMS, só os 17%. Acima de 50 dólares, a partir de 50 dólares, vai cobrar os 60, se você é pessoa jurídica, cobra sobre qualquer valor, tá? Então pra encerrar esse assunto, que eu quero começar um outro assunto, que caso você não tenha uma pauta, então gente, quanto, que é um, dois, três milhas, Eduardo? Você perdeu dinheiro, não dois, três milhas, Eduardo? Deixa eu fazer um comentário aqui, antes que eu pouco interligado, que eu falei aqui o negócio do imposto de renda, nós comentamos que o Xílio, você já recebe o seu próprio. E o seguinte, a gente sempre recomenda, você sabe quem tá no nosso grupo sabe disso, eu sempre recomendo fundos de ações, do que, melhor do que ações diretamente, só que sempre, principalmente fundos imobiliários, onde a gente não tem fundos, a gente faz alguns fundos imobiliários, fundos de participações, a gente compra direto, a opção é um contrário, o embolso, tá? E quem quiser comprar, ação fica a vontade também. Só que existe uma dificuldade, na hora de se pentear isso, primeiro, ações, tá? Se você comprar e vender ações, acima de 20 mil reais, por vez da Alfa Ousauce, tem um campinho ali, do seu imposto de renda, que é uma dificuldade, você conseguir lançar o que que você encontrou, o que você rendeu, quanto gerou de louco, você tem que ter tudo assim, muito meio, medalhado, é muito difícil para um investidor comum. E a posição também, você tá lá, o senhor, a sua XP, a sua guide, no seu BTG, fazendo as suas operações, e aí você recebe, no final do ano, aquele, você só tinha informes de rendimento da sua XP, da sua guide, do seu BTG. E curiosamente, se você reparar bem, o fundo imobiliário que você tinha, não vai estar lá. O fundo de participações, ah, também não, alações negativas, você recebe um extrato em casa físico, que agora já tá mudado, agora se você souber, você consegue criar uma cena nos portais, do custo diante, que você nem sabe muita gente, nem sabe o que que é isso. E aí, com esse papel, você lança a sua posição, tão em negócio, assim, tão sem sentido, tão difícil para um investidor comum, tá? Que aqui a gente tá sempre dificultando o nosso mercado de capitais, de ser uma coisa acessível para a pessoa de uma forma geral. Lá no nosso grupo, a gente sempre tenta levar, assim, desconstruir esses mitos para as pessoas se sentir um pouco mais confortáveis, mas ainda assim tem muita dificuldade, muita barreira, que a própria, o próprio mercado, esse é uma delas, tá? É muito difícil você lançar o seu imposto de renda. Isso acaba de ser uma barreira monetária, mas ela é, acaba sendo burocrática, né? Não é, porque é dificulta na hora de você lançar o seu imposto de renda. Você tá lá e você tem que pegar, e todo mundo me liga, é que não tô vendo isso lá para março, abriu na hora de fechar, e ninguém tá tendo as informações em uma forma clara. E eu falo, ó, cadê o papel que você recebeu em casa? Você já vivei fora, quer receber o papel do Bradesco, aqui nunca tive nada no Bradesco, foi pro lixo, não, provavelmente, é aquele fundinho mobiliário que você tinha, que tá custodiado lá no Bradesco. Então, a gente precisa começar a facilitar isso, a ter informação mais escala. Tem um meme que eu morde, que é uma conversa em briga do investidor, ou do cara do imposto, com a receita. E aí o cara falando assim, mas quanto que eu te devo? Então assim, você tem que me dizer. Mas se você não fizer certo, eu vou lá e te monto por isso. Eu não vou morder, então você sabe. Porque eu sei. Só me fome. Mas é isso, vamos lá falar agora de um, dois, três milhas. E agora, assim como os clientes, os do Horos também, estão pro limite de sair do Brasil. É. Esses aliás, esse meme foi sensacional, né? Eduardo, um, dois, três milhas. Você perdeu dinheiro, um, dois, três milhas, Eduardo? Ainda bem que não. Eu não sei se eu perderia dinheiro, aliás, eu não sei exatamente como funciona, mas eu já comprei muito, não, um, dois, três milhas. Só que eu nunca comprei pacote, eu não anjo, sempre comprei passagens aéreas. E imediatamente elas foram emitidas. Então eu não sei se quem fez isso perdeu dinheiro. Não, não. O caso é o seguinte, quem perdeu dinheiro foi quem comprou pacote que não tinha sido emitido ainda. Pois é. Ou eles tinham uma modalidade que eram passagens ultra baratas com horário flexível. Que é isso que você fazia o seguinte, na prática se adiantava o dinheiro para os caras e eles esperavam um tese, eles esperavam um passagem baixar e ir lá e puf, e te emitia ela, entendeu? E você dava mais ou menos as datas que você queria. É. Essa galera acabou entrando na lista de credores. Gente, um, dois, três milhas. Para quem não sabe, dois, três milhas, uma das maiores empresas aí de, começou com compra e venda de milhas, ela também é a dona da HotMillias e acabou depois virando uma agência mesmo de viagem, vendendo pacote para todo o lado e passagem, fazendo promoções ultra baratas. Bem, que, é, o, a palavra desruptivo, né? Um mercado de turismo, faturava por volta de 6B de reais por ano, que eu fiquei surpreso até com um tamanho, foi até mais do que eu imaginei. Eles quebraram, literalmente, na verdade, eles abriam o pedido que a gente chama de RJ, recuperação judicial, que é assim, né? Então, quebrar, como eu não posso quebrar, ou me ajuda antes de quebrar a justiça e segurar um dos meus fornecedores para eu tentar me reestruturar, né? Esse que é a, na prática, o que eles pediram. E aí, todos os pagamentos que eles deviam a fornecedores, e aí, nós estamos falando desde funcionários, impóspos e fornecedores, entram numa fila, literalmente, de prioridade no qual eles passam a dever ou não. Sendo que tem prioridade de funcionários, trabalhistas e impostos, depois em um ultíssimo lugar, você que perdeu os seus 1.200 reais, na passagem da onda 3 milha, ou seja, os fornecedores não prioritários perderam dinheiro, que foram os senhores e clientes, né? Perderam esse dinheiro na prática e teriam que ou esperar a empresa se reestruturar e emitir essa passagem para você, sob um novo nome, etc. Ou ela ser liquidada e sobrar algum valor da liquidação proporcional ao que você pagou, tá? Essas seriam as duas hipóteses aí. E aí, o que acontece? A lista, você sabe quantas páginas, o pedido de recuperação judicial, Eduardo, quantas páginas tem? É, o pedido, o alista dos credores. O pedido que contém a lista, que contém a lista? Não. Oito mil páginas, oito mil páginas. São 720 mil credores, tá? Então é uma loucura, cara. O que eu soube foi que o nosso amigo, Luiz Persequini, conseguiu botar a lista de todo mundo que tinha dinheiro para receber da 1, 2, 3 milhas e foi matéria até no valor econômico que ligou para ele para conseguir ter acesso a essa lista. Parabéns, Luiz. Segui news. Não, mentira. Foi verdade isso aí, acabou que aconteceu que nós... Eu acabei fazendo, pegando os oito mil páginas lá, enfim, usei algumas ferramentas lá para poder importar para um plano elexcel. Depois eu publiquei essa lista oficialmente numa ferramenta de Business Intelligence na webfried. Se você for no link na minha bio, você consegue acessar a lista, você pode pesquisar seu nome no nome do seu vizinho, do Paulo Guedes, do Nula, inclusive pesquisar o nome do Nula. O Lulinha, Luiz Cláudio, perdeu 1.016 reais na 1, 2, 3 milhas, deve ter sido aquela Ferrari de ouro que ele deixou de vender para poder viajar. Mas aí, o que que acontece? E aí, enfim, como eu consegui, eu fiz isso e aí a monsta do valor econômico viu e pediu acesso, e aí eu acabei saindo no valor por causa disso. Obrigado aí, esqueci a monsta do valor, acho que é Juliana. Obrigada, Juliana, pelo contato, foi bem legal. Mas é isso, gente, então, o que que eu problema da 1, 2, 3 milhas, gente? Ah, mas o que que isso tem a ver comigo? Tudo? Por quê? Porque essas empresas, gente, esse ano a gente já teve três grandes, né, quebras, né, Eduardo? Vou dizer três, talvez quatro, né? A gente já teve americanas, que aí foi um caso de fraude. Nós estamos falando de modo história. Até 1, 2, 3 milhas você poderia argumentar, eu vou até entrar nisso. Mas americanas houve uma fraude contábil, 40B, 42B, quebrou. Depois a gente teve a URB, né? Também entrou com um processo. Então, qual? Exato. A URB, mas a URB já vem há mais tempo, né? Isso, há mais tempo, capembeando, né? Tem alguns aos que ela já pediu aí, Juliana. Exato. E aí, finalmente, a gente teve duas empresas aí do ramo de turismo, que é a URB, que era o antigo hotel urbano, e há 2, 3 milhas, e aí leva a questionar. Ou seja, essas empresas deram calote, eu acho que o passivo da URB é por volta de 2,5B, da URB eu não sei de cabeça. Mas, enfim, que for 500 milhões, nós estamos falando 3B ou mais, né? De prejuízo no seu passivo para fornecedores, clientes, bancos. Em sua maioria, bancos estatais, o maior, o banco com o maior passivo aberto, na URB 2, 3B, era o Banco do Brasil, era a Caixa Econômica, ou seja, você vai pagar por isso de alguma forma, o pagou por isso de alguma forma, e aí a gente começa a questionar como que essas empresas foram autorizadas a se alavancar, ou conseguiram se alavancar dessa forma e gerar estruturas de clientes e de negócios tão piramidal para poder chegar num ponto que elas simplesmente não conseguiam operar mais, né? Como que a gente deixou isso acontecer? Falhou o MP, falhou a CVM, falhou, enfim, a imprensa nesse caso para poder chamar a atenção de o São Flóis, isso aqui é estranho, eu não sei, eu queria ver sua opinião também. Só completar naquilo, você esqueceu de mencionar, é light. A gente teve a light também, é verdade. Outro absurdo também, ter sido aceita a Reparatura Justicial da Light até hoje me tira o fono, foi um absurdo, é uma empresa que não tinha problema, não estava insolvente, só que a indústria de Reparatura Justicial no Brasil é o caso à parte, né? Nós estamos falando aí de juízes que autorizam a Reparatura Justicial, e no meio, o liquidante, o administrador, exatamente, que vai ganhar uma fortuna, fortuna. No caso da Light, por exemplo, são centenas de milhões que o administrador da RJ vai ganhar, então é uma coisa assim, desproposital, a Light, inclusive, não poderia ter sido aceita, essa Reparatura Justicial, estamos aí. Então, é difícil, é difícil a gente até entender o que estava acontecendo. No caso da 1, 2, 3 milhas, eu acho que, sim, dentro desses casos que a gente falou, Luiz, é o primeiro que eu entendo como majestão, porque tanto Light quanto a Americanas foram aberrações do nosso mercado, tá? A Americanas foi uma fraude gigantesca, onde mais uma vez quem paga o patro é só o investidor e os crescadores de serviços funcionários, ninguém, devido, realmente, de alto escala, não tem nenhuma sensação contra a Light e o outro, a Universal, e no caso da 1, 2, 3 milhas, realmente a gente vê que é uma empresa com um modelo de negócio que acabou se perdendo no meio do caminho, e eu acho que um grande problema foi começar a vender pacotes inexistentes, você não conseguir honrar com promissos, preços e vai tornando uma bola de neve até que chega uma hora, você começa a gritar, você fala, ó, vai dar problema, vai dar problema, e aí fica todo mundo, quando estoura a bolha, aí tá todo mundo na mão e a gente vê que isso já vinha acontecendo há muito tempo para chegar a esse montante que chegou, né? Cara, eu vi um dado aqui, eu vi um dado aqui que eu fiquei impressionado, o Nupenck, o maior banco dos digitais aí do Brasil, um dos maiores bancos do Brasil hoje também, né, gastou 700 milhões de reais com marketing no ano passado, sabe quanto é, um desses três gastou? Alguns bilhões, né? 2,5 bilhões. O dobro, 1.4, cara, que loucura, os caras gastaram 30% do faturamento anual deles em Marte, eu desci hoje aqui em São Paulo até hoje, tá tudo adesivado, todo Finga de Aeroporto, todo canal de YouTube, enfim, tá com o Editon 2,3, os caras estavam no modelo realmente que me parecia meio piramidal, no sentido de eles precisavam enfiar muita gente na base para continuar crescendo topo na esperança de, tipo assim, a gente consegue com financiamento de um grande fundo, vende, os donos ficam milionários, e aí depois, enfim, quem comprar se vira. E aí é o pra gente fechar, né? É um pouco da reflexão, né gente, que esses caras aí, o dono da UPE, não dá um dois três, até os da Americanas, né? Dando palestras, né? São aí reconhecidíssimos, são os grandes empreendedores do Brasil, enfim, né? Dando exemplo, quando a gente vê a casa totalmente de Power Peak, construída sobre um areal, e o telhado dessa casa é de vidro, né? Exatamente, deixa eu ler esse comentário da Bondi aqui, porque tem muito sentido e ela tocando um pouco a importância, mas eu vou fazendo a ponderação aqui, ela fala. O estúdio de administração judicial é bem sério, não deferir o procedimento prejudica muito o trabalhador, é muito melhor do que falha e direto. A Devogueira, a RJ, o Demagrângio Constitutório foi possível. Sim, isso acontece. Só que o que acontece também com o meu ponto não foi que é errado fazer isso. O que acontece é o seguinte, a fórmula como a gente tem, quando o juiz que autoriza a RJ é também quem define o administrador e é uma fábola de dinheiro para uma empresa desse tamanho, você acaba tendo situações como a Light, por exemplo. A Light, a própria empresa, você fez a RJ, a RJ foi feita numa route onde ela não poderia ter feito diretamente e onde era uma empresa solvente. A gente tem uma série de fatores aí que eu não consigo aceitar a RJ da Light como legal, tá? Não sei quem sou eu para aceitar, não tem ela, já está feita, mas assim. Mas todo mercado de capitais foi uma aberração, tá? E prejudicou todo mundo. E acaba que o seguinte, de verdade falando, um RJ é muito raro a gente ver uma empresa realmente se recuperando. Pode acontecer se existe uma sou série. Mas quando a gente vê aí o que está acontecendo com a America, o que vai acontecer com a Light, a Light está negociando a renovação da concessão agora e você acaba autorizando a empresa a negociar toda a dívida com o desconto gigantesco. Então, uma empresa com a Light que não era insolvente, que ela tinha recursos para conseguir quitar toda a dívida dela. Agora ela vai negociar por 30%, 20%, e as pessoas obrigatoriamente vão acabar tendo que aceitar. Então, entendo, a Monica, entendo que é importante, mas a gente tinha que ter um processo menos poluído, está menos viciado para que a gente realmente tivesse uma avaliação da necessidade da NJ, da possibilidade de recuperação da empresa e um processo muito mais transparente. Não é bem o que acontece. Então eu propondo com você. Ele é importante realmente. Só que no Brasil é sempre... é o post que mija no cachorro, né? Então... Claro, eu vou só fazer um comentário aqui que eu participei, não posso falar exatamente quando, nem onde, mas no Canadá um processo, numa empresa que estava quase passando por um processo e eu te falo que houve muita pressão, sim, do administrador para levar a empresa a um processo de recuperação e às vezes a própria justiça, eu nem fico sabendo disso, o administrador, às vezes ele já está lá dentro como consultor, entendeu? Isso acontece muito e tem um outro fator, né? A empresa, quando ela está em mal das pernas, uma das opções é, por exemplo, ela ser vendida, normalmente quem vai comprar, já sabem que a empresa vai entrar em recuperação, ela compra, ela espera a empresa entrar em recuperação para poder dar aí um leilão, comprar os ativos, enfim, muito mais barato, entendeu? Então acaba sendo uma profecia auto-realizada. Eu concordo com a Mônica que um processo ordenado de JJ, e a gente está bem no específico aqui, né? Ele ajuda, sim, e protege principalmente os seus colaboradores, né? Agora a gente tem que ver que tem muita gente que ganha muito dinheiro com isso também, nesse processo. Mas é isso, Edu, obrigado, enfim, mais alguma coisa que você quer colocar aí? Eu estou chegando aqui na uma hora. Só agradecer ao pessoal que teve aqui com a gente, agradecer ao pessoal que nos deu a audiência, que fez perguntas, lembrado nosso grupo exclusivo lá no Telegram, a gente já está criando a nossa base de dados também para todo mundo que estiver, estamos podendo ser satamos com a nossa moderadora lá conversando diretamente com todo mundo, só chegar a gazeninvest.com.br. Beleza, tem que um comentário final, muitas vezes a sensação que essas startups surgem como uma forma de alavancar e deraça dos herdeiros, assim, fica opinião do internal. Eu não posso comentar que não é advogado, não permite, está querido. Se tem uma ideia, se tem influência e os recursos para emprestos, se tem um teste de Market Fit, quando dá errado, se tem uma penaliza base e os donos saem de boa, infelizmente isso aí é sim uma realidade de muitas dessas empresas, a gente vê isso. Enfim, donos que quebraram vários negócios que saíram gente devendo, depois abrindo empresa e conseguindo investimento e tal, é uma infelicidade, mas acontece. Gente, obrigado quem acompanhou, obrigado que escutou com o podcast. Queria lembrar que essa live fica salva, depois ela fica disponível em todas as plataformas. Como o podcast e para poder participar do nosso grupo exclusivo, link está na bio. Obrigado e até semana que vem. Valeu. Valeu pessoal, abraço, até semana que vem.