Mercado Financeiro com Luiz Persechini e Eduardo Horta. Finanças e investimentos pra todo mundo!

Deficit Zero? Impactos das Declarações de Lula e Haddad, Expectativas do Copom e a Situação Geopolítica Atual"

November 01, 2023 Luiz Persechini e Eduardo Horta
Mercado Financeiro com Luiz Persechini e Eduardo Horta. Finanças e investimentos pra todo mundo!
Deficit Zero? Impactos das Declarações de Lula e Haddad, Expectativas do Copom e a Situação Geopolítica Atual"
Show Notes Transcript

🚀 Novo episódio da Live Mercado Financeiro em Foco! 🚀

Nossos especialistas, Luís Persechini e Eduardo Horta trazem análises profundas e perspectivas do mercado financeiro que você não pode perder! 🎯

Neste episódio, abordamos tópicos cruciais:

🔮 Incertezas geradas pelas declarações do ex-presidente Lula e do Ministro Haddad
📉 A queda na Bolsa e a valorização do dólar
💰 A expectativa para a decisão do Copom na quarta-feira
🌍 A situação geopolítica entre Israel e a Faixa de Gaza

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Alô, alô, alô, teste. Beleza. Estamos gravando aqui. Entrando em live. Muito bem, C4100, olha aqui. Estamos aqui entrando em live, estou vermelhinho assim, já acabei de chegar da academia, para quem tá vendo, né, para quem tá assistindo com podcast. Obviamente não tá vendo, mas é isso aí, vou chamar meu amigo Eduardo aqui, temos vários assuntos para a gente conversar, tem muita coisa rolando, hoje teve entrevista do Adade, teve declaração do Lula final da semana passada, tem quarta-feira, super quarta, onde a gente vai ter decisão do Copom e do Bucentro Americano, então vai rolar de tudo e um pouco, fala, meu querido. Eu vou falar, não ia, eu não ia, eu não ia, eu não ia, de boa noite pessoal, e aí, tudo bem? E aí, como estamos? Tudo ótimo, já tá gravando aqui, viu? Ah, muito bem, senhor, muito bem, muito bem. Está vermelhinho, pimentão, um bicho. É, eu cheguei da academia e também um banho, já entrei, então estou aqui no ritmo de festa, como eu ia ver. Como a gente está mais com cara, disse que ele não mostrou o final de semana e ele não usou o protetor. Não, foi não, cara, que endere até, mas o, estão caluros graçados em Belo Horizonte, então fui na academia escalada e já saí de lá, parecei que eu tinha tomado um banho, mas é isso aí, sem detalhes sórdidos, né? Eduardo, vamos lá querido, bom dia do Japão! Bom dia do Japão, bom dia! Muito obrigado por acompanhar-nos, diretamente aí da terra do Sonacente. Então tá, eu falei que tem vários assuntos pra gente conversar, né? A gente tem aí Super Quarta, tem uma declaração do Lula na sexta, que aí acabou gerando uma entrevista meio confusa do Adade hoje, né? O mercado engoliu, não engoliu, ficou de lado, caiu, enfim. Acho que a gente pode conversar sobre isso, tem alguns outros assuntos pra gente discutir, mas, como de costume, aquela atualização, faz isso enquanto eu busco uma água pra mim, que eu estou morrendo de cê, tipo, vou já volta aqui, mas vamos lá, aquela atualizaçãozinha sua. Beleza, vamos lá, vamos falar disso um pouquinho, mas já adiantando, pegando o gancho do que você falou, exatamente a gente poderia ter tido uma boa semana, na semana passada, descolando um pouco do mercado externo, daquê acompanha a gente lá no grupo, sabe que sempre nós estamos falando assim, é sempre uma sematorização de manhã e de noite, foi o mercado, principalmente Bolsa e Dola, e é muito comum a gente falar, acompanhando o mercado externo, o que que aconteceu, tá? O que que é isso? É quando realmente a gente não tem grandes notícias internas, que dão direcionamento ao mercado e a gente acaba acompanhando o que que aconteceu lá fora. Já em alguns momentos a gente consegue ter algum descolamento do que acontece lá fora, e aqui, semana passada, a gente estava tendo um certo descolamento, a gente teve, tá? A gente teve principalmente poucos questões da guerra, e algumas questões de inflação nos Estados Unidos, a gente teve queda da Bolsa e queda do Dola, daqui dentro também, tá? A Bolsa americana então fechou em 2,5 de queda, o Standard Purse, o Nasdaq por aí também, 2,6%, o Dow Jones um pouco menos, o que isso? 1,1%. O nosso Dola caiu 2%, tá? O nosso Kells se focaleceu, o cliente é o Dola, fechando em 4,94 e 80 na PTAX, semana passada, e a Bolsa ia bem também, ia fechar bem, mas o Lula teve uma declaração na sexta-feira, depois não vou entrar muito nela agora, porque a gente debatei isso com mais calma depois, mas acabou tratando uma forte queda na Bolsa, na sexta-feira, imediatamente, também o Dola deu uma virada, mas ele estava mais estabilizado, e a Bolsa fechou só com 0,13 de alta, a queda de sexta-feira foi de 1,30 da Bolsa, a Bolsa fechou só com 0,13 e aos 113 mil pontos, e hoje a gente teve uma continuidade nesse movimento com as faras da Adage, a Bolsa até abriu em alta e o Dola de queda no começo, acompanhando um ouro externo, mas foi o que você falou, não pegou muito bem a forma como foi colocado, eu não debatei isso com mais calma, mas não ficou muito legal, e a gente acabou tendo hoje um fechamento forte da Bolsa e uma alta do Dola também. Pois é uma pena, então a Bolsa na prática foi de lado, semana passada, o Dola talvez tenha se real, se valorizado um pouquinho, mas então nós estamos aí rondando essa faixa de 5, real chegou a bater 4,93, 4,94 na sexta, antes da declaração do Lula lá, estava claramente dando um indicativo de que fica abaixo de 5, fechar abaixo de 5, que é sempre um sinal, uma barreira psicológica, vamos dizer assim, que poderia indicar que essa semana abriria abaixo de 5, mas tivemos a declaração do presidente falando sobre a meta fiscal PON, que vai me entrar nisso daqui a pouco, mas eu queria falar de outro assunto, que é a questão da quarta-feira, então na quarta-feira a gente tem decisão do Copô no Brasil, é a última ou a penúltima, esse ano? É a penúltima. Penúltima, então a gente teria S mais 1. É, cada 45 dias a gente vai ter 1 ainda no meio de dezenio. Correto, então a gente tem mais 1, S mais 1, então na prática e vamos dizer assim, realisticamente daria para o juros, aí cair mais 1% esse ano, se a gente for bem otimista, né, Isa? Então vamos falar disso e temos também a decisão do Banco Central Americano, mesmo em tempo lembrando que a gente tem o indo desenrolar da guerra não redocrânia entre Israel e na faixa de Gaza, que está tendo desobramento geopolíticos globais até então, que ainda não parece ter contaminado muito alguns, tirando petróleo, etc, que é óbvio que tem ali, mas não parece ter contaminado muito outros países ou outros mercados, mas está sempre com esse potencial, né? Então a gente vai ter que ficar de olho nisso também, mas eu queria falar de Copom Brasil, qual que é a sua expectativa para a quarta-feira? Eu sei que o mercado, eu acho que se não me engano já pressifica meio ponto, é isso? Pois é, é minha expectativa, o mercado já pressificou, já vem sendo dito há um bom tempo pelos agentes do mercado, do Banco Central, da economia, o que está acontecendo? A gente não está saindo muito do nosso grupo, principalmente na questão placionária, nós tivemos, semana passada, o IPCA 15, que veio um pouquinho acima das expectativas, mas mesmo vindo acima das expectativas, ele demonstra que a inflação vem caindo, tá? Então houve até uma redução de expectativa de inflação para 2023 e um aumento, leve aumento para 2024, mas que não muda a perspectiva de queda da inflação e a manutenção da queda de juros que vem sendo anunciada, eu acho que a gente já tem um bom tempo aí que acabou a guerra entre o ministro da economia e o Banco Central, então ele veio falando em meio, o Basso está falando a obrigação do Copom, não é obrigação, mas é o que se... Moral, né? Uma obrigação moral, vamos dizer assim, é o que ele quer dizer, né? Exatamente, então sim, é o que eu acho que vai acontecer, eu acho que a gente não vai sair disso, e lembrando que a gente sempre fala que já está pressificado meio ponto, então se cair meio ponto, não devemos perder as mudanças, as mudanças são se cair 0,75, 0,25, ou diferente disso, aí a gente tem uma movimentação do mercado de quando é expectativa, eu não acredito que isso vai acontecer nessa não, se espera já e se você olhar, é um totalmente consenso de mercado que a gente termine o ano em 1,75 com mais duas quedas de 0,5%. Muito bem, então sim, eu concordo, eu acho que a gente tem aí, eu não acredito, falou, sei, se talvez a fala do Lula poderia influenciar, eu não acredito, não, falou ano que vem, era uma coisa que ainda não, isso aí só vai se refletir, a gente pode falar só a frente nos juros futuros, que aí sim, eles têm um componente de expectativa e tem um outro componente de preço, e aí a gente pode falar um pouquinho disso, mas eu não acredito que nessa que é do si, desculpa, nessa reunião em si, isso impacte, nem na próxima, acredito que deve ser infelizmente só meio, meio mesmo, acho que a gente tinha chão para mais, o IGPM veio aí abaixo também, a gente teve, tamo aí ainda com o maior juro real do mundo, o primeiro, segundo lugar, então o Brasil, enfim, eu acredito que a gente teria espaço, mas parece não ser o consenso no banco central, enfim, nem no mercado. Vamos falar de funk, que é o, quer fazer uma interjeção aí? O que eu acho, o que acho importante a gente colocar, Luiz, é o seguinte, as pessoas, elas fazem um alvoroço muito grande em cima de falas, em cima de aumentos, e não é assim que o mercado funciona, a gente tem que ter muita passimônia, muita tranquilidade para a gente avaliar os direcionamentos do mercado, então essa fala, essa fala principalmente do Lula, ela foi muito ruim no mercado realmente, ela indica que podemos não atingir o DFXZ também, 2020 quadro, que era uma expectativa muito grande do mercado, isso mexe com os agentes de alguma forma, ouça, condola, mas não é a partir daí, a gente vai começar, não, então muda o que o ponto está programado, o banco central vai mudar, a política de queda de taxa de juros, não é assim que funciona também. Não dá para viver na pilha do mercado, né, Luiz? Exatamente, hoje mesmo a gente estava discutindo lá no Twitter, Luiz, como é que tem pessoas, que elas querem alvoroçar realmente, elas querem criar coisas muito relevantes, muito ruins, criar um alvoroço, já teve gente fazendo inquieto, quando a idade cai por conta disso, e, por menos um pouquinho, gente, vamos com calma, não é assim que as coisas funcionam, a gente tem que passar muito isso para as pessoas, para não tomarem decisões precipitadas na hora de olhar para os seus investimentos, na hora de olhar para os seus direcionamentos, então, assim, realmente foi ruim, a gente viu uma queda, a gente viu hoje na contra mão do mercado, o mercado que foi, de forma certa, uma saudade durante o dia, e a gente virou, depois com a idade, que foi meio em linha com o que o presidente Loura falou nesses fatéis. É, é. Mas isso, assim, isso pode impactar no longo prazo, se a gente for ter realmente os desdobramentos nesse sentido, tá, e não, assim, mudar essas estruturais de um outro prazo. Não, concordo, e vou até adicionar aqui que eu acho que a gente, eu até comentei com um amigo meu na semana passada, com muito exaltado, falando, olha aqui, eu falo, Loura, e aí, acabou o mundo, né, e eu falei, gente, eu, assim, eu já, você já trabalhou, eu já trabalhei, a gente sabe como que é esse dia a dia de mercado, as pessoas ficam ali naquela pilha do dia, e aí a pauta do dia parece que é a pauta da vida, né, e ela que vai definir, porque o cara tá tentando ganhar dinheiro no dia, formar o preço dele ali, etc. E aí a gente, o que que a gente tem que tomar cuidado, as análises mais cautelosas e mais, normalmente as mais acertadas também, são as que tem a distanciar um pouco dessa pilha, entendeu? É, ou seja, não dá pra você cair nessa de, o que o Loura falou isso, agora acabou o mundo, a idade tá desacreditado pra sempre, não é assim que funciona. Provavelmente ele falou porque ele teve uma informação ali, e aí ele discutiu alguma coisa com a idade, o Loura normalmente tem uma verbatologia mesmo, fala um pouco a mais, enfim, do que, enfim, as pessoas acreditam que deveria, ele soltou aquilo ali, depois se reuniu com a idade lá, enfim, eu não acho que a gente pode cair nessa pilha do mercado de dia a dia, de ficar preocupado com, ah, é óbvio que, é óbvio que tem uma outra parte, que é, o ministro Fernando Dara hade se comprometido, pelo menos falou que teria a meta de DFTZ do ano que vem. O mercado já vinha falando, já vinha prevendo que não se alcançaria, tinha muitos agentes do mercado falando vai ser difícil, não vai dar e tal, não sei o que, só uma coisa, é quando o mercado vem falando, mas ele fala, vou perseguir, pelo menos ele vai tentar, né, quando o Loura vem e fala, olha, não vai dar já de cara, né, e já meio que abre assim, abre a questão, já bota ela em cima do muro, tira um pouco esse negócio, do pelo menos ele vai tentar, não, ele já vai, né, então eu acho que isso talvez seja o que dificulta um pouco o trabalho do Adá, no final do dia. Mas eu tinha pensado um pouco, assim, o que que leva o presidente a falar uma coisa dessa também, acho assim, totalmente desnecessário, porque se não vai atingir, deixa que não atingir, é o que vem, sabe, e até naquele, nesse, ele falou, que vai ficar em menos 0,25, menos 0,50 do Pili, que é o número... Que é melhor que o mercado esperava, que eu acho que é 0,70, se não me engano. É. Lula estava bebo, eu não acho que era o caso, apesar que era ser final de sexta, né, mas eu até acho que não era o caso, não, enfim, a gente brinca aí muito com a... Acho que inclusive tem... Eu também não gosto, não, porque eu acho que você é bobagem. É, eu acho que o seguinte, cara, enfim, quem fez o comentário aqui, eu não sei, Leonardo, não acho que é o caso, não, cara, eu acho assim, a gente tem que tentar distanciar as coisas, existe essa piada aí com relação ao alcoholismo e tal, eu acho que pelo menos nos acontecimentos recentes não parece ser o caso, né, a gente não tem visto ele em nenhum momento fora de controle, é natural e normal da pessoa, do Lula falar demais, a gente sabe disso, ele gosta de falar, enfim, e não quer dizer que ele estava alcoholizado, acho que muito pelo contrário, né, então, não, tudo bem, a gente é brincadeiro, mas enfim, a gente tem que só lembrar que não parecia ser o caso, nem acredito que fosse, mas enfim, o que eu queria trazer aqui o... Pra gente, Edu, eu queria puxar o... Antes, eu quero puxar o gancho da fala da Adade, eu quero distrinchar ela, que eu acho que ela teve vários pontos, que apesar da ela ter sido... Ele estava meio mal-morado, claramente, deve ter apanhado o fim de semana, não dormiu, enfim, e tem outras coisas, né, é o que o Bás falou, o Lula fala, o que cabe, o que não cabe, ele fala, ele vai falando, entendeu, e é meio que a benção e a maldição dele, entre aspas, né, e aí, o que eu queria falar antes, é, a decisão nos Estados Unidos, do que a gente troca a expectativa, porque esse impacto é Brasil também, lembrado, né? Bom, lá, a gente não acredita mais em alta de juros, o presente do FED... Lembrando que a economia americana soltou um número de PIB impressionante, né, crescendo bastante recentemente, né? Exatamente, o PIB do terceiro trimestre cresceu 4,99% em comparação ao último trimestre, mostrando que a economia continua aquecida, tá? Mas a gente vê alguns números também, já de um certo entretencimento da inflação lá, o que vem sendo dito nas últimas... nos últimos divulgados, as suas possegãoeões, é que não teremos mais alta de juros, se não tá descartado, tá, mas que não se espera mais alto de juros, mas que essa alta deve se demorar um pouco mais do que se esperar, tá? Isso, na última semana já, vivemos mais uma vez esse capítulo, então vamos ver o que a gente tem agora, é conceito, mas não temos novas altas de juros, não tem o patamar, que já é bem elevado, onde a gente vê isso, a gente é uma coisa que a gente chama de curva longa, tá? Curva de juros, o que é isso? São as expectativas lá na frente, o tempo todo está sendo negociado lá nos Estados Unidos, aqui no Brasil não só papéis com taxas futuras de juros. Exatamente. Então quando a gente vê aquilo lá na frente, a gente fala abriu a curva, subiu a curva, o que isso quer dizer? Que as pessoas estão falando, opa, essa queda de juros deve demorar mais. Então eu acredito numa média, porque quando a gente fala lá na frente, tá gente, alguns dias vocês ouviram, ao juros para dez anos, estão 11,5%. Quer dizer que é uma média de hoje, até daqui a dez anos, em 11,5%. Não é que lá na frente ele vai estar 11,5%. Então os juros médios estarão em 11,5%. Então quando é que eu peço curva longa? É, porque é uma taxa para dez anos, ao ano, né? Ao ano. Exato. Exato. Então quando a pessoa acredita que a taxa de juros vai demorar mais a cair, quer dizer que a média provavelmente vai ser maior, então você amplia aquilo lá na frente e isso indica muito. E isso é um verdadeiro indicador de mercado. A gente, às vezes, mais do que bolsa a carinha, subiu aqui, isso é uma coisa muito de momento, as coisas trade, ali, operando. Essa questão dos juros futuros, a gente tem, então, mostrando que existe uma expectativa maior do juros de manter alto. Então, vamos ver o que que pode acontecer. Eu, particularmente, seguindo falas da diaria de mercado, não é só uma opinião, não acredito que tem mais alta, será que a guia que será mantida na próxima reunião. Muito bem, então se a gente está falando que não vai haver, vamos pegar a pergunta do Leonardo, mas só queria concluir que, então, se a gente está falando que não vão haver mais altas nos Estados Unidos e vai haver queda de juros no Brasil, isso significa que o diferencial de juros vai reduzir entre os dois países e lembrando que isso tem impacto em fluxo de capital e o que tem impacto, obviamente, direto, também, não o valor da moeda do dólar real. Então, a gente pode esperar um movimento nesse sentido que já deveria estar precificado no mercado, como a gente falou. Lembrando que juros futuros são uma coisa que eu sempre falo, gente. Taxos de juros futuros são taxas de mercado que são negociadas com base em informação de preço, que tem um componente de expectativa, mas também tem um componente de diferencial de inflação, de futura, de diferencial de risco, não quer dizer que seja expectativa ou previsão. Mesmo uma coisa para o dólar futuro, a gente pode, inclusive, fazer até um momento de explicar isso mais calma para as pessoas, porque as pessoas confundem muito dólar futuros ou taxas futuras com previsão de dólar para o futuro. Vamos lá. Leonardo, essa fala do Lula pode influenciar nas pastas da Síria, que eu acho que a gente falou isso no começo, o Leonardo não sei se entrou depois, mas só repetindo, a gente acredita que no curto prazo não, não devem porque os índices estão consolidados, tanto de inflação, enfim, tanto de crescimento que já meio que o mercado já está nessa, com essa expectativa de queda, a fala em si não deve impactar, o que pode impactar é que se a fala virar ações, ou seja, de fato, parar de se perseguir uma meta zero, uma meta, um default zero, um default de baixo, e o governo começar a apontar que vai ter um default muito maior do que se previa, aí sim, isso deveria impactar na Síria de Longo Prazo, né, Edu, você concorda? Concordo, é o que a gente falou aqui, eu acho que a gente perde as dobramentos nesse sentido, aí sim que a gente vai começar a apertar o caminhado da economia e os juros são uma peça importante nesse contexto. Agora, de curto prazo não, porque isso não é, eu não lembro, perforar a palavra brava, mas não é exatamente isso. São coisas muito momentárias, se a gente pega todos esses momentos de mercado influenciando esses movimentos macroeconômicos, a gente não consegue ter uma estrutura macroeconômica coesa, então se a gente ia estar o tempo todo, igual o tempo para o tempo dos dois lados, não ia conseguir sair do lugar. Concordo, tem outra pergunta aqui do Basso, que está sempre apanhando a gente, obrigado Basso, vamos lá. Pimenta difícil, as ações do Brasil estão baratas? Fala-se muito nisso, do small caps caiu muito, tem muita coisa caindo, mas lá fora também, né. Se você tirar fora das ações de tecnologia, muita coisa despencou lá fora também, né. Mas eu vou deixar essa bola pra você, lembrando que tem uma diferença que está barata em real e barata em dólar também, mas eu vou só botar essa pimenta aí, vai lá. Pois é, vamos lá, a gente está começando agora a ter a época de divulgação de resultados, que está aqui no Brasil, no estado dele, praticamente metade das empresas divulgaram os resultados e aqui nós estamos começando a temporada e os resultados estão vindo positivos, estão crescendo a mão para a bolsa. Quando a gente fala em bolsa barata, bolsa cara, a gente sempre fala o seguinte, não é ponto, não é 100 mil pontos, não é 100 mil, mas o conjunto de ações, tá. Então, nós estamos num momento aí de redefinição, por que? Porque a gente está vivendo uma guerra, a gente está vivendo inflação alta, a inflação alta é ruim para todas as empresas, nós estamos vivendo uma época de Júlio Salve, então existe uma expectativa muito grande em relação ao que está vindo aí também de resultados e da economia como um todo. Barato. Eu não chamaria de barato não, tá. Principalmente a nossa bolsa hoje, quando eu falo não é ponto, mas eu queria dizer, hoje é 113 mil pontos, 112 mil pontos, 710, 715, dentro de um contexto do que são as empresas hoje, eu acho que ela está num preço justo, tá. Caso a economia realmente comece a andar, a gente confirma a nossa queda de juros. Dentro de um movimento macroeconômico mais saudável, a bolsa vai andar e vai andar bem. Ela não vai andar ali para 120, ela vai andar de uma forma mais madura. Mas a gente ainda está nesse limbo, não sei exatamente para que lado vai, porque a gente precisa dessa conjunção de fatores. Lembrando, com qualquer data de juros e a manutenção lá nos Estados Unidos pelo Luiz falou, a gente vai ter uma redução de diferencial de taxas. Então o Brasil começa a se tornar menos atrativo para o capital estrangeiro. Então quando a gente fala em capital e bolsa, nós estamos falando principalmente em três movimentos. O menor deles, que são as pessoas físicas, é institucional e capital estrangeiro. Esses dois têm uma movimentação muito mais forte na bolsa. Então assim, não está marado em dólar, em dólar está ali realmente, mais ou menos no mesmo patamar que nós estamos falando. Então assim, vamos ver. É isso aí? É verdade isso, não está marado, não está caro, não é isso. A gente precisa realmente a bolsa estar onde deveria estar. Tem espaço para andar, tem se confirmando os movimentos macronômicos saudáveis para a economia, o que hoje a gente não tem. Hoje a gente tem bolsa subir, bolsa cair, não está todo mundo esperando, está aqui enquanto lá fora. A gente tem juros muito altos nos Estados Unidos, uma guerra acontecendo. Duas, né? Duas guerras, vamos lembrar. Duas guerras acontecendo, é verdade, porque uma não acabou aí. Então tem um número aqui, se a gente olhar o standard force, no ano está com 7% de alta, a nossa bolsa está com 3% de alta. 13% de alta. 3% de alta, a gente já entregou bastante, é um ano, a nossa bolsa está negativa, o standard force está com 8% de alta. Olha, quanto mais, então com 8% de alta, num cenário desse, se começar a cair juros, quanto espaço que tem para subir e a nossa bolsa, a mesma coisa. Então a gente precisa realmente, eu não acredito que a gente vá ter uma corrida na bolsa no curto médio prazo, eu acho que até meio do ano que vem a gente não vai ter grandes movimentos na bolsa. Agora, eu não acredito também em queda muito forte não, tá? Eu tenho gente conhecida aí que estava apostando que Bols tinha voltado para os 100 mil pontos nesse movimento de interno com essa dificuldade de alinhamento do governo em Congresso e com a guerra. E eu falei, olha, loucura fazer isso, tá? Quando eu falo assim que estava apostando nisso, é que comprou uma relação de mercado que levaria a bolsa a 100 mil pontos. E eu falei que eu não faria esse fórum algum, eu acho que jogou dinheiro no lixo. Até porque se você for pensar, né Edu? Desculpa, tinha interrompido, pode ter fim, só finalizar aí. Não, não, isso foi isso. Até porque você for pensar, né, cara, você pegar os componentes da Bovespa, né? Principalizações ali, Petrobras, Vale, Banto do Brasil, etc. São ativos que, enfim, Petrobras está praticamente perto da Máxima, Banto do Brasil, mesma coisa. Vale também subindo. Petrobras, em tese, está ganhando, infelizmente, com a guerra, né? Com o petróleo mais alto, etc. Então não deveria ter uma retração muito grande, porque não há um movimento micronômico que prejudica o Brasil nesse sentido. Até pelo contrário, né? Se a gente for analisar e o ruído interno, é o ruído interno, gente. Eu acho que isso aí é de novo, né? Não cair na pilha do dia a dia, né? Eu acho que esse que é o principal, o Leonardo está falando que que anda bem, que o foco dele é dividendo, legal. E depois a gente pode falar um pouquinho mais disso. Lembrando que essa live fica salva, tanto no meu Instagram quanto no Edu, depois ela se torna um podcast que está disponível em todas as plataformas, dentro de mais ou menos uns dois dias, 24 a 48 horas. Além disso, se você quiser ter esses papos diariamente com a gente direto, a gente tem o nosso grupo de investimento que custa aí 49 reais por mês. Você pode participar dele, é, do grupo de telegram, aí a gente tem conteúdo, tem duas mentarias mensais, tem um tanto de coisa que a gente faz para vocês, temos um grupo bem legal lá, sempre com muita interação, tá? E aliás, muita gente que sempre está nas lives e ouvindo podcast também, obrigado por estar escutando e participando. Edu, vamos pegar essa parte do meio para frente aqui e aí eu queria desinchar um pouco mais a fala do Adade, tá? Vamos lá, lembrando, o que o Lula falou na cesta? Desculpe, engasguei aqui. O que foi a fala do... Bom, vamos voltar um pouquinho mais. O Ministro do Andade, quando colocou aí o orçamento, quando que vem, etc., ele disse que dentro do orçamento a expectativa dele era que ele ia ter um Deft zero, ou seja, governo de Deft primário, que seria tirando aquilo que a gente gasta com juros. Desculpa, gente, engasguei aqui, né? E aí, o que quer dizer um Deft zero? Tudo que a gente gasta equaliza com tudo que a gente arrecada, é o famoso gasto que eu tenho para gastar, né? E não mais, tá? E aí, o mercado viu isso de forma positiva, que seria uma forma... É uma tradicional forma de equilíbrio fiscal para o país, o país estava com uma preocupação de crescimento de dívida píblia, etc. Existe uma preocupação inerente, sempre quando a esquerda entra no poder com relação à gastação, enfim. Isso pode trazer de volta a inflação ou outros fantasmas aí, tá? Então, a via, então foi uma edicação positiva. Muita gente já vinha falando do mercado, falando que seria muito difícil por diversas formas alcançar isso. Houve uma queda grande na receita nos últimos meses também, na recadação do governo. A gente pode entrar até nos motivos dessa queda, tá? E aí, o pessoal estava postando que ele não alcancei o Deft zero, mas pelo menos ele estaria buscando ele, que era algo positivo, né? Aquel negócio. Ó, talvez eu não tirei 10 na prova, mas eu estou estudando para isso, entendeu? É basicamente isso. E aí, o mercado, agora, vai tirar uns 8. E aí, o que basicamente o Lua chegou na sexta e falou, foi o seguinte, não precisa estudar para 10. Para que a gente vai estudar para 10? Vão estudar para 6 ou para 7, que eu já passo de ano, entendeu? Então, assim, na prática, foi mais ou menos isso que ele falou na sexta-feira. Ele falou, olha, eu não quero prejudicar os investimentos que eu quero, tenho que acredito que a gente tem que fazer no Brasil, para tentar alcançar um Deft, que eu acredito que, enfim, que não vai ser alcançado, que era mais ou menos o que o mercado já tinha falando. Porém, a medicação, obviamente, do topo, não tem que contar acima dele, na prática, do executivo, de que isso seria, então, uma busca em vão aí do Ministro Fernandes, seria um certo desmando do Ministro. E aí, passou o fim de semana, isso, essa pilha de mercado, sexta-feira, foi aquela confusão, o Lodado marcou uma entrevista, foi hoje para as 10h da manhã, no qual aconteceram várias coisas. A primeira delas foi que ele impulsou, não impulsou não, ele indicou 2, duas pessoas para compor a diretoria do Banco Central, então, elas ainda vão passar pelo Senado, mas uma vez estão aprovadas. O governo Ludo teria 4 pessoas no Banco Central, e o governo Bolsonaro 5, dos 9 totais. E aí, Edu, não sei se você ouviu alguma coisa, mas pelo que eu vi os nomes sem nenhuma polêmica, nome de mercado normal. Eu acho que ali a gente não teve nenhuma polêmica. Não vi, acho que passou tão batido por causa do resto, que pessoal talvez tenha feito esse atlete propósito. São esses aqui, gente, agora joga a bomba aí, das perguntas. E aí, obviamente, ele foi, foi a oportunidade de ser perguntado, entre aspas, explicar essa questão da fala do Lula na sexta. E aí, Leonardo falando que com essa fala do Lula, ele acaba prejudicando tudo, concordo, foi aquilo que a gente falou, é complicado. Agora, cara, é o seguinte, eu e Edu, a gente trabalhou muito anos, em muitos anos em empresa, e a gente já teve chefe. E tem hora que é uma merda, chefe fala umas coisas que a gente não quer que fala, entendeu? Entrega uns negócios que a gente não quer que entrega, e aí você tem que defender o chefe depois, entendeu? E a posição do Adalio hoje era exatamente essa. Ele não nessa concordava com o que foi dito na sexta, mas ele não tem como desmandar o chefe, ele tem que chegar, o chefe vai brigar com ele, e ainda vai falar, e agora vai lá e ele explica para o time que é isso aí, entendeu? Então, assim, é complicado, tá? Eu acho que a entrevista não foi boa porque eu acho que ele estava com um tom ruim, estava meio mal-morado, etc., que deve ter passado de semana e pilhado com isso, então ele podia estar ao vestiadeado, foi feito no momento, falar das mesmas coisas de uma outra forma, eu acho, mas o que ele falou na prática? Na prática ele falou três coisas. Foi o seguinte, o que aconteceu foi que a gente apresentou para o presidente a questão do orçamento e me mostraram para ele que tem duas bombas aqui, o que aconteceu três, entre aspas, mas duas principais. Uma delas é a questão das subvenções, que são benefícios fiscais que foram dados e que foi tentou-se retirar esses benefícios durante o governo Bolsonaro, Bolsonaro até, enfim, parece que vetou lá a MP e foi derrubado o veto dele, que dá 200 bilhões de reais desses benefícios no ano que vem. Não, desculpa, esse ano ainda, em 2023, ele até corrigiu essa informação, e que a gente está agora jogando uma MP para tentar acabar com eles, e que eles estão ferrando, na verdade, eles começaram em 50 e já estão em 200 bilhões. Esse é o número um, e esses benefícios são dos mais variados, aqueles benefícios que teve para setor de hospedagem, durante covid, um tanto de coisa que ficou rolando aí depois e tal, e que acabou, enfim, cavalando. Esse foi o número um, o número dois é que ele trouxe a tona, eu achei até parte pior da fala dele, que ele trouxe a tona, a decisão do STF, que foi uma causa aí de 20 anos, que tirou o ICMS da base do Pisco Finx. E aí o governo na prática recolheu mais do que deveria, e em testa ele que devolve, não devolve, né, ele abate do apagar das empresas, e isso fez o impacto muito grande também no caixa do governo. E é o que ele falou o seguinte, é isso, a gente mostrou pelo cenário, ele falou, pô, mas aí, nossa, tem que resolver, né, nós temos que resolver esse cenário. E aí ele propôs algumas formas de resolver, que seria via SMP, que vai acabar com as subvenções, e não deixou muito claro essa questão lá do STF, se ele ia entrar com recurso, se ia tentar alguma outra forma de recomposição, ou se ele só estava chorando pitando sobre isso, entendeu? Para mim não ficou muito claro, teve gente que falou que ele ficou claro, que ele ia voltar com isso, para mim não ficou muito claro. E aí a entrevista, ele falou essas coisas, mas aí o pessoal começou a insistir, que ele não estava mais, estava mantido do STF, e aí eu até concordo com ele, que não estava agora mais para ele comprometer, porque enfim, depois para ele falar, e o chefe desmandar amanhã, e o mercado cair, o mundo de novo, é complicado, mas aí ele ficou num terreno meio assim, olha, eu, por mim, está na prática ele falou isso, por mim está, mas eu não ando em tudo, então vai depender aí de várias outras coisas. Foi minha impressão, Edu, o que você achou assim, queria escutar também? Eu tive a mesma sensação com você, junta-se aí isso um pouco, que o Senado anda um pouco de mal no governo, então nessas questões aí, dessas tramitações e reformas, que até foi enviado a nova temporada para o Senado agora, aperta um pouco, e de fato o governo teve uma queda de receita grande, e com essa questão do ICMS, que impacta as contas. De novo, não vi muita coisa positiva nessa fala nesse momento, e inclusive não justificando pelo que aconteceu, mas sim falando que as reformas são mais importantes, esse lado social do lula, que ele sempre bota, a necessidade do pobre acima de qualquer coisa, o que não está errado, inclusive a maioria das pessoas que votam nele, ele se espera isso dele, mas ele precisa também caminhar de uma forma um pouco mais, que sou eu para dizer, mais um pouco mais inteligente, e trazer os agentes juntos dele. Então, complicou um pouco a idade, e foi exatamente isso. Eu falo, minha parte eu estou fazendo, depende só de mim, eu tenho um chef. É, é literalmente isso. Pois é, usando seu argumento. A fala dele foi... Eu acho meio ilusora a gente achar que o lula vai virar um fiscalista também. Quem acha que minimamente isso poderia ser possível, esquece. Ele é um cara prático, que quer obviamente fazer as coisas que ele quer fazer, e para isso, precisa de dinheiro. Agora, é claro que a gente entende que o mercado precisa de um aquele fiscal, para a gente ter menos inflação, ruim quadrado, pior sem ele. Concordo, eu acredito que a idade está fazendo um bom trabalho, e inclusive surpreenderam muita gente. Não a mim, sinceramente, até porque eu já tinha falado, desde o início, eu falo que eu achava que ele faria um bom trabalho, porque ele é um cara inteligente, um cara técnico, entendeu? Então, eu concordo, eu não acho que ele tem que sair, não acho que vá sair, não acho que existe a minha nossa chance de isso acontecer. Como eu falei, ele tem ali a confiança direta, talvez seja um das poucas pessoas que tem a interlocução quase que direta mesmo, como presidente, dos ministros ali, e tem, enfim, ele tem um nível de autonomia x, que não é um poste piranga, igual era o anterior, a gente tem que lembrar disso também, que o Silvão gosta de dar opinião nas coisas, e quer também ter a forma que ele acredita. Ele está pressionando o time, é como o chefe já estava falando assim, o time está falando, não vai dar para fazer essas metas que você está colocando, ele se vira aí, gente, vende mais, corta aí, não quero saber, mas a gente tem que fazer, entendeu? Na prática ele está pressionando, e aí que o Adad está falando, olha, eu posso tentar atrasar, trazer medidas aí que a gente ia fazer por ano que vem, para tentar fazer esse ano, aí jogou de novo a bola para o Congresso, falou, mas também o Congresso tem que andar, não adianta, vou mandar para lá e a coisa demorar e tal. Eu acho que ele fez, se ele não passar do trabalho grande, aí na questão da aprovação da tramitação da reforma tributária lá no Congresso, que está andando, e que, enfim, não vai gerar impacto para esse governo também. Então é um negócio até meio ingrato, se você for pensar na reforma tributária, para quem está tentando tocar ela, porque ele não traz, obviamente, impacto para o país, mas um impacto para o governo em si, fica aí só o mérito, depois, ou o demérito de quem passou ela. E aí, o que eu acho assim, está a principal? Eu acho que essa entrevista foi neutra, no sentido de, é o que a gente já sabia, ela foi ruim, porque o Tom estava ruim, ele estava meio dando umas cortadas, não estava aceitando a pressão, e aí, é o Def Zero, não é, ele não respondeu, mas deixou claro de que tem um chefe, ele está com essa cabeça e a gente precisa trocar isso, e jogou de volta a bola para o Congresso. Eu não acho que vá ver, sinceramente, não foi minha impressão de que ele vai tentar reivindicar isso. E aí, o que é que a gente fez? O que é que a gente fez? O que é que a gente fez? O que é que a gente fez? O que é que a gente fez? O que é que a gente fez? O que é que a gente fez? O que é que a gente fez? 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