Conexão sapiens

Você está preparado profissionalmente para o futuro? A Urgência das Soft Skills na Era da Complexidade. #32

Kald Abdallah Season 2 Episode 32

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Conexão Sapiens: a ciência desvendando você. 

Episódio No 32

A Urgência das Soft Skills na Era da Complexidade.

Diante da realidade cada vez mais complexa no trabalho e na vida pessoal, é essencial desenvolver habilidades que nos capacita a enfrentar este desafio. Com a velocidade da inovação tecnológica, a expansão da inteligência artificial, a globalização e os inúmeros desafios de hoje, precisamos de habilidades que vão além da capacitação técnica. As chamadas soft skills, que antes eram vistas como complementares, agora são essenciais para a adaptação, o sucesso e o bem-estar de todos. 

Além disso, há um consenso entre os especialistas e as organizações de excelência sobre a importância das soft skills críticas, ou seja pensamento crítico, autoconsciência e colaboração, estas 3 habilidades são elementos essenciais para preparar indivíduos e equipes para a dinâmica do trabalho. O Fórum Econômico Mundial, em seus relatórios sobre o futuro do emprego, consistentemente destaca essas habilidades como cruciais para prosperar em um mercado de trabalho transformado pela automação e pela inteligência artificial. 

Nesse contexto, empresas inovadoras reconhecem que o sucesso a longo prazo não reside apenas no conhecimento técnico, mas também na capacidade de seus colaboradores de pensarem de forma independente, compreenderem suas próprias motivações e as dos outros, e trabalharem em conjunto de maneira sinérgica. Pesquisas em psicologia organizacional, educação, neurociência e socialidade humana mostram como essas habilidades influenciam o aprendizado contínuo, a produtividade, a inovação, a satisfação no trabalho e a capacidade de liderar.

Portanto, o desenvolvimento contínuo do pensamento crítico, da autoconsciência e da colaboração atua como um potente catalisador para a aceleração das capacidades profissionais. Um indivíduo com a capacidade de pensar criticamente consegue analisar problemas complexos com clareza e discernimento, estabelecer debates produtivos, questionar o status quo, colaborar melhor, identificar soluções inovadoras e tomar decisões bem-informadas, tornando-se um membro inestimável para qualquer organização. A autoconsciência aprimorada permite que os profissionais compreendam seus próprios pontos fortes e fracos, gerenciem suas emoções de forma eficaz e construam relacionamentos interpessoais sólidos, fundamentais para a comunicação eficaz e a liderança inspiradora. A capacidade de colaborar de forma produtiva, compartilhando conhecimentos, construindo consenso e trabalhando em equipe na direção de objetivos comuns, potencializa a inteligência coletiva e impulsiona a inovação e a eficiência dentro das organizações. Em um cenário profissional cada vez mais dinâmico e interdependente, essas habilidades não apenas aumentam a empregabilidade individual, mas também fortalecem a capacidade das organizações de se adaptarem e prosperarem.

Tanto o treinamento de soft skills quanto o de hard skills são cruciais para o desenvolvimento profissional e o sucesso organizacional. No entanto, elas apresentam desafios distintos. As soft skills são difíceis de aprender porque refletem comportamentos, pensamentos e sentimentos, enquanto as hard skills aumentam o conhecimento técnico. Desenvolver o hábito de aprimorar as soft skills críticas (ou seja; autoconsciência, pensamento críti

Por favor me enviem sugestões, críticas construtivas e perguntas. Me sigam no Instagram @kaldconexaosapiens e para concluir, caso você ache que este é um assunto que vale a pena, por favor espalhe essa notícia, tem um novo podcast - Conexão Sapiens: a ciência desvendando você.

o Um grande abraço do Kald.

Conexão Sapiens: a ciência desvendando você. 

Episódio No 32

A Urgência das Soft Skills na Era da Complexidade.

Diante da realidade cada vez mais complexa no trabalho e na vida pessoal, é essencial desenvolver habilidades que nos capacita a enfrentar este desafio. Com a velocidade da inovação tecnológica, a expansão da inteligência artificial, a globalização e os inúmeros desafios de hoje, precisamos de habilidades que vão além da capacitação técnica. As chamadas soft skills, que antes eram vistas como complementares, agora são essenciais para a adaptação, o sucesso e o bem-estar de todos. 

Além disso, há um consenso entre os especialistas e as organizações de excelência sobre a importância das soft skills críticas, ou seja pensamento crítico, autoconsciência e colaboração, estas 3 habilidades são elementos essenciais para preparar indivíduos e equipes para a dinâmica do trabalho. O Fórum Econômico Mundial, em seus relatórios sobre o futuro do emprego, consistentemente destaca essas habilidades como cruciais para prosperar em um mercado de trabalho transformado pela automação e pela inteligência artificial. 

Nesse contexto, empresas inovadoras reconhecem que o sucesso a longo prazo não reside apenas no conhecimento técnico, mas também na capacidade de seus colaboradores de pensarem de forma independente, compreenderem suas próprias motivações e as dos outros, e trabalharem em conjunto de maneira sinérgica. Pesquisas em psicologia organizacional, educação, neurociência e socialidade humana mostram como essas habilidades influenciam o aprendizado contínuo, a produtividade, a inovação, a satisfação no trabalho e a capacidade de liderar.

Portanto, o desenvolvimento contínuo do pensamento crítico, da autoconsciência e da colaboração atua como um potente catalisador para a aceleração das capacidades profissionais. Um indivíduo com a capacidade de pensar criticamente consegue analisar problemas complexos com clareza e discernimento, estabelecer debates produtivos, questionar o status quo, colaborar melhor, identificar soluções inovadoras e tomar decisões bem-informadas, tornando-se um membro inestimável para qualquer organização. A autoconsciência aprimorada permite que os profissionais compreendam seus próprios pontos fortes e fracos, gerenciem suas emoções de forma eficaz e construam relacionamentos interpessoais sólidos, fundamentais para a comunicação eficaz e a liderança inspiradora. A capacidade de colaborar de forma produtiva, compartilhando conhecimentos, construindo consenso e trabalhando em equipe na direção de objetivos comuns, potencializa a inteligência coletiva e impulsiona a inovação e a eficiência dentro das organizações. Em um cenário profissional cada vez mais dinâmico e interdependente, essas habilidades não apenas aumentam a empregabilidade individual, mas também fortalecem a capacidade das organizações de se adaptarem e prosperarem.

Tanto o treinamento de soft skills quanto o de hard skills são cruciais para o desenvolvimento profissional e o sucesso organizacional. No entanto, elas apresentam desafios distintos. As soft skills são difíceis de aprender porque refletem comportamentos, pensamentos e sentimentos, enquanto as hard skills aumentam o conhecimento técnico. Desenvolver o hábito de aprimorar as soft skills críticas (ou seja; autoconsciência, pensamento crítico e colaboração) é desafiador devido à sua natureza cognitiva, emocional, social e comportamental, necessitando um esforço mental elevado e sustentado. Ao contrário das hard skills, que têm resultados tangíveis e imediatos, o progresso nas soft skills é sutil, requer autocrítica honesta, esforço consciente e consistente, e muitas vezes enfrenta a resistência natural à mudança pessoal. Para embarcar neste aprendizado desafiador, os profissionais e as organizações precisam de um compromisso sólido para navegar as dificuldades iniciais e a persistência necessária para estabelecer um novo modus operandi. Afinal, diferentemente de uma memorização de conteúdo, que pode ser adquirida em horas a dias, o ser humano precisa de semanas a meses para restabelecer vias neurais e consolidar novos processos cognitivos e comportamentais, formando novos hábitos.

Portanto, o desafio é sobrepujar a frustração dos primeiros meses e criar um círculo virtuoso de aprendizado contínuo, uma mentalidade de aprendiz (Growth Mindset), onde cada profissional busca desenvolver as soft skills críticas continuamente. Para alcançar este objetivo, é essencial realizar um treinamento individual para desenvolver uma mentalidade de aprendiz em cada profissional. À medida que os profissionais críticos dentro de uma organização consolidam o desenvolvimento da autoconsciência, do pensamento crítico e da colaboração, a organização ultrapassa o limiar necessário para se tornar uma verdadeira organização aprendiz, criando um círculo virtuoso. Quando um número significativo de profissionais em posições estratégicas dentro da organização adota essa mentalidade e demonstra consistentemente crescimento pessoal nas soft skills, a organização se transforma em uma organização aprendiz (Learning Organization). A mudança individual traz a transformação coletiva, com o benefício adicional de criar um ambiente de segurança psicológica, maior bem-estar entre os profissionais, prevenindo o burnout e o estresse. Convém enfatizar que, apesar da transformação se manifestar na organização, a raiz genuína da mudança ocorre dentro da mente de cada profissional. 

Nesse sentido, o treinamento individual direcionado da metacognição, consciência corporal e atenção constitui um alicerce fundamental para o desenvolvimento robusto das soft skills críticas. Essas três áreas interagem de maneira sinérgica, criando um círculo virtuoso de aprendizado e crescimento. A metacognição, a capacidade de "pensar sobre o pensar", permite que os indivíduos monitorem e regulem seus próprios processos cognitivos, otimizando a análise de informações, a resolução de problemas e a tomada de decisões; habilidades essenciais para o pensamento crítico. A consciência corporal, a atenção plena às sensações e respostas do corpo, aprimora o reconhecimento das emoções, permitindo que os indivíduos compreendam melhor as reações a diferentes situações sociais, cruciais para a colaboração eficaz. Finalmente, o treinamento da atenção, a capacidade de focar e concentrar-se seletivamente, é essencial para aprofundar a análise crítica, cultivar a introspecção e engajar-se plenamente nas interações sociais, facilitando a escuta ativa e a compreensão mútua.

 

 

 

Essa perspectiva encontra eco profundo na ciência protagonizada pelo renomado Professor Daniel Kahneman. A metacognição, ao nos permitir refletir sobre os próprios processos de pensamento, alinha-se com a distinção de Kahneman entre o Sistema 1 (pensamento rápido, intuitivo e emocional) e o Sistema 2 (pensamento lento, deliberativo e lógico). Ao desenvolver a capacidade de monitorar e regular nossos processos cognitivos, fortalecemos o Sistema 2, essencial para o pensamento crítico. A consciência corporal, por sua vez, aprimora a autopercepção a nível visceral, permitindo reconhecer as influências do Sistema 1 em nossas reações emocionais e impulsivas, um insight crucial para a autoconsciência e autoregulação. Finalmente, o treinamento da atenção, especialmente através de práticas de mindfulness, permite direcionar o foco e resistir às distrações do Sistema 1, facilitando tanto a análise crítica concentrada quanto a presença plena nas interações sociais, essencial para a escuta ativa e a empatia – pilares das habilidades sociais. Assim, a integração dessas três áreas de treinamento atua sinergicamente:

·       Fortalecendo a capacidade de pensar de forma mais deliberada e menos suscetível a vieses para desenvolver o pensamento crítico.

·       Aumentando a compreensão das próprias emoções para aprofundar a autoconsciência.

·       Gerando engajamento consciente e empático com os outros para fomentar a colaboração.

Para que essas habilidades sejam realmente eficazes, a internalização das soft skills precisa transcender os tradicionais programas de treinamento e ser integrada ao próprio modus operandi dos profissionais e das organizações. O aprendizado contínuo dessas habilidades deve se tornar um elemento intrínseco à cultura da empresa, permeando a execução e a estratégia organizacional. No entanto, dois desafios significativos se apresentam nessa jornada de transformação. O primeiro reside no crescimento exponencial do volume de conhecimento, onde poucos possuem a capacitação necessária para gerar uma síntese relevante do conhecimento. A sobrecarga informacional pode paralisar a capacidade de aprendizado e dificultar a identificação de insights cruciais. O segundo desafio, ainda mais complexo, reside em como aplicar esse conhecimento para integrá-lo ao modus operandi dos profissionais e das organizações. A mera aquisição de conhecimento não garante sua tradução em mudanças comportamentais e práticas efetivas. Superar esses obstáculos requer expertise em tradução do conhecimento e ciência aplicada, a capacidade de transformar a teoria em prática de maneira estratégica e contextualizada.

 

Por favor me enviem sugestões, críticas construtivas e perguntas. Para concluir, caso você ache que este é um assunto que vale a pena, me siga no Instagram @kaldconexaosapiens e por favor espalhe essa notícia - Conexão Sapiens: a ciência desvendando você. 

 

Um grande abraço do Kald

PS – Nas últimas semanas, estou utilizando a inteligência artificial como referência e assistente administrativa na redação dos textos, todas as referências indiretas são confirmadas com artigos publicados em revistas científicas. Ou seja, este texto foi parcialmente criado com inteligência artificial, mas cuidadosamente revisado pela inteligência natural desse ser que vos fala.