
4min Podcast (Português)
Bem-vindos ao 4minPT – a versão em português de um podcast multilíngue que traz, em apenas quatro minutos, temas globais interessantes e atuais. Desde eventos históricos até questões políticas, ciência, tecnologia e maravilhas naturais, cada episódio apresenta uma visão informativa e objetiva. A tecnologia de inteligência artificial de ponta garante conteúdo preciso e de alta qualidade. Este podcast também está disponível em outros idiomas, incluindo tcheco, inglês, alemão, francês, espanhol e outros. Junte-se a nós e descubra o mundo – de forma rápida e clara!
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4min Podcast (Português)
A Rússia de Putin – Depois de Putin: Quem assumirá o Kremlin e o que virá a seguir?
Como um simples oficial da KGB se tornou um dos líderes mais poderosos e controversos do mundo? Nesta série especial do podcast 4 Minutos, acompanhamos de perto a ascensão de Vladimir Putin ao poder – da sua infância na Leningrado soviética à sua carreira nos serviços de inteligência e os momentos-chave de seu governo que transformaram a Rússia e o mundo. Quais eventos moldaram sua política? Quais são as raízes do conflito atual? E o que o futuro reserva para a Rússia?
Junte-se a nós nesta série envolvente e entenda como surgiu a Rússia de Putin. 🎙️
Neste episódio, olhamos para o futuro. O que acontecerá quando Vladimir Putin finalmente deixar o Kremlin? Quem poderia substituí-lo – e o que isso significaria para a Rússia, a Europa e o mundo? Após mais de vinte anos no poder, a maioria dos russos mal consegue imaginar outra pessoa liderando o país. Putin tornou-se sinônimo do Estado russo, da estabilidade e da continuidade autoritária. Mas nenhum governo dura para sempre. E por isso, surgem com cada vez mais frequência perguntas como: como será o fim do putinismo? E o que – ou quem – virá depois?
Existem vários cenários possíveis. O primeiro e mais frequentemente mencionado é a chamada transição controlada – uma situação em que o próprio Putin escolhe seu sucessor, assim como Boris Yeltsin fez em 1999. Esse sucessor seria leal, continuaria as políticas do regime e garantiria a continuidade do sistema. Entre os nomes citados estão Dmitry Medvedev, que já ocupou formalmente a presidência por quatro anos, ou Sergey Sobyanin – o prefeito tecnocrata de Moscou. Outra opção seria Sergey Kiriyenko, ex-primeiro-ministro e figura influente na administração presidencial. Todos esses nomes têm algo em comum: não representam mudança verdadeira, mas sim uma adaptação do regime às novas circunstâncias.
O segundo cenário envolve uma disputa interna pelo poder, caso Putin morra subitamente ou sua autoridade desmorone por causa de uma derrota militar ou de uma crise política. Isso poderia levar ao caos, com diferentes facções – serviços secretos, forças armadas, oligarcas e elites regionais – disputando o controle. O resultado seria imprevisível. Poderia emergir um regime ainda mais repressivo – ou, por outro lado, poderia haver uma abertura política gradual. Tudo dependeria de quem conseguir controlar os órgãos de segurança e a mídia estatal.
Um terceiro cenário é o de um colapso espontâneo do regime, causado por uma crise econômica, protestos em massa ou mudanças geopolíticas inesperadas. Esse colapso poderia lembrar o fim da União Soviética – rápido, caótico e com desfecho incerto. Novas forças poderiam surgir – vindas do exílio, da oposição ou da juventude empreendedora. No entanto, sem estruturas preparadas e sem cultura democrática consolidada, uma transição para a liberdade seria extremamente difícil.
Há ainda o cenário conhecido como "putinismo sem Putin". Nesse caso, Putin deixaria o poder – seja por idade, saúde ou outro motivo – mas o sistema permaneceria o mesmo. As instituições, as regras e as redes de poder continuariam intactas. Apenas o rosto na liderança mudaria, mas o regime autoritário seguiria funcionando. Esse tipo de transição é comum em regimes autoritários, como já foi visto na China, no Irã e em Belarus.
Por fim, não se pode ignorar os fatores externos. Se o contexto geopolítico mudar – por exemplo, se a China deixar de apoiar a Rússia, ou se o Ocidente estabelecer uma nova arquitetura de segurança – a pressão por reformas poderá crescer. A própria guerra na Ucrânia também pode criar, no futuro, condições para uma transformação profunda do regime russo.
A pergunta sobre “O Kremlin após Putin” não trata apenas de nomes, mas da própria natureza do poder na Rússia. Será que se trata de um sistema baseado em um único homem – ou de uma máquina que pode continuar funcionando com outro rosto no comando? Ainda haverá uma chance real de reinício democrático para o país?
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Obrigado por nos ouvir.