
Duplo Clique
A Andrea Janer da Oxygen, e a Fernanda Belfort da Tribo de Marketing, são duas amigas apaixonadas por lifelong learning. Toda semana, elas se juntam para dar um Duplo Clique nos principais temas de tecnologia, negócios e tendências. Conversas gostosas e descontraídas, mas cheias de conteúdo para você ganhar repertório e estar sempre atualizado.
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Duplo Clique
#15 Agentes - IA Não Só Respondendo Mas Fazendo Coisas Para Você
Neste episódio revelador, mergulhamos no fascinante mundo dos agentes de IA - a próxima revolução tecnológica que promete transformar radicalmente nossa forma de trabalhar e viver.
Apresentamos o Manos, o primeiro agente de IA verdadeiramente acessível ao público, desenvolvido por uma startup chinesa. Diferente dos modelos generativos como ChatGPT que apenas respondem perguntas, o Manos realmente executa tarefas complexas - navegando em sites, clicando em botões e realizando ações práticas enquanto mostra seu processo de raciocínio em tempo real.
Prepare-se para um futuro onde, segundo especialistas, esta será a última geração de líderes a gerenciar apenas humanos - em breve, equipes serão compostas por uma mistura de pessoas e agentes de IA trabalhando lado a lado. A revolução dos agentes chegou, e este episódio é seu guia essencial para entender e se preparar para essa transformação iminente.
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
e bem-vindos a mais um duplo clique. No episódio dessa semana a gente vai comentar um pouco de como tá todo esse bafafá com Harvard e o governo americano, o Elon Musk, que tá realmente precisando de focar na Tesla, que teve os seus lucros caindo 71% no primeiro trimestre desse ano, como está esse tema das tarifas com a China. Mas o tema que a gente vai realmente aprofundar e dar um duplo clique é um tema que eu amo, que são agentes de IA. A gente vai explicar para vocês o que são esses agentes. Teve o lançamento agora nesse mês, de um novo app, uma nova ferramenta de agentes, uma IA que faz coisas para as pessoas, realmente efetiva as tarefas, que chama Manos, e a gente vai entrar nesse assunto, que é o assunto mais quente do momento em tecnologia. Vamos lá, galera.
Andrea Janér:Olá, bem-vindos e bem-vindas a mais. Um Duplo Clique E aí Fê.
Fernanda Belfort:E aí Déia, como você tá, Como tá essa semana.
Andrea Janér:Tudo bem, tudo bem, uma semana curta, né Uma semana de feriado E daqui a pouco a gente já tem outro feriado, semana que vem. Né Então assim o mês dá aquela engasgada, né Aquele dia que a gente não sabe se é quinta, se é sexta, se é sábado.
Fernanda Belfort:Mas muito trabalho por aqui também, e você por um lado uma delícia curtir o feriado, mas aí as semanas ficam curtas e intensas, que a gente tem que fazer cinco dias de trabalho em menos, mas tudo ótimo.
Fernanda Belfort:Também o feriado é na quinta então tem essa coisa da sexta.
Andrea Janér:Fica meio engolida ali no meio do feriado, mas tá bom, as coisas estão indo bem. Essa semana teve muitas coisas interessantes aí no mundo do JI. Eu acho que hoje a gente vai fazer um duplo clique muito bom em agentes. Então fiquem ligados aí, porque a gente tem aqui a mestra dos mestres em agentes. Então vai ser um super duplo clique aqui num tema que a gente precisa conhecer entender porque serão nossos novos colegas de trabalho. Não é mesmo Fê.
Fernanda Belfort:É verdade, só já dando um gostinho, né Mas agentes, é quando a IA deixa de simplesmente responder perguntas e começa a efetivamente fazer coisas pra gente, né Na internet e tudo. Então imagina você ter um algo como né um chat GPT que não tá simplesmente respondendo coisas, tá realmente realizando coisas. Então, isso, isso que tá começando a acontecer agora e tem muita coisa interessante que a gente vai contar pra vocês. Mas antes Dé vamos contar um pouquinho o que teve de notícias, fazer um roundup aí, fazer um roundup da semana.
Andrea Janér:Eu acho que essa semana teve alguns desdobramentos da história de Harvard. Harvard processou o governo americano por causa do congelamento dos repasses que o governo fazia para a universidade. Eu acho que isso ocasionou uma carta assinada por outras universidades tentando criar uma frente de resistência a essa interferência do governo nesse tipo de coisa. Eu acho que isso ainda vai ter alguns desdobramentos que a gente vai acompanhar.
Andrea Janér:Outro tema que eu achei muito interessante foi realmente a admissão do Elon Musk de que talvez ele precise realmente se afastar do famoso Doge e deixar aí o departamento que ele mesmo idealizou, de cortar custos, de tornar a máquina do governo mais eficiente e tudo mais. Isso que gerou um grande buzz aí nos primeiros 100 dias do Trump, porque a Tesla está indo de mal a pior. Né Os lucros caíram 71% aí no primeiro trimestre de 2025, frente ao mesmo período do ano passado e ele vai precisar agora dedicar tempo, energia né pra poder salvar a empresa que é o talvez o centro ali de todo esse ecossistema do Musk que ainda tem a SpaceX, né tem enfim o X, né o X que eu acho que é Starlink, sem dúvida, e eu acho que assim ele começou um processo de distração dos seus negócios quando ele comprou o X, né Acho que ali ele começou um processo complexo.
Fernanda Belfort:Eu concordo, mas durante um bom tempo ele conseguiu também sustentar as outras empresas e tudo. Mas essa queda da Tesla está diretamente ligada à presença política dele, sem dúvida Com os protestos, com o stop doge, então assim isso foi uma resposta da população de que eles não aprovam as atitudes dele. Então acho que tem uma coisa importante acontecendo, está diretamente ligada E que pelo menos oada e que pelo menos o mundo, a realidade, o capitalismo, está colocando limite nele e mandando ele parar de fazer as loucuras que está fazendo e voltar para o trabalho, porque senão isso pode realmente prejudicar a riqueza dele.
Andrea Janér:Sim, eu acho que ele tem um grande ecossistema de empresas que a gente citou aqui. Tudo isso de uma certa forma nasceu da Tesla. Então a Tesla é a grande, talvez fonte ali de renda de tudo isso. Foi como tudo começou e acho que a Tesla teve um papel fundamental na eletrificação da frota de automóveis do mundo. Eu já li muitas, muitos estudos que dizem que, na verdade, mesmo quem critica o Musk reconhece o papel dele em impulsionar essa indústria, né Que se as montadoras acabaram se mexendo na direção de desenvolver novos modelos de carros elétricos, isso se deve ao Musk, Ele começou essa revolução né.
Andrea Janér:A gente precisa também reconhecer algumas coisas. né A gente fala muito dele aqui e critica muito, porque realmente eu acho que ele foi se tornando uma pessoa muito nociva aí pro mundo, mas quando tudo começou ele era uma pessoa, um cara visionário, uma pessoa que trouxe muitos avanços em várias frentes A própria Starlink né E a Tesla era vista como uma marca verde progressista.
Fernanda Belfort:Ela não conseguiu conquistar os conservadores E esse é o público que hoje mais abomina a postura dele. E a The Atlantic fala uma coisa, uma matéria que eu achei super interessante né que ele fala que o fracasso do Musk não é só tecnológico, né é humano, que ele não entende as pessoas, ele só entende de tecnologia E acho que isso tá chegando agora.
Andrea Janér:Né Total E eu acho que essa semana esse fato né de ele ter realmente admitido que ele vai precisar se afastar um pouco, eles obviamente não disseram que ele vai se desligar do Doge, ele vai se afastar ou seja vai começar a gastar menos tempo no governo para poder cuidar dos seus negócios. Mas isso, sem dúvida nenhuma, é mais um desses dessas mudanças de rumo abruptas, assim que a gente tem visto nesses primeiros 100 dias de governo, né Porque é sempre uma Começou o Doge como um órgão criado aí para poder fazer uma série de cortes, uma série de mudanças na máquina estatal americana e agora, com a sua, talvez com o seu desmonte, né já começam a sair matérias perguntando assim mas quem é o Doge, quem é essa equipe, quem são essas pessoas? Ninguém sabe, ninguém sabe. Então tudo muito nebuloso e eu acho que aí essa esse phase-out aí do Musk pode ter, pode enfim, talvez até desmontar toda essa pauta que foi uma das principais pautas nos primeiros 100 dias do governo.
Fernanda Belfort:Sim, sim, odéia. Outro tema que aconteceu a gente falou bastante da meta e do processo antitrust que está acontecendo nos Estados Unidos. E aí, só para cobrir também um pouco esse tema, essa semana o Google foi novamente considerado julgado como uma empresa que está fazendo práticas ilegais de concorrência. Então acho que uma juíza federal nos Estados Unidos falou que o controle que ele exerce traz diversos aspectos em diversos aspectos da indústria de publicidade online é ilegal. Foi a terceira vez em dois anos que o Google foi considerado culpado ou violando leis de antitrust. Então, assim, até quando a gente fala da meta, o Google tem há mais tempo processos nesse sentido e as coisas estão evoluindo. E de novo está em discussão uma série de coisas, como por exemplo, eles terem que vender o Chrome, eles terem que fazer um spin-off e dividir o negócio, ou um YouTube, alguma coisa assim, para ter uma dominância menor. Então tudo isso que está acontecendo em relação às Big Techs, de novo, gente, falar de Big Tech e antitrust não é uma coisa nova, né assim. Eu trabalhei na Microsoft de 99 a 2004,. Eu sou jovem, há bastante tempo, viu, gente.
Fernanda Belfort:Né eu lembro que naquela época tinha né os processos em relação ao Netscape versus o Internet Explorer, né então assim. Tem um monte de coisa que acontece nesse mundo, mas eu acho que hoje tem uma coisa realmente se formando né E mais próxima de uma atuação, muito em linha com o que a gente falou da meta na semana passada, também acontecendo com o Google. Eu acho que eu pessoalmente tenho mais restrições em relação à meta do que ao Google, né Assim eu acho que eu pessoalmente tenho mais restrições em relação à meta do que ao Google. Eu acho que a meta, tudo isso que acontece com mídia social, com o impacto que tem em jovens, e tudo isso é super sério. Mas existe também no Google, não esse tipo de impacto, mas existe todo esse tema de antitrust que as empresas hoje têm uma dependência enorme.
Fernanda Belfort:Quando a gente estava até falando em tarifas, nas leis, nas novas tarifas e na reação tarifária da Europa, um dos grandes medos era que a Europa também colocasse não só produtos físicos ali, mas realmente serviços, tecnologia, e a gente até falou no podcast mas assim imagina a Europa sem poder ou com custo muito maior para Google, meta e todas as outras techs que eles compram de empresas americanas, ter um impacto muito grande, porque tem poucas alternativas para tudo isso? E aí Déia conta um pouquinho das tarifas.
Andrea Janér:Bom, essa semana a gente teve aí também um famoso disse-me-disse entre o Xi Jinping e o Trump Disse-me-disse é muito bom, né, Mas é exatamente isso.
Fernanda Belfort:né O famoso tititi.
Andrea Janér:Porque o Trump continua afirmando que a estratégia dele deu certo porque todos os governantes entraram em contato com a Casa Branca pra negociar suas tarifas. Então ele considera que foi muito bem sucedido o art of the deal dele. Mas o Xi Jinping essa semana avisou que não, que ele não está negociando nada, ele não foi ainda procurado. Eles não estão se entendendo ainda como o Trump está dizendo que está. Inclusive disse que isso era fake news, que não está em negociação ainda nenhum tipo de tarifa, que se os Estados Unidos quiserem de fato conversar, a primeira coisa é tirar todas as tarifas que ele impôs à China E eu acho que a consequência mais concreta que a gente pode ver dessas tarifas no momento talvez a mais, pelo menos a mais midiática, vamos dizer é que o Tim Cook, ceo da Apple, anunciou hoje de manhã que ele vai transferir toda a produção de iPhones da China para a Índia.
Andrea Janér:Isso vai criar um problema, um impasse, porque o negócio da Apple na China representa bastante coisa E isso significa praticamente uma ruptura com o Xi Jinping. Então vamos entender como é que isso vai acontecer ao longo da semana. A notícia saiu hoje de manhã. Vamos ver como é que isso vai repercutir.
Fernanda Belfort:E eu achei surpreendente. Eu lembro de ter lido uma notícia, talvez no ano passado, não sei contando, que eles estavam tentando produzir coisas na Índia e tudo, mas toda a diferença que tem cultural em relação ao trabalho e tudo isso, as dificuldades que estavam sendo para fazer essa produção lá. Então acho que a coisa deve ter evoluído bastante nesse sentido. E interessante. Acho que esse é um assunto que a gente precisa ficar de olho e acompanhar. Pode ser uma mudança, começando com a Apple, que pode levar muitas outras coisas, e aí eu acho que está acontecendo assim. Né A gente sabe que começou realmente a coisa toda das tarifas, né De alguma forma foi revertida em uma grande esfera com vários países doas, né de alguma forma foi revertida em uma grande esfera com vários países do mundo, né ainda existe, mas uma escala muito menor.
Fernanda Belfort:Mas eu acho que o tema da China, que é o que estava realmente escalando, escalando, escalando, ao que parece, o Trump realmente se conscientizou de que não adianta ficar nessa briga de ver quem vai ceder, quem vai ceder, quem vai ceder, quem vai ceder, quem vai ceder, porque no fundo isso vai machucar muito os Estados Unidos. Tem um monte de empresas, os varejistas Walmart, target e tudo falando que pode ter prateleiras vazias nas próximas semanas. Se continuar isso, então tem um monte de coisa acontecendo aí. E quando ele começa a ter esse discurso que está tendo negociação com China e tal, o que a gente entende é que ele está começando a procurar uma saída honrosa.
Fernanda Belfort:Saída honrosa no mundo do Trump muitas vezes é mentir descaradamente, mas quer dizer né de virar e falar. Não, não é que eu estou mudando de ideia, não é que a minha estratégia não deu, certo, não é nada disso. Nós já estamos em negociação E daí é o que você falou. Né F Fica um diz que me diz entendeu, mas tudo já leva a um cenário de que essa situação vai se reverter. A gente já viu que exceções já haviam sido dadas, né Pra chips, pra uma série de coisas.
Andrea Janér:Mas então mais um tema pra gente acompanhar. E falando em China, vamos falar de A, de A Vamos.
Fernanda Belfort:Eu tô Queria apresentar meu mais novo amigo chinês, o Manus que a gente tem, sabe, a gente acha que talvez ele seja paulista, né que é Manu, entendeu.
Fernanda Belfort:Manus. A gente pode falar em vários idiomas, né escreve Manus.
Fernanda Belfort:M-A-N-U-S conseguirem entender depois todas as brincadeiras. Vai lá e o Manus vem a ser o primeiro agente de N-U-S.
Andrea Janér:Conseguirem entender depois todas as brincadeiras. Vai lá E o Manos vem a ser o primeiro agente de IA que nós temos acesso, Nós pessoas.
Andrea Janér:Nós relis mortais Relis mortais, relis mortais, e eu acho que antes da gente entrar no que o Manos faz e por que ele é tão importante, por que a gente precisa dar um duplo clique no Manos, eu acho legal a Fê dar um panorama no que são agentes de IA, porque eles são a grande pauta desse ano. Né o ano passado a gente ainda teve. Nos últimos dois anos a gente foi tendo um update em cima do outro de todos os LLMs que a gente usa, ou seja ChatPT, gemini, cloud, todos esses estão nessa corrida pra lançar coisas mais úteis e mais funcionais todo mês praticamente. Então a gente eu brinco que o meu favorito do mês é Humanos agora, mas até mês passado era o ChatGPT, porque eles vão lançando novas versões e vão ficando cada vez mais realistas, cada vez mais úteis, cada vez mais precisos e a gente vai mudando de favorito o tempo todo. Né E eu sempre falo que a gente tá vivendo com os LLMs, né Com os nossos companheiros aí de A Generativa um pouco o movimento que a gente viveu lá atrás com os streamings, porque houve um tempo em que a gente assinava só Netflix. Faz muito tempo, mas antigamente a gente assinava só Netflix custava não sei 25 reais por mês, 30 reais por mês.
Andrea Janér:Aí de repente você passou a ter que assinar, sei lá, porque saiu uma série que todo mundo tava falando. Aí você puxa, vou ter que assinar, sei lá, apple TV Plus. Aí, pronto, você assinava Apple TV Plus, aí de repente saía um filme, uma outra série na Amazon Prime. Pronto, lá vai, você tem que assinar Amazon Prime. Também. Se você tem filho pequeno, você tem que assinar a Disney+. Então quando você vai ver, você tem quatro, cinco streamings que você paga E somando ali 20 dólares, aqui 25 dólares a colar, daqui a pouco você tá com 100, 100 e poucos dólares todo mês no seu cartão de crédito de entretenimento, de streaming. E a gente meio que se habituou a isso.
Fernanda Belfort:Eu acho que boa parte das pessoas, até porque a gente substituiu potencialmente teve a cabo. né Eu não contrato mais televisão na minha casa, então esse gasto eu não tenho mais. eu compro os streamings e that's it, entendeu.
Andrea Janér:Perfeito, exatamente isso. A gente acabou tornando E ainda tem o YouTube e o TikTok, que também são quase serviços de streaming.
Fernanda Belfort:Então você também tem mais opções ali O YouTube, eu pago, entendeu, eu assisto tudo no YouTube porque eu pago E o YouTube pago.
Fernanda Belfort:além de você conseguir fazer download, ouvir no… Só ouvir, sem ter que ficar…. Se você tira o vídeo da tela, você consegue continuar ouvindo no celular e tudo Não tem anúncio, porque melhora a experiência mil por cento.
Andrea Janér:E o algoritmo vai ficando cada vez mais bem treinado. E o algoritmo vai ficando cada vez mais bem treinado. E o YouTube, hoje em dia ele é uma ferramenta. O YouTube paga, uma ferramenta maravilhosa pra você descobrir coisas novas e assistir coisas que te interessam. Né, então eu acho que esse é o mundo hoje do entretenimento caseiro, digamos assim, quando você tá em casa, né, e é onde a gente tá gastando bastante dinheiro. E eu acho que essa mesma mentalidade a gente vai estar usando um pouco pros LLMs né, porque eu, por exemplo, pago sei lá três. Hoje eu pago o Perplexity, eu pago o Chad PT, pago o Claude da Anthropic, são esses três principais, e aí os três cada mês tem uma coisa nova. Então assim tem gente que fica trocando de um pra outro Tipo.
Andrea Janér:Agora eu parei de pagar o Clot pra poder pagar o Tieto Petit, porque ele lançou a família lá do WoW né, que são os que mostram o reasoning. Né, e o WoW 3 tá, incrível, foi lançado mês passado, mas puxa, daqui a pouco o Antropic vai lançar alguma coisa e você vai falar puxa, daí eu vou passar pra Antropic. Então assim é meio que fazer as bases com a realidade e entender que isso é um custo que a gente não tinha na nossa vida até talvez um ano atrás e a gente agora vai ter que ter e porque na verdade assim né é uma decisão de investimento.
Fernanda Belfort:Eu conheço muita gente, aliás.
Andrea Janér:Acho que a maior parte das pessoas não paga né Assim, usa todo gratuito, inclusive, acho que esse é um serviço de utilidade pública aqui desse podcast, né, se você puder, use versões pagas, tá, não usem versões gratuitas.
Fernanda Belfort:E eu acho que isso tem muito a ver com a nossa mentalidade.
Fernanda Belfort:né Parte da nossa aproximação e do início da nossa amizade foi porque a gente viu uma na outra, né assim a mesma mentalidade de que nosso desenvolvimento depende de nós mesmas. né assim a gente tem que estudar, tem que estar vendo o que está acontecendo, tem que construir repertório, conhecimento e assim, cara, essas ferramentas vieram pra ficar e daí a gente volta àquela velha máxima. né Você não vai perder o emprego pra IA, mas pra alguém que usa bem IA. Então assim é um investimento E é um custo que a gente não tinha. Então não é muito. A gente resiste um pouco a falar vou pagar mais um negócio, nem sei o quanto esse negócio vai agregar ou não. Eu pago chat de PT. Você tava falando, eu tava até pensando. Eu acho que no momento eu só tô pagando chat GPT.
Fernanda Belfort:Quer dizer o que eu tenho de subscriptions de conteúdo, de não sei o quê, não sei o quê no meu cartão eu nem somo pra ser feliz, sabe Aquela coisa? eu prefiro nem saber quanto dá no total. Tem coisa que eu pago anual pra eu nem sofrer. Já vai uma vez pra eu esquecer, entendeu. Mas eu acho que eu só diferença E o que está acontecendo com essas IAs todas, que é o que você está comentando, é que a gente provavelmente vai sair de um cenário de fidelidade de uma ferramenta que faz tudo e cada vez mais ir para um cenário em que você vai ter benefícios de ferramentas diferentes E é interessante, né Assim, ferramenta de IA mesmo, tudo bem, eu só pago chat, gpt, mas eu pago Canva, que é a parte de arte daí tem coisa junto de IA. Então quer dizer IA também passa a estar dentro de uma série de serviços e ferramentas que a gente compra hoje e que ajudam a gente a fazer algumas coisas melhor e mais rápido.
Andrea Janér:Mas, fê, eu tenho uma impressão. Tá, eu, eu posso estar errada aqui, mas a sensação que eu tenho é que elas estão caminhando por um cenário, pelo menos na OpenAI, eu acho que isso é mais nítido assim, mais evidente, pra ser tipo one stop shop. Sabe, eu sinto que a OpenAI está querendo se tornar esse app que faz tudo. Por isso que eles tem o Sora, que é text to video, né por isso que eles tem, sei lá, o Dali nem existe mais, eu acho o Dali né porque já virou tudo OpenAI ou tudo o ChatPT. Então eu acho que ele vai querer que todas essas funções sejam embarcadas num único app, porque começa a acontecer um negócio que eu sinto muito assim, que é um app fatigue.
Fernanda Belfort:Sabe, eu não quero mais apps, eu quero um app que resolva a minha vida, mas assim a gente tá ainda nesse momento que você precisa usar um pra uma coisa, outro pra outra coisa, mas eu sinto, eu acho que não é só um app fatigue, eu acho que assim a gente é super ligada. Nisso meu, às vezes eu vejo um negócio nossa tem esse app incrível pra fazer apresentação. Nossa tem esse app incrível pra fazer apresentação.
Fernanda Belfort:Nossa, tem esse app incrível pra fazer texto não sei o quê Nossa tem esse app incrível.
Andrea Janér:E outra eu nem lembro Déia. Não lembro, é na hora que você precisa fazer. Você nem lembra É. Você não lembra Qual?
Fernanda Belfort:que é o app, o que que é, não sei o quê. Então acho que tem vários desafios aí, mas eu acho que cada vez mais a gente tá vendo… mas assim cada hora sai um modelo novo E esses modelos são disruptados toda hora E no fim do dia a OpenAI já percebeu isso E eu acho que DeepSeek deixou isso escancarado, porque ele ama, quando lançou um modelo open source, open weight, que é o jeito certo de falar, mas um modelo aberto. A gente falou um pouco isso no episódio de DeepSeek Quem quiser dá um duplo clique nesse tema, volta lá. Mas eles já fizeram. Acho que esse negócio trouxeram uma coisa que já tinha reasoning de graça. Eu acho que ninguém vai ganhar dinheiro com o modelo. É algo super caro de fazer, é super arriscado no ponto de vista de que uma hora você tem uma diferencial, aí de repente você não tem mais nenhum outro E a maior parte dos apps né tá cada vez mais com uma abordagem agnóstica, né Agnóstico é você pode ou o próprio app pode mudar e plugar coisas diferentes lá conforme o melhor modelo com o melhor custo-benefício, ou o próprio usuário pode escolher que modelo vai usar por trás.
Fernanda Belfort:Então na Salesforce, por exemplo, é isso, tem vários modelos e pra cada coisa que você vai fazer. Você pode escolher o modelo que você vai usar. Ah, eu quero fazer uma geração de e-mail pra mandar pra um cliente, é uma coisa simples. Eu vou usar um modelo barato. Ah, eu quero fazer uma outra coisa que é super complexa. Eu preciso de um modelo melhor pra usar isso. Então você vai escolhendo ponto a ponto e isso ao longo do tempo vai mudar.
Fernanda Belfort:Amanhã sai um modelo melhor, você vai lá e muda o modelo. Então acho que isso tá acontecendo e o Sam Altman já falou que não só quando saiu o Deep Seek ele usou um termo de falar que ele achava que ele tava do lado errado da história. No, estava do lado errado da história, né No sentido de que ele deveria voltar à origem. Não era open source, né Eu chamo OpenAI, né Ele deveria voltar a essa origem e ter modelos abertos. Na conversa que ele teve no TED acho que semana passada Com o Chris Anderson, né Com o Chris Anderson Ele realmente virou e falou a gente, em breve, vai lançar um modelo aberto e vai ser um modelo frontier Frontier, que ele fala é um modelo que está na faixa dos melhores modelos do mercado E deu a entender que, na expectativa dele, vai ser o melhor modelo aberto existente ou seja vai ser melhor que Lhama.
Fernanda Belfort:Lhama 4 já foi uma certa decepção, mas tudo bem, lhama são os modelos da meta e vai ser melhor que DeepSeek. Então essa é a expectativa E cada vez mais eu acho que eles estão virando realmente pra ser um produto de consumidor, ser realmente um app, porque isso é o diferencial.
Andrea Janér:Lembra que a gente falava isso um tempo atrás. Qual vai ser o super app? Eu lembro que ano passado no VivaTech um dos palcos teve essa discussão, isso veio por causa da China né. Exato Qual vai ser o super app, qual vai ser o super app onde você vai fazer tudo e eu acho que a gente tá caminhando pra isso. O super app na verdade vai ser o agente.
Fernanda Belfort:Eu acho que a gente aí entra eu não sei se a gente vai ter um modelo de super app. Pra falar a verdade, acho que o super app não vai existir mais vai ser o agente, os agentes vão substituir os apps é perfeito.
Fernanda Belfort:E aí eu acho que tem issoiste uma coisa que a gente chama de super app na China. Só pra dar um duplo clique, um contexto que existem lá né os apps da China, que são apps que você faz tudo nele, né Então é uma coisa realmente assim. Se a sua vida inteira tá dentro daquele app, no fim do dia isso quer dizer que a sua vida inteira tá dentro de uma plataforma proprietária que uma empresa é dona. Por isso que eu falei ah, nem gosto desse modelo, né, graças a Deus que a gente não tá indo pra esse caminho, mas muitas empresas estão tentando fazer isso, né Desde varejistas como a Amazon até uma meta, até Esse sempre foi o sonho dessas empresas.
Fernanda Belfort:Mas eu concordo com você tem uma discussão e daí vamos também dar um duplo clique aqui falar um pouco de agentes e tudo, mas tem uma discussão de que num futuro talvez a gente seja algo tão eficiente que não existam mais apps, né Que você já vai direto conforme você pede alguma coisa. Esse agente já vai direto nos dados, nas coisas e tudo, e vai te trazer isso sem precisar que alguém pare e desenvolva um app pra fazer isso. Com uma interface, com tudo isso, meio que tudo vai ser feito um de merda pra você. Então tem esse cenário ali. De um lado eu acho que existe uma, eu acho que essa visão vai ser possível no futuro não sei quando, mas eu acho que existe um ponto aí também interessante, que é o hábito humano. Né assim, talvez a gente continue querendo entrar em apps e fazer coisas assim. Então acho que disruptar o hábito é um pouco maior né.
Andrea Janér:É inclusive quando a gente fala desses apps que a gente tava comentando agora, tia Dibiti, clod Gemini, a gente Isso tudo é muito natural. Né A gente vai se habituando com um e a gente fica super íntimo daquele, e quando a gente precisa mudar pra outro porque lançou uma versão mais atualizada que teoricamente é melhor, a gente tem que aprender. Como disse o Migna é um novo instrumento praticamente né Você vai aprender uma outra coisa. Então isso a gente já vê, é muito comum hoje a gente usar esses apps de videochamada. Tem gente que usa Zoom, tem gente que usa Teams, tem gente que usa Meet do Google, e assim todo mundo tem um que é o default que a sua empresa adotou, que você se sente mais confortável cada vez que você tem um call numa outra ferramenta que não é essa.
Andrea Janér:Sempre os primeiros dois, três minutos está todo mundo entrando meio atrapalhado dizendo puxa, desculpa, eu tive que digitar uma senha, eu não tô habituada a usar. Como é que eu compartilho tela, eu não sei onde é que é o microfone, onde é que abre o chat. Todo mundo se ainda tem essa coisa de se habituar com uma ferramenta e ter dificuldade pra lidar com outra, então quem tá habituado com o chat de PT, sei lá, quando Abre o Cloud E aí vai entender que o Cloud não tem memória, por exemplo, que você precisa repetir as coisas pra ele, ao contrário do ChatPetit que lembra tudo que você escreveu. Você não precisa repetir quem você é, o que a sua empresa faz, tá tudo lá armazenado na memória dele, tudo isso com seus prós e seus contras.
Fernanda Belfort:Né Porque ele tem essa memória que você pode eventualmente apagar algumas coisas, mas tá Você pode eventualmente apagar algumas coisas, mas tá tudo lá, mas lembrando que você consegue acessar e ver frase por frase, deletar as que você quer deletar, mas ok.
Andrea Janér:Perfeito E o Clóide é maravilhoso pra certas coisas, mas ele não tem memória.
Fernanda Belfort:Então esse trânsito… Exato, você começa a bater cabeça, né.
Andrea Janér:Esse trânsito entre uma ferramenta e outra. Ele também tem um… Ele ocupa um espaço mental da gente. Então a gente tava falando do custo de você assinar várias ferramentas, mas também tem um espaço mental de você aprender a tirar o melhor de cada uma e no que cada uma é melhor.
Fernanda Belfort:E o custo da mudança né O custo da mudança Tipo. Eu uso o iPhone há mais de 10 anos. Alguém me dá um Android e fala assim manda uma mensagem. Ideia. Eu não consigo Exatamente Se eu não sei nem como sair do app. Sabe Assim, não sei, mas não sei mexer né.
Andrea Janér:Então acho que é isso A gente e eu acho que, com relação a pagar, eu tenho uma impressão né que a OpenAI tá cada vez mais indo por esse caminho de ser o criar um app que seja tudo pra gente. Eu acho que esse é o roadmap deles pra gente, né pra fazer esse rollout da gente. E se você reparar as mudanças mais recentes, os updates né mais recentes que a OpenAI tem feito nos seus modelos, são pras versões pagas, então eles estão privilegiando é porque teoricamente tudo vai lançando no pago e depois vai puxando.
Andrea Janér:E ele vai puxando o pago Ou seja vai ficando mais evidente que quem tem as versões pagas tem um edge, está ali na frente. Isso gera uma outra série de discussões aqui que a gente pode ficar dias e dias discutindo sobre o quanto a inteligência artificial generativa vai agravar esse digital gap, né esse abismo digital entre as pessoas que podem pagar pelas ferramentas e as pessoas que não podem pagar pelas ferramentas, né você vai começar a ter um um um, porque a gente tá falando muito aqui dos. a gente sempre fala né critica-se muito essas ferramentas tipo Facebook, tipo redes que não são pagas, onde a gente é o produto, né, mas de uma certa forma.
Fernanda Belfort:Elas são democráticas e acessíveis né.
Andrea Janér:Quando você fala de uma ferramenta que vai custar 20 dólares por mês, você fala puxa, 20 dólares não é muita coisa, gente, pra um monte de gente 20 dólares é bastante, né 100, 120 reais é bastante dinheiro E eu acho que essa é uma discussão que a gente precisa ter né Do quanto que essas ferramentas nas versões pagas, que a gente aqui sempre estimula pessoal que a gente adora, mas assim a gente também reconhece que isso cria uma barreira pra muita gente.
Andrea Janér:Então, essa versão freemium, né Que você tem alguns recursos gratuitos e enfim tem uma versão paga. Pra quem precisa, talvez usa Eu, deixando claro que eu pago inclusive a versão super upgraded do chatbot. Eu pago aquela de 200 dólares por mês porque é ferramenta de trabalho pra mim.
Fernanda Belfort:Você paga de 300 dólares né.
Andrea Janér:Pago comecei a pagar de 200 dólares. E assim é o Deep Research. Né Pra você fazer uma aula Como a gente faz na Oxygen. Fazer uma pesquisa, um relatório de tendências É uma ferramenta muito útil.
Fernanda Belfort:É que eu não uso no trabalho. Tenho as ferramentas internas Eu uso na vida pessoal aí eu tenho de 20 dólares E que aliás, eu tenho uma conta Que eu, rodrigo e minhas duas filhas, todos usam a mesma conta, e é isso né.
Andrea Janér:Acho que no fundo deep research só eu uso. Se você é professor, tem pessoas que vão usar isso cada vez mais como ferramenta de trabalho E de verdade, humanos que a gente vai entrar agora pra falar um pouquinho.
Fernanda Belfort:Ele por enquanto é gratuito E são Ficou engraçado em português né Humanos, parece humanos, né Já tem esse problema em português que a gente fica falando a gente né Também conhecido como nós. E a gente fala, a gente Quando a gente fala, não dá pra saber se o A tá junto ou separado.
Fernanda Belfort:E a gente fala, a gente como agent Meu dá uma confusão. isso entendeu, dependendo do que você tá falando. Outro dia a gente tava fazendo uma apresentação em português nos seus fóruns pra América Latina inteira, e eles viraram alguém mandou uma mensagem tipo gente, a gente não tá entendendo, porque pros hispanohablantes né assim começa o negócio em português.
Fernanda Belfort:Porque o agente não porque daí a gente usa o agente tipo não para né.
Fernanda Belfort:Então assim cara. E daí a gente começou não tudo bem, vamos tentar falar mais nós e vamos falar agent ao invés de agente, só pra ficar diferente, diferente de agente.
Andrea Janér:Muito confuso E agora você ainda falou humanos.
Fernanda Belfort:Agora ainda vai ter o manos. Que é esse rap de AI versus humanos, nós humanos.
Andrea Janér:E a frase pode ficar ainda pior Quando a gente usa humanos Exato.
Fernanda Belfort:Ou quando nós humanos usamos humanos, quando a gente usa humanos Exato, ou quando nós humanos usamos humanos, né Quando a gente Ai ai, bom, mas vamos lá.
Andrea Janér:São palavras novas que vão entrar na nossa vida. Então, assim eu só queria contar aqui rapidamente pra todo mundo sobre o Manus, manus Que é um agente enfim Um agent, um agent que é um agente enfim um agent.
Andrea Janér:Vamos pensar que humanos está para inteligência artificial, como deep seek. aliás, humanos está para agentes, como deep seek estava para uma IA generativa, humanos. Ele é praticamente um deep seek novo que a gente acabou de descobrir. Ele foi lançado há mais ou menos um mês, dia 12, 13 de março. Ele foi lançado em beta. No início as pessoas tinham que ter convite para entrar. Depois ele está liberando. Hoje em dia é mais fácil de entrar E ele é realmente o primeiro agente. Ele se diz se considera o primeiro agente disponível pra gente poder usar, o agente pra gente usar, e assim a experiência de uso é muito parecida né com o chat de EPT de hoje em dia. Você faz um prompt, tem um campo ali no meio da tela, você faz um prompt e ele começa a mostrar o processo de raciocínio dele. Então você dá uma tarefa.
Andrea Janér:O legal não é fazer perguntas para ele o agente não é para você fazer perguntas, o agente é para você dar tarefas E ele vai desenvolvendo o raciocínio como se fosse uma pessoa, mesmo pensando primeiro eu vou procurar isso, aí eu vou traduzir esse pedaço, daí eu vou jogar em uma outra ferramenta isso aqui para pesquisar mais. Vou jogar numa outra ferramenta, isso aqui, para pesquisar mais. Então ele vai mostrando o raciocínio dele e leva um tempinho. Então você abre uma tela, deixa ele lá trabalhando e vai para outras telas e faz outras coisas no meio tempo. Então é como se realmente fosse um assistente, que você tenha um estagiário que trabalha para você e você passa uma tarefa e dali a sei lá meia hora, quarenta minutos, você vai lá e aí O que você conseguiu fazer até agora, e aí você vai pedindo mais coisas, você vai ajustando.
Andrea Janér:Né As primeiras vezes que eu usei humanos, eu não achei que ele respondeu muito. Certo, eu precisei trabalhar bastante nessa nesse vai e vem. Aí eu acabei ficando com preguiça e voltei pro chat de IPT, que já tem a memória, porque é isso que a gente tava falando sobre a mudança. O chat de IPT já me conhece, ele já sabe que eu sou André, que eu tenho a Oxygen, ele já sabe o que eu faço, então eu tenho menos trabalho. Então na preguiça a gente acaba voltando praquilo, que é mais familiar, mas à medida que você vai usando mais humanos, ele pode ser realmente um assistente extremamente confiável, ágil e muito impressionante. A gente termina uma tarefa com ele e fica um pouco embasbacado com as possibilidades e com os resultados. Só para concluir aqui, ele é chinês.
Andrea Janér:Ele foi criado por uma startup chamada Butterfly Effect que é sediada em Wuhan. Wuhan é a cidade onde nasceu a Covid. Todo mundo vai lembrar dessa cidade. Né Ele foi rapidamente elogiado e enaltecido por muita gente importante, como o Jack Dorsey, que é fundador do Twitter e o cara de produto da Hugging Face, que é uma outra empresa de já super importante chamado Victor Muster, e as pessoas realmente se referem a ele como o segundo Deep Se da Hugging Face, que é uma outra empresa de já super importante chamado Victor Muster, e as pessoas realmente se referem a ele como o segundo Deep Seek, a segunda surpresinha, que veio da China e que acelerou um processo que a gente sabe que as outras empresas, como a OpenAI, a Anthropic, estão trabalhando para poder desenvolver. Então ele lançou esse atalho que está disponível para todo mundo. Ele usa prioritariamente o Cloud da Anthropic, o Sonnet 3.5, a versão 3.5 do Cloud E usa também outros LLMs acessórios, inclusive algumas versões chinesas que a gente também não tem acesso aqui, como por exemplo o QAN que é o do Alibaba.
Andrea Janér:Né, e aí ele consegue combinando essas ferramentas, né agnóstico, como você falou, ele vai trazendo resultados realmente muito bons, né Então é mais um capítulo nessa corrida pra chegar no que a gente chama de super inteligência. Né O agente desde o início do ano falou que essa era a pauta de 2025. A gente apresentou isso nas Oxytrends aí da Ox no final de 2024, dizendo que 2025 ia ser o ano em que os agentes iam estar entre nós, em que a gente já vai ter agentes no nosso dia a dia, nas empresas, e a gente depois vai entrar numa outra era, que é a era dos multiagentes. E aí eu passo pra Fê explicar um pouco essa novidade aí de agentes e multiagentes.
Fernanda Belfort:Não, boa, Eu queria dar um passo pra trás, até um zoom out, né, Porque eu acho que quem tá mais por dentro, entendeu o que a Déia falou quem não tá tão por dentro deve ter boiado um pouco. Não, não, Porque esse negócio de tech não é fácil também né? Então vou dar uns passos pra trás, aí pra pegar pela mãozinha quem precisa de ajuda pra chegar nesse nível, Mas assim né.
Fernanda Belfort:Vamos lá, vou tentar fazer um resumo rápido do início pra chegar rápido em a gente. Mas a gente sabe que a aula não é uma coisa nova. A inteligência artificial que existia no mundo era a preditiva. Então assim tá bom, qual é o próximo produto que a Andrea, quando está na Amazon, talvez se interesse? Eram coisas desse tipo. Aí veio a generativa, tipo chat, gpt, essas coisas todas que criava conteúdo. A grande novidade foi que esses modelos são modelos que preveem qual é a próxima palavra que ele tem que trazer E ele é autoregressivo. Então imagina que ele vai fazendo a frase ele coloca mais uma palavra, ele volta, aí ele põe a próxima palavra, ele volta, ele analisa, ele põe a próxima palavra. E ninguém nunca imaginou que um modelo com um funcionamento desse jeito conseguiria trazer respostas tão boas quanto o chat, gpt e essas ferramentas que a gente tem. Esses modelos trazem E eles aprenderam. A grande novidade, a grande surpresa que realmente tomou o mundo inteiro, foi que esses modelos que até então erravam pra caramba, de repente, conforme, foram colocando muito mais capacidade de processamento e treinando esses modelos com uma quantidade de conteúdo que no limite é todo o conteúdo disponível na internet no mundo. Esses modelos foram melhorando, melhorando, melhorando, a ponto deles começarem a acertar uma quantidade de coisas absurda. Essa foi a revolução que a gente viveu com o lançamento do chat GPT, só que esses modelos só respondiam coisas. Eles trazem conteúdos, respostas, Eles não fazem nada. Esses modelos foram evoluindo Junto com a evolução desse modelo.
Fernanda Belfort:Parte do desafio era eu não quero a resposta mais rápida e talvez uma resposta diferente a cada pergunta, eu quero a resposta certa. Eu quero que você pense E aí, se eu virar pra vocês e falar assim quanto que é 2 mais 2? Veio 4 na cabeça. Ninguém teve que parar pra raciocinar. Se eu virar pra vocês e falar meu, quanto que é 134 mais 237? Você precisa parar pra pensar quanto que é antes de dar a resposta.
Fernanda Belfort:Então, esse lance de que assim, cara, eu não quero a resposta rápida, eu quero que você reflita sobre esse resultado. E começou-se uma série de tentativas e coisas, um monte de papers. Né Eu vou citar uma coisa ou outra aqui por curiosidade, né De como que poderiam fazer isso. Né Então, uma das coisas, por exemplo, que eles fizeram foram esses modelos de multi, né Meio que multi agentes. Né Imagina que você, ao invés de ter um modelo, só o chat GPT fazendo uma função, imagina que você faz um time e vira e fala olha, vai ter um que vai ser o chefe, então sei lá, você vai fazer um e-mail marketing para mandar para os seus clientes.
Fernanda Belfort:Então tem um que é o chefe do projeto, tem um que é o cara que é o redator, ali o publicitário. Tem outro que é o marqueteiro, que vai entender o fit com o produto, tem o outro que é o cara de legal, que vai ver se aquilo tem algum problema legal pra ser enviado. Tem o outro que é o cara de design, de design, que vai pensar esse negócio. E aí, na conversa e na interação entre eles, então imagina que um primeiro faz uma coisa que é o publicitário ou não, quem primeiro tem que fazer é o briefing. Então o que a gente quer fazer, aí manda pro que é o publicitário. Aí ele faz uma coisa, aí o cara desliga, o questiona se aquelas coisas estão dando certo ou não. Aí, isso é como se fosse um processo de raciocínio Quais são as ideias, o que eu tenho que falar? Eu posso falar isso, ou Então, dando um exemplo, e tem várias tecnologias, várias coisas que eles começaram a testar de como que eles podiam fazer esses modelos efetivamente trazerem respostas melhores, ponderarem e pensarem mais coisas.
Fernanda Belfort:Junto com tudo isso, teve a descoberta de que esses modelos E a descoberta, gente, porque a partir do momento que você pega e manda um modelo pesquisar tudo no mundo, você não sabe o que ele vai aprender. E é até interessante porque tem um termo nesse mundo de LLMs e tudo que às vezes é o YOLO You Only Live Once. Porque assim rodar um treinamento disso exige tanto computador e tanta capacidade que é meio que assim, cara, a gente vai testando, vai testando, vai testando, vai testando, vai testando, vai testando, vai testando. Acha que chegou do jeito lá? Então eles falam cara, agora aí hola, põe pra rodar e reza basicamente, né, porque assim se o modelo no final for ruim, você quebra a empresa, se ela for uma startup, entendeu? Então assim vai e faz o negócio todo pra entender o resultado. E aí nesse resultado, de repente Você descobre que o modelo sabe fazer um monte de coisa E esse modelo sabia escrever código.
Fernanda Belfort:Então eu falo pô, peraí, eu tenho um modelo que escreve código. Bem, eu estou conseguindo fazer esse planejamento todo, por que eu não consigo começar a automatizar ou fazer com que esses sistemas tenham interações com outros sistemas e as interações complexas que a gente não conseguia fazer. Então, como era o mundo antes desses agentes? Era o mundo que a gente fazia workflows.
Fernanda Belfort:Então você está numa empresa, por exemplo, você vira e fala assim olha, se você alguém pegar e clicar no produto televisão num site, eu quero que essa informação venha para cá. Aí eu quero identificar isso e colocar essa pessoa para começar a receber e-mail deste produto que é a televisão. Então é tudo meio que baseado em If, then. Então assim, se você fizer isso, então vai para aquele lado E para isso funcionar que era o jeito que os bots funcionavam você precisava prever todos os passos, então você precisava desenhar a coisa toda, aí o que acontecia quando você interagia com o bot. Né, dan, você vai lá, faz uma pergunta, o negócio vai indo bem, até uma hora que você faz uma pergunta que ninguém previu, não tinha lá na árvore de decisão sim ou não, e o negócio não funciona, porque qualquer coisa mais complexa é muito difícil. Você prever todas as possibilidades. Aí, quando vieram, começaram a usar esses sistemas, com esses sistemas aí generativos e tudo que são a base dos agentes, eles falaram assim cara, eu não preciso prever todos os passos, eu posso pôr a pergunta e mandar esse sistema, planejar como responder.
Fernanda Belfort:Então imagina que eu viro e faço uma pergunta pra uma empresa e falo assim nossa, onde está o meu pedido? comprei um produto, tô esperando chegar. Onde está o meu pedido? essa empresa ou meu pedido tá atrasado. Esse sistema ele precisa parar e fazer. Né, ele precisa parar e fazer o quê.
Fernanda Belfort:Ele precisa primeiro falar assim meu, quem é essa pessoa, qual é o pedido que ela tá falando? né, onde está esse pedido, essa compra foi efetivada, o pedido já saiu, ele tá na transportadora, ele foi entregue. Tem uma série de coisas que tem que acontecer. Então, primeiro ele planeja tudo isso, aí ele pede as informações que ele precisa. Mas poxa, qual é o seu nome? Você está se referindo ao pedido tal de tal item ou ao pedido tal de tal item? Então você começa a fazer tudo isso E esse sistema vira e fala bacana, ele saiu aqui da empresa. Então eu preciso falar com a empresa que é a transportadora, com esse ID, que é o número do transporte, para ver se ele está entregando o pedido ou não. Então esse é o trabalho de um agente ou agent. Quem somos nós, quem são os agentes? Isso é o trabalho.
Fernanda Belfort:Vou falar de um jeito americanizado para a gente diferenciar. Né Esse é o trabalho de um agent.
Fernanda Belfort:Ele vira e efetivamente faz coisas, realiza coisas para vocês. Eu até agora dei exemplos referentes a empresas. A Salesforce lançou os agentes da Salesforce Agent Force em setembro do ano passado Porque a gente por sorte, eu diria até estava trabalhando a plataforma de uma forma de integrar dados, unir coisas, ter lá todas as camadas de segurança, toda a parte de metadados que são as informações sobre o dado, várias coisas técnicas que estavam sendo feitas integrando a plataforma, que quando a gente virou uma realidade, a gente já estava por sorte, com o fundamento todo, muito pronto para fazer isso acontecer. E assim eu abro o meu computador e construo um agente dentro do sistema da Salesforce, sem código, sem nada, e é incrível. Então isso é o que a gente faz para a empresa E aí, del o que você está falando, tem os agentes também que são para o uso pessoal. O que o Manos é o melhor, é o primeiro, não é nem o melhor, é o primeiro, não é novidade essa ideia de você ter um agente que te faz tudo isso. Mas hoje esse é o primeiro E a ideia sabe o que eu estava lembrando, conforme você estava contando, você lembra na SES do ano passado, nem desse ano do ano passado que lançaram aquele Rabbit R1?.
Fernanda Belfort:Era um gadget, um negocinho vermelhinho, assim que você podia substituir o seu celular e, através dele, pedir para fazer qualquer coisa, e ele tinha um sistema que estava no seu desktop, no seu computador, que navegava no site. Então imagina que você tem sei lá uma secretária Não uma secretária, não Um secretário só para a gente não ser aqui, entendeu, não usar o estereótipo né. Mas você tem lá um assistente que tá no escritório sentado no computador e você liga e fala pra ele. Olha, você pode por favor mandar imprimir tal coisa, você pode por favor né entrar aí no meu sistema do não sei o quê e emitir uma passagem pra não sei onde? Você pode então ler. Então ele era simplesmente um dispositivo que ia acessar de uma forma remota uma outra aplicação que estava no seu computador, que ia interagir com as coisas como se fosse um ser humano. Ia abrir a janela, sei lá da companhia aérea, no browser, lá da internet, ia clicar no botão, ele ia conseguir ler as telas e mexer o mouse e entrar nas coisas como se ele estivesse realmente nos sites E aquilo naquela época.
Fernanda Belfort:Óbvio que esse gadget não deu certo né gente, mas eu tenho um dispositivo e tal. Mas eu lembro que o que foi mind-blowing no começo do ano passado foi a primeira vez que eu vi alguma coisa assim de eu falar cara, talvez não existam mais apps no celular, talvez a forma da gente interagir seja outra, porque hoje o que acontece é que para os sistemas, se falarem, os sistemas usam APIs, que é o que a gente chama o termo técnico de quando a gente faz um sistema conversar com outro sistema. Então, por exemplo, o exemplo que eu estava dando, o sistema da empresa então vai lá pesquisar o número do frete para saber onde está o pedido e se ele está sendo entregue ou não. Essa conexão entre sistemas diferentes geralmente é feita em API. Você precisa desenvolver uma coisa específica, tem que estar pronta para conectar essas APIs. Tem softwares que só ficam gerenciando esse tipo de integração, mas é uma coisa diferente O celular você precisa desenvolver um app para o seu celular.
Fernanda Belfort:Imagina que você não precisa fazer mais nada disso. Você simplesmente tem um site e através do site a coisa navega. E o que o Manos faz é que ele não só consegue usar as APIs, mas ele consegue navegar em sites, identificar botões, clicar, e isso é uma das coisas que traz a capacidade dele realizar coisas no exemplo que você deu. Daí, a parte das coisas, um deep research do pago da OpenAI, do chat. Gpt, por exemplo, faz. Eu contei num outro episódio que eu fiz uma pesquisa de preço da pia da torneira E você consegue ver o que ele está fazendo.
Fernanda Belfort:Ele entra num site, ele vai num outro, ele não sei o quê ele vai fazendo tudo isso. Então ele consegue de certa forma também fazer esse tipo de coisa. Mas o que o Manos é que ele já está conseguindo efetivamente executar coisas num nível além, até talvez por ser uma empresa chinesa e tudo, e aí comenta um pouco que depois eu quero falar da leitura de Iris da World, que tem super a ver com isso, de como você consegue ter uma empresa e te dar o ok, de que eu sou a Fernanda pra fazer esse tipo de coisa, né.
Andrea Janér:O que vai ser super importante é um dos investimentos do Sam Altman. Né A gente tem esse fascínio, essa admiração e esse medo dele também. Mas o que eu ia comentar é que, assim, talvez quando a gente conheceu a Siri e a Alexa, eram talvez vers. Talvez, quando a gente conheceu a Siri e a Alexa, eram talvez versões muito rudimentares ainda, embora elas parecessem super tecnológicas.
Fernanda Belfort:Você está sendo muito fofa. A expectativa era essa, mas no fundo era horrível. Ela pegou de verdade porque a interação era péssima.
Fernanda Belfort:A gente estava com aquela expectativa do Jetsons entendeu E de repente foi um negócio que sabia responder meia pergunta né.
Andrea Janér:Mas provavelmente a gente vai ter versões mais robustas desses agentes, desses assistentes, né Um chamado de assistentes de voz, porque a gente vai pedir muita coisa pros agentes com comando de voz. mesmo A gente vai abrir aqui e vai dizer reserva uma mesa pra hoje à noite num restaurante tal, coloca pra duas pessoas no horário tal e coloca na minha agenda e já manda o invite pra pessoa que eu vou jantar.
Andrea Janér:Então ele vai ser capaz de fazer isso. Você vai terceirizar uma tarefa que antes você tinha que entrar no site do restaurante, abrir o app de reservas, né reservar horário, escolher quantas pessoas, mesmo né aí você tem que ir pra uma outra ferramenta, né sei lá o Google sabe colocar na sua agenda e dar um invite pra pessoa. Então tudo isso vai acontecer agora de uma forma sem fricção. Né você vai pedir pra um agente, vai dar as instruções e ele vai fazer a reserva no restaurante e colocar no seu calendário e mandar o convite pra outra pessoa e enfim resolver comunicar se você tem alguma alergia alimentar. Tudo isso porque ele vai ter a memória de quem você é. Então você já pode, ele já vai fazer todo o trabalho pra você.
Fernanda Belfort:É talvez ele olhe a sua agenda. Fale com o assistente da outra pessoa pra ver a agenda dela, cheque no ex o tempo de deslocamento e onde você vai. Tá pra ver quanto tempo você vai demorar pra concluir qual horário que ele pode fazer a reserva. Quer dizer, você vai pensando se você pedisse pra um humano, talvez ele considerasse todos esses fatores. Então, assim é, nessa essência de complexidade, né.
Andrea Janér:Sim, eu acho que os melhores exemplos que a gente ouviu em várias palestras sobre agentes, por exemplo, são com relação a Você. Deu um exemplo ótimo de aplicação em marketing, mas se fala muito do que vai acontecer, por exemplo, no turismo. Então você tem lá um time em que um agente é especializado em hotéis, o outro em passagens, o outro em sei lá programas turísticos, o outro em transporte terrestre, o outro em restaurantes, e você vai passar uma orientação da viagem que precisa ser montada, né data de início, data de término, quantas pessoas, qual o budget, o que você quer fazer, quais são as prioridades e tudo mais. E eles vão se articular entre eles, vão fazer as buscas, as pesquisas, vão fazer as reservas, vão ter certeza, vão ter que garantir que a reserva do restaurante não vai bater com a reserva que o outro, a gente, está fazendo para entrar no museu na mesma hora. Então eles vão ter que combinar esse jogo e esse chefe vai ser o articulador maior, ele vai interagir com você, te perguntar quando alguma coisa é precisada a sua interferência.
Andrea Janér:A gente precisa decidir esse horário, esse, exatamente esse. Esse aqui não tinha mesa. A gente sugere esse aqui. Você tá ok com esse aqui. Tudo isso vai acontecer durante. É uma tarefa que eles vão levar um tempo pra executar, então isso realmente é tão transformador. e quando a gente fala sobre isso e eu sempre falo isso nas minhas palestras, acho que você também nas tuas. Né, talvez a gente fala sobre isso, e eu sempre falo isso nas minhas palestras, acho que você também nas tuas talvez a gente esteja subestimando talvez não, eu tenho certeza disso do quanto nós como sociedade estamos subestimando o impacto que os agentes e os multiagentes, os sistemas, de multiagentes vão ter na forma como a sociedade se organiza, porque a gente não está falando só do ambiente de trabalho aqui, a gente está falando da nossa vida pessoal também.
Andrea Janér:Então isso vai ter um impacto negativo, por exemplo nos empregos, porque imaginem que muitas nós vivemos num sistema capitalista, óbvio. Então sempre que a gente puder fazer mais com menos, a gente vai por esse caminho. Esse é o caminho natural do capitalismo E a gente vai assistir nos próximos cinco anos que é o que está sendo previsto aí uma completa transformação na forma como a gente trabalha, como a gente consome, como a gente consome, como a gente vive.
Fernanda Belfort:Então você sabe que nasceu o esforço agora, recentemente. né Tem lá as atualizações né De como a gente fala da empresa e tudo, e atualmente é assim. é que é uma Digital Labor Company, porque é isso, assim né é o potencial de você pegar tudo que tem na tua empresa de Salesforce e tal e começar a colocar agentes realizando coisas e, obviamente, trabalhando com os humanos, não com manos com os humans, com os seres humanos.
Andrea Janér:Eu acho que foi o Mario Benioff, que é o CEO da Salesforce mesmo que disse recentemente numa palestra que essa era a última geração de líderes que ia liderar apenas pessoas humanas pra gente, não falar humanos e dar confusão ele disse que essa é a última geração de líderes a última geração de líderes que vai liderar somente os seres humanos que os próximos, a próxima geração de líderes que vai liderar somente os seres humanos que os próximos, a próxima geração de líderes já vai ter equipes mistas de agentes de A e pessoas trabalhando lado a lado, lado a lado de um jeito não literal, mas lado a lado no sentido figurado. E o próprio Neil Redding, por exemplo, que é um outro futurista que estava no STSW, também falou numa nova vaga, num novo cargo, que seriam os gestores de equipes de então, assim, funções que vão enragar recursos humanos vai começar a virar recursos humanos.
Fernanda Belfort:Então, assim tem esse lado todo. E uma coisa que eu queria comentar, né Só pra explicar um pouco isso também do world, que eu acho que é legal Porque isso teve bastante repercussão aqui no Brasil. Não sei, galera, se vocês lembram, há uns meses atrás, que estavam várias notícias de uma empresa que estava pagando pra ler a íris das pessoas E você ia no lugar e você ganhava não sei quanto em tipo bitcoins e daí não sei o que lá e que era pra aliar a íris das pessoas, e que essa empresa chamava World, é uma empresa né que é do Sam Altman e o objetivo dessa empresa, justamente, é desenvolver um sistema que permita fazer a identificação das pessoas pra meio que autenticar néicar que você é. Você, porque imagina nesse mundo de agentes, imagina que de repente, assim eu vou virar para o meu agente e vou falar olha, eu quero que você renegocie minha conta de celular. Olha, eu quero que você agende uma viagem para eu ir para Florianópolis em homenagem a Dex.
Fernanda Belfort:Vai pra Floripa, né. E daí ele vai ter que virar. Ah, tá, bom, eu vou entrar então na companhia aérea. Eu vou ver. Eu não sei o que eu vou ver. Se você tem plano de fidelidade. Eu vou ver tua agenda, aí eu vou entender o hotel, aí eu vou ver que horas que você vai chegar, que opção que você quer, que horas que tem que ter o check e ele vai ter que entrar em contato com uma série de empresas para fazer tudo isso.
Fernanda Belfort:Cara, assim hoje a gente faz tudo isso porque a gente tem o site, tem a senha de cada uma dessas empresas, a gente entra, assim Então você pode numa essência ter tipo um manos que vai entrar e vai fazer, e aí tem, óbvio que um tema de confiança e segurança enorme, porque assim quem vai gerir essas senhas todas É o próprio agente, não é É uma outra empresa, tipo um app de passwords que ele vai pedir, ele vai lá e vai acessar Como você garante que você é você mesmo.
Fernanda Belfort:Então, parte dessa tecnologia que a OpenAI quer fazer é disso, de você conseguir ter uma validação e um nível de segurança de que, sempre que um sistema estiver falando em nome da Fernanda Belfort, é a Fernanda Belfort Ou não, porque começa entra um novo desafio, dessa questão toda que eu acho que é super interessante. Mas a grande revolução. A gente viu a primeira fase da revolução. A gente tem assim preditiva, está mais de sei lá dez anos, fácil. A gente viu a primeira fase da revolução. A gente tem assim né Preditiva Está mais de sei lá né Dez anos, fácil Generativa Então há dois anos e meio que lançou o chat GPT, novembro de 22.
Andrea Janér:É 23, 24, 25.
Fernanda Belfort:Dois anos e meio que lançou o chat GPT, que foi o início da revolução da generativa, e agora acho que está acontecendo esse ano. a gente só começou a falar de agentes no segundo semestre do ano passado. No primeiro semestre do ano passado ninguém falava de agentes como uma realidade. Estavam saindo esses papers de multi-agents, de coisas todas. Isto virou uma realidade no segundo semestre. As suas próximas primeiras empresas ef efetivamente falar disso no mundo corporativo. Então isso é uma revolução que está começando na prática neste ano 2025. Então essa é a grande onda de você efetivamente ter esses agentes realizando coisas.
Andrea Janér:É a gente usa esse time frame na Oxford que esse ano é o ano dos agentes e o ano que vem dos multi-agentes, e depois gente quem vem depois?
Fernanda Belfort:dos multi-agentes Robôs né gato. Os robôs estão vindo.
Andrea Janér:A gente tem que fazer um outro do Clink sobre esse tema, porque eu acho esse tema absolutamente fascinante e, embora a gente possa a questão da entrada no mérito, se são bons ou ruins, o fato é mostrar que isso é uma onda que está chegando e a gente precisa prestar atenção porque de fato estão avançando muito rápido, acelerando muito rápido rodadas e mais rodadas de investimento em startups que fazem esse tipo de robô figure você já falou um pouco disso no passado, mas isso é um assunto que a gente tem que fazer sempre.
Fernanda Belfort:Vai muito rápido, né?
Andrea Janér:fazer um episódio sobre isso, porque? porque tá indo muito rápido. as pessoas não estão se dando conta do quão rápido isso tá indo. É, é, gente, chegamos em uma hora.
Fernanda Belfort:Exatamente. Mig, nossa produtora aqui maravilhosa, acabou de avisar que deu uma hora. E é isso. Né Déa, eu queria terminar este pedindo pra, se você chegou até aqui e você gostou, né Dê um, faça uma avaliação onde você tá ouvindo e, principalmente, recomende para os amigos. Né Déia O podcast Ai super sempre sempre. E escreve pra gente no Instagram que a gente ama. E é isso aí.
Andrea Janér:É isso, turma Até a semana que vem, pessoal Até a semana que vem Beijo tchau, tchau.