Duplo Clique

#19 Google I/O, o Casamento de Sam Altman e Jony Ive, e o Pesadelo de Tim Cook

Andrea Janer e Fernanda Belfort

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A tecnologia avança a passos largos e neste episódio do Duplo Clique mergulhamos nas mais recentes revoluções que estão moldando nosso futuro. Trazemos um roundup das principais notícias da semana, começando com a alarmante decisão de Trump de proibir Harvard de receber estudantes internacionais, uma medida que gera insegurança na comunidade acadêmica global. Também abordamos o triste episódio do assassinato de funcionários da Embaixada Israelense em Washington, que evidencia o preocupante aumento do antissemitismo mundial.

O Google IO trouxe inovações impressionantes que transformarão nossa relação com a tecnologia. Porém, o anúncio mais bombástico veio da OpenAI, que numa jogada magistral de Sam Altman, anunciou sua parceria com Johnny Ive - o gênio do design por trás do iPhone. Essa união, no valor de 6,5 bilhões de dólares, promete revolucionar como interagimos com a inteligência artificial através de novos dispositivos previstos para 2025. O que significa abandonarmos teclados e telas para uma experiência mais natural e humana com tecnologia?

Links:

Sam & Jony introduce io

OpenAI’s Ambitions Just Became Crystal Clear - The Atlantic

Shooting Outside D.C. Jewish Museum Is Part of Global Surge in Antisemitism - The New York Times

"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."

Andrea Janér:

Olá, bem-vindos a mais um episódio do Duplo Clique. Hoje no nosso Roundup, passamos pela escalada da pressão de Trump sobre a Universidade de Harvard, que agora está impedida de matricular estudantes internacionais, impactando tanto alunos novos quanto aqueles que já estão estudando lá. Também falamos do assassinato cruel de um casal de funcionários da Embaixada Israelense em Washington, que reacendeu os piores pesadelos da população judaica no mundo e provocou uma reação de líderes globais contra o antissemitismo. E comentamos também o Crypto Dinner do Trump ontem, que reuniu 200 milionários que investiram em sua MemeCoin, causando uma onda de críticas a essa prática que vem sendo chamada de Pay to Play, ou seja a compra de influência política na Casa Branca. Vem com a gente que o episódio de hoje está muito bom.

Fernanda Belfort:

E aí pessoal, Oi Dea, Tudo bem.

Andrea Janér:

Tudo bem Fê, tudo bem turma. Voltei pra São Paulo. Estou fazendo aqui no meu bate-local que ainda não tá pronto. Meu escritório não vai ficar pronto nunca, mas um dia eu chego lá.

Fernanda Belfort:

Você que muda de casa todo ano, né? Então dessa vez eu relaxei.

Andrea Janér:

Dessa vez eu relaxei, eu ia fazer tudo tão rápido, queria que ficasse pronto tão rápido. Dessa vez, com esse monte de viagem, com esse monte de trabalho, eu acabei deixando Falei. Bom, vou fazer com o tempo.

Fernanda Belfort:

Já vou viajar de novo domingo e agora vai ficar pra sei lá agosto, impressionante, como a maior parte dessas coisas são no começo do ano, né Dea Dos festivais e tudo Sim, primeiro semestre Não tem nada O que tem no segundo semestre Web Summit em Lisboa.

Andrea Janér:

Acho que grande Web Summit em Lisboa Tem alguns festivais menores de dois dias aqui, três dias acolá, mas assim fechou o importante, que leva mais de 50 mil pessoas somente mesmo Web Summit em Lisboa E assim a gente viu que eles fazem tudo no inverno, né Acho que a única coisa que rola no inverno é NRF Em janeiro em Nova. Iorque em Maíra E a CIES em Vegas né A CIES, é tipo ano novo né. É a CIES, é uma data assim insana?

Fernanda Belfort:

É pra passar o ano novo em Vegas, entendeu, E já fica lá porque tipo né, só pode, porque sempre na primeira semana de janeiro.

Andrea Janér:

Então assim as pessoas já têm que estar com isso o plano realmente feito. Se bem que nos Estados Unidos, no hemisfério norte, o Réveillon não tem esse peso que tem aqui, porque é inverno né.

Fernanda Belfort:

A gente junta com as férias de verão?

Andrea Janér:

né Sim, as pessoas viajam, tiram aquela semana dez dias e vão para a praia e fazem pacotes de Réveillon em lugares paradisíacos Nos Estados Unidos. é mais uma data que as pessoas que as pessoas né dois dias depois já estão de volta back to business.

Fernanda Belfort:

Assim não é nada demais, mas mesmo assim pra gente é difícil participar do DSS porque por causa disso é muito ali no Réveillon pra mim é um inferno isso, né porque eu tenho dois irmãos que moram nos Estados Unidos e aí juntar as férias de todos, porque das minhas adolescentes tem quatro semanas em julho e depois tem porque uma tá numa escola que principalmente é inglês. Mas por outro lado a agenda, a concept é a agenda brasileira, o ano termina em dezembro, calendário não é agenda e aí é um inferno porque o fim do ano só tem uma semana, então pra eles também viajarem com as crianças e tudo pra vir pra cá é difícil eu passo isso com os meus também.

Andrea Janér:

Agora, final do ano é uma coisa muito rápida, são 10 dias de férias e vida que segue e pronto, né? e agora em julho é o contrário, são 3 meses de férias. Então agora eu tô feliz que pelo menos uma parte tá vindo pra casa. O Antônio chega sábado, domingo. Agora meu filho que estuda em Madrid e a Laura continua em Nova York. A gente não deve, ela não deve vir para cá nesse momento por causa dessa questão do visto. Os estudantes americanos continuam com essa questão aí de não sair do país, com medo de não conseguir entrar novamente, porque essa questão da briga do Trump com as universidades, com os imigrantes continua escalando. Então tem um clima de incerteza, um clima de volatilidade que muita gente não está querendo arriscar.

Fernanda Belfort:

E aí a gente entra no primeiro assunto. Né O primeiro assunto do nosso Roundup, que foi realmente Trump proibindo Harvard de manter ou receber estudantes internacionais, né Dé.

Andrea Janér:

É, essa notícia saiu ontem no final do dia e assim pegou a comunidade internacional aí de surpresa, porque todo mundo achando que isso já tinha, ele já tinha cedido, a história já ia começar a normalizar e no entanto ele veio ontem com essa medida escalando essa questão, questão que ele tem com Harvard, que tem na sua origem toda essa história do antissemitismo, que também teve outro episódio muito chocante, muito triste. Essa semana A gente vai falar disso mais pra frente aqui no nosso Roundup também, mas a verdade é que ontem a secretária Christine Owen alegou que Harvard não atendeu plenamente as solicitações dos registros relacionados a esses estudantes estrangeiros, ou seja, não entregou as identidades e fez todas as medidas que o governo Trump exigiu E com isso acabou revogando a licença de Harvard para receber uma comunidade internacional que é enorme e não só novos estudantes estão proibidos de se matricular em Harvard por enquanto, como alunos estrangeiros que já estudam em Harvard terão que transferir sua universidade para outro lugar. Eu acho que isso não vai durar. Eu acho que ele vai mais uma vez voltar atrás, como todas as medidas extremas que ele vem tomando.

Andrea Janér:

Ele solta essa bomba aí ele vê a reação das pessoas e acaba voltando atrás, mas isso sem dúvida nenhuma gera um clima realmente de insegurança muito grande nos estudantes, na universidade, nas famílias. Isso mexe com todo o sistema que gira em torno dessa presença dos estudantes nos Estados Unidos. Isso pode acabar impactando outras universidades também. Já está impactando a decisão de estudantes de se matricular em universidades americanas, em outras universidades americanas, porque obviamente esse é agora exatamente o momento em que as admissions acabaram de sair e os alunos estão mandando suas respostas para as universidades e tem muita gente indeciso sobre ir em frente e realmente estudar numa universidade americana depois de tudo isso, o medo de que isso acabe atingindo também outras escolas. Então, muito complicado isso tudo que está acontecendo e que deve ter impactos sérios em todas as universidades Odea.

Fernanda Belfort:

Concordo. Eu vi que quase um terço dos estudantes de Harvard são estudantes internacionais. Eu acho que isso também é uma forma não só de gerar uma estabilidade e um estresse para a universidade, também é uma pressão financeira. Eles estão tirando todos os apoios e os estudantes internacionais são os estudantes que pagam mais caro que pagam valor completo E tudo isso tem uma importância.

Andrea Janér:

Completo e tudo isso tem uma importância.

Fernanda Belfort:

Exato. Então acho que tem né essa parte toda E o que eu tava ouvindo assim pelo menos o timing foi mais ou menos bom, no sentido de que eu tava ouvindo um estudante brasileiro que tá em Harvard falando bom, o que tá acontecendo é que tá acabando as aulas agora né, e a gente espera que até agosto essa situação se resolva pra gente voltar. Mas é o que você falou. Imagina a insegurança que existe e gente assim, imagina com uma família o que é né Ter um filho estudando em Harvard, e tudo isso fora o investimento, fora, e de repente aquela coisa cara, o que eu faço Transfiro ou não transfiro, espero né. Eu acho que eu esperaria, porque eu não iria abrir mão de Harvard por causa disso. Mas daí você tem que ter uma outra faculdade, então tem um monte de coisa aí que gera um estresse.

Andrea Janér:

Né Possivelmente esses alunos também não vão voltar pro Brasil, né Provavelmente eles devem estar sendo aconselhados a ficar no território americano sem sair, porque se saírem podem não conseguir voltar porque eles ficam com o visto.

Andrea Janér:

Eles perdem o visto de estudante. Alguns não têm visto de turista válido, então não poderiam nem entrar de volta nos Estados Unidos, porque isso acontece quando os estudantes vão para lá, às vezes o visto vence e eles estão numa outra modalidade de visto e nem têm mais o visto de turista válido. Então certamente terão que ficar lá, o que impacta em outro custo, porque a hospedagem desses alunos, por exemplo quando estudam fora, ela é muito atrelada ao período escolar. Então nas férias, por exemplo, muitos desses alunos vão ter que arrumar um lugar para ficar.

Fernanda Belfort:

Não tem nem onde ficar né. Ou faz a mala e vem para o Brasil, ou tem que achar um outro lugar.

Andrea Janér:

E eu imagino esses alunos que acabaram de ser admitidos né Porque saíram agora no final, agora em abril, os admissions. Né você ser admitido em Harvard não saber se você vai poder ir pra faculdade, né então assim é uma loucura.

Fernanda Belfort:

E aí a gente, tudo isso acontecendo, eu acho que vai ter mais um processo, com certeza disso, né Harvard já tá processando. O governo federal escolheu advogados republicanos barra mais conservadores no outro processo, até para falar que isso não é uma coisa de uma briga entre progressista conservador direita e esquerda e qualquer coisa. Isto é uma briga pela independência das universidades e de toda a parte acadêmica dos Estados Unidos. E tudo isso começou. Parte dos argumentos eram porque Harvard não estava tomando as medidas necessárias para proteger os judeus nas manifestações que estavam acontecendo e que daí começa a se misturar muito o que é uma manifestação pró-Palestina e pró-paz e antissemita. E aí a gente vai para o segundo tema do nosso Roundup. Também aconteceu, acho que quarta-feira à noite, um episódio super triste em que um americano atirou em dois judeus. Acho que nesse caso a gente pode dois jovens, mas acho que a gente pode falar que são judeus, porque acho que eles foram vítimas por serem judeus e eles estavam na frente do museu judaico lá em Washington e morreram assassinados. Dois jovens. Ele ia pedi-la em casamento, agora numa viagem para Jerusalém, então uma história super triste. Tudo isso acho que depois do 7 de outubro de 23, que foi lá o grande ataque super triste que matou mais de 1.200 pessoas, teve aquele sequestro de 250 pessoas.

Fernanda Belfort:

Todos esses incidentes antissemitas nos Estados Unidos começaram a se multiplicar, não nos Estados Unidos, mas no mundo. Eu estava lendo um artigo no New York Times super triste, porém super interessante, em que eles pegavam até os dados na França aumentou 260% esse tipo de incidente ano passado, foram 1570. Na Alemanha foram 517177. Então também aumentando. No Reino Unido mais do que dobraram 6% tiveram agressões físicas. Então a gente está vendo uma coisa muito grande crescendo.

Fernanda Belfort:

Eu também estava lendo isso de que muitas vezes os judeus estão sendo responsabilizados coletivamente pelas ações do Estado de Israel. Essa pessoa, né esse louco porque eu acho que louco e criminoso, acho que a gente não pode usar podemos colecionar outros adjetivos para essa pessoa que cometeu esse ato nos Estados Unidos essa semana e matou essas duas pessoas. Ele depois gritou Free Palestine, começou a falar coisas, estava usando um daqueles lenços não sei qual é o nome certo, mas que é um dos símbolos ali. Então claramente foi um atentado que tinha esse objetivo. Então acho que mais um tópico super triste e acho que mais uma vez existe essa necessidade do mundo de não realmente racionalizar o ódio ou achar que tudo bem ou qualquer coisa assim, e ter enfrentar o antissemitismo, que não é uma coisa que só os judeus têm que fazer. Todos nós temos que fazer, e acho que é algo cada vez mais gritante.

Andrea Janér:

Sem dúvida nenhuma, o antissemitismo é uma praga, assim como qualquer forma de preconceito, e isso precisa ser levado muito a sério para que isso não vire de novo. Né Isso é um pesadelo para os judeus, né Éelo você, né ser vítima de um atentado terrorista como esse. Né atentado terrorista, não de um ato terrorista como esse é, né trabalhando e vivendo uma vida normal nos Estados Unidos, né, então, realmente uma coisa abominável Em que você é uma vítima simplesmente por ser um judeu que tá saindo de um lugar.

Fernanda Belfort:

Né Então, assim. Eu acho que é uma coisa que imagino o sentimento dessa comunidade de insegurança em qualquer lugar do mundo. Né Dé Sim, em qualquer lugar do mundo, qualquer lugar do mundo Não tem mais lugar.

Andrea Janér:

O absurdo disso voltar a acontecer.

Fernanda Belfort:

Sabe, assim a gente tá meu, depois de tudo que já aconteceu na história de holocausto, de tudo isso, Acho que é realmente chocante, Algo que todos nós temos, que realmente stand up for Isso aí.

Andrea Janér:

Bom, seguindo aqui no nosso roundup, ontem foi um dia cheio, né Essa semana foi uma semana muito cheia de fatos, assim de acontecimentos Toda semana.

Fernanda Belfort:

ideia A gente escolhe pauta. não é uma coisa simples entendeu.

Andrea Janér:

Vamos falar do que né. Os americanos têm uma expressão que eu acho que não existe em português, que é dizer que é eventful, né Uma semana que teve muita coisa acontecendo. Então, ontem teve um jantar, um crypto dinner, organizado aí pelo esquema do Trump para reunir os investidores da sua Memcoin Lembra, da Trump Memcoin, que ainda é uma das coisas mais bizarras desse governo né E que acho que ninguém está falando suficientemente sobre. Acho que um dia a gente tem que fazer um duplo clique só sobre esse tema, porque é uma aberração o que está acontecendo e ninguém enfim se levanta contra isso. Esse jantar ontem foi realizado no seu clube de golfe na Virgínia. Reuniu mais ou menos 200 investidores que adquiriram aproximadamente 148 milhões de dólares dessa moeda, desse token né, o que gera para o Trump divisas incomensuráveis.

Fernanda Belfort:

Né Quer dizer, só para ver se eu entendi bem, vamos lá, Essas pessoas tiveram acesso a esse jantar porque pagaram através da compra desse meme coin. A gente já explicou isso em alguns episódios passados. A gente pode até contar super rapidinho aqui, depois fazer um, dar um duplo clique porque acho que vale muito a pena, mas porque compraram esse meme coin para estar com o Trump. E esse dinheiro não é um dinheiro que está indo para uma fundação, não é um dinheiro assim. Ah, os caras fizeram uma doação pra acabar com a fome na África e daí tiveram um jantar de gala com o presidente, nem nada disso. Esse dinheiro está indo diretamente para o bolso da família Trump.

Andrea Janér:

Perfeito, você entendeu muito bem, parabéns, Muito obrigada, gata só pra gente deixar claro né porque como é esse negócio?

Fernanda Belfort:

cripto meme coin é uma forma também de distração dela, porque daí as pessoas não entendem muito bem o que tá rolando. Mas que quer, mas é pra quem, e não entendem tipo hashtag corrupção é isso.

Andrea Janér:

É isso. O nome disso é Pay to Play, ou seja, as pessoas compraram essa moeda, gente.

Fernanda Belfort:

Eu adoro a língua inglesa porque eles vão inventando os termos.

Andrea Janér:

Eu acho que são muito bons. Pay to Play é ótimo. Pay to play é um jeito de você ter acesso à Casa Branca. Né Você compra o seu acesso à Casa Branca. Isso nunca aconteceu, né, pelo menos, não de forma tão explícita como essa. Isso nunca tinha chegado nesse ponto E assim isso está despertando uma discussão importante entre os democratas, né Sobre principalmente a Elizabeth Warren, por exemplo, a senadora Elizabeth Warren tentando trazer esse assunto à tona, falando que isso deveria ter legislação, isso deveria ser proibido, que autoridades eleitas promovam ativos digitais com fins lucrativos.

Andrea Janér:

Tudo que o Trump está fazendo hoje é pró-cripto. Ele tem uma Ele, a família dele, um dos filhos dele tem negócios com cripto. Então ele está fazendo com que essa modalidade, que foi tão controversa, digamos assim, em administrações anteriores, avance muito rápido porque ele tem interesses pessoais nisso. A família dele tem interesses pessoais nisso. Então acho que esse foi um ponto importante para a gente falar dessa semana. Isso continua andando assim muito rápido e isso promoveu, acabou gerando muitas discussões entre o enfim, na mídia também, e teve muitos protestos. Pessoas foram lá para frente desse clube de golfe com cartazes tipo Stop Crypto Corruption, né Gritando Shame, shame, que é vergonha, né Alguns políticos como Jeff Merkley, que é um democrata, classificou o evento como o Everest da corrupção. Né E a Casa Branca nega envolvimento oficial afirmou que Trump não está lucrando com a presidência. Que eles conseguiram esconder esse dinheiro, todo esse dinheiro que veio com a venda dos meme coins está no trust, então legalmente ele conseguiu proteger esse dinheiro. Então está difícil de pegar e desmontar esse esquema.

Fernanda Belfort:

E só pra fazer um parênteses rápido, o que é esse MemeCoin, galera. Isso é. Existem várias modalidades dentro de cripto. Uma delas é isso que é esse MemeCoin, que basicamente é qualquer pessoa pode pegar e pode lançar uma moeda. Eu e a Deia, a gente, poderia lançar uma moeda digital do Duplo Clique, por exemplo, e o Trump e a Melinda fizeram isso Melina, não é Melinda, sei lá. Fizeram isso antes de entrarem na Casa Branca, de assumirem, e aí essa moeda tem várias formas deles ganharem dinheiro com isso.

Fernanda Belfort:

Uma forma é você emite uma quantidade de moeda, as pessoas começam. Você ficaite uma quantidade de moeda, as pessoas começam. Você fica com uma parte, as pessoas começam a comprar, o preço dessa moeda sobe e você vende essa moeda num ato de especulação e fora os valores que estão realmente. Você está vendendo da tua moeda e eles estão comprando, então o dinheiro está entrando diretamente pra você. Então você pode ganhar ou o dinheiro direto de uma venda, ou o dinheiro está entrando diretamente para você. Então você pode ganhar ou o dinheiro direto de uma venda ou o dinheiro a partir do momento que isso valoriza. Então tem que ter algumas formas disso acontecer e é uma forma de transferir dinheiro para a família E como esse mundo de cripto também não é muito regulamentado.

Fernanda Belfort:

Você não sabe direito quem comprou. Então tem um monte de coisas que acontecem aí que permitem que isso seja um ato de corrupção e gere muita coisa. É uma coisa que desde o começo a gente podia puxar no vídeo, né Deve estar sei lá no duplo clique 4, 3, 2, qualquer coisa, assim que a gente comenta isso e fala cara, tem um lance aí de corrupção que pode acontecer e isso está realmente num crescendo. Eu falava num crescente. A minha mãe me corrigiu recentemente. Minha mãe fala português. A pessoa que fala português melhor que eu conheço na vida, né Fez São Francisco, eu falo filhinha. É num crescendo. Então agora eu tô falando depois de 46 anos, 7, que acho que eu aprendi foi esse ano, aprendi a falar, certo?

Andrea Janér:

Então tá realmente num crescendo esse tema todo de corrupção, muito bom e acho que com isso a gente encerra o nosso roundup. Foi difícil separar só três ou quatro pautas pro roundup. Teve muita coisa acontecendo, mas essa semana a gente quis dar um duplo clique, na verdade não em um, mas em dois temas que se interligam. Na verdade. Que foi o Google IO, que é a conferência anual, em um, mas em dois temas que se interligam na verdade. Que foio Google IO, que éa conferência anual em que o Google apresenta seus lançamentos para o ano. Todas as empresas de tecnologia, as Big Tech, fazem isso, algo que começou lá atrás com a Apple. O Steve Jobs criou essa tradição de fazer um grande evento e apresentar as novidades todas de uma vez só, e aí eles convidam desenvolvedores, parceiros, clientes, grandes clientes e fazem um show, sempre algo que também tem um propósito de branding também. Então eles sempre fazem uma apresentação que seduz, que encanta, que conquista, e isso acabou sendo replicado por todas as Big Tech.

Fernanda Belfort:

Então todas elas fazem o seu próprio show e o mercado para pra ver o mercado de tecnologia e tudo tipo nossa hoje é o Google IO tem transmissão online.

Fernanda Belfort:

Transmissão online, as pessoas fazem quase um watch party pra poder assistir e eu fui pesquisar porque que é IO né e no fundo o IO vem de input, output, né e também tem uma outra forma que ele pode ser interpretado como innovation in the open. Então tem essas duas referências né do IO. Achei, super interessante gente fazer duplo clique o que a gente aprende, porque eu e a Dé precisamos. Interessante gente fazer duplo clique o que a gente aprende, porque eu e a Dé preciso parar e dar uma pesquisada em algumas coisas né.

Fernanda Belfort:

Que eu nunca tinha parado pra fazer, tipo descobrir o que é o IO. Então a gente aprende muito e esse é um evento feito muito pra desenvolvedores. Então acho que tem uma coisa que é super importante, interessante, que nem todo mundo necessariamente sabe quem não tá em tech. Mas esses eventos eles mostram não só coisas que eles estão disponibilizando no mercado agora, mas eles também mostram um pouco do que é o futuro do que eles já têm em laboratório, do que eles estão fazendo. Então parte das tecnologias são coisas que sim estão prontas e eles falam ah, isso aqui está available now. Entendeu, tem um outro termo que se usa em tecnologia que é GA, que é tipo General Availability, quer dizer essas coisas de nuvem, tudo que já está disponível para todo mundo. Tem coisas que eles falam ah, isso aqui está disponível só para os Estados Unidos nesse primeiro momento E tem coisas realmente que é mais a visão. Tem partes até que eles falam nossa, a gente vai fazer uma demo agora um pouco arriscada, então teve uma parte que eles estão. Parte das tecnologias que eles lançaram e daí eu e a Dé vamos comentar algumas aqui que chamaram atenção, porque gente, assim é uma loucura. Imagina o tamanho do Google, o tamanho, a quantidade de divisões que eles têm. Eles tentarem condensar em um evento tudo que eles estão fazendo. Então assim é insano a quantidade de coisas. É até super confuso. Tem várias coisas que produtos diferentes, meio que fazem a mesma coisa, os nomes, então não é uma coisa simples. Então a gente vai trazer algumas coisas que chamaram a atenção. Uma das coisas que eu vi bastante foi tradução. Eu falei até da demo e foi uma delas que eles fizeram.

Fernanda Belfort:

Então tecnologias pra você. Quando você tá usando um Google Meet, por exemplo, tá ao vivo, ou seja ao vivo, quer dizer em tempo real ou quase real, com alguns segundos, né você ter eu de repente aqui falando português, a Dea tá ali falando, não vamos usar um outro idioma, eu falando espanhol, a Dea falando francês, e isso sendo traduzido de um pro outro, né, ou sendo traduzido pro inglês pra uma terceira pessoa. Então imagina ter E de repente ter com a sua própria voz, com a voz da Fernanda falando num outro idioma em cima, como se fosse uma tradução simultânea. Então tinha bastante disso. Essa demo que eu falei que eles falaram, essa daqui vai até ser arriscada era uma usando o óculos inteligente e fazendo essa tradução, como colocando legenda. Então imagina que você tá numa conversa real, uma pessoa na frente do outro através do meu óculos. Eu ter uma partezinha aqui que é como se eu tivesse uma legenda do que uma pessoa tá falando em tempo real.

Fernanda Belfort:

Que loucura Então, assim cara, isso é amazing, né.

Andrea Janér:

Isso é incrível e assim vai eliminar muitas barreiras no mundo. né de negócios, de turismo, de tantas coisas. Mas eu vou fazer um comentário que eu não consigo deixar de pensar Como vai disruptar todo o aprendizado de idiomas, porque muita gente vai desistir de aprender um idioma.

Andrea Janér:

Exato E, no fundo, como é bacana você aprender um idioma, como aprender um novo idioma ativa partes do seu cérebro de raciocínio, de lógica, de memória, de coisas que você simplesmente vai deixar de fazer. Será que a gente vai parar de fazer Assim como a gente parou de fazer conta? né Quando surgiu a calculadora e a gente consegue automatizar isso. será que idioma vai ser isso Você nunca mais vai aprender? você vai conseguir falar quando você viaja pra qualquer lugar. Já existem né hoje recursos, tem muita gente que sei lá viaja com o celular e usa aquelas ferramentas. o próprio Google tem isso.

Andrea Janér:

né você fala, ele grava, mostra uma legenda, você mostra pra outra pessoa e você consegue se comunicar sem saber falar uma palavra daquela língua. quando você viaja pra um lugar tipo Japão, sei lá China, você consegue usar isso. Mas agora, com essa possibilidade de isso estar no seu óculos, né, e acho que essa parte dos óculos não sei se você vai falar um pouquinho Fê, mas eu acho essa parte dos óculos realmente algo que foi muito chocante, assim, muito impressionante nessa conferência também Porque mostra a internet indo para um outro caminho, a internet das coisas evoluindo para algo que já existe mas nunca decolou o suficiente para se tornar uma nova.

Fernanda Belfort:

Acho que vamos deixar o óculos para o final, porque ele já vai ser um bom gancho para a gente falar do Johnny Ive, mas eu acho que vieram várias coisas. Temo para a gente falar do Johnny Ive, mas eu acho que assim vieram várias coisas. Tem coisas que a gente já está vendo no mercado. Então eles lançaram partes de tecnologias que têm a ver com agentes. Então do IA efetivamente fazendo coisas. Tem um projeto deles que chama Project Mariner, que é realmente um agente de IA que vai automatizando tarefas como busca, compra, reserva, antecipando ali as necessidades. Imagina, você ter um agente que você pode ver navegando no teu Google Chrome, na sua internet, interagindo. Teve uma demo de um cara que estava um vídeo, acho que de visão do que eles querem ter. Acho que isso não é uma coisa que já está nesse nível, mas um cara que está consertando uma bicicleta e falando com o agente dele no celular e falando puxa, eu preciso de uma ferramenta tal. Você pode ligar numa loja aqui perto para ver se tem Claro. Já vou ligar e ela mesma não é que ela liga e ele fala, daí ele vira um minuto depois e fala aí, deu certo, ah, saí do telefone. Agora Eu achei na loja tal tal coisa desse jeito, então vai interagindo de uma forma muito mais natural com essas tecnologias E essas tecnologias efetivamente fazendo coisas, que é uma coisa que a gente já tem falado de há com vocês. Tem tecnologias de assim tem um que chama Google Beam, que é como você faz chamadas de vídeo em 3D. Então imagina que você tem uma tela que tem câmeras de vários lados e consegue projetar desse jeito a pessoa com mais nuances e coisas para você conversar e ter Trazendo, acho que bastante inteligência artificial para ferramentas que a gente usa no dia a dia. E isso é uma coisa que acho que eu já comentei um pouco no passado, do quanto o Google tem a maior parte do tempo que a gente tem.

Fernanda Belfort:

Nessas ferramentas todas Existe o dilema do inovador, o innovator, dilema que é o quanto a gente já falou disso no passado, o quanto que uma empresa vai desculpitar seu próprio negócio. Então parte do que existe é essa ansiedade de como o Google vai começar a trazer as respostas de cara ali quando você faz uma pesquisa no Google, ao invés de simplesmente trazer links que você clica e vai. Por outro lado, a parte de receita que vem de links é brutal ainda no Google. Então isso é uma coisa. Quem aqui usa o Google.

Fernanda Belfort:

Acho que todos nós vocês viram que já tem uma parte de inteligência que traz um resumo em cima. Então essa experiência já está mudando para os usuários. Eles estão associando isso depois aos links para você se aprofundar e tudo Esse processo continua. Mas parte do que eles estão acho que agora fazendo mais e melhor, que era uma grande oportunidade é trazer inteligência artificial para as ferramentas que a gente usa no dia a dia. Então uma das coisas que eles estão trazendo é imagina que você está escrevendo um e-mail, você está lá no Gmail, você está escrevendo um e-mail e ele já te sugerir respostas, não simplesmente respostas básicas, mas respostas conhecendo todos os e-mails, a forma que você escreve, as palavras que você usa, o tom, como que é o jeito que a Fernanda ou que a Andrea escrevem. Então, trazendo essa inteligência de aspas alguém que te conhece, então acho que tem coisas bem interessantes aí. O que te chamou a atenção, bea, ou já falou para o óculos, para mim foi o óculos De tudo que eu vi.

Andrea Janér:

Eu fiquei muito chocada com o óculos. Teve aquela tela também que eu achei legal, que é uma coisa pra você fazer reunião, que eu nem lembro o nome agora, mas era uma coisa bem mais complexa de ter Um hardware. Eles misturam muita coisa. Né Esse é o BIM que eu tava comentando, né Que tem as câmeras e tal. Ah, eu não lembrava o nome exato. O que eu achei interessante é que assim eles fazem muito overlap, inclusive de produto. Tem muita coisa que Produtos que servem pra fazer a mesma coisa no fim das contas. Exato. A tradução, por exemplo, apareceu em várias coisas.

Fernanda Belfort:

Exato, então é confuso pra quem assiste, né É plateia ficam assim, caramba, você sai com a sensação de que de fato começa uma nova era no mundo que é tanta coisa.

Andrea Janér:

É pra sair com essa sensação. Então eu acho que assim, até muitas matérias no dia seguinte e tal, tentando break down, tentando organizar de uma forma mais palatável, mais compreensível tudo que foi lançado, porque é muita coisa, inclusive óculos que você vai falar, são vários.

Fernanda Belfort:

E eu lembrei de duas até interessantes. Primeiro teve o lançamento do Gemini 2.5, então eles lançaram esse novo modelo. Eles têm agora essa parte de Deep Think, que é algo que já tem em outras ferramentas, Nos outros, isso Nos outros. Eles também agora têm duas modalidades de assinatura uma de 20 dólares por mês e outra de 250 dólares por mês.

Fernanda Belfort:

Assim, como a OpenAI né, assim como a OpenAI. Então acho que eles estão indo nessa mesma direção. E o Notebook LM que isso? depois dessa você sabe que a gente devia fazer um duplo clique. Quem gostar dessa ideia escreve pra gente no Instagram. Mas a gente devia fazer um duplo clique de que ferramentas de A a gente usa pra preparar o duplo clique que é algo interessante? Né, assim. Eu uso ferramentas diferentes. Eu fico a semana inteira lendo matérias, assistindo vídeos. Aí tem um dia que eu sento e falo meu Deus, vou fazer a pauta. Aí eu pego o vídeo. Geralmente o que eu mais uso é o Notebook LM.

Fernanda Belfort:

Quando eu vejo coisa no YouTube, por exemplo, que eu acho que é o melhor, que você já coloca lá o link, ele já traz toda a transcrição e um monte de coisa. Então o Notebook LM é uma ferramenta legal. E agora o Notebook LM ficou famoso porque era aquele que você conseguia pôr um PDF. Ele fazia um podcast que era uma conversa de duas pessoas. Agora ele vai poder fazer vídeos. Então eu não sei quando eu entro no ar, mas isso vai ser uma coisa interessante E eles falam que é um vídeo, como se fosse estilo TED Talk, entendeu? Então imagina você subir um PDF, uma coisa chata que você precisa estudar e virar um vídeo, né.

Andrea Janér:

Eu fiz isso com o notebook quando ele lançou era só em inglês, né. Então a gente pegou uma newsletter da Oxygen, uma newsletter que a gente manda semanal né com sei lá 15 pautas, e a gente mandou coloquei no notebook, ele é, e aí é um cara e uma mulher que aparecem e começam a discutir.

Andrea Janér:

É muito bem feito, só que assim ainda era em inglês. É uma nova forma de você aprender algo, porque as pessoas têm hoje formatos diferentes. O que mais funciona para você, para mim, eu prefiro ler, ah, eu prefiro ouvir. Então acho que é esse o pulo do gato da personalização.

Fernanda Belfort:

E aí eu acho que ficamos com três duplos cliques pendentes aqui, Um de memecoin e cripto. A gente já estava com o pendente que era de educação E acho que agora a gente tem esse de ferramentas de A.

Fernanda Belfort:

E acho que essas coisas todas se misturam. E uma conversa interessante é, por um lado, quando você tem tecnologias que permitem tradução simultânea de N idiomas, né, Ou você tem essas coisas, que é o que você estava falando. De repente eu gosto de aprender assistindo um vídeo. De repente tem gente que aprende melhor lendo. De repente a gente também está dando mais possibilidades de aprendizado. Eu quero que as minhas filhas leiam, Quero. Mas mais do que querer que elas leiam, eu quero que elas aprendam. Cara, se existe uma variedade de formatos que elas podem usar, usa o que funciona melhor pra você.

Fernanda Belfort:

Outro dia à noite minha filha falou mãe, desbloqueia aqui o chat de EPT, porque chega a hora, bloqueia tudo na minha casa, né gente, Senão ninguém dorme. Porque eu tenho prova de história amanhã e eu tô meio insegura com a matéria. Eu queria bater um papo sobre uns temas pra eu ficar mais segura. Se ela falou da história, não sei, eu preciso olhar no histórico que na minha conta eu sei tudo, mas assim tem isso e tem outra discussão que é isso está democratizando ou isso está de alguma forma aumentando realmente o abismo? porque quem são as pessoas que tem acesso a tudo isso? então acho que tem uma conversa enorme, até quando a gente fala de óculos, quando a gente fala de tudo isso, Sim, Mas Tem um ponto nessa história do Google que eu queria só fazer um lembrete aqui.

Andrea Janér:

Mais ou menos pouco menos de um ano atrás o Google fez uma reorganização interna reorg, como agora as pessoas chamam reorg, que em São Paulo tem essas gírias engraçadas do mundo corporativo.

Fernanda Belfort:

Ah, eu gostei do seu jeito, carioca, reorg, reorg uma reorganização interna.

Andrea Janér:

Puxou um pouco do Rio de Janeiro aí E eu achei, acho muito interessante, porque até então a gente já comentou aqui, inclusive, acho que no episódio passado da Google DeepMind. Deepmind foi uma startup, uma das principais startups do cenário de inteligência artificial, fundada por dois gênios, duas cabeças coroadíssimas que são o Sir Demis Hassabis que não é à toa, ele é Sir, ele é Sir e o Mustafa Suleiman, que hoje inclusive está na Microsoft. Um é head da Microsoft, de IA e o outro hojeuleiman, que hoje inclusive está na Microsoft um é head da Microsoft de.

Andrea Janér:

IA e o outro hoje é head do Google, do DeepMind, que é o cara do AlphaFold que a gente estava falando no episódio passado então, assim em 2017, a Google foi lá e comprou a DeepMind porque ela era realmente uma empresa de ponta com pesquisadores, com cientistas de ponta, e o Google internalizou essa empresa E o Sr Demis Hassabis ficou lá um tempinho. O Mustafa Suleiman, também o Mustafa saiu, montou uma outra empresa e acabou sendo levado recentemente para a Microsoft para ser de AI lá, o Demis Hassabis ficou dentro de uma célula do Google por um tempo, quase que de uma forma meio hermética, ali dentro com a equipe de pesquisa dele desenvolvendo a DeepMind, enquanto que existia uma outra estrutura de inteligência artificial dentro do Google. Faz muito pouco tempo, faz menos de um ano, que o Google entendeu que ele estava perdendo nessa corrida. Ou seja, ele tinha o Gemini, ele tinha uma série de produtos, mas ele ainda estava muito atrasado em relação, por exemplo, à OpenAI e Antropic.

Andrea Janér:

Né Porque elas dispararam na frente, a Antropic com o Cloud, a OpenAI com o ChatPT, e o Gemini ficou sei lá num terceiro lugar aí, meio distante, né Ele estava realmente perdendo espaço em busca, né É isso muito forte que ninguém mais estava usando o Google Search para nada. As pessoas estavam usando outras ferramentas. O PNI lançou o GPT Search, ou seja, o Google estava ficando para trás Aí recentemente, menos de um ano atrás, o Google pega o Sir Demis Hassabis e coloca para ele encabeçar toda a inteligência artificial do Google, que era um move meio óbvio, se a gente parar para pensar, porque o cara é um dos maiores cabeças de AI no mundo hoje, junto com o Ian Lecun, que é da Meta enfim com o próprio.

Fernanda Belfort:

Que esses caras todos, que eram até meio que os acadêmicos que desenvolveram essa coisa e que a gente discutiu, eles foram pra grandes empresas, em parte pela grana, óbvio, em parte porque eles precisavam de poder computacional para continuar fazendo o que eles queriam. Eles só iam ter isso nas big techs. Então hoje cada um é head de uma grande big tech.

Andrea Janér:

Exato. Sobraram poucos na academia desses grandes nomes que já estão trabalhando nisso há muito tempo. Então o que aconteceu foi que agora começa a surgir uma série de inovações e de melhorias no ecossistema Google e que sem dúvida nenhuma tem a ver com essa subida, com essa mudança do Demis Hassabis que agora encabeça tudo. Então eu queria pontuar que assim, agora o Google tá no jogo, ele tá no jogo, bem assim.

Fernanda Belfort:

Você sabe, bea primeiro assim um disclaimer Meu irmão trabalha no Google, tá, gente, e Então talvez eu tenha até contato de algumas coisas, né Eu lembro de ir pra Nova York uns anos atrás, encontrar ele e ele mostrar porque eles têm acesso a umas coisas de funcionário, sabe, e ele mostrar que no Google Maps você já podia usar a câmera e ela interagia e fazia uma realidade virtual na câmera, indicando lá do que ia.

Fernanda Belfort:

Então, assim, eu acho que tem muita tecnologia que eles já estavam desenvolvendo, já estavam fazendo, mas que agora tá nessa mexida toda que assim cara, né do mesmo jeito que tem uma conversa que vale outro episódio do quanto a Apple tá ficando pra trás ou não nessa coisa de inteligência artificial. Mas eu acho que agora aquela coisa assim cara não adianta. Você ter um Gemini separado, você tem que realmente descer isso para os produtos todos que vocês têm, e acho que está nessa hora deles começarem a cascatear. Então, concordo, acho que pode talvez ter muito a ver com ele lá, mas acho que é um movimento. O Google é uma empresa que eu acredito bastante assim, dentro do limite do possível em relação à ética das Big Techs, mas acho que é uma empresa super séria e uma empresa que tem uma consistência muito grande.

Fernanda Belfort:

Não sem dúvida.

Fernanda Belfort:

E aí quando a gente vai para o óculos, só para a gente evoluir aqui na pauta. O que são esses óculos? A gente já está vendo alguns. A Meta lançou um óculos que está tendo muito sucesso agora Diferente da Apple que lançou aquele óculos que você perde quase que a noção da realidade a hora que você coloca aquilo, você meio que saiu da onde você estava e se quase teletransportou para um outro lugar. Ele te tira a tua percepção de realidade, o que a Meta está fazendo e o Google. Agora eu estou de óculos. Agora esse óculos não é óculos inteligente, é óculos, eu estou de óculos. Agora. Esse óculos não é um óculos inteligente, é um óculos normal. Mas imagina que você está com um óculos e aquele óculos tem uma câmera, tem um microfone que você está ouvindo aqui atrás, que você consegue ouvir, e tem, junto com a lente, uma tecnologia que ele pode colocar coisas na sua visão que estão integradas com a realidade, não estão te tirando. Por isso que a gente fala de realidade aumentada, é quando isso acontece. Então imagina que é a mesma coisa de eu estar com a câmera do celular, vendo o que eu estou vendo com os meus olhos e junto com a imagem real do que eu estou vendo, eu tenho coisas interativas, uma legenda de algo que está acontecendo, uma informação de que eu devo virar direito ou à esquerda, né. E muito dessa tecnologia está vindo junto com essas interações de interações ao vivo que você consegue ter com a câmera. Então a gente viu alguns vídeos né. Acho que talvez um ano atrás teve um vídeo que fez bastante sucesso da OpenAI, que era um rapaz cego andando na rua com uma câmera e ele falava posso atravessar a rua? Não, o farol está fechado. Posso agora. Ah, não vira à direita, ele vai fazer compra. Não, você quer laranja, vá em frente, pare, está na sua frente em tal altura E como que você começa a ter essa interação E uma das demos do Google até é uma interação em que ela até vai testando né Vira e fala assim quem é essa pessoa que está me seguindo?

Fernanda Belfort:

Não, não tem ninguém te seguindo. Essa é a sua sombra, né, e até tentando meio enganar a tecnologia com coisas. Então acho que tem muita coisa vindo agora que vai moldar a forma que a gente vai interagir com tecnologia no futuro. E aí eu te deixo esse gancho né.

Andrea Janér:

Então acho que tem uma coisa engraçada dessa data, né Que o Google IOU foi feito num dia, foi realizado em um dia e teoricamente o dia seguinte era para ter sido assim, aquele o dia do Google, o dia para o Google continuar sendo comentado, repercutindo as mudanças e tudo mais, os lançamentos. Só que ele não esperava que o Sam Altman desse um belíssimo golpe no Google ou seja. No dia seguinte do Google IO surgiu uma nova notícia bombástica, por meio da tecnologia, que a OpenAI estava comprando uma empresa chamada IO, ou seja o mesmo nome do evento do Google da véspera, que é uma empresa, uma startup, que tem um ano de vida e nenhum produto, por 6 bilhões e meio. Então essa notícia acabou de uma certa forma ofuscando a repercussão que o Google esperava ter com o seu Summit.

Andrea Janér:

Acabou que essa notícia foi realmente muito, muito impactante para o setor, porque o Sam Altman é um cara muito midiático, ele sabe operar as redes sociais, ele sabe operar a mídia E essa parceria, essa aquisição, que a gente na verdade pode chamar quase de um equity hire, que é um termo que se usa quando você quer contratar, quando você quer comprar uma empresa por causa dos seus talentos Então na verdade o grande ativo da IO dessa empresa é o Johnny Ive, que é o seu fundador e que é apenas o designer que está por trás de todas as ferramentas da Apple que a gente usa hoje, ou seja desde o iPhone, passando pelos iPads, pelos Macs.

Fernanda Belfort:

Então o Johnny Ive é pelo sistema operacional do iOS, né então esse sistema operacional de que você tem essas caixinhas e que é intuitivo e tudo é obra dele.

Andrea Janér:

Então ele era assim o braço direito e esquerdo do Steve Jobs. Então acho que se fala muito do Steve Jobs e pouco do Johnny Ives quando a gente celebra todo esse legado da Apple, o quanto a Apple transformou a nossa relação de consumidores com a tecnologia. Sem dúvida o iPhone foi um marco. Ele é considerado um marco na maneira como a gente interage com tecnologia e o Johnny Ive é simplesmente esse cara. Né então essa parceria pegou o mercado de surpresa. Ninguém imaginava realmente é uma união de assim é realeza no Vale do Silício. Né duas figuras muito emblemáticas, muito icônicas, né o Johnny Ive, um cara muito mais velho, britânico, e o Sam Altman nessa força que não vê limites e que consegue enxergar o futuro como poucos.

Fernanda Belfort:

E o que eu acho interessante e só uma curiosidade ano passado eu lembro bastante do IOU porque, por coincidência, eu estava indo para um evento da Salesforce e fui passar uns dias em Nova York E no dia que eu ia pegar o avião para ir embora e ir para o evento da Salesforce era o dia que estava tendo o Google IO. Como meu irmão trabalha no Google, eu sabia que era o dia do evento, então eu lembro bastante disso. E um ou dois dias antes, acho que um dia antes, foi o dia que a OpenAI anunciou pela primeira vez e mostrou os vídeos, tudo daquela interação por voz que era super humana. Então, assim esse lance de hijack um do outro, né, ou até um pouco de preempt, porque daí você solta uma coisa tão bombástica no mercado que você tira um pouco o foco e essa competição toda já acontece, né assim faz parte do jogo, né é intencional sim, sabe, assim não é.

Andrea Janér:

Conhecidez, faz parte do jogo sim, sim, é super, é super. É um jogo que eu acho que o Sam Altman joga muito bem. Ele sabe o momento, ele não apenas faz um anúncio. Como, ele sabe quando fazer esse anúncio e como fazer um anúncio. Como ele sabe quando fazer esse anúncio e como fazer esse anúncio Porque essa parceria foi anunciada com pompa e circunstância. Foi anunciada com um vídeo de 10 minutos Belíssimo. Depois, se vocês quiserem, procurem, vale a pena Super bem feito.

Andrea Janér:

Parece assim que eles chamaram o Scorsese pra fazer o vídeo de anúncio dessa parceria, mostrando os dois numa conversa informal e explicando o que eles pretendem fazer. Tem gente que não vai ver o vídeo.

Fernanda Belfort:

Mas o vídeo é assim né, o Sam Altman tá andando em São Francisco, o Johnny Ive também e vai contando a história com os letreiros e tudo, os dois andando E os dois se encontram num café E daí para põe o café e tal e começa uma conversa entre os dois. Então sabe aquela coisa, assim que não é pretenciosa, mas você percebe que é uma mega coisa. Você fica assistindo, você se envolve E eles vão conversando. Né Dea, e acho que isso que é o ponto que o próprio Johnny fala. Né É o ponto que o próprio Johnny fala. Né Assim a tecnologia evoluiu tanto e a gente ainda interage com a tecnologia da mesma forma há décadas. Né, ou pelo menos uma década. Então assim o iPhone tem o quê? Já quase 15 anos né Gente quase 20.

Andrea Janér:

Foi 2007. É, foi 2007. Nossa, que loucura.

Fernanda Belfort:

A gente é jovem faz tempo, hein né, que coisa doida entendeu. Então. A gente é jovem faz tempo, hein, déia, que coisa doida entendeu. Então, é isso, né gente Faz tempo. E o Samal fala puxa, eu agora né se eu for precisar, se eu for interagir com alguma coisa da OpenAI ou com algum desses sistemas, eu ou vou pegar meu celular ou eu vou abrir minha mochila, pegar meu notebook, abrir meu notebook, entrar numa página, pegar um teclado. Então assim as formas de interação são muito ainda desse jeito. Eles dão a entender né dela, quer dizer eles anunciaram de que os primeiros devices né então estamos falando de dispositivos de hardware vão ser lançados no ano que vem. Então já tem uma data-alvo pra isso acontecer? Eles falam né e o que você está falando de comprar talentos? o Sam Altman deixa muito claro que assim ele acredita que o Johnny Ive reuniu um conjunto de pessoas que são as maiores cabeças em cada uma dessas coisas, assim de engenheiros a tudo isso. Eu parei para assistir umas entrevistas do Johnny Ive porque eu fiquei super curiosa, peguei né. Ele fez uma entrevista recentemente num fire chat, assim, num bate-papo na Stripe, e ele é um cara super de humanas, super assim sabe. Parece que você está batendo papo com um cara velho à guarda realmente de design, de estratégia e planning de agência. Então ele é um cara assim, não porque eu acho que quando você faz um design pra pessoa, o Steve Jobs falava que quando você abre uma embalagem e vê que desembalar o fio pode ser uma coisa mais fácil e melhor, e tudo é como se você estivesse agradecendo aquele consumidor por aquele negócio. Sabe esse envolvimento emocional Que é o que a Apple faz brilhantemente, né Que você percebe um cuidado em cada coisa. E esse é o cara que, mais do que o jeito que está o fio dentro da caixa, ele é o cara que, mais do que o jeito que está o fio dentro da caixa, ele é o cara que é isso que desenvolveu o jeito que é o sistema operacional.

Fernanda Belfort:

E a gente sabe que a OpenAI quer ser uma empresa de consumidor final. Ela não quer ser uma empresa que faz modelos de ar. Ela já entendeu que não é isso. Ela quer ter web. A gente já falou disso. Ela quer ser o super app, ela quer ser tudo isso. E a gente já sabe que o Sam Altman há muito tempo não tá feliz com o jeito que você interage e que ele quer realmente. Então acho que foi o casamento perfeito isso que todo mundo acredita, que talvez a gente esteja vendo nascer a próxima Apple exato, é isso aí Bem definido.

Andrea Janér:

Só lembrando aqui o Johnny Ive, antes de abrir a IO ele tinha uma outra empresa chamada Love From. Ele era prestava consultoria pra empresas de luxo, então ele já trabalhou pra Ferrari. Ele trabalhou pra Moncler, que é uma empresa de moda Preb B, então ele é um designer em essência. Então, assim, acho que isso explica muito desse fascínio que os produtos da Apple têm no mundo e como ela realmente criou uma nova forma. Todo mundo copia a Apple.

Andrea Janér:

Então acho que realmente foi um casamento bombástico, pra dizer o mínimo um casamento perfeito, e acho que o mercado tá especulando, assim o que será que vem por aí. Aí a gente começa a lembrar de dispositivos que foram criados até recentemente. Né Já existem tentativas de sair dessa interface tela né iPhone, computador, ipad e tudo mais. Então, por exemplo, ano passado, ano retrasado, se não me engano, existiu aquele por um curto período de tempo, acho que durou um ano talvez aquele AI pin que era uma espécie de um bottom né Que você colocava na lapela. Era o Humane pin, né Exato, era feito pela Humane, chamava AI pin e era algo que você colocava na roupa e você interagia.

Fernanda Belfort:

Era como se fosse um broche. Gente É. Imagina que você prende um dispositivozinho na sua roupa, né Dé.

Andrea Janér:

E aí você interage por voz E ele tinha uma luzinha que ele projetava, porque eles entenderam que a gente ainda sentia falta de ver alguma coisa de uma tela. Então ele tinha, era super interessante. Ele tinha uma luzinha que você colocava a palma da mão na frente do corpo e ele projetava uma imagem na sua palma da mão para você ter uma visão assim como se fosse uma tela, só que a tela era a sua mão. Então esse foi uma tentativa de criar um novo, um novo tipo de interface. Não funcionou, eles acabaram fechando. Chegaram a produzir uma quantidade até razoável de dispositivos. Venderam, as pessoas compraram ou seja.

Andrea Janér:

Houve um certo interesse nesse tipo de interface, mas não foi adiante. Então a gente fica especulando agora o que será que vem dessa nova parceria. Agora o Johnny Ive vai ser o responsável por toda essa área de design dentro da OpenAI e acho que isso também vai transbordar até para as interfaces hoje que a gente tem no chat de GPT. Isso vai certamente deixar talvez de ser uma tela branca fria e se tornar algo muito mais interessante do ponto de vista visual, né Antes mesmo de existir um hardware.

Fernanda Belfort:

Certamente ele vai impactar a interface atual que a gente tem com essas ferramentas e tô curiosíssima, ansiosa, por essa Animadíssima animadíssima, pensando, e eu lembrei também daquele Rabbit R1, aquele Rabbit R1, que foi lançado na CES do ano passado, que também era um negocinho, meio que um gadget assim vermelho, e pra mim foi incrível. Eu lembro que na época eu tava escrevendo uma newsletter da tribo. Até eu coloquei, porque foi a primeira vez que a gente viu esse conceito de você de repente falar com um dispositivo que tá navegando. Hoje o que os agentes fazem, né, e já é uma realidade e olha como a tecnologia tá indo rápido, hein guys, a gente tá falando de um ano atrás. Né Hoje o que a gente fala do Google, por exemplo, você consegue ver o cursor na tela mexendo e fazendo coisas pra você. Né.

Fernanda Belfort:

A gente já falou do Manos, a gente já falou de coisas assim E naquela época foi a primeira referência de falar cara, talvez eu possa ter um dispositivo que tá fazendo em outro lugar as coisas E simplesmente conversando comigo aqui E o Sam Altman muitas vezes fala dessa, falou desse negócio de mostrarem a tela, que eu acho que é uma coisa super interessante, porque ele mesmo fala né, tem coisa que faz sentido, você ouvir, tem coisa que não faz. Você vai, sei lá, pedir um Uber, você quer bater o olho e ver os preços de quanto que tá o Black, não sei o que, não sei o que. Tem coisas que uma tela são muito melhores. Você vê o mapa, você vê a rota mais rápida do que que é. Tem coisas que faz muito mais sentido você também ter face visual, né? Então acho que tem muita coisa interessante aí e ansiosos com o que está por vir.

Andrea Janér:

Eu acho que só para a gente fechar. Foi uma semana dura para o Tim Cook. Eu acho que foi uma aprovação para ele porque a Apple enfim, são dois concorrentes muito fortes para ela. O Google lançando os óculos que a Fê comentou. Só faltou falar que a gente fiquei muito impressionada que eles anunciaram parcerias pros óculos com a Warby Parker. Não sei se quem tá ouvindo. A gente conhece a Warby Parker, é uma marca de óculos super bacana, americana que faz óculos numa média de 100 dólares a armação.

Fernanda Belfort:

São óculos super cool, super modernos e eu quero tietar só porque no Originals, que é um livro de ninguém menos do que Adam Grant, eu não tenho uma selfie com ele, mas eu tenho um vídeo dele me dando feliz aniversário, que o meu irmão mandou um e-mail pra ele uma vez quando eu tava com câncer. Ele fez um vídeo para mim, foi muito legal.

Andrea Janér:

Mas o Adam Grant em Originals conta do case da Warby Parker, que é muito legal, é uma marca moderna, contemporânea, dtc Direct to Consumer, uma marca dessas novas. E o Google não dormiu no ponto, já fez uma parceria com uma marca que é uma marca cool, uma marca que tem distribuição igual a meta, que fez com a Haiban, só que com a.

Andrea Janér:

Haiban é uma marca mais centenária, aquela coisa mais tradicional, e o Google foi direto na Warby Park E numa outra marca que eu não conhecia, chamada Gentle Monster, que eu não sei qual é, mas são as duas marcas que vão produzir um dos óculos do Google. Então, para….

Fernanda Belfort:

Ah, isso, eu vou comprar gente. O da Meta eu não comprei porque eu não gosto de dar dinheiro pro Mark Zuckerberg.

Andrea Janér:

Hashtag pronto, tag pronto falei Mas Mas interessante né, porque assim já nasce o que eu ia passar.

Fernanda Belfort:

Já vou te atar, meu irmão pra saber quando lança, Como se ele soubesse né. Mas tudo bem.

Andrea Janér:

E acho que teve isso. Acho que pra Apple isso é um duro golpe, né? Porque ela ainda tá tentando entender qual é o. Ela lançou o Apple Vision Pro há mais ou menos um ano. Como é que ela vai evoluir esse, esse goggle, esse device para alguma coisa um pouco mais usável? no dia seguinte a OpenAI anunciou que está trabalhando com o Johnny Ive, que vai sair alguma coisa nessa linha e de forma que ontem, quinta-feira, a Apple teve que rapidamente anunciar que ela também vai lançar seus óculos inteligentes usando Siri. Então a gente vai ver assim isso acelerar muito. Então daqui a pouquinho a gente vai começar a interagir com esses óculos que realmente tem que dar aqui botar uma azeitona na empadinha do Mark Zuckerberg. Foi ele o primeiro a pisar. Acho que a Snap fez isso antes. Depois acho que teve um óculos da Snap, do Snapchat. Depois veio o Zuckerberg com o óculos junto com a da Meta.

Fernanda Belfort:

Foi o que eu queria com essa coisa da Meta. E vamos ter muitos por aí. Você não vai conseguir usar esse seu novo fone todo lindo bem, Porque você vai estar aqui com a haste do óculos.

Andrea Janér:

Mas aí a gente não precisa, porque eles vão ter um alto-falantezinho na haste. E tudo vai funcionar ali. A gente nem vai precisar mais, a gente vai começar enfim a entrar uma nova era. Aí vai ser muito divertido, gente super obrigada por ficar com a gente em mais um Duplo Clique e até a semana que vem, né Deana, até mais gente vou estar viajando, mas a gente vai dar um jeito, vai. vai dar um jeito, deinha.

Fernanda Belfort:

Um beijo meus amores, tchau, tchau.

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