
Duplo Clique
A Andrea Janer da Oxygen, e a Fernanda Belfort da Tribo de Marketing, são duas amigas apaixonadas por lifelong learning. Toda semana, elas se juntam para dar um Duplo Clique nos principais temas de tecnologia, negócios e tendências. Conversas gostosas e descontraídas, mas cheias de conteúdo para você ganhar repertório e estar sempre atualizado.
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Duplo Clique
#30 ChatGPT-5 no Ar, IA nas Salas de Aula, Tim Cook e Trump, e a Nova Ofensiva de Israel em Gaza
O mundo da tecnologia fervilha com o lançamento do Chat GPT-5, uma revolução que promete transformar nossa relação com a inteligência artificial. Sam Altman, CEO da OpenAI, apresentou o modelo como um salto significativo rumo à AGI, comparável a ter um especialista com PhD no bolso. Este novo sistema não apenas escolhe automaticamente o melhor modelo para cada necessidade, mas também se integra com serviços como Google, acessando calendários e e-mails para oferecer uma experiência verdadeiramente assistencial.
Enquanto isso, o cenário geopolítico se agita com a aproximação entre Tim Cook e Donald Trump, após o anúncio de bilhões em investimentos da Apple nos EUA – uma demonstração clara do poder de influência que o governo americano exerce sobre as gigantes da tecnologia. Na Palestina, Netanyahu avança com planos de ocupação total de Gaza, elevando tensões em um conflito já devastador. Estas movimentações refletem um mundo em transformação acelerada, onde tecnologia e política se entrelaçam de maneiras cada vez mais complexas.
Diante dessas mudanças vertiginosas, como preparar nossos filhos para o futuro? Debatemos o dilema educacional na era da IA: se máquinas podem dominar conteúdos, o que realmente importa é desenvolver engajamento genuíno com o aprendizado. As escolas enfrentam o desafio de equilibrar tecnologia e desenvolvimento socioemocional, enquanto pais buscam instituições que reflitam seus valores. Talvez o segredo esteja em formar "exploradores" – jovens que amam aprender por si mesmos – em vez de alunos que apenas seguem o sistema. Afinal, em um mundo onde a única constante é a mudança, aprender a aprender torna-se a habilidade mais valiosa que podemos cultivar.
- Links:
‘Japanese Walking’ Is a Fitness Trend Worth Trying
GPT-5 is here | OpenAI
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Tribo de Marketing - Fernanda Belfort
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Oi, eu sou a Andréa Janer E eu sou a Fernanda Belfort, E esse é o Duplo Clique. Seja muito bem-vindo.
Speaker 2:Seja muito bem-vinda para uma semana também cheia de novidades, hein, Fê Com certeza, bea, mas acho que essa semana né a gente combinou de dar um Duplo Clique maior aqui nos lançamentos de IA, que teve muita coisa que aconteceu essa semana, incluindo o lançamento do chat GPT-5. E a gente vai trazer um assunto que eu e a Deia aqui na pauta. a gente já começou uma conversa. eu não concordo, concordo, a gente falou para tudo. Vamos deixar para ter essa conversa no ar, falando um pouco sobre escola, educação, como é que a gente prepara os nossos filhos pra esse mundo de Iá. Então fiquem com a gente que tem uma conversa boa, mas vamos começar pelo nosso roundup, né Dea, o que que chamou sua atenção aí dos principais acontecimentos dessa semana A gente vai falar do morango do amor, que é super importante, que parou a internet nas últimas duas semanas.
Speaker 2:Vamos, né Não tô brincando, eu e a Dé, a gente tava assim. Vamos trazer os assuntos mais leves também. Gente, pelo amor de Deus, né, e daí a gente brincou. Vamos falar um pouco do morango do amor. Mas é uma loucura, né, dé, como as coisas de repente viram uma febre, né.
Speaker 1:E você sabe que no começo eu tava nossa morango do amor.
Speaker 2:morango do amor, parece, que Dizem que foi criado durante a pandemia numa confeitaria da Bahia pela Camila Pinhon, mas acabou fazendo sucesso agora e que ele é envolto de brigadeiro branco coberto com caramelo vermelho E que ele acabou ficando. Ele viralizou acho que esse é o exemplo mais claro no TikTok, em todas as contas, porque tem essa crocância e tudo, e parece que só no iFood os pedidos explodiram em junho e julho de 2025 com aumento de 2.300%, porque também deve ter saído do nada. saiu do nada para muita coisa aqueles números absurdos.
Speaker 1:Uma fortuna deve ter saído do nada. Né Saiu do nada pra muita coisa, Mas pensa Absurdos Pensa que ela cura isso, né Uma fortuna dependendo de cada um.
Speaker 2:Outro dia as amigas da minha filha estavam morrendo de rir. Vamos pedir morango do amor, então virou uma. Pelo menos a gente tem isso no Brasil, que é uma delícia, né A gente sempre tem uma pauta com Pra conseguir lidar com todos os acontecimentos. Eu não provei ainda o Morango do Amor. Você já provou, déia.
Speaker 1:Já, já provei, Porque, enfim, são essas coisas que geram conversa E que as marcas estão muito atentas. Né, então, assim como que elas se engajam nesse tipo de fenômeno pop que viraliza E às vezes assim é super fugaz. Né A gente não sabe o que vai acontecer com o morango do amor. Eu acho que ele vai ser devolvido a sua insignificância daqui a um mês. Né, mas assim não sei se isso vai ficar no cardápio das torcerias.
Speaker 2:Né essas pessoas vão passar a incorporar, será que vai ficar pra sempre. Eu acho que não.
Speaker 1:Acho que é uma coisa que tipo vira aquela coisa de todo mundo pede, todo mundo compra porque quer poder falar que experimentou e que achou bom, achou ruim, achou enjoativo Porque ele é um doce, meio brega, aquela coisa meio maçã do amor, que é uma coisa meio folclórica, meio pitoresca do Brasil, daquele sei lá da festa junina do parquinho de diversões no interior, que é uma coisa meio culturalmente bem brasileira, aquela coisa engraçada.
Speaker 2:Mas que por outro lado é legal porque traz uma leveza, porque é isso. Né Se fosse um Pavlova, se fosse um, entendeu, mas vira um tópico de conversação de leveza de dar uma conversa. Já pensou, você leva morango de amor na sobremesa já virou uma piada por si só, né? Ah, trouxe morango do amor E como o brasileiro é bom de fazer piada com isso.
Speaker 1:Teve umas maravilhosas. Né O Fábio Porchat, por exemplo, falando do ciúme do pistache, né Que o pistache até ontem era o pistache o negócio né Tudo era pistache, sorvete de pistache, tudo era pistache, e agora o pistache tá enciumado, né que o morango do amor tomou o lugar dele. Então tem umas coisas muito engraçadas saindo dessa história, né Maravilhoso.
Speaker 2:E aí numa outra pauta super rápida. Né, mas eu li uma matéria interessante essa semana no New York Times falando da caminhada japonesa, que parece que é uma outra coisa que tá em alta agora que no fim do dia nada mais é do que você fazer um treino de intervalado, aqueles interval walking training.
Speaker 2:Tá certo, no inglês Musa, que a Musa às vezes vai corrigindo aqui e vai Não sei Ao vivo e a cores, Whatever é isso E que é você fazer tipo três minutos de caminhada rápida ou seja uma caminhada que fica difícil conversar durante, e três minutos de caminhada rápida ou seja uma caminhada que fica difícil conversar durante, e três minutos de caminhada lenta, e todo o mesmo jeito que você tem aqueles treinos de corrida. Mas eu achei legal pensar cara, se você não é um corredor, você também pode fazer isso e há benefícios. Parece que tem 20 anos de estudo. Isso foi uma coisa que começou muito no Japão, mas que melhora a pressão arterial, saúde cardiovascular, força nas pernas, porque caminhar é super bom. Mas se você consegue levar para uma parte da sua caminhada, para uma faixa ali de batimento cardíaco e tudo mais elevado, você tem melhoras. Então, pessoal, vocês podem comer o morango do amor e depois vocês podem sair para uma caminhada japonesa ouvindo o duplo clique, né Déia O que você acha.
Speaker 1:Total. Eu acho engraçado porque caminhada é underrated. As pessoas acham que principalmente quem é mais focado em corrida e coisas assim acha que caminhar é uma coisa de idoso. Né, e na verdade não é A caminhada, ela é totalmente underrated. É uma coisa que, se a gente pusesse na ponta do lápis os passos, mesmo quem tem esses devices que marcam a caminhada, os passos, você tem benefícios incríveis da caminhada. E aí uma coisa que eu acho curiosa é cidades que permitem ou que convidam mais a caminhada do que outras, porque quando a gente fala disso, a caminhada japonesa, ela é um treino, mas existe uma caminhada que está ao alcance de todos nós e que é o segredo, lá das blusons e tudo mais, que é caminhar em vez de pegar o carro pra tudo. Claro que depende de onde você mora, enfim, mas eu acho São Paulo, por exemplo, um lugar que é muito car dependent. Né As pessoas, só elas, não conseguem pensar em uma outra maneira de acessar os lugares que não sejam de carro.
Speaker 2:Você anda bastante de bicicleta.
Speaker 1:né Bela, eu ando bastante de bicicleta Eu ando bastante de bicicleta, mas porque também eu moro num lugar que favorece, eu posso, eu tenho ciclovia perto, eu consigo me locomover num raio aí de cinco quilômetros da minha casa praticamente só de bicicleta, eu não de 5 quilômetros da minha casa praticamente só de bicicleta. Não tem ladeira onde eu moro, então também tem essa vantagem. Eu sou muito adepta de bicicleta elétrica, adotei há mais ou menos 15 anos. Quem me conhece sabe eu ando de bicicleta pra todos os lugares. Bicicleta elétrica eu acho que é uma solução também subestimada em muitos lugares. Já explodiu. No Rio, onde eu morava antes, bicicleta elétrica domina a cidade. Todo mundo tem a sua bicicletinha elétrica ali que mora na Zona Sul e faz muitos trajetos, até que o trânsito do Rio está realmente infernal. Mas São Paulo, quando o Haddad decidiu que ele ia rasgar várias ruas da cidade para construir ciclovias, e foi super criticado na época.
Speaker 2:Exato, quase mataram ele Hoje.
Speaker 1:Graças a Deus que tem esses movimentos, Graças a Deus que ele fez isso E como você vê cada vez mais grandes metrópoles europeias, por exemplo fechando os centros para os carros, permitindo apenas bicicleta e pedestre, então caminhar.
Speaker 2:Eu fiquei impressionada em Londres com a quantidade de gente de bike de um lado pro outro. também assim Super.
Speaker 1:Londres fez um movimento parecido Há uns três anos atrás e não tinha isso assim uma coisa que Londres fez, um movimento parecido de tirar um pedaço das vias de carro pra transformar em ciclovia.
Speaker 2:E atravessar Hoje a rua vira um desafio. Né V atravessar Hoje a rua vira um desafio, né Vira super perigoso. Os turistas, né que alugam bicicletas, aquelas de compartilhadas e aí não sabem pedalar, mas é um site meio ruim também.
Speaker 1:né É que assim pedalar tem regras. né Eu, quando tô na bicicleta, eu sou um veículo, eu não sou uma pedestre pedalando. Você é um veículo, então você tem que respeitar as regras do trânsito, então você não pode andar na contramão, você tem que dar sinal com os braços. Você vê pouquíssima gente minimamente consciente do que é pedalar em vias urbanas.
Speaker 2:É isso aí, gente, vamos fazer uma habilitação aqui pra bicicleta.
Speaker 1:Eu sou super a favor de habilitação pra bicicleta. Sabia Agora querem tirar a habilitação de carro autoescola. Essa semana saiu essa notícia de que o Brasil tá estudando abolir autoescola, que é uma indústria assim milionária. Né, eu acho que isso é um risco enorme pro trânsito. Tem que entender melhor o que eles estão querendo fazer. Mas eu sou a favor de.
Speaker 2:Porque você vai aprender como né No chat de PT5. E daí você vai fazer a prova. né Vai tentar alguma coisa né Bom Déia, mas vamos lá, vamos. Tem mais notícias aqui.
Speaker 1:Mais duplo, clique aqui. A gente teve essa semana ainda algumas coisas pitorescas, também curiosas para a gente observar e prestar atenção aqui, que eu acho bem importantes. Essa semana o Tim Cook, que é o CEO da Apple, esteve na Casa Branca com o Donald Trump para anunciar 100 bilhões de dólares em novos investimentos em fabricação de produtos nos Estados Unidos, chegando a somar 600 bilhões em quatro anos. Nesse mesmo encontro o Trump anunciou uma tarifa de 100% sobre chips importados, mas concedeu isenção para empresas que investirem pesado em produção doméstica, como a Apple ou seja.
Speaker 1:Ele é uma manobra que ele criou para forçar a fabricação nos Estados Unidos de vários produtos, como ele já tem dito desde o início do governo dele. E aí nesse encontro o Tim Cook acho que esse é o lado talvez que a gente queria chamar atenção aqui o Tim Cook presenteou o Trump com uma espécie de uma escultura de vidro feita nos Estados Unidos com uma base de ouro 24 quilates, porque a gente sabe que o Trump ama ouro, né e põe ouro. Ele trocou várias coisas na Casa Branca pra colocar ouro, assim ele tem essa fixação.
Speaker 2:Imagina o ballroom. Como vai ser. Né O salão de baile, em português, é muito bom, né Salão de baile.
Speaker 1:Salão de baile vai ter muito ouro, o ballroom como vai ser Enfim e ele fica o nome do Trump gravado nessa escultura de vidro e ouro e tudo mais. Né? E isso vem depois de vários embates que o Trump e o Tim Cook vem tendo desde que ele se tornou presidente, apesar do Tim Cook ter ido na posse, ter ficado mais em segundo plano. O Tim Cook não estava na primeira fila como Zuckerberg, como Musk e outros líderes de tecnologia. O Tim Cook ficou um pouquinho mais nos fundos, meio que parecia que ele estava ali só para dizer que ele estava. Ele não parecia muito convencido de estar ali, mas os dois tiveram várias questões que colocaram essas duas figuras em conflito E eu acho que esse foi um gesto muito relevante que mostra que o Trump eventualmente conseguiu dobrar.
Speaker 2:Ele foi lá beijar a mão do Trump publicamente é o vidro, porque agora os vidros vão ser produzidos acho que os vidros do iPhone vão ser produzidos nos Estados Unidos. Então já era o vidro produzido lá. Então tinha uma simbologia de trazer a indústria para os Estados Unidos e daí olha tudo isso numa base de ouro para ficar aqui. O negócio dá para ele.
Speaker 1:Então claramente foi É, foi o truce uma trégua, talvez um gesto diplomático para mostrar que a Apple quer colaborar, sim, com o governo americano, mas para o Trump acho que a gente precisa observar soa como mais uma mais uma vitória para ele, né mais uma empresa bilionária, trilionária, no caso da Apple, que se curva as exigências do Trump, os seus desmandos, né isso vai representando pequenos avanços. Né Isso vai representando pequenos avanços né Desse jeito autoritário dele de governar. Né, e por que que isso é importante? Porque ele também essa semana pediu a cabeça do CEO da Intel. Intel pra quem tem mais de 45,. Né A Intel foi a grande fabricante de chips, era a Nvidia dos anos 90.
Speaker 2:A gente pode ir mal comparando, é isso Quando a gente vivia de computador e não de iPhone mudando de LLM na nuvem.
Speaker 1:A Intel era uma potência americana e criou um case de marketing que até hoje é estudado, o Intel Inside, aquela coisa do chip, de criar uma marca para um chip, para todo mundo saber que o chip era Intel e pedir pelo chip Intel na hora de comprar um computador. Então foi um case de marketing muito estudado.
Speaker 2:Imagina você querer comprar um carro que tem um sistema de freio que é o sistema de freio X, Como você faz um branding de uma coisa que está dentro de um outro item e consegue pôr isso como diferencial.
Speaker 1:Exato E essa semana, por desacordos e por essa questão de uma desconfiança de uma colaboração com a China, ele pediu a renúncia do CEO da Intel, que é o Lip Butan, mostrando que ele está interferindo diretamente nas empresas na gestão e na governança das empresas.
Speaker 1:Isso é um risco enorme para esses líderes, esses CEOs que achavam que estavam conseguindo ficar um pouco blindados contra esse governo e agora ficou nítido que precisa ter bajulação pública, precisa ter o pejamão ali, o pedir bênção para agradar o Trump e evitar retaliações que podem impactar profundamente os negócios. Isso é bem perigoso, é mais uma demonstração dos tentáculos desse governo, do quão longe o Trump está indo e impactando a iniciativa privada de uma forma acho que nunca vista. Então ele está entrando em setores como farmacêuticas, bancos. Ele semana passada deu um puxão de orelha no Bank of America, no JP Morgan, dizendo que eles estavam teriam negado fazer business com conservadores, com republicanos. Então assim é bem importante a gente prestar atenção nessa interferência do Trump na iniciativa privada.
Speaker 2:E daí só comentando rapidamente esse lance das tarifas também, como várias coisas, aquelas coisas que o Trump anuncia mas ainda não tem o detalhamento todo. Ele anunciou esse 100% de tarifa sobre semicondutores, a menos que as empresas construam ou já tenham se comprometido a construir ou seja aquela coisa também difícil de entender fábricas nos Estados Unidos E obviamente tem mil perguntas. Se a maior parte dos produtos entra nos Estados Unidos, tem vários produtos embutidos neles, então é só o chip puro, é o eletrônico finalizado. O que acontece com situações que são frequentes mas são super complexas nessa cadeia global de suprimento, que é uma coisa que é fabricada em Taiwan, testada na Malásia, montada no Vietnã, aí, no fundo ele é todo integrado na China e vende para os Estados Unidos. Então acaba tendo um impacto grande, gera essa incerteza E agora a gente também está, o mundo todo ali está vendo E foi interessante porque saíram os resultados da Apple e o próprio Tim Cook comentou que essa ameaça das tarifas fizeram com que um monte de gente nos Estados Unidos antecipasse seus upgrades, falasse ah, quer saber, eu estou precisando mudar de celular, mesmo Melhor eu mudar logo antes que venha a tarifa.
Speaker 2:Então teve uma antecipação de coisas, muita gente comprando. Mas é uma coisa que em algum momento, a hora que esses preços realmente subirem e potencialmente esse gesto todo do Tim Cook, né e esse tipo de coisa do tipo ah, mas essa empresa está investindo aqui, então não tem tarifa, mas para os restos a tarifa vai ser maior ainda. Já seja uma sinalização. A gente sabe que o grande evento na Apple tem dois eventos no ano um que é mais pro começo do ano, que eles falam as novidades de software, e um outro que é em setembro, que é sempre quando eles lançam o iPhone. Né O iPhone da minha filha quebrou atrás, falei filha espera.
Speaker 2:Vamos passar o iPhone novo em setembro porque daí de repente a gente entrou total nessa calidade Total, porque daí a mamãe compra um pra ela, aí eu pego o meu passo pra você e daí né, né, né, porque já tem toda essa expectativa. Então também acho que é uma preocupação grande da Apple de não ter né um desacelerar, não desacelerar as vendas e de repente ter um impacto grande na empresa. E com isso passamos pro o próximo tema. Acho que Gaza também teve né Dea uma notícia bastante Importante, importante ontem né Importante.
Speaker 1:Ontem Isso a gente falou. Hoje é sexta, tá gente Para quando a gente falar?
Speaker 2:ontem, 8 de agosto, vai Conta aí Dea.
Speaker 1:Sim, aconteceu muita coisa ontem, né Ontem, foi um dia de muitas notícias, mas o que O que aconteceu essa semana foi que ontem, na verdade, o Gabinete de Segurança de Israel aprovou o plano do Benjamin Netanyahu para ocupar Gaza City, com a possibilidade de expandir o controle a toda a faixa de Gaza.
Speaker 1:Escalada dessa ocupação de Israel, que vem de encontro à decisão, semana passada ou semana retrasada, do Macron de reconhecer o Estado palestino, o primeiro país do G7 a reconhecer o Estado palestino, uma campanha do Macron para convencer outros líderes do G7, o que está mais próximo de decidir no mesmo sentido é o Keir Starmer, o primeiro-ministro britânico, e acho que, com medo dessa onda avançar, o Netanyahu soltou essa decisão de que ele queria ocupar todo o território de Gaza e isso foi aprovado ontem pelo seu gabinete de segurança. Então não foi uma decisão fácil, né Ela enfrentou forte resistência das forças de defesa de Israel, que alertaram para os riscos aos reféns São cerca de 50 reféns ainda nas mãos do Hamas, um desgaste das tropas e o peso de governar Gaza. Embora o Netanyahu, o plano dele não é administrar aquela região, é simplesmente manter o controle de segurança. Essa administração seria feita sem o Hamas e sem a autoridade palestina, então vai ter que se criar aí uma nova figura para fazer a gestão daquela região, mas Israel ocupando militarmente toda aquela região.
Speaker 1:Então assim analistas veem na medida não só um objetivo estratégico de pressionar o Hamas, mas também um movimento político para agradar os aliados dessa direita radical ali de Israel, é um endurecimento da postura israelense e que pode aumentar atenções regionais, desafiando todo esse xadrez diplomático que está sendo montado nos últimos meses. Seria a segunda vez que Israel assumiria o controle de Gaza desde a Guerra dos Seis Dias em 1967, deixando o país na prática no comando de todos os territórios entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo. Então assim é um passo muito importante que Israel está dando. Netanyahu está sendo extremamente criticado. Hoje Isso está nas principais manchetes de todos os jornais Financial Times, new York Times, wall Street Journal, todo mundo criticando esse endurecimento, essa escalada, justamente no momento em que outros países estavam começando a questionar esse apoio restrito que está sendo dado a Israel. Então é bem importante a gente observar o que vai acontecer nos próximos dias.
Speaker 2:E aí realmente continuando, não tem uma situação fácil. Então é bem importante a gente observar o que vai acontecer nos próximos dias E aí realmente continuando, né Déia não tem uma situação fácil. Acho que já temos falado bastante quem acompanha a gente, mas vamos ver como isso evolui. E, déia, essa semana foi uma semana intensa, né Muitos lançamentos de IA. A gente teve o Entropic lançando modelos novos. A gente teve o Google lançando o Gemini, que tem várias respostas ali que eles podem de alguma forma se comparar qual está indo melhor e trazer a melhor resposta que melhorou performance. Aí veio a OpenAI e lançou seu primeiro modelo aberto em muitos anos, que a gente já comenta daqui a pouco. Mas o que realmente chamou muita atenção foi o tão esperado lançamento do chat GPT-5. Então o Sam Altman ontem fez o lançamento junto com a equipe da OpenAI. Ainda é uma coisa muito nova. A gente está gravando sexta-feira cedinho esse podcast. Não tem 24 horas do lançamento. Ainda eu que sou uma portada do Mosuária Plus, eu ainda não tive acesso a André, que é muito chique, é uma usuária pró, ela já teve, então eu posso contar a teoria e depois ela começa a contar na prática o que ela está vivendo com o chat GPT-5. Mas acho que o Sam Altman fez um comentário no início da apresentação dele. A gente vai deixar o link aqui. Tem uma live que fica no YouTube, então vocês conseguem entrar e ver em que ele fala que o GPT-5 é um salto, é um dos saltos mais significativos hoje em direção a essa inteligência artificial geral que a gente chama de AGI, e ele compara que o GPT-3 é como se você estivesse perguntando alguma coisa para o estudante de ensino médio. Tem um monte de coisa que ele já manda super bem, tem um monte de coisa que ele erra, mas isso já passou a ter uma utilidade grande que fez o produto ter o reconhecimento que teve em tão pouco tempo O GPT-4, ele já fala que era universitário E ele fala que o GPT-5 é como se você tivesse um PHD especialista em diversos assuntos no seu bolso.
Speaker 2:A OpenAI vem fazendo uma série de lançamentos. Vários deles, ou muitos deles, a gente tem trazido aqui no Duplo Clique desde o módulo de estudante dessa parte de agentes. Já tinha se lançado o Deep Research. Então muitas dessas coisas eles uniram dentro de um modelo só e que agora você não precisa mais ir lá e falar eu quero usar esse modelo, eu quero fazer isso, eu quero que você use o Deep Research. Ele mesmo escolhe, dependendo da necessidade, o que precisa, o que eu acho que é uma funcionalidade super interessante. Tem coisas que você pode falar né Tipo assim, pense profundamente sobre isso. Já de alguma forma é um gatilho para ele trazer o módulo do Deep Research E para usuários não sei se Plus ou Pro, parece que vai ter botões para algumas dessas coisas você forçar.
Speaker 2:Mas ele, naquela conversa de agentes que a gente vinha tendo, uma das coisas super legais é que ele, por exemplo, vai poder acessar a sua conta do Google. Então uma das demos que eles fazem no lançamento é né ela virando e falando assim puxa, eu quero que você me ajude a organizar a minha agenda pra amanhã. Né, e a pessoa lá da OpenAI que tá fazendo a demo fala que tá treinando pra uma maratona. Né, ela não é da turma caminhada japonesa, mas tudo bem, ela é maratonista, ela tá treinando pra maratona. Tá numa semana super louca lá de lançamento e tudo. E daí de repente o chat GPT vai olha a agenda dela, porque ela deu acesso ao Google, o calendário.
Speaker 2:Olha, olha os e-mails dela. Fala bom, para hoje você tem tal coisa, tal coisa e você precisa disso. O melhor horário para a sua corrida é de tal a tal hora organiza a agenda dela toda, fala olha, tem um e-mail que você ainda não respondeu, que é um RSVP do almoço de aniversário de não sei quem no dia tal. Então imagina a hora e aí já começa esse flerte das tecnologias estarem começando a entregar experi vê e fala há algum tempo de você ter um assistente virtual que realmente tem acesso a essas informações suas e consiga ser efetivo nessa integração Na parte de desenvolvimento de software. Ele faz várias coisas. Eles fazem uma demo lá de criar um site para minha esposa aprender francês e vão mostrando tudo isso.
Speaker 2:E agora, gente, assim a partir do momento que um desses modelos é lançado, toda a indústria começa a fazer os testes, começa a fazer tudo isso. A gente ainda não teve tempo né Eu tô aqui gravando com vocês. Já vi que mandaram um dos meus grupos de ah, olha, vídeo comparando a performance disso com daquilo, porque daí a gente consegue ver realmente o que que tá acontecendo. Mas parece que está sendo bem recebido até o momento, esse lançamento como algo realmente importante. Quando a gente fala eu não vou ficar passando aqui, tem um link né nos benchmarks técnicos, tem um monte de benchmarks que eles fazem.
Speaker 2:Então, sabe, aqueles testes de né o SAT, o teste de matemática. O teste, então ele melhora em um monte de coisas. Mas isso acabou quase uma briga, né, e até uma certa coisa, tipo nessa corrida de modelos, de você ir treinando o modelo para ele ser bom naquela coisa e não naquela outra. Mas eles trouxeram também a experiência dos usuários, porque isso deixa de ser uma discussão técnica e passa a ser também assim o que você prefere usar. E eles falando que a grande parte das pessoas que testaram o produto preferiram usar o GPT-5.
Speaker 2:E aí tem um ponto super interessante que ele também traz de como que vai você ter esse modelo, por exemplo, te auxiliando numa jornada de temas médicos de uma pessoa que está doente, alguma coisa assim. E ele chama uma pessoa que teve um diagnóstico de câncer. Então, gente, né vamos voltar aqui tudo. Aliás, pausa rápida que eu fiz check-up essa semana e eu postei no Instagram na ordem que eu fiz né cheguei pro check-up. Fazendo check-up, gente, eu recebi tanta mensagem e tanto amigo que tadinho ficou assustado achando que tinha acontecido alguma coisa séria e tal.
Speaker 2:Mas eu recebi muitas mensagens obrigada pelo carinho. Depois eu falei gente, tá tudo bem, deu certo, mas é sempre emocionalmente uma coisa pesada porque meus amigos que são sobreviventes de câncer a gente brinca como é que você tá fala tô ótima vivendo de PET scan em PET scan, é aquela coisa, assim. Né, você fala ufa, tenho mais seis meses pra entrar naquela máquina de novo, mas deu tudo, certo. Mas aí vem uma pessoa.
Speaker 2:Obrigada, meu amor. Mas aí vem uma pessoa que teve um diagnóstico de câncer e ela falando que assim, puxa, ela recebeu a biópsia, ela abriu, demorou três horas pra ela conseguir falar com o médico dela. Nesse meio tempo ela colocou as coisas isso era na época do GPT-4, ela conseguiu com aquilo navegar, entender um pouco melhor as coisas, digerir algumas das coisas, para depois ter uma conversa melhor com o médico dela, e como que isso tem auxiliado. Obviamente tem todos os cuidados de que não é para você substituir o médico pelo chat GPT. Mas eu honestamente não conheço ninguém, pelo menos que não seja médico, que não tá usando o chat GPT pra auxiliar em coisas assim, desde sub-exame até puxa, né qual é a melhor rotina de exercício pra eu não sei o que, não sei o que lá, ah, eu tenho uma osteosporose, o que eu faço, ah, busque fontes confiáveis.
Speaker 2:Então eu acho que existe um papel importante acontecendo E eu achei interessante trazer. E eles falam que o GPT-5 tem performance superior no benchmark que chama Health Bench, é uma coisa assim E que foi validado por 250 médicos. Então, obviamente, com todos os cuidados, acho que é algo que eles estão realmente confiando para trazer isso, né em um caso desse tipo, no lançamento de que o produto tem uma performance melhor. E agora com você, déia, o que você achou desse lançamento todo Déia, não sei se Eu vou dar uma olhada aqui para ver se eu esqueci alguma coisa que eu acho que é importante, mas esse lançamento todo Déia.
Speaker 1:Não sei se Vou dar uma olhada aqui pra ver se eu esqueci alguma coisa que eu acho que é importante, mas acho que no geral foi Bom. Algumas coisas que me vieram à mente quando eu tomei conhecimento disso. Né Eu acho que eu sempre me lembro, sempre quando Cada vez que sai um anúncio importante assim e que a gente volta ao tema dos agentes né Dos agentes de IAC vão ocupar um espaço cada vez maior nas nossas vidas e etc. Eu sempre me lembro daquela demo que o Sundar Pichai do Google fez, em que um bot fazia uma Telefonou para o restaurante. Não era para o cabeleireiro Cabeleireiro.
Speaker 2:Ele ligava para o cabeleireiro Realmente foi mind-blowing naquilo, né Porque foi há uns anos atrás. Sabe quanto tempo faz, cabeleireiro. Ele ligava pro cabeleireiro Realmente foi mind-blowing naquilo, né Porque foi há uns anos atrás. Sabe quanto tempo faz?
Speaker 1:Sabe quanto tempo faz Eu faço questão, Eu fiz questão de buscar essa informação pra gente compartilhar aqui, Porque todo mundo tá com aquilo muito… Eu pessoalmente lembro daquilo de uma forma muito recente A ponto de você começar a falar e eu falar aquela no palco e tal Aquilo foi no Google IO de 2018, faz sete anos.
Speaker 1:Sete anos, gente, é muito tempo e ao mesmo tempo não é nada. Né. A gente saiu daquilo em que isso já era uma promessa que você teria um agente, você teria um assistente pra quem você ia delegar uma tarefa e ele ia executar essa tarefa do começo ao fim. Ou seja, eu quero cortar meu cabelo sábado, né. E aí ele entrava numa conversa. Não sei quem é que lembra a gente até pode colocar o link desse vídeo aqui no nosso podcast, que tem uma interação interessante, porque ele tem que ter uma capacidade de improviso naquela época. Porque ele pergunta ah, eu quero cortar o cabelo sábado. Aí a pessoa que é um humano que atende o telefone e fala ah, que horas? Ele fala ah, às 10. Aí ele vem e fala assim hum, às 10, eu não tenho, tenho sei lá meio-dia, e aí o assistente tem que checar na agenda do Google da pessoa pra entender se ela tem essa disponibilidade naquele horário que o cabeleireiro ofereceu e fica uma conversa que não é tão linear.
Speaker 1:Ela tem que criar outras opções alternativas e checar e tudo mais. Isso faz sete anos e agora, finalmente, estamos chegando perto disso, e não foi o Google que fez, foi a OpenAI. Então eu acho que isso mostra várias coisas que eu acho que são bem importantes. Estamos chegando nesse momento em que todos teremos um assistente que vai ser capaz de executar essas tarefas. Nós teremos que lidar com a realidade de que nós vamos abrir as nossas apps para esses agentes. Né Eles vão poder acessar a nossa agenda. Eles vão ter que entrar, provavelmente, no nosso WhatsApp para poder trocar o WhatsApp com alguém, por exemplo. Né, porque hoje em dia eu marco os meus compromissos por WhatsApp. Se eu vou delegar essa função, essa tarefa, para um agente, ele vai ter que usar meu WhatsApp, e aí será que eu tô confortável com isso. O que que ele pode fazer dentro do meu WhatsApp Ele pode olhar as minhas conversas, ele pode entrar numa conversa com uma outra pessoa que eu não tava aprendendo.
Speaker 2:Ele pode errar, ele pode.
Speaker 1:Ele pode errar, ele pode mandar alguma coisa pra uma pessoa errada, né Tudo que a gente, até conversando, já isso né Fê. Você tem uma assistente pessoal, uma pessoa de carne e osso. Ela também pode cometer esse tipo de erro. Ela também pode mandar uma mensagem errada. Ela pode fazer um pique.
Speaker 2:Ela não manda uma mensagem errada. Talvez ela vá ter uma mensagem diferente. Quer dizer, muita coisa interessante né.
Speaker 1:Muito interessante porque você vai ter que lidar. Historicamente nós temos aberto mão da privacidade em função da conveniência. A gente quer praticidade, a gente quer conveniência, a gente quer agilidade, a gente quer rapidez. Isso tem feito com que a gente abra mão de alguma coisa. Tudo tem seu preço.
Speaker 2:O preço do agente talvez seja a nossa privacidade, a gente abrir a nossa vida A gente já conversou isso algumas vezes né A gente vai ter que confiar nas empresas e nas tecnologias. Tem um lado que é confiar na índole da empresa, né E que confiança é um sentimento, e tem uma parte que é confiar na tecnologia, que ela tá madura o suficiente. Eu acho que esse primeiro passo, o que o agente do GPT por exemplo, tem ou coisas assim, é de teoricamente checar com você né. Então, igual que a gente tava falando do agente do chat GPT que tinha sido lançado, né nas últimas semanas que você vira e fala puxa, eu preciso fazer uma viagem, eu preciso de alguma coisa. Ele vai checando as coisas e nas horas importantes, de repente agora você precisa importar as coisas para fazer uma compra, ou ele volta e checa com você. Então a tecnologia está de alguma forma tentando endereçar essas coisas.
Speaker 2:Mas é uma jornada. Acho que ainda tem muito caminho pela frente, mas vamos ver. Eu estava até fazendo uma pesquisa aqui da reação inicial. Realmente entendem que isso é um marco significativo. Obviamente tem um monte de coisa, né De gente falando que tem coisas que ainda não estão redondas, que tem erros, e o interessante dessas coisas, também dos modelos, é sai o GPT-5 agora, mas não quer dizer que ele não vai estar sendo otimizado. Sim, então tem muita coisa acontecendo. O Elon Musk já reagiu com sarcasmo, falou que o Grock 4 é superior.
Speaker 1:Começa aquela guerra toda É eu acho que assim tem questões ainda aqui. A gente sabe que ele vai sendo melhorado, iterado, mas eu acho que tem duas coisas aqui que eu queria falar um pouco. É da minha experiência com ele.
Speaker 2:Eu comecei a usar gente, como a Fê lembrou, não faz nem 24 horas, então assim eu use Gente, como a Fê lembrou, não faz nem 24 horas, então assim eu sei como foi. Você começou a usar ontem à noite né Ontem à noite, literalmente Ontem à noite, e hoje de manhã Ele tem.
Speaker 1:Eu sinto que, assim como tudo, é uma questão de hábito. Eu já tinha me habituado a abrir o chat de EPT e escolher naquele menu superior qual dos modelos eu queria usar para aquela pergunta, porque não sei se todo mundo aqui era habituado a fazer isso, mas eu podia escolher, sei lá, o O3. Quando você abria aquele menu, você passava o mouse e abria o menuzinho com cinco, seis opções e eu escolhia por exemplo o O3. Se eu quisesse fazer uma pesquisa mais profunda, né, mas Débora você não é a média Não sim, sim pode ser E a gente tem que você conhecer.
Speaker 2:Mas olha como você tá compensando a tecnologia. Eu entendo que aquela coisa. ai meu Deus, eu quero poder escolher meu modelo tô em crise.
Speaker 1:Sim, porque isso é uma coisa importante de todo mundo entender. Né Se antes podia escolher um modelo. Por exemplo, se você quer uma coisa rápida, você é uma pergunta com uma resposta bem objetiva, tipo o que você faria no Google, você põe lá, e o padrão, né o default, que era o 4, 4.4. Quando você queria uma coisa mais profunda, você usava o 3. Então você tinha, você conseguia calibrar o tipo de resposta que você queria E tinha outras opções também, mas as duas que eu mais usava eram essas. Agora isso é uma mudança bem importante do 5. Ele vai escolher o modelo que ele vai usar pra te responder. Então eu fiquei me sentindo impotente. Tipo, se eu tô com pressa, eu não quero que ele pense muito, mas ao mesmo tempo eu preciso confiar que ele vai tomar uma decisão importante. Né.
Speaker 2:Mas a ideia é que a própria tecnologia conheça os pontos fortes e fracos de cada um dos modelos para só acionar modelos mais complexos ou fazer coisas até do ponto de vista de eficiência, de custo de energia, de sustentabilidade de um monte de coisa, e faça essa decisão. Se ele já vai estar fazendo isso de cara, bem ou não, aí tem essa coisa. Mas se você for pensar, a hora que você está indo lá e fazendo uma pergunta e você está tendo que entrar no menu, usar um conhecimento prévio que você tem de modelos diferentes para escolher um modelo, você está tendo um comportamento de super heavy user, que não é um comportamento. O ideal é a própria tecnologia fazer isso pra você. Então acho que é isso que eles propõem.
Speaker 2:E uma coisa interessante, só pra terminar, uma coisa interessante é que eu acho que assim tem essa briga toda de qual que é o melhor modelo, qual que não é o que faz como, que tá no benchmark e tudo. A OpenAI já entendeu que isso vai ser uma briga, que isso é uma competição e que o maior diferencial que ela tem é a quantidade de usuários e que a experiência do usuário é a coisa mais importante. Até a parceria com o Johnny Ive, pensar num dispositivo no futuro. Tem várias menções durante a apresentação deles, do quanto é mais fluido conversar, é melhor.
Speaker 2:O marido dessa pessoa com câncer que estava lá falou puxa, eu percebi no GPT-5 que assim, se eu entrar lá com o resultado de um exame, fizer uma pergunta o 4, eu vou trazer o resultado da pergunta O 5, contextualiza um pouco melhor de falar pô, por que será que esse cara está mandando esse exame Vira e fala olha, talvez num cenário desse exame seja interessante fazer essas perguntas para o médico ou fazer essas coisas. Então eu acho que tem um lado de como que você torna a experiência e o uso dessa ferramenta melhor, que é onde eles estão tentando realmente criar um diferencial a ponto desta ser a ferramenta escolhida para você usar.
Speaker 1:Então acho que essa é a direção que eles estão indo. É, eu acho que ele vai ser, na minha opinião, está se tornando um one-stop-shop. A gente está passando a usar menos outras ferramentas. Eu pelo menos estou falando isso da minha experiência Acho que é isso que eles querem ser cada vez mais A ferramenta que supre todas as suas necessidades, de uma forma bem transversal para texto, para código, que é uma coisa que nós mortais não vamos usar tanto, mas para a comunidade de programadores, esse chat de pt5, ele é um salto na qualidade da programação de código. Ele vai ser muito mais preciso e muito mais fluido.
Speaker 2:Mas é isso, a coisa vai mudando.
Speaker 1:Para código é uma das grandes preocupações desse modelo novo. A gente também vê que existe uma preocupação grande de Eles também estão respondendo a todas essas questões de saúde mental. Tem vários indícios de que esses modelos vão ter menos, menos um comportamento humano, talvez para tentar reduzir essa dependência de muitas pessoas que a gente tem lido recentemente que tem usado o chat GPT como companhia, como amigo, como enfim até um relacionamento amoroso. Então eles estão atentos a isso, estão tentando reduzir as interações, mudar a forma de interação do chat GPT-5 para que ele não soe tão humano, para reduzir essa palavra difícil que é ant tão humano, para reduzir essa palavra difícil que é antropomorfização, reduzir essa explica o que é isso que essa palavra é muito é
Speaker 1:você passar a ver características humanas em algo, algo que não é queimado, então isso é uma discussão bem cabeçuda de antropologia e sociologia que tem a ver com esse fenômeno das pessoas muito sós, muito solitárias. Estarem desenvolvendo relacionamentos com o chefe de EPT em geral, então usam desde como psicólogo e terapeuta, até como namorado, namorada, enfim, ficam ali se relacionando com, com a máquina, que é um fenômeno que a gente já falou. Tem muito com a geração Z, essa coisa de ficar muito tempo nas telas e isso acaba gerando essa antropomorfização, ou seja você de uma certa forma quase que abstrai da realidade, né você tá realmente falando com a máquina, você começa a entrar num transe ali como se você estivesse falando com uma pessoa. Então a preocupação da OpenAI de reduzir essa possibilidade E por fim, eu acho que tem aqui um ponto que a gente precisa fazer desse lançamento que me chamou muito atenção, que foi o que eu mais me admirou ontem, sabe Fê, que é a resiliência do Sam Altman. E aqui gente não tem juízo de mérito.
Speaker 1:Tá, eu não tô, você pode gostar do Sam Altman, não gostar do Sam Altman, mas a gente precisa reconhecer a liderança desse cara. Né Pra mim, eu acho que desde o Steve Jobs a gente não tem uma figura assim desde a morte do Steve Jobs, que foi uma pessoa que até assim futuramente a gente vai sempre voltar. A ele, eu acho, como um dos cérebros que assim revolucionaram a humanidade quando ele lançou o iPhone na época e tudo que o iPhone representa hoje pra humanidade. Quando ele lançou o iPhone na época e tudo que o iPhone representa hoje pra humanidade, o Sam Alman é pra mim alguém que se compara ao que o Steve Jobs deixou de legado pode-se discutir se o iPhone é bom ou não é se o iPhone foi bom pra humanidade ou não foi tem muita gente discutindo isso se no fim não foi uma coisa ruim mas indiscutivelmente o papel do Steve Jobs e o que o Sam Altman faz.
Speaker 1:Eu acho que o Sam Altman é hoje o maior líder que a gente tem, pelo menos na iniciativa privada de um conectado com o mundo contemporâneo. Ele passou por poucas de boas. Ele teve essa visão. Ele é jovem. Né Ele teve essa visão. Ele criou, ele cofundou a OpenAI com várias outras pessoas. Essas outras pessoas foram saindo ao longo do caminho, por embates né Conflitos com ele, pessoas que foram inclusive abrindo outras empresas, né A própria Mira Murat, outros nomes importantes que saíram e criaram concorrentes. Ninguém consegue acompanhar a OpenAI. Ele está sempre lançando alguma coisa nova. Ele está sempre se reinventando. Teve aquele momento em que ele quase saiu da empresa, foi demitido da própria empresa. Conseguiu voltar, continuou liderando, continuou fazendo com que a UPNA esteja à frente de todo esse movimento.
Speaker 1:Ele consegue navegar a relação com o Trump. Ele consegue navegar a relação com o Musk. Ele consegue casar. Teve um filho com o Trump. Ele consegue navegar em relação com o Musk. Ele consegue casar. Teve um filho com o companheiro dele. Ele é extremamente acessível, ele tá na imprensa toda semana. Ele é consistente, ele é estável estável funcionalmente.
Speaker 2:Não é o Musk que é um cara assim meio disfuncional. Ele tá construindo um caminho porque ele lançou o chat GPT.
Speaker 1:Ele que lançou o chat GPT, gente, ele que fez com que todo mundo tivesse acesso.
Speaker 2:Perfeito, mas podia ter sido disruptado. Né Délia, porque o que ele fez as outras empresas alcançaram do ponto de vista de modelo de tecnologia Hoje você tem várias empresas. Né da. Do ponto de vista de modelo de tecnologia Hoje você tem várias empresas, né Da Deep Sea, amistral, fora dos Estados Unidos, anthropical, o Elon Musk a tudo isso, o Lhama da Meta Gemini Você tem várias empresas que estão, mas ele conseguiu manter o espaço e criar uma Big Tech que é um símbolo disso.
Speaker 1:E ele continua levantando investimento. Ele continua tendo dinheiro para conseguir manter. A gente sabe que no último mês começaram a vazar as notícias de que o Zuckerberg está indo atacando os principais engenheiros da OPRI e tentar levar por somas assim indecentes de dinheiro.
Speaker 2:Houve uma matéria, acho que no New York Times algum lugar assim de tipo pacote de 200 milhões de dólares, tipo assim sabe, É tipo comprar passe de jogador. É assim, é uma coisa louca, né?
Speaker 1:E ele conseguindo manter o time dele e lançar o chat de PTFE. Ele continua firme no seu caminho, na sua jornada. Ele deve ter um roadmap ali muito amarrado e ele dificilmente tira o foco disso. Então eu acho que vale fazer, só para terminar aqui, esse ponto de que, mais do que só um modelo novo, a gente está vendo aí, realmente não sei, a consagração para mim de um cara como o Sam Altman, que merece toda a admiração pelo que ele está fazendo como um tech leader. É verdade.
Speaker 2:Dea. E aí vamos entrar no nosso último tópico, talvez o mais interessante, que é falar de educação. É uma coisa que a gente já está namorando para trazer aqui algumas vezes E a verdade é que assim não tem um episódio, não tem bala de prata, não tem nada. É um tema que a gente vai provavelmente começar a trazer com alguma frequência porque é algo que permeia tudo. Eu tenho duas filhas de 14 e 16, a Déia já tem filhos, né uma saindo da faculdade, um entrando na faculdade, o outro no meio da faculdade, então em estágios diferentes. E eu tava contando pra Déia que eu tava batendo um papo essa semana com uma amiga que tem filhos mais novos, uma amiga nossa em comum que tem filhos mais novos e está naquele dilema em que escola eu ponho, em que escola eu não coloco. E hoje a gente tem uma tensão muito grande que os pais vivem, né Porque não é uma novidade, mas eu acho que ela está cada vez mais forte, que é. A gente sabe que o currículo escolar e a forma que as escolas estão estruturadas hoje, com estrutura de notas e tudo isso não é o que vai preparar os nossos filhos nem para a vida, nem para o futuro de trabalho. Mas esse é o modelo E passar por uma boa faculdade e esse é um ponto que a gente pode até discutir ainda tem um peso importante nisso, porque muitas vezes acaba ainda sendo uma porta de entrada para um bom emprego e a sua jornada profissional é importante. Acaba sendo meio de você estar ali inserido e estar de alguma forma. Sabe aquela coisa. Eu não quero ser a pessoa mais inteligente da sala, eu não quero nada. Você está num meio que todo mundo só está pensando em fazer festa, não está nem aí com nada. Provavelmente é um meio menos rico para você se tornar um bom profissional, ganhar seu dinheiro para se sustentar essas preocupações que mães e pais têm em relação aos seus filhos, mas também seja feliz, tenha boas decisões. Então tem um monte de coisa aí que eu acho que é uma tensão, e tem uma tensão crescente, que é o quanto eu protejo meus filhos da tecnologia, o quanto eu exponho os meus filhos à tecnologia, por que faz sentido eu como estudante aprender um monte de coisa se hoje eu tenho um chat GPT que faz isso pra mim, do mesmo jeito que a gente tinha que ficar decorando coisa na época que você tinha que buscar na Barça. Tudo bem, barça é uma enciclopédia, tá para os jovens, mas assim, a partir do momento que você tem um Google e você pergunta uma coisa e tem tudo lá automaticamente faz sentido decorar. E agora está num outro ponto, que é por que eu preciso aprender a ler um texto e fazer um resumo, por que eu preciso aprender uma série de coisas, se eu tenho uma tecnologia que resolve tudo isso pra mim, Então eu acho que esse é um tema quente. E eu assisti um podcast, há umas semanas atrás, do Ezra Klein com a Rebeca Winthrop, em que ela tem ela tava falando de um livro dela que eu até comecei a ouvir, e ela fala que a coisa mais importante que você precisa hoje que seus filhos tenham é esse engajamento com o aprendizado.
Speaker 2:E essa ela chama de agency. Mas essa realmente vontade, essa conexão real, e eu estava falando com a Deia, né e a Deia assim ai, eu vi esse podcast na bolsa, tão básico, a gente já falou isso há dois anos. Né, e eu falei Deia, é verdade, mas é muito doido. Né, porque eu, que ainda tô nesse momento, sabe de idade de falar cara, eu ponho meu filho na escola que fica nota, prova, nota, prova, nota, prova. Ou hoje a minha mais nova a Estuda na Concept, que é uma escola super project-based learning. E daí eu falo meu Deus, mas ela não está se preparando para o vestibular.
Speaker 2:Por outro lado, eu nunca vi ela tão engajada De falar Bic, você está aprendendo, nossa, eu estou aprendendo o sistema digestivo e tal, e de ter tanto conhecimento e tá tão próxima do conhecimento. Mas são dilemas que a gente vive toda hora, né? E uma coisa que me chamou a atenção também é que a gente tem essa percepção de que se você é bom aluno, tudo bem e ela vira e fala gente tem um monte de bom aluno que vai no piloto automático, vai lá fazendo as coisas, mas no fim do dia não tá nem aí, né. E aí, ideia, conte um pouco da sua visão também, ainda mais a ideia que o marido dela trabalha com isso.
Speaker 2:Então a gente vai chamar o Lars um dia pra vir falar disso com a gente que eu acho que vai ser legal.
Speaker 1:Nossa, seria bem legal viu pra gente chamar o Lars. A gente tem duas pautas pro Lars.
Speaker 2:A gente tem muitas pautas pro Lars. Uma é da gente falar de apps, que ele é incrível. As melhores dicas de apps a gente fica tocando várias e outra.
Speaker 1:Ele fala de educação. É assim, é porque o Laros mesmo fala assim. O dilema de engajamento na sala de aula, ele é muito antigo, ele é muito anterior à inteligência artificial. Os professores sabem que tem diferentes tipos de alunos numa sala de aula. Tem alguns que são super engajados, que fazem tudo rápido, que sobram na sala de aula, e os outros que você precisa ficar puxando porque não se engajados, que fazem tudo rápido, que sobram na sala de aula, e os outros que você precisa ficar puxando porque não se engajam, nem o barco talvez você tenha um filho super bom aluno, que vai bem e que também está péssimo nessa escala.
Speaker 1:Ele está desengajado porque aquilo não motiva porque ele faz tão rápido, tão fácil. Para ele é tão simples. Eu lembro que meus filhos, quando entraram numa escola onde eles estudaram numa escola internacional, eles tinham níveis, eles separavam a sala em sets e tinha essa discussão já na época. Isso foi muito tempo, quando eles eram ainda pequenos. Porque tinha o set mais desse aluno que faz tudo rápido e que precisa de mais. Então assim você dava uma tarefa, um exercício, aquele aluno fazia em cinco minutos e ficava parado esperando. Os outros alunos levarem 20 minutos, meia hora para responder. Então para esse aluno ele já tinha, o professor tinha que ter uma carta na manga, digamos assim. Ele já dava uma outra coisa na sequência pra não perder esse aluno exato.
Speaker 1:E aí sempre tinha essas questões dos pais. né Os pais ficavam arrasados Ai meu filho é do set 3, não é do set 1, né Ele é dos mais fracos. Então isso também gerava uma certa rotulação dos alunos dentro da sala de aula. Então assim não tem resposta fácil. Acho que são os struggles aí.
Speaker 2:Amiga, só um fato que eu lembrei Eu estudei no Lourenço quando eu era pequena. Depois eu no colegial, no ensino médio eu fui pro Bandeirantes. Na minha época o Bandeirantes era isso Classe 1, 2, 3, 4, 5, 6, você tá Entendeu? E era isso Hoje, o Band. Outro dia eu fui visitar o Bandeirantes. Todo mundo, ah, que horror, falaram gente, melhorou tanto perto da minha época Porque era assim brutal né.
Speaker 1:É porque isso cria no aluno né eu me lembro que isso era discutido na época na escola um teto, um rótulo. Quando ele se vê no 3, no set 3, lá no set 3, ele se conforma que ele é o cara médio E ele se conforma e se acomoda naquele lugar E que ele nunca se esforça ou que ele não é provocado e tal a ir para os sets maiores. Então, muitas questões com relação ao engajamento.
Speaker 2:Hoje. Eu não conheço nenhuma escola no Brasil das escolas que os filhos dos meus amigos estudam que faça esse tipo de distinção clara.
Speaker 1:É, eu acho que isso são ciclos que a educação vai vivendo. De repente isso era considerado ótimo, de repente, até que não era mais era ótimo, até que não é. Então eu acho que isso são fases, as coisas vão amadurecendo e eu acho que o dilema, voltando ao início, acho que o dilema de engajar, ele já existia e eu acho que agora ele está pior que nunca, porque eu acho que o que a gente precisa discutir eu acho que é o grande dilema das escolas hoje é o que que eu acho que o que os modelos de inteligência artificial estão construindo, a relação que eles estão construindo conosco, é uma relação que vai desmontar todo o sistema educacional como a gente conhece. Isso no médio prazo, porque no curto prazo acho que está todo mundo meio paralisado, meio anestesiado. Eu não vejo assim muitas escolas discutindo esse tema tanto quanto eu acho que elas deveriam. Eu acho que está todo mundo muito ainda, todo mundo muitas. O ensino foi meio que atropelado por essa velocidade, meio que atropelado por esse por essa velocidade.
Speaker 2:Meio que Ele já estava a gente há 10 anos atrás. Já sabia que estava tudo fora do lugar, né Agora, então é assim.
Speaker 1:Eu acho que a AI está flooding the zone da educação assim, e eles estão sendo assim atropelados por lançamentos cada vez mais sofisticados que estão você veja o ChatBP5, se comparar a um PHD, você pensa na quantidade de conteúdo e de conhecimento que a ferramenta vai ter. Então, claramente, nós não precisaremos mais aprender conteúdos. Os conteúdos vão ser ofertados para nós por todas essas ferramentas. Claramente também, o que a gente vai precisar é ensinar as crianças e jovens a pensar, a ter senso crítico, a ter enfim valores éticos, humanistas e coisas assim. Mas então nesse contexto, qual é o papel da escola e da universidade? Você vai para a escola? eu sempre falo isso, você vai.
Speaker 1:Provavelmente as crianças vão pra escola pra aprender a não roubar o brinquedo do amiguinho né A respeitar a vez do amiguinho na fila. Isso tudo são valores cívicos, éticos, né Valores que a gente provavelmente a escola vai ser o que ela já é, né, porque muitas vezes a gente fala da escola como um lugar onde se aprende conteúdo, não se aprende a conviver com outras pessoas. É um espaço de educação cívica, também coletiva. Então isso talvez ganhe um peso maior na escola do que necessariamente o conteúdo. E quando a gente pensa em universidade, eu acho que o buraco é ainda mais embaixo.
Speaker 1:A gente vai entrar em outras questões aqui, que são as questões dos trabalhos técnicos que hoje exigem. O mundo está indo muito mais hoje para valorização desses trabalhos técnicos do que do conhecimento, da economia do conhecimento, o knowledge economy. As pessoas, os jovens estão enfrentando índices de desemprego muito altos nos Estados Unidos. já aconteceu, já está acontecendo é o pior mercado de trabalho em muitos anos. Tem a ver claro com a questão econômica, mas tem muito a ver com o avanço da inteligência artificial que a gente sempre fala aqui. Hoje o trabalho de um estagiário é feito pelo Shared P5, com 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Então o que um estagiário tem para oferecer numa empresa? Ele ainda é jovem, ele não tem repertório, ele não tem vivência, não tem bagagem.
Speaker 2:Então, assim, odé, mas até voltando um pouco, né, quando a gente fala de escola e tudo, eu acho que as escolas hoje, quando a gente pensa nas ofertas que existem no Brasil, eu vejo escolas muito focadas em conteúdo que, por mais que elas estejam menos focadas do que eram no ano passado, tipo o Band ainda são muito focadas nisto nota performance, performance, preparando para o vestibular, essa coisa também meio competitiva, assim de ai meu filho, não sei o quê, como que eu estou e tal. Tem outras escolas que são as internacionais e que daí são mais project-based learning, são tudo isso, mas são em inglês E daí estão também deixando um gap em relação a vestibular e tudo isso, mas são em inglês e daí estão também deixando um gap em relação a vestibular e tudo isso grande e tem uma carência, eu acho, de escolas que consigam realmente trabalhar melhor esses dois mundos, né assim. Acho que algumas tentam, mas não tem uma coisa tão grande. E quando a gente fala muito desse tema que não deveria ser, né A gente não deveria estar tendo que escolher entre preparar para uma faculdade, ainda mais quando a gente sabe que talvez a faculdade vai ter cada vez menos importância, ou preparar para a vida, né Ou preparar, e ainda vem esse negócio do que vai ser o mundo do IA lá na frente. E cada vez mais eu acho que esse tema, que por um lado é básico e banal do engajamento, por outro lado ele é importante porque é esse lance de que a gente já estava falando né. O que é mais importante é você aprender a aprender, porque ninguém sabe o emprego que vai existir daqui a 10 anos. Tudo vai mudar E até quando a gente fala hoje em dia vou dar uns outros exemplos. Mas assim vai vir carro autônomo e vai gerar desemprego no motorista do Uber. Sim, do mesmo jeito que há 15 anos atrás não existia o emprego do motorista do Uber, ele apareceu E as tecnologias vão trazer novos empregos. Mas quer dizer, as coisas vão mudar.
Speaker 2:Quando a gente fala em engajamento, ela traz quatro dimensões de engajamento O engajamento a dimensão comportamental né, se assim esse aluno participa, faz lição, contribui nas aulas. O emocional, ele gosta da escola, ele sente que pertence, ele tá feliz aprendendo. O cognitivo, ele reflete sobre o que ele aprende, ele conecta ideias. E o proativo, ele busca aprender por conta própria ou faz perguntas. Né, e que hoje em dia que você falou né A gente estava na pauta falando da curiosidade e tudo Isso é super importante porque você precisa ter vontade de aprender. O conteúdo está aí, tudo existe. Você tem vontade de aprender. Hoje Você entra no YouTube, você aprende praticamente qualquer coisa E ele fala que tem quatro.
Speaker 2:Ela fala na verdade que tem quatro modos de engajamento dos alunos. Tem um que é o passageiro, que ele faz tudo certinho, mas ele está emocionalmente desligado. Ele tira a nota, vai bem, mas ele não está aprendendo de verdade e que ele é quase um aluno invisível. Parece que está tudo bem, mas na verdade ele desistiu de aprender, ele não está nem um pouco ali E que esse talvez seja o mais perigoso pros pais, no sentido de que ele passa desapercebido. Né Porque não parece que é um problema, porque o aluno tá indo mal, o pai tá sabendo que tem alguma coisa acontecendo. Né Esse não necessariamente.
Speaker 2:Tem o outro, que é o ativer, que é obcecado por performance, perfeição, destaque, né Assim ele muitas vezes é ansioso, esgotado, mas é o que se colocou naquele papel na família, até aí no mundo, de ser o que faz super bem. Tem o outro, que é o resistor. Né Que é o que resiste, ele tá em conflito com a escola, ele evita, atrapalha, desliga, né Assim ele tem esse lado. E tem o outro, que é o explorador que ama aprender, que vai além do que pede, que vai além do que pede, que faz conexões, propõe, mergulha com entusiasmo E que, no fim do dia, o nosso trabalho como pais e dos educadores não é cobrar nota, é levar o aluno para esse lugar de explorar.
Speaker 2:E que é muito difícil, né Dé, é muito difícil para a escola fazer isso. As escolas tentam, mas é muito difícil E mesmo a gente como pai tenta trazer isso pros nossos filhos. Mas nem sempre é tão fácil. Outro dia eu tava falando Privilégio.
Speaker 2:Não é só você ter um pai e uma mãe que podem pagar uma mensalidade numa escola, é tudo que você tem acesso. Você pode se interessar em aprender com esse acesso que você tem ou não. E aí como é que não? E daí a gente fica também sem os pais né Que levam pra viajar, que levam pra não sei quantos museus, que falam de não sei quantas coisas, as que assinam a revista pra deixar isso lá na mesa, pra estimular, que tudo.
Speaker 2:Mas ela fala muito que precisa ter uma certa faísca, um spark assim, de como que você consegue identificar essas coisas e gerar isso. Mas, cara, no fim do dia ser pai e ser mãe não é fácil né, porque a gente fica tentando, e eu vejo isso não só na minha jornada, mas dos amigos em diversas idades e nessa observação. E aí o próprio Ezra Kleinville fala que ele tem filhos de sei lá 4 e 6 anos e que ele, se ele tivesse que escolher entre uma escola que tem um monte de coisa, de tecnologia das mais incríveis possíveis E uma escola que não tem absolutamente nada, se ele tivesse que escolher os extremos, ele sem dúvida escolheria para que não tenha nada de tecnologia, porque no fundo é.
Speaker 2:Como que você ensina esse aluno a pensar. Como que você faz tudo isso Se ele tem acesso à coisa pronta e está tão mais fácil dele enganar o sistema escolar hoje com chat, gpt e com tudo isso, e aí, como que você usa a tecnologia pro lado. Bom, a gente tava falando isso um pouco, né, mas cara tem muitas nuances aí né.
Speaker 1:Na verdade, se a gente for lembrar, 10 anos atrás começou a ficar muito na moda as escolas serem muito tecnológicas. Então, pra quem tava procurando escolas mais caras, escolas mais caras, escolas, mais Ah cada aluno tem um iPad.
Speaker 1:Os pais ficavam deslumbrados. Era isso que as escolas precisavam fazer para deslumbrar os pais Quanto mais tecnologia tivesse na sala de aula, melhor Aí, com o passar do tempo começou-se a entender que era o contrário. A tecnologia excessiva estava atrapalhando a sala de aula E aí começava a sair aquelas notícias. Não sei se você lembra assim onde estudam os filhos do fulano que é sei lá o CEO da Oracle, sei lá o CEO da? Ninguém. Nenhum desses filhos. Eles estudavam em escola Waldorf, né No Vale do Silício. Esse tipo de escola que é super, que é considerada alternativa, é onde estudam os filhos desses caras. Os filhos desses caras não podiam ter celular até 13, 14 anos de idade.
Speaker 2:Tudo bem que esses caras já são tudo milionários, ninguém tá preocupado em pagar em comprar o próprio apartamento? Não, mas é uma questão de entender que a tecnologia ela deve né.
Speaker 1:Hoje em dia a gente enxerga o. É uma questão de entender que a tecnologia, hoje em dia a gente enxerga o que a gente não via na época. Hoje em dia a gente está indo para um movimento contrário. As escolas estão tirando a tecnologia acessível dentro da sala de aula para provocar mais interação entre os alunos, aprendizados por outros recursos. Eu lembro que recentemente eu soube que na Suíça, por exemplo, tem escolas públicas onde a maioria das escolas na Suíça são de escolas para a sociedade de todos os tipos, lá que estavam tirando inclusive os brinquedos do horário do recreio, ou seja, nem mais brinquedos eles iam deixar à disposição dos alunos para forçar mesmo a interação entre eles e a criatividade e a imaginação. Se você não tem um brinquedo, então vamos brincar. Do quê? Vamos inventar uma brincadeira? Vamos aqui fazer de conta que você é uma coisa, eu sou outra coisa, vamos lidar com o tédio.
Speaker 1:Vamos fazer de conta que você é uma coisa, eu sou outra coisa. A gente vai fazer Vamos lidar com o tédio, vamos lidar com Então. Assim as escolas estão experimentando nesse sentido. Então eu acho que tá claro as escolas já entenderam. Acho que se Tá até meio clichê assim as escolas vão ter que cada vez mais ensinar os alunos a pensar, a ter senso crítico, a conviver em sociedade, a pensar por valores éticos e humanistas, e tal. só que assim eu ainda não vi ninguém mostrando muito, como né. Acho que tá todo mundo ainda meio atropelado por essas mudanças e as escolas ainda não estão pondo isso em prática. Eu quero entender assim, do ponto de vista de currículo, como que isso vai virar currículo, e depois, como é que isso vai impactar as universidades? será que vai fazer diferença? você fazer uma Ivy League nesse mundo daqui a 3, 4 anos, será que faz diferença?
Speaker 2:Isso vai impactar tanto assim o seu currículo, porque tem gente que tá com um filho daqui a 5 anos entrando, tem gente que tá com um filho de 6 anos escolhendo.
Speaker 1:Mas um filho de 6 anos é mais fácil.
Speaker 2:Mas quem tá com um filho de 6 anos, eu não estaria queimando tanto meus neurônios o que você faria Dea, o que você buscaria hoje numa escola, se você tivesse filhos nessa idade, assim seis anos.
Speaker 1:A mesma coisa que eu busquei naquela época uma escola que tem os mesmos valores que na minha família. Eu acho que quando você busca uma escola pra compensar a sua estrutura familiar, a sua cultura familiar, a sua cultura familiar nunca dá certo. Eu tive poucas escolas, meus filhos foram pra poucas escolas na vida. Só tive até um pouco mais porque a gente se mudou de cidade né, mas as escolas que eles estudaram sempre foram escolas onde os valores da escola eram os mesmos da minha casa, por exemplo disciplina. Eu sou uma pessoa que assim eu e o Lars não temos uma disciplina mais pra rígida.
Speaker 1:Talvez na nossa As crianças foram criadas dentro de um ambiente com regra, com horário, com limite. Eu sou bem sempre trabalhei, o Lars também, então assim as crianças tinham que estar dentro de um quadradinho ali pra coisa funcionar, né, então a gente sempre teve um certo rigor, era pra dormir, era pra comer, assim nossos filhos eu posso dizer assim nunca tiveram acesso a muita coisa material quando eram muito crianças. Então assim a gente foi meio rigoroso. Então pra mim teve a ver muito quando a gente escolheu a escola britânica no Rio e depois São Paulo, sem pouso, ou seja escolas britânicas que tem uma disciplina mais rígida. Mesmo aí as pessoas criticam porque a Laura, minha filha, não podia pintar, a unha não podia, o cabelo não podia ser comprido, os meninos jogam gravata.
Speaker 2:Eu lembro uma época que meu irmão deu uma advertência porque ele desceu do lado errado da escada. Isso marcou minha vida porque eu nunca estudei escolas que tinha o lado errado.
Speaker 1:Não é advertência, porque tá descendo do lado errado da escada não é pra qualquer família.
Speaker 1:A família tem que aceitar que assim, se o filho fica revoltado, que não pode pintar a unha, meus filhos sempre lidaram bem com isso. Meus filhos nunca tiveram nenhum tipo de problema com a escola. Pelo contrário, eles dizem que eles querem casar e ter filho e colocar na mesma escola que eles estudaram. Eles adoram a escola. Então assim, eu acho que isso foi um exemplo de que foi uma escola feliz pra eles, mas porque não havia esse tipo de embate. Eles até obviamente tiveram críticas na escola. Tiveram momentos em que eles se revoltaram contra certas coisas, mas eles se organizavam como alunos e iam pleitear lá alguma mudança na política da escola Que eu acho que está certo É interessante.
Speaker 2:Né, dé, é interessante porque assim você já foi para um lugar. Que se você me perguntasse isso de uma forma aberta, eu iria para outros lugares. É legal esse tipo de conversa. Né, se você me perguntasse o que você buscaria numa escola se o seu filho hoje tivesse seis anos, né Eu já iria muito mais pra isso do tipo, cara, eu buscaria uma escola pra mim, assim, criança pequena, é isso é meio Waldorf-like, entendeu Assim, quanto mais for socioemocional, eu for socioemocional, eu acho que são os fundamentos todos da vida, muito mais do que a parte sabe formativa, claro, é mais o aprender a pensar, a cognição ou a conexão com o aprendizado, o lugar que quer ir. Eu vou para esse lado muito mais emocional e eu acho que, conforme vai indo e vai crescendo, tem que ir cada vez mais pra esse lado, mais do conteúdo, e isso é uma coisa que tá sendo colocado em prova, porque esse modelo que quando as minhas filhas eram pequenas era o modelo que eu tinha na cabeça, agora começa a ir pra um lado que você fala, cara, o que eu tenho feito. E uma coisa que a gente né minhas filhas mudaram de escola, e foi uma coisa rica a mudança de escola, até porque você não sabe o perfil do seu filho.
Speaker 2:Né, você não sabe se o seu filho é aquele filho que vai ser o que tirar em tudo, que precisa estar numa classe que não sei o que, se ele vai ser o super sociável, que precisa estar numa escola que tenha tudo isso, se ele vai ser o que não é tão estruturado e precisa estar, precisa entrar numa escola que tem entrega lição todo dia pra aprender a estudar. Então, e eu acho até que algumas mudanças foram complementando, né assim, então de repente pô ficar alguns anos numa escola internacional, tipo uma concept. Eu acho que é incrível, mas daí, dependendo do que é fazer de vestibular, vai ter que pegar e vai ter que mudar pra um colegial, e acho que também é isso. Né não tem resposta certa.
Speaker 1:Você tem que viver a jornada né assim com essa naturalidade E você não sabe, e você não sabe quando eles são crianças eles vão querer estudar fora ou não. você não sabe se você vai querer que eles vão. Então acho que assim é muito mais assim, se eu fosse dar um conselho não precisa ser uma decisão pro resto da vida acho que é uma decisão que faça sentido naquele momento. Então, quando eu é assim, tipo por que a gente escolheu as escolas que a gente escolheu, porque a gente sempre no nosso caso, a gente queria que eles tivessem acesso ao currículo do IB, que é o International Baccalaureate, que é considerado um dos melhores currículos do mundo, se não o melhor currículo do mundo Então assim você pega as escolas, se isso é uma coisa importante, porque é um currículo justamente baseado em pensamento, reflexão, senso crítico, etc. Então você pega quais são as escolas que oferecem esse currículo.
Speaker 2:E aí você vai checando essas outras coisas com relação, por exemplo, a você ser que a minha mais velha está no Coere, tem o currículo Brasil e tem o IB. Mas aí pro outro lado, assim cara, tem tudo isso, que também é um Tudo tem seus prós e cons, né. Mas eu também acho que o currículo do IB é incrível pelo conteúdo em si, né. Assim, meu, vai aprender design thinking, vai, São coisas que vão te preparar muito mais pra vida do que você decorar as capitais dos países entendeu.
Speaker 1:Eu me lembro que a Laura, muitos anos atrás, teve aula de media literacy na escola. Eles tinham uma matéria que era aprender a identificar fonte.
Speaker 2:Isso muito antes de Na época que não estava na moda. Agora já está. Né Checar fake news, Agora está na moda, mas na época não estava.
Speaker 1:Então eu acho esse tipo de coisa muito importante, são habilidades e skills mesmo que eles precisam aprender e que não é qualquer escola que oferece. Então, assim claro que a gente está falando aqui de escolas enfim super caras e que tem né toda uma preocupação de sei lá quantidade de alunos em sala, que acho que isso é uma outra coisa que valorizei também numa escola como a deles, que você tinha uma personalização do ensino maior, uma possibilidade de poder oferecer um ensino mais one-on-one, ali que acho que era importante. Mas isso também depende da realidade de cada família. A gente valorizou e priorizou a educação em detrimento de outras coisas, né Sei lá de repente a gente em momentos não viajava tanto, não fazia outras coisas que a gente queria fazer, mas a gente enfim investiu muito na educação deles e continua investindo né Porque estão todos estudando fora.
Speaker 1:Quer dizer, minha filha mais velha já se formou, os outros dois estão estudando fora, porque eu acho que também dá uma bagagem, também dá uma, uma vivência muito importante, essa coisa do estudar fora. Mas também é super passível de críticas. Tenho vários amigos cujos filhos ficaram no Brasil e estão ótimos, deu tudo certo.
Speaker 2:Então acho que é muito também e é uma decisão até familiar, né, dé, que eu falo. Claro, se eu puder que as minhas filhas queiram fazer uma carreira aqui no Brasil e fiquem perto da mamãe, eu não vou ficar triste, né Óbvio. Se elas quiserem muito morar fora, eu vou apoiar, mas eu não quero direcionar e empurrar pra esse lado, porque tem tudo isso também. A vida é uma só, tem todos os fatores juntos, a gente volta nesse assunto.
Speaker 1:Depois a gente pode falar num outro episódio um pouco de universidade. Já que a gente falou um pouco de escola, a gente pode falar um pouco de universidade.
Speaker 2:Podemos trazer o Lars pra falar também. Eu acho que esse é um assunto que vale a pena estar em pauta com frequência, quem está aqui ouvindo diga se gostou ou não, né Quais são os assuntos. Mas acho que é uma coisa que a gente já tinha flertado em entrar nesse assunto algumas vezes E a gente pode ficar atento também. Sempre que saírem coisas legais de educação a gente trazer aqui pra trazer novos focos, que é uma coisa bacana. Super. obrigada pessoal por mais um episódio do Duplo Clique Déia minha amiga querida maravilhosa.
Speaker 1:Ah, eu também amo estar aqui.
Speaker 2:Obrigada. Sempre com a gente nos horários mais malucos. N um abraço. Sempre com a gente nos horários mais malucos. Mig, muito obrigada E até a semana que vem, galera, um beijo.