
Duplo Clique
A Andrea Janer da Oxygen, e a Fernanda Belfort da Tribo de Marketing, são duas amigas apaixonadas por lifelong learning. Toda semana, elas se juntam para dar um Duplo Clique nos principais temas de tecnologia, negócios e tendências. Conversas gostosas e descontraídas, mas cheias de conteúdo para você ganhar repertório e estar sempre atualizado.
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Duplo Clique
#33 Felicidade Nórdica, Bolsonaro Julgado, Escalada na Venezuela e Jantar dos Tech Bros
Neste episódio do Duplo Clique, exploramos temas centrais da política e sociedade global. Partimos do modelo social nórdico, que se destaca pela alta felicidade e baixa desigualdade, e seguimos para as tensões entre Estados Unidos e Venezuela, evidenciando contradições na justificativa militar de Trump diante de dados pouco consistentes sobre o narcotráfico. Também discutimos como esses movimentos revelam as engrenagens de poder e interesses que moldam a geopolítica atual.
Na sequência, abordamos o vínculo polêmico entre Trump e Epstein, que culmina em um processo bilionário contra o Wall Street Journal, além do jantar estratégico da Casa Branca com líderes da tecnologia, expondo a relação de dependência entre governo e grandes corporações. Encerramos de forma mais leve com a repercussão do novo visual da Princesa Kate, lembrando como figuras públicas vivem sob constante especulação. O episódio convida o público a refletir sobre os bastidores do poder global e a buscar uma visão mais crítica do noticiário.
- Links:
F.D.A. Official Overruled Scientists on Wide Access to Covid Shots - The New York Times
- Acompanhe mais com a gente:
Oxygen Club - Andrea Janér
Tribo de Marketing - Fernanda Belfort
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Olá, eu sou a Andréa Janer E eu sou a Fernanda Belfort, e esse é o Duplo Clique. Estamos de volta com um pouquinho de atraso, como sempre por culpa minha, né Como vocês podem ver aqui pelo meu fundo eu não estou em São Paulo no meu escritório habitual, estou aqui num quarto de hotel. então perdão pela bagunça. Ai gente, o Henrique Tá vendo Caramba, peraí. Ai gente, tivemos que fazer um corte aqui porque bem, no comecinho do podcast o meu caçula ligou E eu tô aqui, né Fê Vim trazer o meu caçula pra faculdade, instalar no apartamento, organizar a vidinha dele lá.
Speaker 2:Por isso que a gente não gravou no fim de semana.
Speaker 1:Então era um motivo, né importante E é muito engraçado porque ele liga assim pra perguntar as coisas mais engraçadas, né tipo aprendendo a viver sozinho, né eu acho que esse é uma boa parte do de todo esse projeto de mandar um filho estudar fora. Boa parte disso é justamente a experiência de sair da bolha que eles vivem, né porque a gente tem, enfim, a gente faz muito por eles, né o nosso estilo de vida meio latino, né e também tendo gente pra ajudar nas coisas em casa quando eles vão morar sozinhos. Assim é um novo mundo. Então é divertido, engraçado de ver as dúvidas que surgem e a gente tem se falado sei lá mais do que em São Paulo, acho que 20 vezes por dia pra perguntar as coisas mais prosaicas. Então é muito divertido. Ele acabou de ligar e interrompeu, mas agora avisei que não é mais pra me ligar, que agora eu tô gravando duplo clique maravilhoso, né.
Speaker 2:E muito fofo que assim né você foi pra levar ele e tudo aí o Lars fez uma programação pra vocês no final de semana, né porque assim tipo empty nested agora e tal o caçula né o caçula, o caçula, sai de casa vamos fazer um hike de 13km, né porque tipo se distrair nesse momento e daí ele ligar cada 15 minutos.
Speaker 1:Maravilhoso, a gente fez um hiking de 5 horas, quase 13 quilômetros caminhando em Chamonique, uma trilha espetacular. Pra quem não sabe, a gente ama fazer trilha, eu e o Lars, a gente já fez muitas em vários lugares do mundo. A gente já fez trail run também. A gente tá um pouco agora fora de forma, tá fazendo mais hiking do que trail running. Mas a gente foi pra um lugar maravilhoso na França, a meca do trail, a meca do hiking que é Chamonix, e foi isso. Ele ligava de 15 minutos, super fofo, perguntando as coisas, mostrando a primeira coisa que ele cozinhou, e foi muito bonitinho. A gente quer encorajar, não quer dizer não, agora eu não posso falar né. Então a gente ia tendendo e caminhando, tendendo e caminhando. Foi muito engraçado.
Speaker 1:Caramba, uma delícia querida mas enfim, agora Eu fico super feliz que ele tá te ligando a cada 15 minutos.
Speaker 2:Você tá bem entendeu porque?
Speaker 1:tudo bem, a gente agora tá aqui em Copenhagen. O Lars veio fazer um trabalho, uma palestra.
Speaker 2:Eu ia te perguntar por que você foi pra Copenhagen, mas entendi, porque aí é o trabalho do lado eu adoro Copenhagen.
Speaker 1:A gente vem bastante pra cá também. Eu acho que é um. Eu sempre falo que os nordics aqui, né a Suécia, a Finlândia, eles já entenderam tudo, né acho que eles são eu brinco que eles são um povo super evoluído, assim que já entendeu tudo, então tanto. Que já entendeu tudo, então tanto. Estocolmo também Copenhagen, são lugares onde você vê uma cultura de viver bem muito diferente do que a gente vê no resto da Europa. Aqui existe uma consciência coletiva, uma consciência social muito grande, tanto que são países que vivem uma espécie de um capitalismo socialista. Aqui então existe uma vida muito mais voltada pro coletivo. As pessoas são muito solidárias. A preocupação com o meio ambiente é nítida em tudo, né Desde a alimentação até a limpeza das ruas, tudo.
Speaker 2:E aquela coisa doida. A gente até foi em alguma coisa. Não sei se foi no primeiro Web Summit que teve no Brasil. Acho que a gente foi juntas até no negócio que falava um pouco da Finlândia e tentava levar gente e que tem os maiores índices de felicidade.
Speaker 1:Sim, isso é super interessante quando a gente vê esses rankings de felicidade quase sempre os quatro primeiros lugares são sempre os quatro países nórdicos, se alternando normalmente a Finlândia em primeiro lugar. Acho que nos alternando normalmente a Finlândia em primeiro lugar, acho que nos últimos três anos a Finlândia ficou em primeiro lugar, aí, depois vem Suécia, depois Dinamarca. A Suécia sofre até hoje com o estigma de que é um lugar onde existe muito suicídio. Não é mais verdade. Isso foi uma realidade nos anos 80, 70, 80, hoje é um país onde tem muita qualidade de vida, as pessoas vivem muito bem, não existe muita desigualdade, né são países onde existe pouquíssima desigualdade.
Speaker 2:Mas invernos muito rigorosos né.
Speaker 1:Sim, mas é engraçado isso porque eu já vim pra cá no inverno também. Já fui pra Suécia no inverno também, e a gente que vive nesse país solar que é o Brasil, a gente não imagina como é viver num lugar que por três, quatro meses do ano tem duas horas de céu claro, né O resto tudo é escuro. Mas a verdade é que quem mora aqui se acostumou com isso e desenvolveu estratégias para viver nesse ambiente. Então, assim, desde roupas adequadas para você sair e caminhar, fazer esporte no frio, que é o que as pessoas fazem programas que não são tão talvez outdoors, mas que são muito de receber, as pessoas vão muito na casa uns dos outros, tem bares e restaurantes super charmosos, cozy ruga, né como eles dizem aqui essa expressão desse lugar aconchegante, sempre com muita vela, almofada de flanela, xadrez. Esse ambiente né gostoso E as pessoas desenvolvem um outro modelo de estilo de vida, né um pouco mais adequado a isso, e no verão eles são muito felizes.
Speaker 1:Né então, assim, anoitece às 10 da noite, as pessoas ficam na rua até tarde, curtem cada segundo da luz né do sol. Então fazem muita coisa, muito piquenique. A Suécia, por exemplo, todo mundo tem um barquinho. Então as pessoas durante o verão praticamente não trabalham. Praticamente não trabalham, elas, ou trabalham pouco e depois no final do dia vão pegar seu barquinho velejar, então é uma vida muito calma. Agora são países com uma população muito pequena. Né, e países menores são muito mais gerenciáveis, né, então tudo parece mais simples. A gestão pública é mais simples, então é mais fácil do que você administrar um país como o nosso, que é enorme E falando nisso, tivemos uma semana intensa no.
Speaker 2:Brasil. Um último comentário rápido eu só conheço o Oslo. Vai preciso ir mais para esses países, lógicos. Mas uma coisa que me chamou muita atenção é que tudo funciona muito bem. Mas as poucas situações que eu vi quando eu estava lá já faz 20 anos, eu não era nem casada mais de 20 anos mas que alguém meio que saiu da linha. A sociedade também se posiciona muito forte. Uma vez eu estava passando na rua e um carro tinha parado em cima da faixa de pedestre.
Speaker 2:Vem um senhor, começou a bater no capô do carro com uma agressividade assim assustadora pra um brasileiro, né que você vai falar, meu Deus do céu, mas a gente tinha aqui. Mas o cara começou a bater, então assim e a gente. Depois. Eu tava com o meu irmão, eu e o meu irmão na fila do aeroporto e meio que um casal passou na nossa frente, meio que furou fila e tinha um casal de senhores que já estava fazendo check-in na frente da gente, do que furou a nossa frente E eu me lembro de falar a gente não vai brigar com eles, estamos com tempo. Dane-se.
Speaker 2:Aí o cara virou para trás, entendeu O que chamava bem com a vida dele, né E deu, mas assim brigou, fez o cara sair, ir para trás de novo, para respeitar a fila. Quer dizer, me chamou muito a atenção porque eu achava que os caras andavam na linha, porque todo mundo andava na linha. E não é verdade, eles saem da linha, mas se alguém sai da linha, a sociedade vai lá e põe a tapa na linha de novo. Isso é uma coisa que me chamou muito a atenção.
Speaker 1:Mas é muito esse sentimento de coletividade que impera aqui. Existe uma consciência social muito grande E todo mundo sabe que o meu direito vai até onde começa o seu. Então aqui é uma sociedade que ela funciona. Por causa disso, porque os próprios cidadãos fiscalizam uns aos outros, existe um grau de confiança muito grande entre as pessoas. Isso é um dado que todo ano é medido. Tem um ranking da confiança que é super interessante. Eles sempre pontuam muito bem.
Speaker 1:Os países nórdicos, a Suíça também, é um país que pontua muito bem no ranking de confiança, que mostra que para uma sociedade funcionar bem, você tem que confiar que o outro está fazendo a parte dele. Né, então, isso é um dado que assim, no Brasil, por exemplo, o índice de confiança entre as pessoas é baixíssimo. Você sempre acha que tem alguém, você tem que sempre agir como se alguém estivesse tentando te enfim, te dar um golpe ou te trapacear de alguma forma. Você sempre está se defendendo das coisas. Aqui é o contrário. Então eu acho que é uma sociedade que funciona muito bem por causa desse alto índice de confiança. Mas enfim, eu adoro. Eu acho um país super civilizado e quinta e sexta dessa semana eu vou fazer um curso no Copenhagen Institute for Future Studies. É um curso de Applied Foresight for Business que eu acho que vai ser bem interessante também depois eu conto mais quando a gente voltar aqui.
Speaker 2:Ai, que demais queria estar aí com você. Muito bom, bom, gente, que tudo isso que a gente falou, a gente nem tinha planejado falar na falta, né Béa, então a gente nem começou a falta do dia Praticamente já deu um item a mais, mas adorei a conversa Querida. Vamos lá por onde a gente vai começar essa semana, porque tem muita coisa, até porque essa nossa semana viraram 10 dias, porque a gente está gravando depois do fim de semana. Mas eu acho que assim quem está no Brasil não tem como não ter salado, visto e conversado sobre o julgamento do Bolsonaro na semana passada. A gente está gravando terça-feira cedinho aqui de manhã, então segunda-feira o STF parou hoje que vai recomeçar. As informações que a gente tem são da semana passada, mas eu acho que tem alguns comentários interessantes. Eu estava tendo várias conversas sobre isso semana passada e um comentário me chama atenção, de que o grande erro do Bolsonaro no final foi não passar a faixa.
Speaker 2:Se ele foi não passar a faixa, se ele tivesse passado a faixa, ele teria como se defender de falar. Não veja bem, eu não participei disso, eu não estava, eu fui lá e eu passei o poder. Mas é muito interessante porque fica tendo essa discussão de ah, o que caracteriza uma tentativa, porque no fim dos dias não deu certo. Sim, claro que não deu certo, senão a gente não estaria tendo essa conversa agora. Né, ela foi só uma tentativa. Mas ter uma tentativa de golpe é crime E algumas pessoas, e até né o mundo dos meus amigos advogados e tudo isso, tem uma preocupação muito grande com o lado processual.
Speaker 2:Né, assim, pô, teve tempo de defesa. Não teve, porque são pessoas também que estão acostumadas a defender gente ou a entender na justiça quais são as coisas que de repente podem ser aceleradas ou não. E eu estava tendo uma conversa dessa e eu falei assim não, mas peraí, você acha que ele não tem que ser preso. Né, e foi interessante. Né, porque assim tem uma coisa que é ser preso, a outra é ser condenado. E no fim do dia esses meus amigos acham que, sim, ele tem que ser condenado e preso, mas não necessariamente por tudo pelo que ele tá sendo julgado. Né, não necessariamente. Assim, realmente, se você me perguntar, feu, quanto você acha que ele lavou dinheiro, Não tem nada que eu na minha memória aqui eu não estou falando como advogada, nem nada disso nem uma grande entendedora me leve a acreditar que teve coisas grandes.
Speaker 2:Assim Para mim é muito atentado contra a democracia, que é seríssimo e suficiente. Mas eu acho que também está tendo uma discussão muito grande de pelo que ele vai ser condenado, assim, quais crimes, quanto ele vai ter de pena para cada uma desses crimes. Essa discussão toda, e até nesse negócio de passar faixa, uma coisa que eu esqueci de comentar, mas assim os ministros dele não estão no meio disso tudo, porque no fim do dia os ministros fizeram a passagem da pasta de um governo para o outro governo. Então acho que tem algumas coisas interessantes e o que eu espero é que esse processo seja muito bem conduzido para ser justo e ser inquestionável. E aí aquela coisa existe obviamente um envolvimento pessoal, principalmente do Alexandre de Moraes, que leu com uma seriedade enorme e depois abriu um sorriso. Então essas coisas eu acho que são bem preocupantes, porque eu acho que a gente tem que manter e ter a justiça com esse papel. Então, eu acho que esses são os meus comentários gerais. Não sei, bel, quando você conseguiu acompanhar tudo isso na semana passada.
Speaker 1:Não, eu não estava, eu estava fora, mas eu fiquei admirada com relação aos protestos no 7 de setembro porque houve manifestações nas ruas do Brasil e o que eu li acho que foi no New York Times, alguma coisa assim, ou foi no Financial Times que, pelas contas, pela cobertura desse jornal, que agora eu não lembro exatamente qual foi, houve mais manifestantes pró-Bolsonaro do que contra porque o Brasil, tanto um quanto o outro, tomaram as ruas.
Speaker 1:Os protestos foram tanto a favor e contra o Bolsonaro, mas que em termos de números, teve mais gente as ruas. Né os protestos foram tanto a favor e contra o Bolsonaro, mas que em termos de números, teve mais gente nas ruas a favor do que contra. Então essa foi a única coisa que eu li sobre o 7 de setembro que aconteceu né uma comemoração dessas num momento bem delicado do Brasil mesmo, e que a cobertura da imprensa internacional só fechando aqui, acho que a cobertura da imprensa internacional é sempre muito elogiosa ao fato de que isso esteja acontecendo, né tipo é louvável que o julgamento e que ele possa ser preso, e os jornais americanos principalmente, usam isso, né esse elogio, pra dar uma cutucada também no que aconteceu nos Estados Unidos, porque o Trump não passou por isso que o Bolsonaro está passando, mesmo tendo feito algo muito semelhante.
Speaker 2:E eu acho que de alguma forma, acho que é natural ter mais gente protestando pró-Bolsonaro, porque protesto existe quando está indo contra algo que está acontecendo. Se eventualmente sair alguma coisa da anistia, eu acho que aí sim vai ter protesto contra, mas E tudo que existe é esse lance da anistia, que é obviamente inconstitucional. Interessante também ouvir uma entrevista de um jornalista que passou alguns dias com o Eduardo Bolsonaro e publicou uma matéria na Piauí. Até quero ir atrás disso, mas a conversa todo o tempo inteiro é em cima da anistia. Essa é a grande preocupação deles. E tem uma outra coisa acontecendo na América Latina que acho que não tem como não prestar atenção e que me leva um pouco a esse link das coisas aqui, porque com a condenação do Bolsonaro que já entendo eu que é algo certo os Estados Unidos talvez tenham alguma outra reação ao Brasil. A gente já está com as tarifas, talvez aconteçam mais coisas e é interessante ver o que está acontecendo com a Venezuela.
Speaker 2:Os Estados Unidos declarou guerra não posso falar esse termo porque é tão sério que eu preciso tomar cuidado, porque eu estava querendo usar isso como uma figura de linguagem, mas existe uma ameaça literal. Mas assim os Estados Unidos estão com uma tensão grande em relação à Venezuela. Eles colocaram, deslocaram três destroyers, um monte de 4.500 marinheiros, 2.200 fuzileiros, aviões e não sei o que, tudo isso para as águas ali próximas à Venezuela. Então existe essa movimentação Um secretário de defesa que agora o Trump mudou de nome né Deia, virou secretário de defesa. Que agora o Trump mudou de nome, virou secretário de guerra que já é algo assustador.
Speaker 2:Ele justificou o ataque que teve uma lancha, uma embarcação que eles falam que era de catéis venezuelanos e tudo. Então existiu ali uma mini operação E existe aí uma escalada e uma potencial ameaça dos Estados Unidos entrarem. Então eles já estão falando que os cartéis na Venezuela são organizações terroristas. Isso tem toda uma discussão legal na Venezuela. São organizações terroristas. Isso tem toda uma discussão legal. Mas pelo que eu estava até lendo em uma matéria no New York Times, chamar ou designar os capitais como terroristas não dá base legal para um ataque militar. Quem decreta a guerra nos Estados Unidos? não é o presidente. Então tem tudo isso. Mas ele fala que no fim a Venezuela está matando muitos americanos por causa do tráfico de drogas. E essa mesma matéria do New York Times, ela explica que a Venezuela quase não produz cocaína. O que acontece é que ela tem uma fronteira muito porosa com a Colômbia e a costa. E tudo isso então acaba passando por ali. A estimativa que existe de 2020 é que de 10, aproximadamente 10% do suprimento global de drogas que circulam no mundo passam por ali. Mas é assim. Sei lá, de 200 a 250 toneladas ano, enquanto a Guatemala estima que movimenta 1.400 toneladas ano. Enquanto a Guatemala estima que movimenta 1.400 toneladas. Então era mais para brigar com a Guatemala do que com a Venezuela.
Speaker 2:Então, como sempre, o governo Trump acaba de alguma forma fazendo o que quer e justificando pela forma que quer. E a hora que você vai e dá um duplo clique, né Dea, que é o que a gente faz aqui, a gente faz aqui, a gente. Muitas vezes a coisa não fica em pé, mas existe uma movimentação grande acontecendo e o próprio Maduro classificou essa operação como a maior ameaça ao continente em 100 anos. E realmente assim existe aí uma tensão que de alguma forma assusta. Eu acho que a Venezuela está numa situação muito séria.
Speaker 2:Eu acho que o povo venezuelano também está sofrendo muito, mas é aquela coisa. Não pode existir o precedente de um outro país entrar e invadir para fazer justiça. Isso vai 100% contra todo o discurso que ele sempre teve também de que ele não ia se envolver na política internacional, de que ele não ia fazer um monte de coisa. E eu não sei exatamente o que tem por trás, né Se é o petróleo e o que que é não, isso que ele quer é o Nobel da Paz e ele ainda fica tentando é verdade e a campanha, mas ele vai falar.
Speaker 2:É aquele Nobel da Paz, porque ele foi lá e livrou os venezuelanos do Maduro e os americanos? porque os venezuelanos? ele não está muito preocupado.
Speaker 1:vamos ser sinceros é igual brigar com o Canadá porque também passava droga para os Estados Unidos, é, mas eu não sei se Bom, muito bom, outra a gente vai ter que falar do Trump de novo, porque tem vários assuntos envolvendo ele essa semana. Eu acho que aqui essa semana passada se falou muito nessa nova polêmica, ligando mais uma vez o Trump ao Jeffrey Epstein, que é o grande pesadelo do governo Trump. Acho que ele está. Muita gente acusa o Trump de estar fazendo várias dessas executive orders e mexendo com várias outras áreas só para encobrir essa suposta ligação que ele tem com o Epstein. Né então essa semana surgiu uma prova física, né um fato novo que teria sido uma carta, um cartão na verdade de aniversário, que faz parte de um livro onde várias pessoas escreveram mensagens de parabéns e de feliz aniversário para o Jeffrey Epstein, incluindo o Bill Clinton. Está em boa companhia o Trump. Né, mas vamos lá.
Speaker 1:Na segunda-feira democratas do Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados divulgaram uma coisa que eles chamam de smoking gun, ou seja a prova das provas, a prova definitiva. Esse cartão é de 2003 e o Trump teria enviado para Jeffrey Epstein quando o Epstein completou 50 anos. Só que não é uma carta qualquer. Essa carta na verdade é um desenho à mão de um torso feminino, de um corpo feminino nu e uma conversa imaginária, frases soltas, assim escritas por esse corpo nu, né Frases do tipo deve haver mais na vida do que ter tudo. E aí o Donald diz sim, existe, mas não vou te dizer o que é. Aí Jeffrey diz nem, eu também já sei o que é. E aí o Trump diz temos certas coisas em comum, jeffrey. E aí no final ele assina um amigo, é uma coisa maravilhosa, feliz aniversário, e que cada dia seja mais um maravilhoso segredo. Então assim um texto bem também vago, estranho, que pode conter ali mensagens subliminares que muita gente está tentando entender, né Ah né, eu acho super normal.
Speaker 2:Eu estava preparando uma carta assim para o seu aniversário.
Speaker 1:É um segredo Falando dos nossos segredos né.
Speaker 1:Não, que mega coisa estranha é, e os contornos mais interessantes dessa história é a reação da Casa Branca. Né Que Trump, no melhor estilo pós-verdade esse termo cunhado aí para definir a forma como ele lida com esses fatos né Nega veementemente que ele tenha escrito esse cartão. Então, assim a Caroline Leavitt foi categórica. Né Escreveu ontem um tweet. Está muito claro que o presidente Trump não desenhou essa imagem e nem a assinou. Né Diz que a assinatura é completamente diferente da do Trump e tudo mais. Né Então essa lebre, quem levantou foi o Wall Street Journal e fez com que o Trump processasse o Wall Street Journal em E levantou.
Speaker 2:Ele descobriu a carta.
Speaker 1:Né Descobriu a carta Quem veio com essa história da carta foi o Wall Street Journal. Em abril desse ano, ele anunciou que essa carta existia E o Trump, para reforçar a sua narrativa de que esse documento nunca existiu, ele processou o Wall Street Journal pedindo nada menos que 10 bilhões de dólares de indenização. Ele disse que ele nunca pintou um quadro na vida dele, que ele nunca desenhou mulheres e que esse tipo de texto não é o tipo de coisa que ele usa, que ele fala Enfim. o mais interessante também é que essa carta não foi entregue isoladamente. ela faz parte de um birthday book, ou seja de uma coletânea, um livro que coletou várias mensagens de felicitações para o Jeffrey Epstein por ocasião dos seus 50 anos. E quem organizou esse livro? Ghislaine Maxwell, a sua namorada barra comparsa, que está presa na Flórida e que surgiu aí nos últimos meses como uma possível testemunha-chave dessa história. Então, agora isso está enfim sendo extremamente divulgado.
Speaker 1:a imprensa americana está falando disso o tempo todo. essa foto, esse cartão, está na capa de todos os jornais americanos. existem grafologistas agora sendo chamados para analisar a veracidade da tinta, para saber se realmente isso é verdadeiro ou falso. porque agora virou uma questão muito maior? porque, se esse documento realmente existiu e o Trump escreveu esse cartão, toda a teoria de que ele não tem essa relação com o Jeffrey Epstein vai por água abaixo.
Speaker 1:O presidente terá mentido E isso, gente lá na frente, talvez possa gerar até um impeachment. Então, esse tipo de essa prova, ela pode de Essa prova, ela pode ser de fato algo muito, muito importante E é por isso que a gente brincou. a gente falou isso em alguns episódios atrás Fê não lembro exatamente qual que a maneira como a mídia sustenta essa história do Epstein e volta e meia está batendo nesse tema e não deixa essa história morrer, pode ser a forma que os democratas encontraram para organizar uma oposição ao Trump, porque a gente fala sempre que os democratas estão desorganizados, que eles estão quase apáticos, que ninguém se levanta contra o Trump. De repente esse foi o caminho que eles estão encontrando para de fato poder derrubá-lo. Porque essa carta, se for verdadeira, como é que o Trump vai reagir a isso? Porque ele sustenta até agora, até o momento, que ele não escreveu essa carta? Se ela for considerada real, como é que vai ficar uma palavra, um contrafato no argumento?
Speaker 2:Primeiro que é assim o mundo, com milhões de coisas acontecendo, é muito doido. Né E a galera discutindo esse negócio, que é um fenômeno muito doido, eu acho que é desmantelar um pouco, porque é desmantelar um pouco as pessoas que apoiam o Trump. Então acho, porque é desmantelar um pouco as pessoas que apoiam o Trump, então acho que também essa história é uma história, porque nesse a gente até fez um capítulo aqui na nossa pauta que é o negacionismo. Segue, porque assim voltamos com várias histórias. Essa é uma delas e existe uma coisa acontecendo na sociedade americana, no governo americano. Não é só que a gente está falando do Trump, a gente está falando do governo americano e da influência americana no mundo. Tem uma ameaça de de repente eles fazerem uma ação militar contra a Venezuela. Tem um monte de coisa que vai além da figura dele em si.
Speaker 2:Mas é muito doida essa história porque primeiro, é o que você explicou num papelzinho que chegou embaixo da porta dele pode ter sido falsificado e não sei do Trump Tá valendo um livro, né que ela foi, ela organizou com um monte de gente e tal. Vamos combinar que ela tá presa. Então também ela vai basicamente falar o que o Trump quiser que ela fale, versus qualquer benefício ou coisa, né Ela. Eu acho que tem uma coisa também muito doida disso que assim o New York Times trouxe isso como você colocou em abril. Doida disso que assim o New York Times trouxe isso como você colocou em abril. Eu lembrava que era meses atrás, né Foi.
Speaker 1:Wall Street Journal.
Speaker 2:Desculpa Wall Street Journal, perfeito. E se realmente não foi ele que escreveu, porque ele não virou naquele momento e falou gente, eu não escrevi nada disso. O cara ficou processou o jornal pra em setembro falar isso E tem um monte de coisa. Naqueles dias que ele sumiu e começaram a falar meu Deus, será que o Trump morreu, será que não? Aí, começou uma mega teoria lá entre vários democratas falando não, tudo isso ele tá fazendo pra mudar a conversa e tal e tirar o foco. Daí começam as matérias tipo gente, nem tudo é sobre o Epstein. Então tem um monte de coisa. Mas essa história continua presente e concordo com você que é surreal.
Speaker 1:A gente às vezes tem que dar um zoom out, de olhar essa situação toda e falar meu Deus do céu eu acho que da mesma forma como se isso for provado real, se a prova for considerada verídica, isso vai colocar o Trump numa situação muito delicada, por ele ter sustentado até agora que não escreveu. Mas se for comprovadamente falso esse documento, também o feitiço vira contra o feiticeiro, né porque aí ele também ganha todo a retórica.
Speaker 2:De processar tipo né é muito doido, né muito doido, né muito doido.
Speaker 2:mas coisas que me impactaram né primeiro teve uma entrevista super interessante da Cara Swisher com o Gavin Nelson né do governador da Califórnia durante o August Free, scott Free August, scott Free August é tava tentando lembrar qual era o termo que eles usavam, exato que ele tava de férias em agosto. Então ela fez os pivots com outras pessoas e ele conversou e falou abertamente do quanto ele está com uma estratégia diferente agora de comunicação, de ser muito mais, confrontar muito mais e tudo. Então acho que tem muita coisa que tem que acontecer com esse lado dos democratas. E outra coisa que me chamou bastante atenção, isso foi no nosso lindo e belo Jornal Nacional ontem, que apareceu a matéria falando da disputa toda com Harvard e apareceu um cientista que coordena um projeto que pesquisa tratamentos e tudo para Parkinson, para ela doenças super sérias, e de repente agora cortou 100% o funding. Eles pararam de acompanhar esses pacientes que eles estavam acompanhando.
Speaker 2:A equipe que está lá parou de ser remunerada. Muitos são estrangeiros que estão lá fazendo esse tipo de pesquisa que daqui a pouco vão ter que voltar para os seus países. Então quer dizer o impacto que tudo isso tem? começa uma briguinha de alguma forma política e o impacto que isso passa a ter, eu juro por Deus, é esperar um desses tech bro milionários, alguém da família Trump, ter uma doença dessa E falar Que legal, bonitão, né Que você parou todas essas coisas. Então acho que tem coisas muito grandes, muito grandes Acontecendo E existe Né Todo negacionismo, também do Covid, né Bea, do Foi O.
Speaker 1:JFK Jr. Rfk Jr RFK.
Speaker 2:Ex RFK Jr. Rfk exatamente, exatamente o Robert Kennedy Jr, que é o secretário da Saúde que, apesar de ter uma bandeira importante de Make America Health Again, de melhorar a alimentação e tudo, então eu acho que nesse macro, muito, muito, muito distante do que ele faz e como ele faz, existe uma bandeira que eu acho que é importante, mas ele assim realmente entra no nível ali de um negacionismo e tudo super preocupante. Uma delas é uma divergência, que apareceu também numa matéria, com o FDA sobre quem deve ter acesso às vacinas do COVID e que de repente ele passa por cima de um monte de gente, um monte de coisa e o chefe de vacinas do FDA restringiu a aplicação Apenas pessoas com menos de 65 anos, que têm condições médicas de risco, podem receber os imunizantes E começa a ter uma política muito mais restritiva e entra realmente no negacionismo de novo, que aconteceu várias vezes sobre o Covid.
Speaker 1:Total.
Speaker 1:Essa semana teve uma Acho que o RFK Jr teve que depor no Congresso e teve uma cena que eu assisti, uma CNN da vida, um debate, na verdade um bate-boca entre um senador americano chocado. Ele perdeu inclusive a linha tentando entender. Perguntar para o RFK Jr quantas pessoas tinham morrido de Covid e ele disse eu não sei. E o senador assim para tudo, como assim você não sabe quantas pessoas morreram de Covid nos Estados Unidos. E o senador dele é veja bem, eu não sei, mas ninguém sabe. Na verdade, né esses números não são conferidos, não são averiguados, não são, não são auferidos né. E o senador perdeu a cabeça, falou você é o ministro da saúde americano e você não sabe. Isso tudo foi dentro de um contexto de discussão sobre vacinas. Né, então, assim é uma história muito distópica. Né Porque várias doenças estão voltando, mesmo nos Estados Unidos pessoas estão morrendo de verdade, né Todos os dias nos hospitais por causa de doenças que já poderiam ter sido erradicadas graças às vacinas, e esse é o início da saúde. Então assim é a autoridade máxima nesse tema. Então o que esperar de todo o setor? Pode acontecer uma outra epidemia dessas doenças nos Estados Unidos? Então, assim, eles estão brincando com fogo mesmo é muito assustador o que está acontecendo. E outra coisa interessante que aconteceu essa semana, que eu achei super legal de trazer aqui, porque eu não sei o quanto que isso já também está sendo repercutindo no Brasil também foi que o Trump esteve na final do US Open. Não sei o quanto aqui o pessoal acompanha tênis eu acompanho super e a gente ficou enfim assistindo. Inclusive estava lá em Chamonix, a gente assistiu de noite e foi assim um fenômeno midiático. A final do US Open. O tênis está se tornando cada vez mais midiático, né, e o Trump aproveitou essa oportunidade e foi assistir a final do US Open.
Speaker 1:Ele teve também em alguns outros campeonatos. Ele foi no Mundial de Clubes também, se não me engano ele foi. Acho que no Super Bowl ele também foi enfim. Ele tá fazendo aí um périplo pelas finais esportivas, que ele sabe que tem muita gente assistindo e tudo mais. Só que no US Open fazia 25 anos que um presidente americano não ia. O último foi o Bill Clinton no ano 2000 e aí o Trump foi e tal enfim. Todo mundo achou que ele ia lá só pra aparecer. Porém teve um. Tem um, uma história por trás que eu acho interessante dividir. Ele não é exatamente o fato de ele ter ido, mas aonde ele foi.
Speaker 1:Na verdade ele estava no camarote da Rolex, que é, acho que, a principal patrocinadora não só do US Super, mas de vários campeonatos de tênis, vários grandes lamos com certeza, e ele se sentou ao lado do CEO da empresa, o Jean-Frédéric Dufour, que ficaram enfim sorrindo, conversando, cochichando, trocando intimidades ali E isso gerou um super backlash para a Rolex nas redes As pessoas estavam revoltadas com a Rolex, chamando aí o time de PR da Rolex para se pronunciar, como assim. Que tipo de associação é essa, que era algo que ninguém nunca imaginou que fosse acontecer. Mas se a gente fizer um duplo clique aqui nessa história, a gente vai lembrar que nesses pacotes aí os tarifáceos que o Trump soltou, ele soltou uma tarifa de 39% sobre produtos suíços, que é muito mais até do que a taxa que ele impôs na União Europeia e quase quatro vezes o que ele impôs no Reino Unido, por exemplo. Então ele cria uma punição econômica para a Suíça e depois vai assistir um campeonato de tênis no camarote de uma das maiores, provavelmente, exportadoras de relógio para os Estados Unidos, que é a Rolex. Né, quer dizer, é muito estranha essa relação.
Speaker 1:Né então, enfim, as redes ficaram cheias de consumidores aí, fãs da marca e tal, questionando por que que a Rolex estava bajulando um presidente que havia acabado de prejudicar a economia suíça. E no lado suíço você imagina a indignação, né dos suíços pensando, perguntando é como que uma empresa nacional pode receber com tanta firula, com braços abertos, alguém que estava atacando economicamente o país? então acho que a marca deu talvez um passo em falso, mostrando como uma relação institucional pode prejudicar um trabalho de tanto tempo. Uma marca tão prestigiada, tão cuidadosa como a Rolex. Foi bem, deu aí esse passo em falso e não sei se vocês acompanharam na transmissão, mas assim o Trump foi vaiado.
Speaker 1:Toda vez que a câmera focalizava no Trump durante o jogo, ele foi vaiado. Toda vez que a câmera focalizava no Trump durante o jogo, ele foi vaiado várias vezes. Algumas palmas esparsas, mas dava pra notar claramente que o estádio estava vaiando. E depois ele, ele ou o time de piada Casa Branca, orientou as emissoras de TV a editarem as reações da plateia ao presidente pra enfim censurar as vaias. Então assim, tudo essa manipulação, por isso que a gente tá falando aqui, tudo isso é dentro daquele pacotão de o que é a verdade, né O que é a verdade. Então acho que é bem interessante assim a a verdade. Então acho que é bem interessante a gente entender como ele manipula realmente o que acontece para que a gente só fique consumindo aquilo que lhe interessa, que lhe convém. Mas enfim, a Rolex não falou nada até agora, continua sem se pronunciar oficialmente. Enfim, vamos ver como é que isso vai acabar.
Speaker 2:E outra coisa que não dá para não comentar foi o jantar com os líderes de tecnologia. Alguns eu chamaria tranquilamente de tech bros, outros eu ainda tenho algum respeito, mas na Casa Branca, e também para a gente não só criticar, eu acho que existe, existia uma carência muito grande. E também para a gente não só criticar, eu acho que existe, existia uma carência muito grande dos empresários e tudo de estarem mais próximos do governo. Então isso é uma crítica recorrente que eu ouço em relação aos governos democratas antes e o quão importante é ter essa proximidade, Porque faz parte do papel do governo cuidar da economia, estar próximo dos setores que são setores mais relevantes. Então acho que tudo isso é bom. Né O que é interessante disso tudo e ele fez esse jantar, né A cena é incrível, vale a pena ver, né Porque assim realmente o PIB tava ali, né Déia É impressionante.
Speaker 1:Até o Bill Gates, né Até o Bill Gates né Até o Bill. Gates.
Speaker 2:Exatamente Não, então estavam. Quem não tava? Quem aqui pode apostar?
Speaker 1:que não tava, quem não?
Speaker 2:tava Quem? O Musk? Elon Musk não estava né. Ele declarou que foi convidado mas não compareceu. Então não sabemos bem. Acho que pode existir isso, mas estava o Sam Altman da OpenAI, o Sergey Brin, que é um dos fundadores do Google, o Tim Cook da Apple, o Satya Nadella da Microsoft, o Sandar Pichai, que é o CEO do Google e da Alphabet, que é o grupo dono do Google, a Lisa Su da AMD, o Mark Zuckerberg da Meta, então muita gente lá Também estavam o Alexander Wang, que foi da empresa que a Meta comprou, e também estava o David Sachs, o Chamath, que são algumas das pessoas. O David Sachs é o responsável por toda a estratégia de AI e cripto do governo Trump e é o cara do All In Podcast, do podcast do All In, um dos poucos podcasts que são atualmente mais trampistas e tudo que eu assisto e ouço é esse.
Speaker 2:Foi super interessante porque eles contaram né em detalhes, o Chamassa, assim não, a gente chegou e tava todo mundo e tavam os caras e tal. Aí foi todo mundo pra uma sala. Eles foram chamando nome por nome. Aí um perguntou posso pegar o lápis? aí foram lá todos aqueles bilionários. Sabe pegar o lápis? Aí, foram lá todos aqueles bilionários. Sabe Pegar o lápis e uma boiadinha do negócio da Casa Branca e tal. Então é interessante. Né Porque eles acabam contando esse lado todo, né Ou não foi convidado, obviamente né O J Cole, que é o cara que critica o Trump e que é claramente um democrata entre eles.
Speaker 2:Mas tem aí uma coisa interessante acontecendo, e mais uma vez do quanto o Trump também acaba sendo midiático até nessas escolhas, porque de repente ele pega um dos podcasts mais ouvidos nos Estados Unidos e tem esses caras também ali Esse jantar. Ele perguntou sobre quais são os investimentos que eles estão comprometendo nos Estados Unidos. Então o tema central é a inteligência artificial como motor de liderança global e tudo isso. E teve aí uma fofoca, né, déa, que essa, até você que me contou de que abriu o microfone, conta aí, déa?
Speaker 1:É o microfone escondido. Teria pego uma frase do Zuckerberg perguntando, cochichando na verdade com o Trump dizendo assim puxa, a gente não combinou quanto que você queria que eu tivesse respondido que a gente ia investir nos Estados Unidos, e ele falou 600 milhões de dólares, algo assim, mas ele esqueceu de alinhar 600 bilhões, gata Bilhões, bilhões.
Speaker 2:É que a gente é pobre e a gente pensa em bilhões 600 bilhões de dólares em data centers e infraestrutura até 2028.
Speaker 1:Então e essa frase obviamente demonstra que assim ali o jogo está todo combinado Percebe que é um número?
Speaker 2:muito sólido dela, que número a gente vai falar, se esse baixo vou aumentar um pouco ou não, e o quanto o Trump também é feito dessas coisas. Deixou uma foto com os caras todos. Então tem uma coisa muito grande. E lembrando que neste meio tempo o Busk já anunciou que ele quer criar um partido, um partido político alternativo, o America Party, e a teoria dele nunca teve sucesso nos Estados Unidos, ninguém que tentou emplacar um terceiro partido. Mas a teoria dele, que eu acho que é bem interessante, é que se você conseguir ali algumas cadeiras no Senado, no Congresso, uma vez que tem muitas das votações e tal que ficam muito próximas ali, poucas votos que realmente fazem a diferença, se ele conseguisse, sei lá, emplacar quatro, cinco pessoas, três pessoas, isso já pode fazer a diferença. Então tem uma teoria interessante, muita coisa acontecendo, mas certamente foi uma cena bastante forte, até porque realmente até as pessoas que claramente não são apoiadoras do Trump estavam presentes E eu estava assistindo a uma entrevista da Brene Brown, que é maravilhosa, e elas estavam conversando um pouco. Ela estava falando de liderança, que é o assunto que ela mais fala, vulnerabilidade e tudo isso, e perguntaram para ela como que isso tudo está acontecendo agora, uma vez que existe aí um momento cultural de ter uma certa aceitação. Vamos lá para o resultado, tal ter uma pressão um pouco mais forte, esse estilo meio bold, elon Musk digerir E a Brené vira e fala olha, isso pouco me interessa, eu não quero saber o que está acontecendo ou não. Eu sei e não tem nenhum indício que não tratar bem as pessoas traz resultado e não tem nada disso. E a conversa acaba indo para esse lado um pouco de quando está tendo um backlash de DI, por exemplo o que está acontecendo nas empresas, e ela fala uma coisa que a gente falou um pouco no passado. Mas ela vira e fala cara, imagina uma pessoa que é CEO de uma empresa e está preocupado com as pessoas daquela empresa, genuinamente preocupada, e de repente tem uma determinação de que se ele tiver políticas de DI, tem uma determinação de que se ele tiver políticas de DI, ele não vai mais poder vender nada para o governo.
Speaker 2:Isso vai levar para uma implicação de mandar embora talvez 5 mil pessoas, uma quantidade grande de gente, o que um CEO que está genuinamente preocupado com as pessoas faz.
Speaker 2:E ela estava muito nesse questionamento também E eu acho que nesse jantar tem muita gente que está sendo obrigada a play the game, e não só pelo lado capitalista, mas pelo lado de que assim cara bater de frente neste momento tem implicações sérias que prejudicam a empresa desde o ponto de vista do capitalismo em si, da valorização das estoques e de tudo isso, mas também tem o lado das implicações que isso tem com as pessoas. Então eu acho que é sempre interessante parar para pensar nisso e, do mesmo jeito que você estava falando, a ideia nossa, até o Bill Gates estava lá. Nossa, a gente sabe pessoas que tem gente que entra fácil na dança O Mark Zuckerberg, meu Deus, né O Trump entrou, o cara virou a casaca do jeito que Você percebe que ele saiu da skin que ele estava forçado a usar e foi para a skin dele. Mas tem outros que a gente percebe que tem uma ressalva, mas de alguma forma estão sendo obrigados.
Speaker 1:É acho que essa é uma pauta que a imprensa também tem trazido muito, que é a interferência do Trump na gestão das empresas americanas, como ele está. Participação na Intel, que a gente nem fala aqui, né Participação na Intel na US Steel, também ele está. Ele manda os CEOs seguirem a cartilha dele. Quem não seguir vai ser punido. Pode ser punido com tarifas, com sanções. Ele claramente está investindo nesse domínio, nessa interferência nas empresas americanas, como uma forma de poder político ali. Então isso é uma coisa bem única dele, assim que não se via muito ou se via antes. Se existia antes era de uma forma um pouco mais velada. Agora ele manda ele lá na Casa Branca, faz foto apertando a mão, né mostra pra todo mundo que aquilo ali é um jogo que está sendo combinado, como ele fez com o Tim Cook. Recentemente fez o Tim Cook ir lá entregar um presente pra ele.
Speaker 2:É na base da bajulação que as coisas vão caminhando nos Estados Unidos é um presentinho, uma base de ouro que deve ter sei lá praticamente uma barra de ouro. Se não deve ter sei lá praticamente uma barra de ouro, se não tanto com vidro. Parece que o Tim Cook virou e durante o jantar agradeceu o ambiente que permite esse investimento de 600 bi em manufatura. Então imagina ele lá agradecendo o ambiente. Esse cara engoliu uns 35 sapos né pra chegar nesse jantar e falar tudo isso os vídeos que circularam online.
Speaker 1:Todos mostram os CEOs em momentos de agradecimento ao Trump, falando que em momentos de praise, né tanto que o Scott Gellar fez uma brincadeira. Quem ouve a gente aqui sabe que a gente adora o Scott. Ouvimos sempre os podcasts, newsletter dele e tal. E ele fez uma piadinha colocando o time dele em volta de uma mesa e falou que ele, inspirado pelo encontro do Trump com os tech bros, ele fez um meeting, criou uma reunião com a equipe dele em volta de uma mesa assim, e eles fizeram uma brincadeira que cada membro da equipe fazia um comentário assim ah, Scott, eu queria dizer que você foi perfeito quando você disse que tal coisa ia acontecer. Realmente, aquilo aconteceu e você é um visionário.
Speaker 2:Aí outra pessoa fala não, Scott, você realmente sempre faz as coisas mais Puxação de saco, nível básico E o.
Speaker 1:Scott ficava assim na mesa só balançando a cabeça, assim tipo muito bem, muito bem, vocês estão fazendo o papel esperado né de bajular. Então, realmente, esse modelo de esse modus operandi do Trump, né de todo mundo em volta dele bajulando, é algo realmente muito chamativo. Mas o que eu queria também comentar, fê, é que na semana desse, praticamente no dia seguinte desse encontro com o Stack Bros, em que o assunto óbvio é investimento em tecnologia, ai e tudo mais, aconteceu um fato também muito inesperado. Aconteceu um fato também muito inesperado A Melania Trump, que é uma figura pouquíssimo expressiva, digamos assim, como primeira-dama. Ela não tem nenhum projeto. Ela é uma pessoa um pouco, realmente, que assume um papel bem de primeira-dama, mesmo de segundo plano. Ela não se envolve em nada da administração, muito diferente de uma, por exemplo, de uma Michelle Obama que tinha uma agenda, tinha pautas, tinha projetos e tal.
Speaker 1:A Melania resolveu aparecer na semana passada para lançar uma iniciativa de inteligência artificial, ou seja. Não pegou também qualquer coisa. Ela já chegou com um projeto chamado Presidential AI Challenge, né, que é um desafio nacional para estudantes usarem AI para resolver problemas em suas comunidades. Ela começou a sua fala né De um jeito bem contundente, né Dizendo que os robôs já estão aqui e que a gente precisa proteger as nossas comunidades. Então o objetivo desse projeto é preparar as crianças para um futuro que vai ser dominado pela tecnologia. E ainda disse é preciso tratar a AI como trataríamos os nossos próprios filhos empoderando, mas com orientação vigilante, que é curioso.
Speaker 1:Depois a gente pode falar desse take específico dela, porque tem algumas pessoas antropomorfizando a inteligência artificial, ou em figuras maternas ou como se fossem crianças. O próprio Geoffrey Hinton já falou que a gente tinha que tratá-la como uma mãe. Enfim, tem vários aspectos meio sociológicos aqui dessa interpretação. Mas o fato é que esse lançamento aí que a Melania fez reuniu né os CEOs dessas empresas.
Speaker 1:Eles estavam lá mostrando como as Big Tech estão se alinhando com o Trump né e fazem parte desse desafioio estão endossando esse desafio que ela lançou a Melania dizendo que a AI vai ser o maior motor do progresso da história americana e assim dando a ela um protagonismo que ela nunca teve. Da noite para o dia Melania apareceu justamente com uma iniciativa ligada a AI, junto com esse encontro do Trump com os líderes da Big Tech. Então achei isso bem curioso assim, né como se eles são os responsáveis por fazer toda essa aceleração na inteligência artificial, de provocar todos esses questionamentos sobre os impactos que isso vai ter não só nas crianças, mas na sociedade como um todo. Ela vai lá e lança esse desafio, ou seja tudo muito desconexo, né, mas.
Speaker 2:Dé isso, essa coisa toda de AI tem né Que é esse negócio, é os caras virarem e falarem ah, mas você não tá preocupado com o desemprego? Ah, a solução disso vai ser a renda universal. E daí eu acho que segue. Mas você sabe que você me mandou né o vídeo dela falando. Eu nunca tinha ouvido a voz dela até cheguei a essa conclusão um monte de gente.
Speaker 1:Falou um monte de gente falou nossa, ela parece um robô e ela assim.
Speaker 2:Ela tava claramente lendo assim né lendo do papel, olhando pra baixo, assim né não é nem que ela tava lendo, né com algum tipo de desenvoltura. Ela tem um sotaque que me chamou a atenção porque também tá nos Estados Unidos há quanto tempo né, mas assim é um sotaque pesado né e é muito doido né, porque realmente eu não compro ela como uma pessoa que lhe der ideias e coisas. Ninguém né, ninguém ela não tem. Porque é uma pessoa que lidera ideias e coisas.
Speaker 1:Ninguém né ela não tem porque é uma pessoa que nunca teve nenhum envolvimento, ela não teve nenhum protagonismo, ela não tem legitimidade. Acho que a palavra é essa.
Speaker 2:Ela não tem legitimidade pra liderar nada e eu não sei se tem conteúdo né sim a legitimidade.
Speaker 1:Vem disso não é uma pessoa que trabalha nesse universo Perfeito, está certo. Porque a mulher do JD Vance? ela tem uma profissão, se não me engano ela é advogada ou algo assim. ela tem uma carreira, uma trajetória, então assim ela tem algo ali que justifica uma preocupação e uma iniciativa qualquer. Agora, a Melania, ninguém sabe o que ela fez. Ela era uma modelo que nunca teve, mesmo na sua primeira etapa como primeira dama, nenhuma preocupação maior com crianças.
Speaker 2:E você sabe, quando você virou assim Fê que a gente estava na pauta e a gente vai falar da peruca, a primeira pessoa que veio na minha cabeça foi ela, porque ela com aquele cabelo, assim, você não, você não viu, é a peruca da Kate. então a gente pode fechar com esse assunto pra trazer essa leveza.
Speaker 1:Então é um assunto que mobilizou as redes sociais no final de semana. Né Porque a princesa Kate, que é sempre impecável, tá sempre belíssima muito, é sempre muito apropriada, muito bem vestida, tudo muito estudado, o anel que ela usa, o relógio que ela usa, o brinco, o brinco sempre tem um significado, tudo dela é muito bem pensado e são raras as aparições. Eu gosto de seguir uns perfis que falam da família real e às vezes tem uns perfis que dizem assim gente há boatos de que a princesa vai aparecer na missa domingo, na igreja, tal então assim as pessoas já mais ou menos antecipam quando ela vai aparecer. Porque não são tão frequentes assim as aparições dela.
Speaker 1:Principalmente depois que ela teve câncer ela ficou mais resguardada e sai pouco e tal. E no sábado ela aparece num evento oficial com cabelo loiro, sendo que ela é enfim. Desde as primeiras fotos dela jovem ela nunca tinha mudado a cor do cabelo, sempre foi morena, castanha, assim, uma cor bonita, o cabelo sempre o mesmo corte. Ela sempre teve esse cabelo longo, com as pontas cacheadas. Né Então ela aparece num evento público loira e com a raiz do cabelo um pouco mais gordinha.
Speaker 2:Não sei se essa palavra define bem, mas como se a raiz estivesse alta, aquela raiz mais alta com volume o volume da raiz, que não é o volume do cabelo dela.
Speaker 1:Não parecia que ela simplesmente tinha pintado o cabelo de loiro E rapidamente, a partir da primeira foto que foi publicada, todos os perfis em que ela apareceu começaram a especular se ela estaria usando uma peruca, porque as pessoas sabem que ela passou por um câncer e ligaram uma coisa à outra. Né Certamente ela teve algum problema e precisou usar a peruca. Então assim ficou o assunto do dia. Acho que sexta e sábado esse assunto dominou aí, desde a People até site, até perfis individuais aí de influenciadores e tal. E o mais estranho foi que no dia seguinte aconteceu uma coisa super inusitada, porque ela nunca aparece dois dias seguidos nos lugares. Ela apareceu de novo, já com o cabelo igual ao que era antes, o cabelo castanho, com um penteado que aparecia um pouquinho mais levantado em cima, ela tinha colocado uma presilha e tal, e no terceiro dia apareceu de novo numa outra situação com o cabelo daí, como sempre foi.
Speaker 2:Isso deixou assim a internet polvorosa, é maravilhoso né, e a gente aqui também discutindo o que a Kate fez no cabelo aí eu vim pra ideia eu falei ideia, eu tenho um super lugar de fala pra falar de câncer de peruca, entendeu, porque ela assim ai, será que a gente fala disso pra mim. Eu posso super falar, gente, eu, quando eu fiz químio e eu usei toca de gelo, então chegou uma hora que eu comecei a ficar bem cara quicha. Né, quem quiser xeretar pode ir lá nos meus stories, no Instagram, que tem toda a minha trajetória. E eu fiquei bem cara quicha, entendeu, sabia que eu não sei se o tamanho era, mas eu falava mano, não dá fazer esse negócio. Entendeu, acho que eu fui no jantar na casa de um amigo de peruca.
Speaker 2:Falei sério, não dá, entendeu, vai retirar a peruca, tudo aí troquei a peruca, né Ela veio lá no lugar, fale, porque daí vai evoluindo, entendeu. E agora que eu fiquei mais loira, né Eu coloquei de volta uma faixinha aqui do meu mega hair, entendeu, que tá no YouTube, tá vendo, né Minha mãe vai falar, filha, por que você conta isso Não precisa contar, mas é, sou assim, entendeu. E daí a gente ficou discutindo. Eu fiquei olhando o cabelo dela. Falei ah, mas mega hair, ela tem né Esse cabelo longo desse jeito, entendeu, eu acho que mega rena ela tem. E a gente ficou morrendo de rir, né dela. Mas o interessante é assim cara o que é ser uma pessoa também midiática, e tudo Porque uma das hipóteses é de que ela simplesmente clareou o cabelo. Isso gerou uma repercussão tão grande que de repente eles pesquisaram não sei o que, acharam que não foi bom E daí ela pegou e pintou de volta o cabelo anterior. Quer dizer pobre menina rica. Né, porque a menina não pode nem pintar o cabelo.
Speaker 1:Jesus amado, entendeu, foi muito inesperado dela, foi muito inesperado dela. Ela é uma pessoa sempre muito metódica nas roupas que ela escolhe E muito consistente, consistente, exatamente. A palavra é consistência E monótona, né Você agora matou com essa palavra.
Speaker 2:Acho que ela sempre foi muito. Ela não é uma pessoa que ousa. Você não espera dela Intencionalmente monótona.
Speaker 1:Sim, você não espera dela uma ousadia. Num look ela não aparece com uma cor nova. Os vestidos ela escolhe quem são os estilistas porque eles tem que ter alguma ligação com o Reino Unido. Ela não, obviamente, o time que cuida da imagem dela se preocupa com todas essas questões aí pra poder garantir que tudo nada vai despertar um backlash da população. E ela sempre conseguiu. Ela sempre foi muito bem avaliada nos seus looks.
Speaker 1:Ela usa muita roupa. Por exemplo, quando ela tá numa situação informal com a família, ela usa uma camiseta de uma marca assim, por exemplo, quando ela tá numa situação informal com a família, ela usa uma camiseta de uma marca assim, sei lá, h&m. Ela usa coisas bem normais misturadas com algo de designer, assim, então ela gosta de mostrar que ela é uma pessoa comum, que ela é uma pessoa normal, uma moça normal que usa roupas enfim que os plebeus podem comprar, né de uma certa forma. Então ela repete roupa, e repetir roupa também é uma mensagem. Né Ela mostra que repetindo uma roupa… Até ambiental, né Exato, que ela não tá ali pra… Ela não tem um guarda-roupa infinito, ela não gosta de ficar aceitando roupa de estilistas, então ela repete À, então ela repete. Às vezes ela muda um pouco alguma coisa o fascinator, aquela coisa que ela põe na cabeça e tal, mas ela gosta de mandar mensagem fascinator.
Speaker 2:Não tem esse vocabulário. Não tem esse vocabulário, aqueles chapéus meio de lado britânico.
Speaker 1:Então assim tudo que ela usa tem sempre uma mensagem subliminar. Por isso que esse, essa cor de cabelo inesperada mexeu com todo mundo, sabe.
Speaker 2:Então, enfim, a gente não tem nada a ver com isso. É isso, né gente. Então, a peruca não era da Melânia, entendeu, apesar dela estar com aquele cabelo também sempre assim. Entendeu, era da Casey, e é isso. E com isso terminamos. Mais um Duplo Clique, né Dé?
Speaker 1:É isso. É isso Agora. A gente vai tentar fazer um esse final de semana.
Speaker 2:talvez domingo Estamos perdendo aqui um pouquinho o nosso…. Ah, domingo vai ser bom, eu acho Gosto, gosto da ideia, mas eu chego sábado à noite, então a gente consegue fazer no domingo. Tá bom? Não tá bom porque a gente precisa dos dias pra ter pauta de novo, né?
Speaker 1:Então acho que mas essa semana vai ter bastante coisa. Vamos acompanhar o julgamento hoje volta o julgamento, gente, é isso combinado?
Speaker 2:obrigada, fê obrigada, amigui obrigada pessoal, obrigada Nel por dedicar esse tempo a nós no meio dessa viagem beijo pessoal até semana que vem.