
Duplo Clique
A Andrea Janer da Oxygen, e a Fernanda Belfort da Tribo de Marketing, são duas amigas apaixonadas por lifelong learning. Toda semana, elas se juntam para dar um Duplo Clique nos principais temas de tecnologia, negócios e tendências. Conversas gostosas e descontraídas, mas cheias de conteúdo para você ganhar repertório e estar sempre atualizado.
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Duplo Clique
#34 Foresight, Novidades da Apple, Kirk e a Violência Política, e a Condenação de Bolsonaro
Mergulhamos na deliciosa discussão sobre o papel da imaginação humana em um mundo cada vez mais dominado pela inteligência artificial. Será que a IA pode sonhar o futuro ou apenas processar o que já existe? Entre reflexões filosóficas e exemplos práticos, exploramos o que ainda nos torna únicos como seres criativos e como podemos usar a tecnologia para ampliar - não substituir - nossa capacidade de imaginar.
As novidades tecnológicas também ganham destaque com o lançamento do iOS 26 e do iPhone Air. Da interface "Liquid Glass" às funcionalidades práticas como filtro de chamadas, discutimos como a Apple continua a inovar - inclusive se rendendo à popular "cordinha" para celular, um acessório que reflete como o smartphone se tornou o centro de nossas vidas. Contrastando com esses temas leves, analisamos o impacto do assassinato de Charlie Kirk na política americana e a condenação de Bolsonaro no Brasil, refletindo sobre os desafios à democracia e à liberdade de expressão em tempos de extrema polarização.
- Links:
The $10 Trillion AI Revolution: Why It’s Bigger Than the Industrial Revolution
The Charlie Kirk Shooting Suspect Is One of Utah's Own - The Atlantic
Leading Democrats Are Condemning Charlie Kirk’s Murder - The Atlantic
America’s choice after the assassination of Charlie Kirk
- Acompanhe mais com a gente:
Oxygen Club - Andrea Janér
Tribo de Marketing - Fernanda Belfort
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Eu sou a Fernanda Belfort E eu sou a Andréia Janer, E bem-vindos a mais um Duplo Clique. Bom, dessa é tarde e volta, pelo menos né.
Speaker 2:Por um curto período de tempo. Sim, né, porque eu já vou para a estrada de novo quinta-feira, depois semana que vem eu fico a semana inteira, depois na seguinte eu vou viajar de novo. Tá difícil a gente conseguir assim essa agenda pra fazer o podcast. A gente tá rebolando aqui pra conseguir fazer os nossos podcasts semanais, mas a gente tá firme e forte, né Um pouquinho de atraso, mas cá estamos.
Speaker 1:É às vezes atrasa um pouco. Eu também tava resfriada esse fim de semana. Também às vezes dá tudo. Essa semana estou trabalhando loucamente. Faz parte né gente, a vida acontecendo, life happens exato. Esse podcast é o nosso hobby, porque a gente não tem nada o que fazer, já né, amiga? Então é isso. Exato, exato, Bom essa semana tinha bastante coisa né pra gente falar, entendeu. Mas a gente resolveu começar com assuntos leves, mas comece falando de como foi seu curso em Copenhagen. Vai.
Speaker 2:Foi muito legal. Agora sou certificada pra fazer Foresight. É um assunto que a gente fala bastante na Ox.
Speaker 1:Agora você pode. Não tô brincando, você já podia fazer amiga Vai. Hello, Tudo bem Que bom. Agora hein Tentado certificada.
Speaker 2:Tanto é como tem o certificado pra botar no LinkedIn, né aquele. Assim agora gostaria de compartilhar que agora recebi o certificado.
Speaker 1:Queria convidar todos né pra darem parabéns pra mim.
Speaker 2:Entendeu, Podem mandar suas palminhas. Ai, meu Deus do céu, essa delícia mas enfim, foi o máximo.
Speaker 2:O primeiro que eu amo, copenhague, acho um lugar. Já falei no último podcast, eu gravei de lá. Eu falo que realmente é um povo evoluído. Eles já entenderam tudo. Eles são três casinhas na frente do jogo, então tá tudo funcionando lá. As pessoas são felizes. Eu fui no Museu da Felicidade pra entender assim como eles conseguiram chegar lá, porque eles estão sempre no topo do ranking dos países mais felizes do mundo. Né, e quando você fica lá um tempo, você entende que é isso mesmo. Né, não é, não é à toa, tudo conspira. Né o equilíbrio. Eu, por exemplo, troco mensagem agora com meus coleguinhas. Né. Eu, por exemplo, troco mensagem agora com meus coleguinhas, né, e a gente tá marcando uns calls e tal e assim o último eles mandam o calendly pra gente marcar as reuniões. Assim o último horário que eles mandam é quatro da tarde. Não tem call depois das cinco entendeu, fica aquela lista de coisas.
Speaker 2:Assim começa às seis da manhã, às sete da manhã, do nosso horário obviamente né. E quando eu vejo ele bate no 11 e não tem mais horário depois das 9 da manhã. Então eu que tenho que rebolar aqui pra caber nas agendas deles, porque 5 horas da tarde eles largam a caneta e vão pra casa. Então assim temos o que aprender com eles. Né, temos o que aprender com eles, mas o curso foi super legal.
Speaker 1:Se você não fizer nada da vida, a vida tá meio ganha. Né Aqui, meu Deus do céu. Se a gente não trabalhar e pagar o próprio plano de saúde, a própria educação do filho, não sei o quê, então não tem jeito. Né O brasileiro é isso, a gente tem que rebolar mesmo.
Speaker 2:Sim, sim, é super legal que eu tive essa discussão com eles lá, né? Porque a gente enfim acho que talvez 30% dos meus coleguinhas eram dinamarqueses, o resto era gente de outros lugares do mundo. Tinha o rei de Java na Indonésia. Assim não tô mentindo, era rei mesmo, um cara super gente boa que fez mil rodeios até explicar que ele era rei de Java, ele era o head of kingdom. E a gente fala assim como assim head of kingdom, então você é o rei. Então, sim, foi super engraçado, meu Deus quantos reis tem a Indonésia?
Speaker 1:só pra eu entender o nível da importância. Não perguntei quantos tem, mas é um rei vou ter que bater um papo com o chat de CPT porque eu não tava preparada para isso, para a pauta daqui a pouco a gente Brincadeira conta, enfim, tinha gente da Nigéria, da Suíça, dubai, enfim, abu Dhabi, tinha gente de vários lugares do mundo, e acho que isso até é uma das principais vantagens do curso.
Speaker 2:Eu acho Você está ali misturado com pessoas de muitos lugares diferentes, com perspectivas muito diferentes, E quando a gente fala de foresight, então, dependendo de onde você está, algo que para alguns países é super novo, para outros já está acontecendo há muito tempo. Então a gente entrou em conversas sobre isso, sobre felicidade, sobre tudo mais, e os dinamarqueses reconhecem que, apesar de eles pagarem um imposto altíssimo que é quase 50% do que eles ganham na Suécia, também tem um imposto muito alto mas eles têm realmente muitas vantagens, como educação, saúde, segurança, e eu no meu curso tinha uma menina que estava grávida E aí eu puxei assunto com ela. Falei ah, que legal, é menino ou menina? Ela? ah, dessa vez a gente não quis saber. Aí, eu perguntei dessa vez, né, provavelmente não é o primeiro. Eu falei ah, não é seu primeiro. Ela, assim, não é o quarto. Aí eu, ah, não é seu primeiro. Ela, assim não é o quarto. Aí eu, assim, opa, quarto, que legal, quais são as idades? e tal, ela não.
Speaker 2:Eu tenho uma menina de cinco, um casal de gêmeos de três e agora vem o quarto filho. A gente não quis saber porque a gente já tem duas meninas, um menino. Eu falei ah, que bacana. E aí entramos nessa conversa, falei como é o daycare aqui? Vocês têm uma boa estrutura de creche e tal Ela é super. Ela falou e ela é americana, na verdade O marido que é dinamarquesa, ela já mora lá há muito tempo. E aí na conversa ela acabou dizendo ela falou eu só consigo, eu só tenho quatro filhos porque eu moro na Dinamarca. Jamais teria quatro filhos se eu morasse nos Estados Unidos. Onde existe ali toda uma infraestrutura de apoio do Estado para que ela tenha uma licença maternidade super longa, tem day care para ela poder deixar o filho, para poder trabalhar. Então tem toda uma Até conclui assim a felicidade do dinamarquês. Ela é muito menos uma busca pessoal e sim o resultado de políticas públicas, de um sentimento coletivo mas eles são alegres são super, eles são super alegres, são, são.
Speaker 2:Eles não são sei lá, latinos, é essa coisa meio calorosa, eles são mais certinhos com as coisas de horário. Então, por exemplo, a gente tinha aula, começava às nove, às nove e dez a gente já tava dentro da sala, todo mundo trabalhando. Não tem essa de ficar até às nove e meia conversando né fazendo aquele small talk pra criar uma relação entre as pessoas. Não, a gente tá ali pra trabalhar, então assim, assim o almoço também era servido lá. Quando eu falo lá não é o, era um tipo um museu de design na Dinamarca super legal. Então eles serviam o almoço ali mesmo. A gente tinha 35 minutos pra almoçar. Quando a gente terminava de almoçar eles diziam peguem seus cafés e vamos voltar pra sala.
Speaker 1:Então não tem essa coisa do brasileiro de ficar sei lá duas horas conversando, fazendo essas relações que são parte legal da história Por isso que eles param em cinco, né Por isso que eles param em cinco porque eles não têm esse tempo.
Speaker 2:É, eles não estão. Eles não têm esse tempo, eles não estão interessados. Então, assim são trade-offs que você faz de cultura, né. Você quer um time que todo mundo se dá super bem, todo mundo é amigo, etc. Mas trabalha o tempo todo, ou você quer comprimir tudo que a gente tem pra fazer no dia ali, sei lá, sete horas de trabalho, seis horas de trabalho E não ter uma cultura talvez tão próxima. São trade-offs que você faz, né. Então acho que é muito interessante como cultura, mas eles estão na rua, eles estão nos parques, eles estão nos cafés, eles estão nos bares, eles estão na rua, eles estão se relacionando. Não tem essa, talvez, essa imagem que a gente ficou né De que eles são frios, são mais isolados. Não é isso que a gente vê quando tá lá. Eles são muito, pelo menos numa cidade grande como Copenhague, a cidade fica vibrante, as pessoas estão nas ruas. É muito interessante.
Speaker 2:Então acho que é um experimento legal, esse do estado, que é o contrário do que a gente conhece, por exemplo, nos Estados Unidos, que tem essa coisa do estado mínimo. Lá é o contrário o estado faz um monte de coisa, o estado é inchado, mas tá ali também entendendo que é o papel dele prover soluções pra que as pessoas tenham de uma certa forma espaço mental pra perseguir coisas legais, né porque quando elas já estão resolvidas ali com segurança, com educação, com saúde, sobra espaço mental pra você empreender, pra você trabalhar, trabalhar criativamente com alguma coisa. Então acho que esse é o segredo do negócio Você tem assim né espaço mental pra focar em coisas legais. Pra mim é isso E o curso em si foi legal, foi super legal.
Speaker 1:Aquelas teorias de futuros possíveis, futuros prováveis.
Speaker 2:Sim, acho que podia ter sido três dias em vez de dois. Foi muito comprimido em dois dias. Inclusive, no final, a gente respondeu uma enquete porque eles estavam realmente considerando fazer em três dias em vez de dois, e eu fui super a favor de fazer em três dias. Enfim, é toda uma metodologia. Eles existem há 35 anos. Né o Copenhagen Institute for Future Studies. Eles trabalham com a ONU. Eles têm uma lista de clientes globais muito relevante. Eles são uma non-profit. Né eles são uma ONG E a grande missão deles é espalhar media literacy, futures literacy, ou seja espalhar esse letramento sobre futuros para o maior número de pessoas que for possível.
Speaker 2:Então, essa é a missão deles é conscientizar as pessoas sobre a importância de estudar futuro, sejam empresas, governos. Eles trabalham muito com governos também e são discussões muito boas. Né, por exemplo, eu fiz uma pergunta sobre o quão difícil é falar sobre futuros nesse mundo que a gente vive, em que o tempo de um CEO na sua cadeira não é tão grande assim. Né, então, assim às vezes um CEO, por exemplo, quando a gente fala de questões complexas como sustentabilidade assim às vezes um CEO, por exemplo, quando a gente fala de questões complexas como sustentabilidade, ele de repente não está interessado em tomar medidas de longo prazo que vão comprometer talvez até o bônus dele, uma promoção futura que ele vai ter por uma coisa que ele não vai vai demorar muito para dar resultado. Mesma coisa com governantes a gente tem esse ciclo de quatro anos.
Speaker 2:Governo também, qual o incentivo de um governador, de um presidente, pra promover mudanças realmente profundas se ele não vai nem colher os frutos daquilo, porque dali a dois anos ele já tem que pensar na reeleição dele. Então eles acabam fazendo. Tudo isso gera esse pensamento muito curto, prazista, que a gente tem hoje, em que está todo mundo trabalhando com uma agenda muito própria, também uma agenda muito pessoal, com uma visão muito imediatista. Então são discussões legais que a gente teve lá. Como é que você convence CEOs ou convence governantes, pessoas que estejam em cargos públicos, a take the long shot, né A pensar daqui a 10, 15 anos, né Quando eles nem estiverem mais naquele cargo? E esses são questionamentos muito legais.
Speaker 2:Aquele Roman Ksnaric chama isso de pensamento de catedral. Ele diz que antigamente, quando um enfim, um membro da realeza sei lá, queria construir uma catedral, construir um castelo, ele sabia que aquilo ia levar cinco gerações, ele nunca ia ver aquilo pronto, mas isso não o impedia de começar essa construção, né porque ele tava pensando nas gerações futuras. E a gente perdeu essa capacidade de pensar nas gerações futuras. A gente falou de várias coisas, tipo conselhos de empresas que hoje já começam a ter uma pessoa dedicada a pensar nas futuras gerações. Então, na hora da tomada de decisão, ter alguém que vá lembrar que vão ter, né seus filhos e seus netos vão acabar sendo impactados por aquela decisão, então super legal. Eu acho super bacana esses pensamentos mais filosóficos.
Speaker 1:Eu acho que essa é uma coisa legal. Eu fiz um curso também uma vez, quando eu saí da Mondelez na Singularity, sobre foresight e tudo. Acho que é até interessante você comentar um pouco também, né, mas tá muito em cima disso, de que a gente tem que imaginar o futuro muitas vezes pra construí-lo, né, e que parte desse exercício e é um exercício super de humanas delicioso é esse exercício de você também parar pra imaginar o que são os futuros possíveis. E aí tem uma parte de sair realmente um pouco do lugar comum, de pensar tudo o que são as possibilidades pra depois conseguir entender desses futuros possíveis quais são os prováveis e quais são os desejados e o que são as coisas que você precisa decidir ou não fazer ou não pra ir mais pra um lado ou mais pro outro. O quanto até ficção científica e outras coisas, assim ajudaram isso na inovação. E não é à toa.
Speaker 1:Assim a gente que cresceu assistindo Jetsons e ela ia lá e colocava um negócio no rosto, passava um spray que era um batom porque ela ia fazer uma vídeo ali, né Que era um telefone, aquilo naquela época que imagina a gente pegava o telefone e girava assim, né Depois veio o botãozinho pra telefonar e tal né O quanto tudo aquilo era uma coisa ainda tão longe, mas muitas das coisas que foram inventadas depois vieram desse tipo de coisa.
Speaker 1:Porque se ninguém parasse pra imaginar como seria de repente a comunicação e que você poderia ter uma tela e ter um vídeo e ter um celular com esse negócio, essas coisas jamais existiriam. Se a gente não parasse pra pensar o que pode acontecer com o mundo, se a gente não tomar conta da ecologia, como pode ser a vida? Então é que às vezes, né eu acho que pras pessoas que não trabalham com isso ou próximas que ouvem a gente talvez ouvir né foresight futuros não conseguem entender muito bem, mas isto é realmente uma habilidade né ter um mercado que gire em volta disso. O mais óbvio é da inovação das empresas. Mas isso vai além e até conta também aproveitando o que você acha diferente, o que você gostou nossa, amei isso.
Speaker 2:Amei isso que você trouxe, porque é exatamente isso. A gente falou bastante sobre isso de imaginar.
Speaker 1:E bom, não tô tão desatualizada, peguei da cabeça porque nem tava na pauta.
Speaker 2:Viu, gente, foi mesmo isso chama-se repertório. Né, dona Fernanda. Ela tem muito repertório, por isso que a gente é amiga né gata, mas me conta que eu fiquei curiosa.
Speaker 2:Não é interessante porque a gente falou muito sobre imaginação e isso é uma coisa que tá em falta, por incrível que pareça, porque nós estamos tão mergulhados num dia a dia difícil, né pressionado, opressor muitas vezes, e a gente não tem nas empresas, então ninguém tem tempo para imaginar nada né. E foi interessante porque a gente também teve um assunto, tocou num assunto com enfim. Obviamente a gente falou muito de IA e como a IA pode ajudar no exercício de foresight, ou seja, uma parte importante do exercício de foresight é você. Depois que você desenha esses cenários todos que você trouxe muito bem aí na sua fala, existe o comunicar esses cenários. Você precisa convencer o seu chefe, você precisa convencer o seu público de que aqueles futuros são plausíveisíveis, possíveis, desejáveis, etc.
Speaker 2:Tem essas categorias e como a inteligência artificial vai ser útil pra criar imagens, vídeos que materializam ou que tangibilizam, pra dizer melhor esses cenários que a gente tá criando. Então assim pensa, como você falou bem do Jetsons, mas assim Black Mirror, black Mirror é uma materialização de ideias hipotéticas que alguém pensou e criou aquilo, aquilo é uma visão a gente consegue enxergar. Então pra muita gente você precisa desse recurso pra você entender de que tipo de futuro a gente está falando. Então a inteligência artificial pode ser muito útil nesse momento de você comunicar aquilo que você envision, que você imaginou, mas não tão útil na hora que você está criando os cenários, porque a gente discute muito isso. Assim, se você pensar na inteligência artificial como algo que é construído a partir de coisas existentes, ou seja tudo que está dentro dos LLMs foram coisas já ditas, já feitas, já criadas, você deduz que a inteligência artificial ainda não tem a capacidade de imaginar. E aí a gente começa assim será que a imaginação então é o nosso diferencial, essa criatividade de pensar em algo que nunca foi criado, será que ela é nossa exclusivamente?
Speaker 2:E aí eu lembrei muito de uma fala do William que eu assisti, no AI for Good, que foi o festival que eu fui em Genebra, e ele falou assim ele é um cara que é um compositor, ele é um músico, ele é um compositor e ele usa muita tecnologia no seu trabalho. É uma coisa que ele é muito early adopter pra tecnologia, desde os anos 2000. Ele já faz, já usa tecnologia para criar música. E ele foi no AI for Good para falar sobre como a inteligência artificial estava impactando ou não o processo criativo dele E ele falou uma frase tão bacana. Ele falou assim I still dream the dream.
Speaker 2:Ou seja, sou eu que sonha o sonho, a ideia, ela ainda nasce na minha cabeça. Depois eu uso a IA para regurgitar essa ideia. Ele até usa essa expressão. eu nem sabia que existia em inglês regurgitate, que é aquilo que a gente faz com o próprio. Você tem uma ideia, você joga no chat de PT ou no Clou e você pede para ele te desafiar, para ele criticar, para ele trazer mais, e isso vai ampliando a sua visão, mas a ideia é sua. Então eu achei isso muito legal E o papel da imaginação nesse exercício de foresight é algo realmente muito fascinante.
Speaker 1:Mas você sabe que eu nessa época até também estudei em alguns livros de criatividade. Foi uma coisa interessante. Né, e parte da definição de criatividade é você juntar, associar, relacionar coisas que não estão conectadas. Né Tem o exemplo clássico, sei lá, dos primeiros tênis de corrida da Nike, que a inspiração que levou a invenção disso foi uma máquina de waffle, e olhar aquilo e aqueles quadrados e o negócio e associar a sola. Né, então, esse tipo de coisa. E aí é doido. Né, porque eu concordo que a IA nunca vai te trazer uma ideia original, mas a IA não traz só o que existe, ela pode trazer tudo o que de alguma forma já foi imaginado. Quer dizer, em alguns momentos ela pode ajudar, mas as minhas experiências são péssimas. Aliás, a gente, quando a gente estava tentando chegar no nome do Duplo Clique, lembra A gente jogou 300 vezes da IA, não vinha nada, eu e a Deia até ia, até chegar nesse negócio, entendeu? Então, quer dizer, não é uma coisa que a IA traz, mas concordo que tem esse lado periférico. Né, e hoje eu tava, até De manhã eu tava numa reunião na escola da Bibi. Né Tava lá, né Como que é a transição do oitavo pro nono ano que começa o High School, pipipipipi, e daí no final eu comecei a perguntar umas coisas de A porque eu queria pegar um pouco a opinião deles, entender, entender o quanto eles estavam antenados, o quanto não, e a gente até depois estava conversando.
Speaker 1:Eu fui conversar com eles no final né de e eles estavam sabendo né do estudo do MIT. Eles comentaram né não lembra tão bem o que você escreveu quanto alguém que não usou do quanto você vai desenvolver essa musculatura ou não do quanto, e a gente tava até conversando que uma coisa que eu e você, a gente, fala também na IDEA, que você precisa desenvolver essa musculatura, porque no fim do dia, quando eu penso num conteúdo que eu quero fazer novo, ou você ou tudo, sempre que eu começo é pela IA. Geralmente eu começo por uma folha de papel, um lápis, conectando coisas e pensando, e depois você vai usando IA pra aprimorar talvez algumas dessas coisas. Mas acho que ainda tem muito disso. Acho que algumas coisas de criatividade já é atrás, mas ainda é muito pouco.
Speaker 2:Mas foi muito legal. Acho que teve discussões assim como essa, que são muito ricas né com pessoas com visões diferentes de mundos diferentes. Então acho que é muito gostoso pensar nesses futuros e a gente enfim também checa um pouco ali a nossa esperança no futuro. Né porque todo mundo ali tá impactado por todas essas notícias que a gente lê todos os dias. A gente sai desse mesmo lugar né De que às vezes o mundo parece que está caminhando para algo ruim, para algo pior. Então também tem essa discussão sobre de onde a gente tira a esperança, de onde a gente tira otimismo. Né Então tem tudo isso também que foi muito legal.
Speaker 1:E estar com pessoas tão diferentes também. Né, porque acho que isso também que foi muito legal. E tá com pessoas tão diferentes também, né, porque acho que isso também é uma coisa legal, assim, né, não tá com uma galera também que tá convivendo e vivendo as mesmas coisas. Sim, sim, muito legal. Bom, a gente combinou que a gente ia começar a nossa pauta com um assunto bom, né, já que a gente não queria trazer coisa pesada, e que a gente ia falar um pouco do lançamento dos iPhones. No fim, a gente nem pensou e acabou começando com um assunto super gostoso também, né, dé? Mas tudo bem, vamos continuar essa good vibe e acho que vamos falar dos iPhones. Depois a gente comenta dos assassinatos, dos julgamentos, das coisas que estão rolando pelo mundo.
Speaker 2:Total. Então eu baixei a nova atualização do iOS 26, que foi liberado ontem, se não me engano. Não sei quem aí que está ouvindo. A gente já fez essa atualização também. Essas atualizações, elas ficam sempre meio polêmicas, né As pessoas falam ai, não sei se está bom, ouvi dizer que não está bom. Eu acho que elas sempre melhoram muito o telefone. Eu acho que essa realmente foi uma atualização que mexeu com o visual, que é o primeiro impacto que a gente tem. Ela trouxe o nome dessa atualização é Liquid Glass, então ela traz um pouco esse, essa coisa da transparência, da da claridade, que eu achei interessante. O telefone fica diferente, Os ícones são meio translúcidos e você também pode até regular a opacidade das mensagens dos ícones. Achei interessante assim. Por enquanto foi o que mais me chamou atenção. Tem uns alguns improvements, né algumas melhorias. O seu ainda não entrou Eu estava mostrando para a Déia.
Speaker 1:A Déia começou a falar e eu falei meu Deus, eu ainda não baixei, como assim Falei, né gente que eu estava trabalhando, igual doida hoje Aí está aqui carregando a minha massazinha. Então depois eu conto. Mas fala Dé.
Speaker 2:Acho que tem alguns pontos interessantes que vão além dessa interface. Vai muito além da estética. Ela está apostando mais ainda na inteligência artificial, a Apple Intelligence, como eles chamam. Você pode gerar os jemojis personalizados, traduzir conversas ao vivo no FaceTime isso eu não testei ainda, estou curiosíssima para testar e em chamadas telefônicas também, e usar essa inteligência de uma forma visual para aprender mais sobre o que você está vendo na tela. O aplicativo de câmera também foi simplificado, com acesso mais rápido aos modos de foto e vídeo. O app de fotos também foi redesenhado, facilitando a navegação entre sua biblioteca e coleções, que eu acho ótimo porque eu achava muito ruim. O Apple Foros também. O app de foros também, que eu achava muito ainda rudimentar. Vai ter um call screening que filtra chamadas de números desconhecidos, algo que pode ser muito útil porque aqui no Brasil a gente ainda tem Esse problema.
Speaker 1:É seríssimo né, eu tenho um app separado que se chama True Color só para selecionar essas coisas. E é muito doido, né, porque às vezes tem uma tecnologia que existe, que tem um app que você paga, aí de repente vem assim embarcado no sistema operacional, destrói a empresa. Né Tipo, lembra que a gente tinha app de lanterna? você tinha um app separado pra lanterna. Agora, imagina, você vai lá, põe o negócio lá. Então essa foi uma categoria que acabou de morrer, entendeu?
Speaker 2:É, eu acho que esse update ele traz muito isso, várias coisas que as pessoas tinham. Agora elas foram integradas pelo novo sistema operacional. Então acho que tem muita coisa interessante pra explorar. Por exemplo, eu não uso o Mapas da Apple, eu uso o Waze E quando tem que usar Mapas eu uso do Google, o Google Maps, que eu prefiro do que o da Apple. Mas agora ela trouxe um upgrade também nisso, ele aprendeu as suas rotas preferidas e avisa sobre problemas no trânsito. O Wallet também, que também vai ter mais funções. Ele vai aprender informações sobre seus voos e conectar com companhias aéreas. Então acho que tem alguns empolgamentos que a gente vai sentindo ao longo do caminho. E também eles têm um foco em acessibilidade, que é uma coisa bem bacana da Apple. Mesmo que a gente fala pouco como ela tem uma preocupação grande com a acessibilidade. Então, por exemplo, tem novos recursos para usuários de braile e para reduzir o enjoo em veículos em movimento, que eu achei super interessante, essa história do enjoo, porque tem muita gente que reclama mesmo de não conseguir usar o telefone.
Speaker 1:Já tava amiga, já tava motion cues e agora vai melhorar ainda mais.
Speaker 2:Enfim, se você só uma dica pra quem estiver ouvindo e quiser fazer essa atualização quando você clica ali em geral e vai no update de software, não aceite o primeiro, a gente às vezes não percebe que o primeiro update que está sendo oferecido é o 18, o 26 é o segundo, lá embaixo bem no rodapé. Então, só para vocês prestarem atenção nisso e não ficarem fazendo o update do penúltimo, o update, em vez de fazer o do 26.
Speaker 1:Maravilhoso, dea, e também eles lançaram os novos iPhones. Porque a Apple tem dois lançamentos. Ela mostra no primeiro semestre o que ela vai fazer e lançar de software. Então parte dessas coisas já tinham sido mostradas para o mercado, porque eles precisam que os desenvolvedores atualizem e adequem os apps todos. Então eles precisam que todo esse ecossistema funcione E agora no segundo lançamento, que é o de setembro, eles efetivamente tornaram isso público e lançaram os produtos novos de hardware. Então saiu o iPhone 17,. Claro que tem várias melhorias agora vai estar mais resistente, a câmera melhorou, a bateria, melhorou. Então sempre tem algumas melhorias. Assim Continua tendo o iPhone, o iPhone Pro e o Pro Max. Mas agora também tem uma quarta opção, que já estava um super burburinho, que eles iam lançar, que é um iPhone fininho, que é o Air.
Speaker 1:Então isso também está uma mega discussão. Todos os meus amigos familiares que são apaixonados e querem comprar né. Eu tenho um irmão que mora em Nova York, ele estava aí qual eu compro E o não, que já tava nessa, e a gente chegou à conclusão, eu e ele, depois de uma discussão de uns 20 minutos no sábado, que quem ama tirar fotografia deve ter o Pro, entendeu, e que quem não é tão expert nisso assim não faz tanta questão. O Air parece ser incrível, obviamente, nesse teu investimento, mas eu acho que talvez um dos comentários, eu acho que o iPhone Air e o AirPod novo que tem tradução simultânea foram as coisas que mais chamaram atenção, né Bea, pra mim foi a cordinha.
Speaker 2:Eu me matei de rir quando eu vi a cordinha. Gente a.
Speaker 1:Apple vai ter cordinha agora. A cordinha, Ah, é a cordinha. Eu me matei de rir quando eu vi a cordinha.
Speaker 2:Gente, a Apple vai ter cordinha. Agora a cordinha vem. É um feature original da Apple. Quando eu vi que a Apple se rendeu a cordinha, eu falei gente, o mundo se acabou né, porque realmente eu nunca me apeguei, nunca consegui usar a cordinha. Eu acho horrível aquela cordinha, mas eu reconheço A cordinha, foi um sucesso global. Todo mundo usa a cordinha E agora a. Apple colocou agora nos cantinhos. Eu não sei se é na capinha, não deu pra ver exatamente se ele vai ter um lugar por onde passa Um fiozinho.
Speaker 1:Eu só sei que a Apple capturou e se rendeu a cordinha, mas é o que faz todo sentido. Como tudo na vida, você vê que inovação tem uma coisa de timing. O mundo precisa estar preparado e antigamente você tinha que ser com um monte de coisa. Hoje ainda mais no Brasil, que é um país muito avançado, que a gente já tem carteira de motorista digital, rg digital e tudo isso, cara você não precisava.
Speaker 1:Eu juro pra Deus, meu Alelo é o único cartão que eu levo fora. Agora até o Alelo tá no Apple Pay. Nem sempre funciona, fato, mas já tá. Você não precisa sair com nada Com nada, você sai só com o celular. E eu acho que eu achei uma sacada. Legal é que a Apple sempre teve esse lance de design de tudo isso. Então, assim realmente era algo que ela poderia se apropriar e fazer uma versão um pouco menos feia do que as que estão aí.
Speaker 2:É porque eles sempre foram tão assim sofisticados em termos de design. Tudo da Apple tem um, tudo é pensado, tudo é criado. Mas eu acho interessante também observar como as pessoas usam, que é o que você falou. Né tem que observar o que as pessoas estão fazendo e por que não enfim acrescentar, agregar alguma coisa que virou meio que um lugar comum? né Todo mundo está usando o telefone realmente como sua bolsa. Você não precisa carregar mais nada além dele, e eu acho engraçado que veio também. Eu acho que faz parte dessa discussão, por exemplo, aquelas marcas de cosméticos né Que também estão entrando um pouco nessa onda. Marcas de beleza como a Rode, que também estão entrando um pouco nessa onda.
Speaker 2:Marcas de beleza, como a Rode que é da Hailey Bieber, que criou, por exemplo, um gloss que acopla no celular, já reconhecendo que as pessoas já saem somente com o celular. Mas poxa, você precisa de um gloss. A Apple ainda não resolveu isso, ela resolveu a cordinha, mas agora você vai poder levar o seu gloss acoplado no seu telefone, Preso na capinha, exato. Então, assim, coisas que fazem parte da vida né de uma garota. Talvez daqui a pouco ela faça, como a gente viu recentemente agora, um badulac pra pendurar na bolsa, que é uma vodka, né Fê Vodka que você me mandou.
Speaker 1:É vodka exatamente, uma vodquinha tipo chameirinha, tipo labu É exatamente. E que daí tem esse negócio todo de personalizar as coisas, pendurar coisas na boca, porque são essas tendências, né As marcas que conseguem entender toda essa cultura do que está acontecendo, do significado do que as pessoas estão fazendo, se comportando e navegar nessas ondas. São as marcas que acabam. E a Apple sempre foi muito boa, nisso, né Então assim muito legal.
Speaker 2:Eu acho interessantíssimo isso da Apple. Né Assumir que o telefone agora é tudo que você precisa carregar e como é que você vai acrescentar coisas nele pra poder personalizar e ir além de coisas que não são digitais, né Que você não consegue digitar. Você consegue digitalizar o dinheiro, o cartão enfim, mas o gloss ainda não.
Speaker 1:O gloss e a vodka. Não vai ter jeito né.
Speaker 1:A vodka vai estar pendendo a capinha do celular né Pra você pendurar na bolsa. Mas a gente ficou meio chocada porque a gente falou cara, como assim você vai ter uma vodkazinha pendurada, mas interessante. Bom, dea, falando das loucuras do mundo, porque desculpa, mas andar com uma vodka ali pendurada na bolsa é uma coisa que eu ainda não captei. Tudo bem que a gente brinca que eu e você é de duas freiras em algumas coisas, mas tudo bem, entendeu. Vamos falar um pouco, entrar nos temas mais chocantes da semana, e acho que nada no Brasil, obviamente, teve a condenação do Bolsonaro. Daqui a pouco a gente fala disso, mas eu acho que no mundo o assunto mais falado foi o assassinato do Charlie Kirk. Então acho que esse é o principal tópico da semana.
Speaker 2:Eu acho que nessa altura todo mundo já sabe o que aconteceu. A gente não precisa voltar aqui recapitular o que aconteceu. Acho que a gente pode focar mais no que nas repercussões e nos desdobramentos. Hoje, enquanto a gente estava aqui aquecendo para entrar no ar lembrando que hoje é terça-feira, dia 15, são 20 para as 8 da noite a gente começou ali por 6 da tarde a aquecer aqui a pauta para a gente poder entrar no ar e eu, como sempre, tenho aqui uma TV ligada na minha frente, onde eu tô, alterno entre CNN, bloomberg e Globo News e pra minha surpresa, a CNN tava transmitindo ao vivo a primeira agora feira, não vou lembrar como é que é em português hearing, como chama depoimento, depoimento, muito obrigada, depoimento, o primeiro depoimento que não aconteceu, na verdade, do suspeito agora já eu confesso, robinson Tyler Robinson, ele foi a CNN estava transmitindo ao vivo, ele sentado numa cadeira numa delegacia e um oficial de polícia fazendo as perguntas. Ele obviamente ficou em silêncio, mas esse espetáculo midiático, fiquei assim impactada com essa cena. Hoje ele foi formalmente acusado.
Speaker 1:Eu fiquei chocada disso estar ao vivo na televisão. É na CNN Quando você me falou, eu falei não, não é possível, entendeu?
Speaker 2:Muito impressionante. Ele já foi acusado, ele já tem provas de que ele foi mesmo o Tyler Robinson que cometeu o assassinato contra o Charlie Kirk E a promotoria vai buscar a pena de morte pra ele. Essa é a última notícia que saiu agora, há pouco. O objetivo é que ele seja condenado à morte por esse assassinato. A gente sabe que isso virou uma questão muito pessoal para o Trump, para o JD Vance, para toda a direita americana. Então certamente isso vai acabar, vai ser um provo de julgamento rápido e certamente será condenado à morte. Até porque emergiram nos últimos dois dias alguns fatos novos, né? eu acho que é interessante. Eu não sei quem está acompanhando esse caso aí com relação aos últimos acontecimentos, mas agora veio à tona uma troca de mensagens entre ele, tyler Robinson, e o seu roommate, com quem aparentemente ele tem um relacionamento amoroso, e esse roommate é transgênero, está no meio do processo de transição. Está no meio do processo de transição, então é um homem que está transicionando para um gênero feminino e eles aparentemente são conectados romanticamente, o que justifica de uma certa forma essa raiva de alguém que advogava contra os transgêneros tem uma apunhão tão forte contra os transgêneros. Então isso é um fato novo que é bem impactante e que deve provavelmente orientar os próximos pronunciamentos do Trump e de todo mundo.
Speaker 2:Acho que eles até então não se sabia que motivos teriam levado um rapaz de 22 anos a cometer esse crime, até porque o Tyler Robinson não tinha nenhum histórico de ativismo ou de extremismo radical histórico de ativismo ou de extremismo radical. Mas agora começam a ficar mais claras as intenções dele e bilhetes que nessa troca de mensagens. Ele diz que ele não aguenta mais tanto ódio e ele avisa que ele teve uma oportunidade de tirar a vida do Charlie Kirk e ele ia fazer isso. Ele trocou essas mensagens com esse roommate cuja identidade tirar a vida do Charlie Kirk? ele ia fazer isso. Ele trocou essas mensagens com esse roommate cuja identidade ainda não foi revelada. Não se sabe o nome dele ainda, quem ele é, só se sabe que ele é o roommate do Tally Robinson.
Speaker 1:Mas isso já foi confirmado.
Speaker 2:Sim, está na mídia americana como algo confirmado.
Speaker 1:É porque eu fiquei chocada com isso. Também porque E até acho que todo mundo sabe né que o que aconteceu né que o Charlie Kirk era um apoiador do Trump, uma figura que tinha, eu acho que alguns posicionamentos bastante polêmicos vamos colocar desse jeito muito fofo, né algumas coisas que acho queicionamentos bastante polêmicos, vamos colocar desse jeito muito fofo, né Algumas coisas que acho que passavam do polêmico. E, por outro lado, eu acho que ele tinha uma prática que a gente não pode deixar de comentar, que é ele não era uma pessoa também que estava dentro de um estúdio gravando podcast, falando só com as pessoas que concordavam com ele. Ele tinha essa prática de ir na frente de um monte de gente, abrir o microfone e ter essa conversa, então, tipo ask me anything, vem aqui, questiona ou não, vamos debater mude minha opinião ou não, mas eu acho que essa prática de diálogo é algo que precisa existir e que deveria realmente ser algo central nas universidades e tudo.
Speaker 1:Então acho que o que aconteceu, a forma que aconteceu, a brutalidade do tiro e tudo isso na frente da mulher, dos filhos, eu acho que foi algo extremamente impactante e algo que começou desde o momento zero a ser de alguma forma usado, de uma forma política, porque era uma manifestação política e enquanto ninguém sabia nada disso, já começaram essas especulações, até o Trump e tudo isso já fazendo comentários e tal bastante negativos e polarizantes, nesse sentido, falando que a violência e as coisas que acontecem quando são feitas pela direita são justamente para combater problemas, crimes e tudo isso é para fechar a fronteira. São coisas assim muito diferentes do que é cometido pela esquerda. Lembrando que o próprio Trump foi vítima de um atentado alguns meses atrás e já colocando ali uma certa discussão, ideia, ele levou um tiro no momento em que ele estava justamente sendo confrontado por uma pessoa sobre as alegações que ele estava justamente sendo confrontado por uma pessoa sobre as alegações que ele vinha fazendo sobre o quanto existe violência e tudo feita por transgêneros, por pessoas motivadas por coisas ou temas assim. Então acho que isso foi uma coisa bastante impactante no momento e agora isso de alguma forma se confirmou. Para mim isso foi uma notícia ruim, isso ter se confirmado, porque acaba de alguma forma acelerando essa discussão, essa politização toda que está acontecendo.
Speaker 1:A gente sabe que estão acontecendo uma série de repercussões. Quando a gente vê essa direita americana, eles defendem muito o free speech, o direito de poder falar alguma coisa, lembrando que os Estados Unidos têm As regras são diferentes. Aqui no Brasil tem coisas que são crime. Você fazer uma apologia ao nazismo, o racismo, coisas assim são consideradas crime Nos Estados Unidos. Tem muita coisa que tá embaixo desse guarda-chuva de que uma pessoa tem o direito de falar o que quiser. Mas a hora também que agora tem gente indo lá e apoiando o que aconteceu, o ato de violência, o que pra deixar claro aqui, na minha opinião, né é um absurdo. Acho que nada justifica o que aconteceu e o ato de violência que aconteceu. Isso tem repercussões e tá começando uma política de cancelamento, né Dé.
Speaker 2:Incrível, porque o que a gente observou também é que não só nos Estados Unidos mas aqui no Brasil também, começou um certo movimento nas redes sociais para demissão de pessoas que tenham em algum momento comentado, elogiado, celebrado a morte do Charlie Kirk. Então acho que isso foi também um outro desdobramento meio inesperado desse acontecimento, algo que vem que mostra muito esse momento ainda de cultura do cancelamento que a gente está vivendo. Então saiu uma matéria hoje no Wall Street Journal dizendo realmente que vários trabalhadores dos Estados Unidos foram demitidos ou suspensos por comentários feitos nas redes sociais em que zombavam ou ironizavam o assassinato do ativista. Então empresas como American Airlines, nasdaq, microsoft, escritórios de advocacia, escolas e até times esportivos tomaram medidas rápidas para afastar funcionários, muitas vezes depois de campanhas online que identificaram e expuseram nomes de quem postavam. O próprio JD Vance, que não só na qualidade de vice-presidente mas de amigo pessoal do Charlie Kirk, chegou a pedir publicamente que pessoas denunciem esses trabalhadores às suas empresas, e figuras do governo Trump, como a Procuradora-Geral Pam Bondi e o Secretário de Transportes Sean Duffy, apoiaram essa onda de punições.
Speaker 2:Então a justificativa dessas empresas é proteger a sua reputação e mostrar a tolerância zero a discursos ligados à violência política. Né, então, assim. Eu acho que é um fenômeno que mostra uma queda mesmo na tolerância corporativa para manifestações políticas pessoais. Né Que é um território cinzento assim né Difícil para as empresas navegarem, né Mesmo fora do expediente.
Speaker 2:Vai existir, eu acho, uma vigilância sobre como as pessoas se expressam. Claro que isso tem uma questão trabalhista aí que a gente não sabe como vai se desenvolver, enfim, como é que isso do ponto de vista legal, se existe alguma implicação, nisso, mas enfim acho que do ponto de vista legal, se existe alguma alguma implicação, nisso, mas enfim acho que tem um. Isso está acontecendo. Chegou aqui no Brasil, né, e deixa uma questão aí até que ponto uma empresa é responsável pelas opiniões pessoais dos seus funcionários? né, ou até que ponto um funcionário pode comprometer a reputação da sua empresa através de posicionamentos assim extremistas, né. O fato é que está havendo uma casa às bruxas digital em que as pessoas estão apontando dedos, estão denunciando, e isso é mais um desses fenômenos, assim, do nosso tempo, né.
Speaker 1:E acho que isso já é uma discussão por si só, principalmente quando a gente vê nos Estados Unidos que uma das grandes críticas que existia da direita em relação à DI e todas essas coisas de igualdade de qualidade era isso, que não podia se falar nada. Então é interessante como está tendo dois pesos e duas medidas aí, apesar de que no fim do dia eu acho que liberdade de expressão tem limite. Eu confio um pouco mais na forma que o Brasil trata isso do que os Estados Unidos. Mas eu li duas matérias interessantes da The Economist, uma falando um pouco sobre o quanto realmente violência política e de esquerda está em alta nos Estados Unidos, e eles foram através desse artigo até deixei o link aqui puxando um pouco o que tem de estudos com a quantidade de problemas que acontecem e de ocorrências que existem e tudo ao longo dos anos se está aumentando, não está aumentando E não tem tanto dado. Assim eles vão mostrando alguns gráficos, algumas coisas.
Speaker 1:Então, por exemplo, muitas vezes eles pegam a quantidade de eventos que aconteceram que tem alguma ligação política de alguma forma, né ou ligada a alguma coisa de ideologia, mas tem lá de repente o 11 de setembro contando como uma, duas, dez ocorrências e não há quantidade de pessoas impactadas. Mas eles vão vendo tudo isso e no final eles chegam à conclusão que violência política hoje é menos frequente do que era nos anos 60, quando todos esses movimentos sociais usavam métodos brutais. Então acho que quando a gente entra na história e pensa a época da Ku Klux Klan, a época de outras coisas, isso acontecia com uma frequência muito grande. Mas tem também um estudo do Johns Hopkins que entende que parte desses indivíduos provavelmente cometeria violência de qualquer forma, uma coisa que a gente até estava falando um pouco nesse esquenta aqui na pauta, de que a gente tem a nítida sensação de que parte desses eventos está sendo dessas violências, assassinatos, tentativas estão sendo feitos por pessoas que realmente têm um problema mental grande e que talvez, se não se voltassem contra alguém que está sendo um extremista falando de política, talvez estivesse contra ou estivesse fazendo isso contra outra pessoa.
Speaker 1:No caso da One Health eu tenho um pouco mais de dúvida. Pelo pouco que a gente sabe, né ali dos Ali, eu acho que talvez fosse uma coisa mais política. Mesmo Aqui eu tive a sensação de que sei lá difícil a gente avaliar, né porque a gente não tem tanto acesso, mas que talvez fossem problemas de saúde mental realmente, que se não fosse, ele teria sido talvez outra pessoa né.
Speaker 2:É, eu acho que, somado a isso tudo, a esse ambiente super polarizado e perigoso que a gente está vivendo, tem o fato de que nos Estados Unidos o acesso a armas é muito fácil, né Essa apologia, inclusive, que o próprio governo Trump faz a permitir que as pessoas se armem, tenham acesso, tenham direito ao porte de armas de uma forma quase indiscriminada, já se provou como um erro terrível. Os Estados Unidos têm uma quantidade de assassinatos, número de pessoas mortas por arma de fogo nos Estados Unidos eu nem vou arriscar aqui colocar esse número, mas é altíssimo, altíssimo, muito. Porque existem esses shootings, né esses esses massacres que acontecem pelo menos duas, três vezes por mês. A gente às vezes não lembra ou não fica sabendo de tantos, porque até a gente já falou isso aqui no nosso podcast, existe um protocolo da imprensa sobre como cobrir esse tipo de atentado, esse tipo de massacre, porque tem várias teorias de que cada atirador desse esse tipo de massacre, porque eles têm várias teorias de que cada atirador desse que enfim faz um massacre desses, depois muitos deles inclusive se matam. Né Eles acabam de uma certa forma inspirando ou incentivando outras pessoas que têm problemas emocionais e de saúde mental, como você mencionou, e que encaram isso como ser mártir.
Speaker 2:Assim. Né Você poder. Às vezes é um ato de vingança cometido por uma pessoa que sofreu bullying na sua infância. Né Ele mata. Volta numa escola e mata um monte de crianças projetando aquela imagem e tal. Então tem muitos casos como esse.
Speaker 2:Nos Estados Unidos é cheio de episódios como esse E cada vez que acontece vem à tona de novo uma discussão sobre a liberação de armas, mas fica no campo da discussão. Não houve ainda nada muito concreto. Acho que era uma pauta mais democrata do que republicana e esse eu acho muito bom que o Brasil não tenha ido por esse caminho, muito embora a gente saiba que o Bolsonaro, por exemplo, é um defensor dessa mesma política, né de liberar o acesso a armas. Eu acho isso um assim, eu acho uma coisa assim super complexa e torço para que a gente nunca chegue nesse ponto, porque eu acho que os Estados Unidos é um exemplo perfeito e acabado de como essa estratégia não deu certo e não funcionou como eles queriam. Então, assim, até quando? né? muitas pessoas, quando acontece algo assim, falam até quando uma pessoa qualquer pode ter acesso?
Speaker 2:esse Tyler Robinson, na verdade a arma era da família, a arma era do avô e na troca de mensagens dele com o roommate é até curioso assim ele fica preocupado. Ele demonstra uma preocupação excessiva com o fato de que ele embrulhou o rifle numa toalha e deixou num arbusto onde ele foi trocar de roupa para poder fugir E quando ele viu que a polícia estava chegando, ele acabou saindo e deixando o rifle para trás. Por isso que ele foi enfim incriminado, porque as digitais dele estavam nessa arma E a preocupação dele era o pai dele descobrir que a arma ficou lá, que ele não ia mais reaver a arma. Curioso, isso, né Porque ele já estava preocupado em se pegar. Ele falou puxa, a hora que meu pai descobrir que eu sumi com o rifle da família que era do meu avô, né. Então ele sabia que, e no fim foi o rifle da família que era do meu avô, então eu sabia que E no fim foi o pai que entregou.
Speaker 1:Isso que eu ia falar no fim foi o pai né Que reconheceu ele nas imagens e convenceu ele a se entregar O Dea. mas você sabe que a outra matéria do The Economist que eu achei interessante é uma que fala um pouco disso, né Assim, de como existiu um movimento desde Columbine em 99 com essa coisa de violência armada e depois criou-se uma onda desses tiroteios que tem nas escolas nos Estados Unidos e tudo que é de certa forma uma onda de um comportamento que foi aprendido e o quanto que esses episódios mais recentes de violência política desculpa que eu falei One Health United Healthcare, que é o Brian Thompson, que foi o CEO que foi assassinado Pelo Luigi Maggioni Exatamente, mas quer dizer como todos esses eventos estão acontecendo agora e existe aí. e até interessante porque a matéria fala possíveis futuros após a morte de Kirk. então a gente estava falando de futuros possíveis. então você vê que já é uma certa análise de foresight do que pode estar vindo, mas pode ter realmente cada vez mais essa normalização de violência política E isso começa a ter político ativista sob constante ameaça, levando à retração de participação cívica E até o próprio Scott Galloway eu estava ouvindo o Pivot que eles estavam discutindo isso e ele falando nossa, eu nunca te paro para pensar que eu poderia eventualmente estar em risco indo falar numa universidade, num campo aberto e tudo, e eu não sei até que ponto.
Speaker 1:eu não vou repensar algumas aparições ou não.
Speaker 1:Então até pra esses creators pra essas pessoas, eles começam e isso acaba tirando cada vez mais o diálogo. E aí entra nesse estado de emergência permanente, essa restrição de liberdade, opositores que são tratados como inimigos mortais, trazendo risco a toda essa alternância de poder, e muita coisa pode começar acontecendo. Eu acho que ficou esse legado difícil do Kirk. Ele foi uma figura muito central nessa conexão entre jovens e conservadorismo e ele tinha uma forma de comunicação muito eficaz, mas também alguns momentos incendiários. Ele declarou frases profundamente ofensivas aqui até citando essa matéria da The Economist contra judeus, negros, médicos que apoiam transição de gênero. Mas ele também alertou que quando as pessoas param de falar começa a violência.
Speaker 1:Então tem essa ambiguidade, porque por um lado ele trazia diálogo, por outro lado falando o que queria, independente das consequências ou do que tivesse. Mas eu acho que mais uma vez a gente vê um risco social, porque a democracia deveria ser um mecanismo de gestão de conflitos e não uma forma de exacerbar tudo isso. E para ela sobreviver é preciso existir diálogo, empatia, autocrítica. Não basta simplesmente ouvir o oponente, né Os americanos precisam ouvir também a si mesmo e medir as suas próprias palavras. Então essa foi uma outra matéria que eu achei bem interessante da The Commons, muito bom muito bom.
Speaker 2:É, eu acho que isso que você falou no começo é muito importante. Acho que o clima político fica muito perigoso e, obviamente, o impacto mais óbvio é a perda da liberdade de expressão, porque o Kirk era um defensor da liberdade de expressão e, curiosamente, ele foi morto no momento em que ele estava exercendo sua liberdade de expressão. Esse era o jeito que ele fazia. Ele ia nas universidades de uma forma muito direta, muito informal, e promovia esses debates com os alunos, né Fazia com que houvesse o confronto. Esse era o estilo dele e ele ficou famoso por isso. Então eu acho que em tempos muito estranhos que a gente está vivendo, né tempos muito estranhos que a gente está vivendo né Aqui no Brasil também, quando a gente fala que o Brasil está bem inflamado, essa discussão sobre a condenação do Bolsonaro também gerou muita polêmica nas redes sociais e debates sobre a pena Alexandre de Moraes e tudo mais. Eu vou dar minha opinião aqui. Ninguém pediu, mas eu vou dar. Eu acho que a pena.
Speaker 1:Eu peço a sua opinião. Déia me conta meu amor, o que você acha que a gente ainda não entrou no assunto mais importante do Brasil. No mundo o Kirk realmente ganhou, mas no Brasil foi, eu acho que a gente tem uma democracia muito jovem.
Speaker 2:A nossa democracia é muito jovem e, como toda democracia jovem, ela é muito frágil. A gente take for granted a democracia, sabe. A gente acha que ela é intocável, né Ela tá ali, mas a democracia é uma conquista e a gente precisa cuidar muito dela, de forma que alguém que atenta contra a democracia precisa ser penalizado. Então eu acho que ele deveria ter sido condenado e não acho que a pena tenha sido exagerada, porque eu acho que, mais do que o aspecto técnico da soma dos crimes que ele cometeu e tudo mais, existe um componente educativo nessa pena, né Existe um componente de dar o exemplo. E eu acho que dar o exemplo é muito importante porque a gente vive uma democracia jovem, ainda muito frágil, e a gente precisa mostrar pra quem quer que vá tentar contra ela que o preço é alto. Então eu sou uma super defensora da democracia, acho que a gente ainda é o melhor sistema que a gente conhece e acho que a gente ainda é o melhor sistema que a gente conhece e acho que o Bolsonaro foi punido à altura da gravidade do que ele e seus comparsas fizeram.
Speaker 2:Né então acho que vai discutir agora se foi, se tentativa de golpe não é igual a golpe. Eu acho isso uma conversa afiada. Vocês vão me desculpar, porque assim se você pega o celular do marido que tá tentando marcar um encontro com alguém, você vai dizer não, ele não traiu, ele tá tentando trair, então não vou ficar chateada porque ele ainda não consumou o fato. Gente, tipo o mundo não funciona assim né. Ainda bem que não consumou o fato, mas seria consumado.
Speaker 1:Até porque, se o golpe não for uma tentativa e tiver sucesso, nem tem a discussão, né Exatamente.
Speaker 2:Então, essa discussão ah, porque a tentativa não significa o crime. Gente, em que mundo vivem, né? Então, por favor, estava tudo muito concreto, muito encaminhado, os planos estavam ali, desenhados, estava, estava inclusive com a ameaça de matar o presidente, o vice-presidente e o Alexandre de Moraes.
Speaker 1:Então, assim, E eu acho que a acusação foi essa. Acho que todo mundo acompanhou A defesa foi muito por uma parte mais processual, de que ou discutindo o foro se deveria ter sido julgado no STF ou não, porque ele não é mais presidente, ou discutindo que a defesa acabou não tendo tempo e isso de alguma forma foi um questionamento ali, ou de que a defesa acabou não tendo tido tempo necessário, que de alguma forma isso foi um cerceamento do direito de defesa e eu acho que até pode ter tido discussões né se o tamanho da pena foi adequado ou não foi adequado. Eu concordo com você, né eu acho que foi sim pra mim assim, né muito pior do que ter alguém de direita ou alguém de esquerda ou qualquer coisa assim ferir a democracia. Não vejo, e concordo com você, em nenhum lugar do mundo nenhum regime político que seja melhor do que esse, por mais imperfeito que ele em alguns momentos possa ser. Então concordo mil por cento e eu acho que também o Bolsonaro, ele realmente assim, quando ele não passou a faixa, por exemplo, se ele tivesse passado a faixa, se ele tivesse feito algumas coisas ali, ele teria de alguma forma conseguido de uma forma talvez um pouco mais crível se defender e falar que não, que ele não tentou ou que ele não estava envol, se defender e falar que não, que ele não tentou ou que ele não estava envolvido ou que não foi bem assim. Mas não só.
Speaker 1:Tinha um histórico dele muito tempo antes, construindo tudo isso, questionando o STF, questionando um monte de coisa, colocando em dúvida o quanto o processo eleitoral era crível ou não, como depois ele não passou a faixa e houve uma interpretação interessante de que os ministros dele obviamente os que não estavam diretamente envolvidos, mas os ministros dele, por exemplo, acabaram não sendo envolvidos porque eles fizeram a passagem da pasta, que é uma prática do governo, e ele não passar a faixa, que é esta simbologia de você ganhou a eleição e o poder que me foi dado durante um determinado período. E existe uma coisa toda a nossa sociedade é feita em cima de histórias, como diz o nosso maravilhoso Yuval Harari, e toda a nossa sociedade é feita em cima de histórias, como diz o nosso maravilhoso Yuval Harari, e toda a nossa sociedade também tem um lado que é quase uma ficção, porque é uma coisa que as pessoas acreditam e tem essa crença e esse negócio de que na democracia você tem o poder e você vai passar o poder para quem ganhar a eleição depois. Então isso é algo que é dado em confiança e por isso que tem os poderes e por isso que tem tudo isso, e acho que teve. Não é algo simplesmente, ah, um mero detalhe.
Speaker 1:Ele no Passa Faixa foi onde ele acabou se encrencando muito mais e acho que é merecida e que vamos ver. Disseram que isso ainda ia ter consequências. O Mark Rubio ia falar o que que era, então acho que teve esse lance todo também envolvendo os Estados Unidos. Vamos ver o que vai acontecer. Concordo com você que hoje a coisa nos Estados Unidos está pegando fogo. Até o próprio Epstein, a história que ainda não morreu lá, tem muita coisa acontecendo para o Brasil, você que falou isso na pauta que o Brasil voltou à sua insignificância. Espero que continue assim. Vamos ver se isso ainda vai continuar ou não, mas acho que o Bolsonaro acabou por aqui.
Speaker 2:Pois é. Então acho que é isso, já passamos da nossa hora. Aqui estamos levando os puxões de orelha do MIG, mas tinha mais assuntos pra gente falar. Mas a gente não vai conseguir falar hoje, fica pra próxima e voltamos na semana que vem A gente não vai falar do Nepal, tá gente?
Speaker 1:Então é isso, vocês vão ler sobre o que está acontecendo no Nepal, porque não vai caber na pauta e como que está sendo essa relação entre AI e os creators do YouTube. Mas é isso, vamos deixar assim, só umas casquinhas para dar vontade para vocês. Mas já deu, e semana que vem você vai continuar viajando, né, amiga? então talvez a gente nas próximas semanas grave depois do final de semana a gente vai ter que romper um pouco essa tradição de sábado. A gente tem rompido né ter os episódios, mas se não for no sábado vai ser sei lá na segunda ou na terça, mas a gente vai achar um espacinho pra gravar, né?
Speaker 2:Dé, com certeza, eu que sou bagunceira aqui da agenda, mas a gente não vai deixar ninguém na mão. Semana que vem a gente volta, a gente vai gravar domingo.
Speaker 1:Mas eu juro por Deus, tava acabado domingo. Não devia nem pra ligar o microfone, tava meio doente, sei lá então eu que perdi o ritmo. Mas tudo bem, né é importante a gente uma segurar na mão da outra o migue também na nossa e a gente vai achando combinado.
Speaker 2:Então a gente volta a se falar semana que vem.
Speaker 1:Obrigada, pela companhia e até a próxima, obrigada pessoal, tchau, tchau.