Duplo Clique

#38 Vibecoding, Workslop, No Kings e ChatGPT Porn

Andrea Janer e Fernanda Belfort

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Começamos direto do Dreamforce, em São Francisco, onde a internet agêntica já é realidade: IAs que não só respondem, mas executam tarefas, criam campanhas e fecham vendas. É o futuro do trabalho em tempo real — e também um alerta sobre governança, já que ninguém quer viver num mundo onde algoritmos decidam tudo sem transparência.

Na sequência, mostramos tudo isso na prática com o vibe coding: um teste real de quatro horas pra guiar uma IA e criar um app de organização pessoal do zero. A moral? Não é sobre saber programar, e sim sobre brifar bem, iterar rápido e proteger seus dados. Daí o papo se abre: dos protestos No Kings nos EUA à rebeldia digital da geração Z no Peru e no Marrocos, passando pela tensão entre EUA e Venezuela e o dilema do Brasil. E sim, falamos de ChatGPT e pornografia — a OpenAI quer liberar conteúdo adulto, o que levanta debates sérios sobre privacidade, verificação e prioridades globais. Fechamos com bastidores da viagem à China com a comunidade Oxygen e reflexões sobre o que realmente vale nossa atenção no meio do caos digital.

- Links:

One dead, dozens injured as Peru's new president faces widespread protests | Reuters

O que os Estados Unidos querem na Venezuela? | CNN Brasil

Prince Andrew gives up royal titles including Duke of York after 'discussion with King' - BBC News

- Acompanhe mais com a gente:

Oxygen Club - Andrea Janér

Tribo de Marketing - Fernanda Belfort

"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."

Speaker 1:

Eu sou a Fernanda Belfort e eu sou a André Janer, e bem-vindos a mais um Duplo Clique. Essa semana teve muita coisa. Né, déa, eu tô chegando de viagem. Já né Eu e a Déa a gente tava dando risada de que hoje de manhã eu acordei, eu tava exausta. Aí eu fui lá no meu celular e meu Aura Ring, meu anel, que tem o app, falou que eu tava realmente com major signs, de que eu tava realmente cansada, talvez ficando doente. meu batimento cardíaco em descanso tava mais alto do que o normal, a minha temperatura, um monte de coisa. Já virei pro meu marido que a gente tá almoçando em casa, falei amor, não tô bem, tá vendo, olha aqui. Né, você vai ter que realmente providenciar a comida. Aí já virei pra Déia. Falei Déia, não tô bem, ó, você vai ter que fazer a maior parte da pauta. Isso lembra uma história, essa história do Oura. Um tempão atrás eu fiz um post sobre isso. Né Porque eu falei gente, tempão na vida da ideia é tipo dois meses Vai virar atestado médico. Né Vai chegar um momento em que muita gente vai ter não necessariamente o Oura, mas outros devices que dão assim o seu nível de disposição para aquele dia E aquilo daqui a pouco vai ser uma foto que você vai mandar pro RH da empresa e vai dizer ó, hoje eu não tô bem pra trabalhar. Viu, com certeza em algum momento isso vai ser usado de uma forma oficial no mundo corporativo. Eu não tenho a menor dúvida.

Speaker 1:

Vira e fala olha, você realmente tá com febre, você realmente tá com não sei o que vai. Talvez comece super muito doido, começando por médicos hoje que já estão incorporando esse tipo de análise nas suas consultas. A minha endócrino, ela pede pra ver o meu relatório mensal quando eu vou lá. Enfim, eu vou lá uma vez, duas vezes por ano, sei lá, ela pede pra ver os últimos seis meses do meu ouro, porque ali tem informações de sono, de exercício. Então você não pode mentir, você não fica. Não, eu tô fazendo exercício todo dia, eu tô dormindo cedo, tá tudo ali, ó, não tem como você inventar. Então eu acho que esse tipo de informação, cada vez mais, na medida que isso vai ficando mais acessível claro que ainda é um anel que custa 500 dólares, tem que pagar uma assinatura, etc e tal mas à medida que essas coisas vão ficando mais acessíveis pra todo mundo, a gente vai entrar numa nova era em que os dados vão cair.

Speaker 1:

Você não vai ter que fazer um check-up, sei lá uma vez por ano, e aí lá vai dar tudo. Você vai ter uma coisa muito mais granular, muito mais no dia-a-dia, que vai nos ajudar a navegar o mundo que nem você. Né tipo agora, hoje eu não posso, não venho e pedi nada. Mas o engraçado é que na minha ida, por exemplo, aconteceu o contrário. Né assim eu fui, né cheguei super cansada a voo e tal. Não sei o que falei ai, né não durmo bem, vou aí, fui ver meu aura ring. Ele falou não, você teve um descanso que tava na média, tá bem, não sei quanto tempo de sono em cada um, né Ali dos tipos e tudo. Falei gente, psicológico, tô ótima, entendeu E fui, aproveitei o dia inteiro com a minha irmã. Mas então também às vezes tem o contrário. Né, às vezes acha que você não tá bem E você fala nossa, não, você tá bem. Sim, né, vai trabalhar, minha flor, vai com fé, vai com fé porque você tá bem. Pê conta como foi lá.

Speaker 1:

Você tava em São Francisco, você tava no coração do Vale do Sinício, você teve no evento, no Dreamforce. Né Que é esse evento anual da Salesforce. Conta pra gente o que você pode contar. Eu posso contar tudo que é público, na verdade do que eu consegui acompanhar, né gente, porque assim o que acontece.

Speaker 1:

A Salesforce é uma empresa americana fundada em São Francisco. Ela tem sempre. Acho que desde que começou, uma das grandes estratégias É uma empresa que até hoje o CEO é o founder da empresa, que é o Mark Benioff. Isso é algo raro. A minha empresa tem 25 anos E ela, a gente sempre teve esse evento em São Francisco pra falar das grandes coisas, do que está acontecendo e tudo no ano, e esse evento chama Dreamforce, então é um evento anual.

Speaker 1:

Esse ano parece que tinham não sei dados exatos, foram dados que eu fui lendo em lugares. Não sei se é algum número oficial, mas tinha por volta de 40 mil pessoas presentes lá fora. A galera online Dé você tá fazendo uma cara de surpresa. Me falaram que antes da pandemia era muito maior e chegava num ponto que teve ano que eles pegaram e meio, que alugaram navios pra parar no porto pra hospedar clientes, gente Tipo a Coppe. A diferença aqui é São Francisco, a quantidade de gente Exato. Então assim, evento gigante, muita gente acompanha online.

Speaker 1:

Você entra lá no site da Salesforce, salesforce Plus tem todos os conteúdos. Esse ano eu achei ótimo porque eles colocaram todos os keynotes a maior parte das sessões e tal estão no YouTube, porque acho que é muito mais fácil né você conseguir entrar, assistir, fazer download e tudo. A Dea sabe vocês também que eu sou super fã do YouTube. Pago porque você consegue ter todas essas funcionalidades e então tem muita coisa. E eu até a gente tava conversando um pouco, eu pe, eu peguei e no voo da volta o meu primeiro voo eu até comprei internet e fiquei colocando os links do YouTube dentro de um notebook alemão. Então eu peguei os keynotes porque a gente fica lá com cliente. Eu fico muito em reunião, assim ah, tem um cliente que vai ter uma reunião com o cara de produto de um produto X, de marketing, então eu fico muitas vezes não estou assistindo as apresentações porque eu estou mais nesse outro trabalho de estar acompanhando clientes em agendas específicas e coisas assim.

Speaker 1:

Então depois você fala pô, vou fazer um catch-up do que aconteceu, coloquei tudo no notebook e depois a Dé vai contar o que ela está experimentando aí com apps e coisas assim. Então a gente já tem um bom gancho. Mas é tudo que se fala hoje é em volta da empresa agêntica. Então quem segue a gente aqui sempre já está por dentro disso. De que a gente, quando você usa todas essas tecnologias de inteligência artificial para conseguir não só ter respostas, mas efetivamente fazer coisas. Então isso é algo que você faz e daí você pode começar a usar esses agentes em N camadas. Tem essa discussão que eu sei que a gente vai entrar daqui a pouco na ideia de puxa, mas será que no futuro a gente vai precisar desses apps Ou a gente vai fazer tudo com o IA direto nos dados?

Speaker 1:

Então tem um pouco dessa discussão. A gente vai fazer tudo com o IA direto nos dados? Então tem um pouco dessa discussão. A gente acredita para a finalidade corporativa né Para a vida pessoal, talvez seja diferente A gente acredita que a gente não vai não ter mais apps até porque E é uma coisa que a gente estava, eu estava batendo papo com um amigo também né Que imagina você pegar e ter que entender todas as regras de um negócio e estabelecer tudo isso e colocar agentes fazendo essa governança e esse controle, e tudo isso numa base que é 100% dados, com agentes entrando.

Speaker 1:

Assim você não tem muito contorno para fazer as coisas. Então acho que tem vários pontos aí, mas toda a ideia é de você ter uma plataforma que hoje a parte de dados também está nisso, que você tem acesso ao dado, né Você ter as aplicações, as formas de entregar as experiências para o cliente e tudo isso. Você ter a inteligência para ir a fazer as coisas e você ter agentes permitindo uma série de coisas ali, então permitindo, desde que você consiga uma das conversas que tem marketing. Aí, imagina, você faz um mega esforço, de repente você está falando da Oxygen talvez você não tenha isso, mas uma grande empresa que manda uma mensagem e manda um e-mail que é não responda, arroba alguma coisa. Pô, você tá gastando mega esforço pra falar com essa pessoa e você manda um e-mail não responda, não responda. Eu acho bizarro, do not reply, arroba. Então imagina que você pode ter um agente que se a pessoa responder e falar adorei, quero a blusa azul que tá nesse e-mail, entendeu Em oferta, um agente que vai conseguir entender todo esse contexto e falar puxa, que ótimo. Eu vi que geralmente você compra o tamanho M, que você fica em tal lugar como que você prefere, você tem dúvidas, você quer já ir para o pagamento.

Speaker 1:

Imagina você poder conversar como se fosse uma pessoa. Imagina então a quantidade de coisas que os agentes podem fazer e o quanto pode melhorar a experiência enorme. Também tem lá todos os agentes ajudando a falar com a tecnologia, né assim? Imagina que uma pessoa estava a aprender pra fazer uma campanha na Salesforce, lá no Salesforce, pra mandar uma campanha de marketing, pra fazer um monte de coisa que agora você pode começar a usar agentes pra fazer isso. Né criar um segmento, fazer campanha, então um monte de coisa e a governança disso tudo né Dé assim, até tecnologias que a gente tem que vão conseguir mapear todos os agentes que você tem, quais são as interações, o que que tá acontecendo, como que são né essas centrais de controle pra você ver que a gente tá fazendo o que, como que tá a performance, o que tá acontecendo. Você não pode ter um monte de agente fazendo coisas, que é um monte de caixa preta, que você não tem ideia do que está acontecendo. Então tem uma série de coisas e aí são todas as tecnologias e tudo que vão endereçando essas oportunidades. Super interessante, fê.

Speaker 1:

Imagino que discussões legais sobre algo que já é presente, que a Salesforce está na liderança dessa história da internet agêntica, né? Então acho que muito legal ver o bebê da fonte. Né Então conta como é que você fez esse depar? É bebê do hidrante. Na verdade, né Bebê água do hidrante. Boa, como que você colocou isso no notebook.

Speaker 1:

Como boa, como que você colocou isso no notebook, como que você colocou. Como é que foi a operação? explica para os nossos ouvintes aqui, para eles poderem aprender também essa dica. Eu e o Adé a gente estava conversando como consumir conteúdo está diferente e até mais do que o notebook. Eu depois a gente prometeu já algumas vezes Adé de fazer um episódio, contar um pouco como que a gente prepara os conteúdos, o que a gente usa e tudo. Mas eu, por exemplo, eu assisto muita coisa no YouTube, eu tenho o YouTube pago, eu consigo fazer download, então tem muita coisa que eu. Eu tava indo pro evento no dia seguinte eu já tava ouvindo as coisas do keynote do evento anterior, então acho que tem essa parte. Depois, até quando eu faço duplo clique, muitas vezes eu tô ouvindo lá no carro alguma coisa, falo, nossa, que interessante. Depois que eu devo sentar pra fazer a pauta. Foi meio que isso que eu comecei a fazer. Também aqui eu vou usando vários apps diferentes O notebook até por ser do Google potencialmente, mas você consegue lá fazer uma pasta, um tema, um notebook novo e você consegue subir os links do YouTube.

Speaker 1:

Então um notebook novo e você consegue subir os links do YouTube. Então eu fui realmente eu poderia talvez ter feito uma agência pra ficar indo no YouTube, pegar os links de uma playlist e colocar. Eu fiz manual isso, mas eu fui colando os links das sessões que eu queria exatamente e tudo isso vira fonte e aí eu posso ter lá, por exemplo, todas as sessões principais de todos os produtos a seus postos de produto, pra atendimento a cliente, para vendas, para marketing, para commerce, para gestão disso tudo, produto de integração entre as tecnologias. Então tem um monte de assuntos diferentes. Eu fui colocando tudo lá e aí você acaba tendo uma base para você conversar e você pode conversar com aquela base, com aquela fonte específica. Então puxa, o que foram as principais novidades, o que foram os temas que apareceram sempre, quais foram os lançamentos de marketing, quais são as novidades da tecnologia em si que antes não podiam ser feitas e agora podem, quais são as de tal outro assunto, o que é o case.

Speaker 1:

Então você passa a ter meio que uma base ali pra você conversar sobre isso. Então vai mudando a forma de interagir. É, mudando a forma de interagir, é. E assim eu acho engraçado que agora eu acho que cada vez mais os festivais que a gente for também vão oferecer talvez isso já compilado, resumido, porque às vezes eu vejo muito, por exemplo, quando a mídia, os veículos começaram a oferecer um artigo.

Speaker 1:

Se você entra hoje na Times, o New York Times, eles colocam um artigo e tem uma maneira de você ouvir aquele artigo. Por exemplo, a Bloomberg já coloca, antes de iniciar o artigo, ela já tem um box com quatro bullets que são o resumo do artigo. Então é engraçado como as próprias fontes já estão oferecendo maneiras de você consumir aquilo mais rápido, de uma forma mais objetiva, de forma que a gente não precisa pegar o artigo, jogar num aplicativo qualquer, num LLM qualquer e pedir transforma isso aqui em cinco bullets para mim ou resume isso aqui em um parágrafo para mim. Então cada vez mais a gente vai ter esses recursos que eu acho que são muito ricos, de como a gente vai ter esses recursos que eu acho que são muito ricos, de como a gente vai enfim transformando os conteúdos originais em formatos variados, coisas rápidas, coisas. Eu, por exemplo, com o duplo clique, muitas vezes eu jogo três links no manus e falo cria esse parágrafo ou dois parágrafos pra eu ler num podcast ou seja.

Speaker 1:

Já me entrega com uma cadência, com um jeito né que eu poderia perfeitamente ler. Já, a Fê prefere bullet porque ela gosta de ir lendo os bullets e improvisando o jeito de falar. Então é muito personalizado. Hoje o consumo de conteúdo tem muitas possibilidades e a gente vai cada vez mais usar. Eu acho essas ferramentas O que eu tava te contando antes da gente entrar que foi bem curioso. Deixa eu só falar um comentário rápido, uma coisa que a gente comentou outro dia também. A gente sempre fica observando quais são os novos neologismos, as palavras novas que estão aparecendo, e tudo Adoro, e uma que eu tenho visto é esse work slop. Então Harvard soltou saiu uma matéria no Harvard Business Review agora em setembro falando sobre isso E que no fim do dia, esse trabalho é um trabalho que é gerado por IA, que parece pronto, bonito, mas na prática ele é superficial e requer retrabalho, e o artigo diz que pelo menos 40% dos profissionais disseram já ter recebido alguma coisa desse tipo.

Speaker 1:

E esse negócio né ficou tão fácil. Você pegar algumas ideias e fazer um relatório ou fazer um texto ou fazer alguma coisa assim E num primeiro momento, nossa, que produtividade incrível. E agora as empresas estão percebendo que de repente tem coisa circulando materiais grandes, bonitos e não sei o quê. Quando é que você vai ver, não tem muita substância. E é interessante essa coisa porque daí de repente a pessoa do outro lado vai pegar e a primeira coisa que ela vai fazer quando ela recebe é pedir pra resumir, entendeu Pra daí ver o que tem.

Speaker 1:

Mas tem aí, eu acho que esse novo termo, que é um termo interessante, e esses novos efeitos dessas tecnologias, todas, Porque tem o lado que nossa, que ótimo. Tem o outro lado, que é um pouco LinkedIn. Todo mundo fala não aguento mais o LinkedIn porque só aqueles textos que a Yá fez vejo, obrigado, nem tenho mais interesse em perder o valor Total. Acho que tem um termo também que o neologismo que ficou famoso um tempo atrás, que é o of the internet, que é um palavrão mas mostra justamente esse momento em que tudo que a gente consome, tudo que a gente vê, ou quase tudo é feito por, é sintético, né não teve um pensamento por trás.

Speaker 1:

Então você tem uma abundância de conteúdos inúteis, né e que todo mundo posta, porque aí a gente volta né. Essa história vai longe. Mas assim tem muito a ver com o modelo das redes sociais que premia quem posta muito. Não é nem muito, né tem um equilíbrio. Você pode postar das redes sociais que premia quem posta muito, não é nem muito, tem um equilíbrio. Você não pode fazer três posts por dia no Instagram. Você tem que fazer todo dia um post para o feed, três ou quatro stories, você tem que fazer reels.

Speaker 1:

Existem essas formulinhas que hoje em dia até o pessoal questiona muito porque o algoritmo muda tanto que isso nem é muito definitivo. Mas existe um padrão de compartilhamento de conteúdo que é exatamente por isso que a gente está vendo a enchefication da internet, porque quando a pessoa tem que postar várias vezes ao dia na semana para poder continuar sendo relevante na plataforma, continuar aparecendo para todo mundo, ela fica inventando moda. Porque ninguém tem uma vida assim tão interessante que você tenha assim 10 stories por dia. Né A gente tem que trabalhar, pagar boleto, a gente acorda de cara lavada, né Nem todo mundo consegue almoçar num lugar incrível ou fazer ginástica num lugar maravilhoso. A vida é normal de todos nós. Mas isso obriga as pessoas a ficarem postando loucamente porque aí você ranqueia bem, lá o algoritmo te coloca numa situação que você acaba sendo mais relevante. Então é por isso a sensitification de várias, de 90% do que eu vejo nas redes hoje. Eu não precisava ter visto gente, não é relevante pra mim né.

Speaker 1:

Então eu acho que é isso que a gente está vendo. Mas uma coisa que eu achei muito curiosa experiência que eu tive ontem foi que eu tenho várias. Eu uso vários aplicativos para guardar os conteúdos que eu preciso ter para referência, para ler depois, para enfim guardar mesmo. Então eu uso desde o Favorite do Instagram, o Second Brain. Né Exatamente, eu adoro esse trabalho.

Speaker 1:

A gente deveria ter um livro que chama Second Brain e a teoria é que a gente deveria usar nosso cérebro para ter ideias, para criar coisas, não para ficar lembrando coisas, e que você precisa ter sistemas que você vai adotando. Eu e a Dea já fazemos isso há bastante tempo. Né Dea maravilhoso e não tá tudo consolidado e não necessariamente precisa estar na teoria do livro, precisa simplesmente funcionar. Tem coisa que é no notes ali do iPad, que você vai anotando coisa, eu e a Déia. Se um dia encontrar a gente num SX, alguma coisa assim. Né Déia num festival, a gente tira foto e já vai anotando e põe tudo no notes e um dia você precisa falar nossa. Eu queria falar desse assunto. Isso passa a ser um repertório que você tem meio que da sua memória. Né Vai falar dessa.

Speaker 1:

Essa discussão é interessante porque assim a gente acaba usando essas ferramentas como um HD externo da nossa memória. Né Eu lembro que a primeira vez que eu tomei conhecimento desses devices tipo Plod, que podem gravar tudo, tem gente que está usando devices tipo Plod, até o próprio Plod como se fosse um colar, como se fosse uma pulseira, e ele fica ali gravando o dia inteiro o que acontece ao seu redor, as suas interações. Ele grava o áudio, na verdade, dessas interações, todas de forma que a nossa memória tá preservada ali. Então, se você quer lembrar, enfim, o que você comeu no restaurante, ele vai lembrar o seu pedido, ele vai ver que você pediu pro garçom o prato assim, assim assado. Ele vai gravar uma conversa, uma conversa que você tem com alguém, pra depois você, mas peraí, briga de marido e mulher, é ótimo, né Tipo, eu falei tal coisa, ele me disse tal coisa. Tá aqui a prova, tá a prova aqui. E é muito doido que a memória, a gente não tem a memória de tudo, né A memória é uma peneira.

Speaker 1:

A gente guarda uma parte das coisas e a memória muda ao longo do tempo, porque de repente tem uma coisa que a gente chama memória de uma coisa e depois a gente já começa a perceber aquilo de um jeito diferente. Isso vai mudar, é que a gente vai entrar nas coisas filosóficas. Mas tudo bem, vamos voltar, volta pro seu app. E aí eu acho que essa maneira de você terceirizar a sua memória, você ter um HD externo com tudo que você falou, disse e tal. Isso pode ser uma, é estranho, mas por outro lado pode ser muito interessante. Então eu acho que é uma dessas coisas novas que a gente não tem muito ainda controle ou até mesmo noção de como vai impactar a nossa vida, mas isso está ficando cada vez mais comum a gente ter lugares pra guardar o que acontece com a gente. Então eu tenho uma sei lá uma rede complexa e um emaranhado de aplicativos que eu uso para guardar as coisas que me interessam. Então, desde um WhatsApp comigo mesma, que eu acho que muita gente que vai estar nos ouvindo aqui também usa esse método rudimentar de você criar um grupo com você e aí você fica jogando lá um monte de link, foto, enfim coisas que você precisa lembrar.

Speaker 1:

Eu uso enfim Trello Notion, que são aplicativos, são ferramentas para produtividade e tudo mais, os Notes do iPhone, do iPad, que tem muita coisa, e se não você tá conectado na internet, ele abre na hora. Eu cansei de Notion por causa disso. Às vezes você não tá conectado. É muito complexo o User Experience do Notion, por exemplo, você precisa fazer um curso pra aprender a usar o Notion. O app de Notion é muito simples, tá sempre ali, você. Exemplo você precisa fazer um curso pra aprender a usar o Notion. Então o app de Notes é muito simples tá sempre ali, você abre, já escreve, ele é rápido e tal E já dá pra fazer busca das fotos em texto, que também é uma tecnologia diferencial.

Speaker 1:

Mas eu sei que isso tá me incomodando, assim, porque fica um pouco espalhado. Aí, quando você quer lembrar de uma coisa, você fala assim gente, será que eu mandei isso no meu grupo de WhatsApp comigo mesma? Será que eu subi isso no Trello? Será que eu guardei aonde Salvei o post do Instagram? né Assim, quer dizer. E aí ontem eu parei e falei assim vou abrir o Manuzi e vou tentar resolver isso.

Speaker 1:

Estava um dia feio chuvoso, ventando. Falei vou fazer, vou me dedicar a isso hoje. Aí eu pedi para o Manus me ajudar a encontrar um app. Eu pensei no Evernote. Não sei se você foi usuária do Evernote. Eu usei Evernote muitos anos atrás, acho que mais de 10 anos atrás eu usava o Evernote para organizar receitas, dicas de viagem eu tinha lá os caderninhos dicas de Paris, dicas de Nova York.

Speaker 1:

Eu ficava tentando organizar enfim, e eu queria que o Manu me ajudasse a achar algum app mais recente que pudesse me ajudar a organizar em pastas todas essas ideias, mas que ele pudesse aceitar por WhatsApp. Eu quero poder jogar no WhatsApp. Eu quero um aplicativo que encaminhe automaticamente esses links ou essas fotos ou esses textos com inteligência artificial, para a pasta de vida. E aí ele começou a dizer que legal, a sua ideia, mas assim, eu acho que a melhor solução é o Notion. Primeiro, assim, manda para mim por e-mail que eu organizo para você.

Speaker 1:

Eu falei não, manu, esquece, eu não vou mandar e-mail. E-mail é a coisa que eu menos uso hoje em dia. Eu devo ter 14 mil e-mails não lidos no meu Gmail. Eu não sou uma pessoa de e-mail, então e-mail não vai ser. Então vamos, quem sabe, de outro aplicativo, pode ser o Notion.

Speaker 1:

Eu falei não, notion, eu também acho muito complexo, vou até abrir, pode não estar conectada. E aí ele falou bom, tem uma terceira opção aqui eu posso criar um aplicativo pra você. Falei poxa, manus, agora você me provocou. Vamos lá, você vai criar esse aplicativo pra mim. Ele sim, claro, me diga como é que você quer o aplicativo e eu crio pra você gente, as próximas quatro horas eu passei criando o aplicativo com o Manus e ele criou chama SmartPraft.

Speaker 1:

Como foi esse processo? aí você ficou falando o que você queria. Eu falei eu quero. Ele primeiro começou a dizer que com o WhatsApp foi esse processo. Aí você ficou falando o que você queria. Eu falei se eu quero, se o telefone tem um app agora. Então ele primeiro começou a dizer que com o WhatsApp ele não tinha integração. Ele não podia trabalhar com o WhatsApp. Ele podia trabalhar com o Telegram. Eu poderia mandar pro Telegram e ele pegar do Telegram e organizar. Eu falei não, o Telegram também não tem o hábito de usar, não é uma coisa que eu uso.

Speaker 1:

Aí ele disse então faz o seguinte eu vou criar um app que você vai colocar na sua home do seu celular e eu vou criar uma. Vai ter uma pastilha. Eu fui construindo assim. Bom, primeiro, agora eu quero poder criar, te mandar um link. Né Aí ele fez um campo. Ele criou um aplicativo, mesmo uma interface na tela que ele criou um campo onde eu podia jogar um link. Aí eu falei tá, mas agora eu também quero poder jogar uma foto E a inteligência artificial vai ter que ler essa foto, interpretar essa foto e entender se é uma foto de um produto de beleza, se é uma foto de uma roupa que eu vi online.

Speaker 1:

É um print screen. É a coisa que eu mais faço É print screen. E aí, gente, ele foi me dando as opções e eu ia voltando para ele e dizia não, eu preciso que você crie agora uma lista com pastas pré-determinadas com os assuntos que eu já sei que eu vou usar bastante. Então eu criei uma lista lá com beleza, que são produtos de beleza que eu pego em alguma influenciadora que ela deu uma dica de um creme fashion, uma coisa de moda que eu vi em algum Instagram, dicas de viagem para certas cidades. Então eu criei uma lista de pastas pré-determinadas.

Speaker 1:

Eu pedi para ele organizar essas pastas com íconezinhos. Depois eu pedi para ele me permitir alterar a ordem dessas pastas, tipo drag and drop. Eu queria que dentro das pastas tivesse um campo para eu jogar Gente. Ele criou tudo, inclusive uma. Eu queria que dentro das pastas tivesse um campo pra eu jogar Gente. Ele criou tudo, inclusive uma pasta de senhas, porque eu sou péssima com senhas. Tá, eu sou uma pessoa péssima com senhas, eu tenho um bloqueio.

Speaker 1:

Eu pedi pra ele criar uma pasta de senhas com senhas, com senhas, pra eu abrir a pasta. Agora eu fiquei. Não, eu sei, amiga, entendi, mas calma, calma, calma. Aí, eu não sei se vai passar pelo meu critério de segurança, mas, tudo bem, vai continuamente. Não Vai ser muito bonito, mas assim, senha, a gente não vai estar guardando nesse app, a gente vai estar guardando no da Apple, mas tudo bem. Depois eu vou chamar o Lars pra ter essa conversa. O marido da Bela tô brincando. Eu criei no Notes ó, eu, criando notes, uma nota, o Lars que me deu essa ideia, depois de ele ter testado comigo, lastpass, vários aplicativos de senha. Eu esqueci a senha principal, então eu esqueci a Master Senha E assim a gente optou por uma coisa bem básica, que é uma pasta dentro do notes.

Speaker 1:

Não vamos contar seu sistema. Também, para ninguém te hackear, não precisamos contar seu sistema. Tá, bom, não precisamos contar o seu sistema, amiga. Não, não vou contar a senha, não vou contar a senha. Tô quase contando qual é a senha. Tá, obrigada, obrigada, obrigada.

Speaker 1:

Mas enfim, gente, você vai fazendo passo a passo. O que as pessoas precisam entender é que assim ele é capaz de fazer tudo pra você. Só não é uma coisa rápida. Você tem que se dedicar a construir E deu certo Vou mostrar pra você a interface que ele criou pra mim.

Speaker 1:

Que bonitinho Minhas pastas E aí eu tiro foto de alguma coisa, eu pego um link, jogo ele tem um sinalzinho de mais aqui embaixo. Não sei se dá pra ver na tela, mas ele tem um sinalzinho de mais. Eu clico no mais, aí ele abre esta tela em que tem aqui a opção texto, link ou imagem, que são as três coisas que eu mais mando, que eu pedi pra ele fazer assim. Aí, quando eu clico em imagem, ele ainda pergunta se é uma foto que tá na minha galeria ou se eu vou tirar uma foto nova. Quer dizer, você vai conseguindo por tudo Maravilhoso. Ele lê qual é a foto. Por exemplo, eu testei várias coisas. Sei lá uma foto que eu peguei num Instagram de uma influenciadora que tinha várias cores de esmalte nudes assim terrosos.

Speaker 1:

E aí, a primeira vez que eu subi essa foto, ele catalogou como uma pasta que ele inventou cham Outros. Aí eu voltei e falei não, não, não, brinquei sozinha. Não, seu Warren, que falou que você tá cansado hoje pra tá com preguiça. Não, não, não, não volta aqui. Aí eu falei não, senhor, não é Outros, não tá. Claramente. Eu ainda escrevi no texto, escrevi Esmaltes.

Speaker 1:

Então você tinha que ser capaz de identificar e eu tinha uma pasta chamada Beauty. Então eu achei que era um trabalho relativamente fácil. Aí ele volta e fala entendi, percebi agora que eu não estou. Ele abriu aspas lendo a foto, espera um minuto que eu vou agora acrescentar essa camada, e aí ele fica lá trabalhando um pouco, ele volta e fala pronto, pode publicar de novo o app, porque eu já fiz essa alteração.

Speaker 1:

Aí você aperta em publish, que dá um botão ali de publish, você publica, fecha o aplicativo, abre de novo e tá lá essa atualização. Então assim, gente, eu fiquei vibe coding durante 4 horas com ele e assim é perfeito, é super legal, é divertido, é leve, é fácil. Você não precisa entender nada de código. É divertido, é leve, é fácil, você não precisa entender nada de código, é só você ir orientando a ferramenta sobre as coisas que você quer que ele resolva e vai resolvendo. Aí no final, ontem ficou tão bom meu app que eu falei e se eu quiser compartilhar esse app com as pessoas, eu posso Ele. Claro, eu te dou um link, você passa para as pessoas e elas podem usar. Então gente pensa em como isso vai revolucionar o mundo, inclusive da monetização dos aplicativos, porque eu poderia eventualmente vender esse aplicativo, tipo Fê. Agora temos um novo app da Oxygen E aí vai gente, é total.

Speaker 1:

Então assim é impressionante, né? E daí você trouxe um novo termo, que é um outro termo que também tá super em alta. Né Que é o vibe coding, que é você pedir alguma coisa, e até é um termo que os programadores usam, que é você pedir alguma coisa, deixar a inteligência artificial criar, e é isso. Você não vai depois ficar linha a linha revisando, você não vai, você vai aceitar aquilo. E o que a gente conversa muito em tecnologia é assim para fazer protótipo.

Speaker 1:

Tem uma série de coisas que isso é maravilhoso Para você realmente ter um sistema corporativo da tua empresa, do negócio feito com o vibe code. Porque daí tem ele questões que são cara qual que é a segurança? Onde está esse banco de dados? Como que é? Qual que é o backup Se der um problema no teu app? como que você recupera essas informações todas Depois, eu acho que tem algumas perguntas que você precisa fazer pra ele que são essas assim, sabe Segurança? acho que não tanto você não colocando as suas senhas, você está com conteúdo que não é sensível. Né Tudo bem se alguém acessar suas anotações, tudo bem, não é uma coisa que tem uma implicação. Mas assim, onde está o backup? Como que eu garanto que eu não perco isso, como que eu consigo integrar com outras coisas e ir fazendo.

Speaker 1:

Mas é esse novo mundo, por isso que a gente estava falando há capítulos atrás, né Béa, de que teve um monte de gente que foi fazer faculdade de programação. Porque falaram ah, se tem uma coisa que não vai faltar emprego é pra programador. E de repente agora os empregos mais júniores de programação, meu, você pode ficar assim 24 por 7, interagindo com respostas em segundos, versus ter uma pessoa do seu lado que você tá ensinando Total. Essa é uma história até bem irônica. Assim, porque os próprios desenvolvedores que criaram essas ferramentas serão os primeiros a perderem o emprego para essas ferramentas. Então, isso é uma coisa realmente muito maluca que está acontecendo.

Speaker 1:

Mas é isso mesmo. As ferramentas estão ficando cada vez mais amigáveis, de forma que uma pessoa que não entende absolutamente nada de código vai comandando a ferramenta através de prompts. E assim, gente, prompts, que na verdade é uma conversa. É como se você tivesse um assistente, mesmo trabalhando do seu lado, um estagiário, e você vai dando né, agora faz assim, não, não ficou bom. Agora não, esse jeito aqui não gostei, tenta fazer de outro jeito. Aí ele volta e te mostra Gostei, tenta fazer de outro jeito. Aí ele volta e te mostra Gostou, ficou bom assim. Hum, ainda não Faz assado.

Speaker 1:

É exatamente a mesma situação de você treinar uma pessoa pra fazer uma tarefa pra você, não maravilhoso. E você sabe que programação tem duas coisas na programação. Né Tem uma que é a linguagem em si, né O que você vai escrever. Tem a outra que é você conseguir observar o mundo. Outra que é você conseguir observar o mundo, o processo, o que for, e transformar aquilo em regras, em um framework, que é isso, assim você virar e falar, assim, cara, quando a gente fala que você tem que brifar alguma coisa, o que você teria que brifar para esse programador, então é mais um exercício seu de falar peraí, o que eu quero, como eu quero que seja a entrada de dados, como eu quero que seja a entrada de dados, como eu quero que esse negócio funcione, como eu quero que seja a interface, como eu quero que sejam as coisas das pastas, o que eu preciso com isso. Pra isso acontecer tem que subir uma imagem, daí precisa processar isso, aí precisa fazer aquilo.

Speaker 1:

Você precisa ter esse pensamento estruturado, né De conseguir de uma dor. Qual é a dor? A dor é, eu preciso de uma coisa que resolva tal coisa. E aí você não precisa ter tudo pronto, você faz o ponto inicial e você vai construindo em cima. Né Que eu acho que é muito interessante, perfeito, que você vai conseguindo fazer essa interação, e acho que isso que é uma coisa incrível, porque tem um lado que é a programação em si não necessariamente a parte mais difícil no nível mais iniciante, obviamente né Mas essa capacidade de você conseguir observar e entender o que você quer.

Speaker 1:

Isso é um processo. Então, se você tivesse que befar alguém pra fazer um app, provavelmente você ia passar um tempo pensando o que você quer pra depois pedir Aí a pessoa, na hora de fazer ia inferir um monte de coisa aí depois pra você fazer a próxima versão. Vai ser super complicado e agora você fica aí conversando e fazendo. E é legal, porque até nisso você precisa ter repertório, porque como é que eu invento, como é que eu sabia o que eu queria como resultado final? Como você sabia que você podia pedir isso pro Manu de falar puxa, né assim quero que você podia pedir isso pro Manu De falar puxa, né Assim quero que você me ajude. Você não pode fazer alguma coisa. E é legal porque aí você vê realmente o que muita gente acredita, que é esse momento que a gente tá vivendo, que é essa colaboração entre a máquina e o homem, né Porque a gente tem ideias baseadas em experiências ou referências que a gente já tinha Tipo essa história de drag and drop, por exemplo de mudar a ordem das pastas. Deve ter alguma coisa, que eu nem lembro agora o quê, mas essa referência eu tinha no meu cérebro, assim na minha memória.

Speaker 1:

Você conseguiu imaginar Eu apertava um box, uma das pastas, e ela ia para onde eu queria. Então eu queria mudar a ordem, eu queria fazer por ordem alfabética as pastas e tal. Então você tem o repertório, daí você vai jogando pra ele coisas que você vai lembrando, que você já viu, que você intuitivamente sabe que vai funcionar, e ele vai executando. Então assim é magia, gente, parece magia. E de repente você tem algo que você, você fica mais encapsulado, você não fica mais engessado nos aplicativos que existem, você cria algo que você imaginou. É muito legal, gente. E só pra deixar claro, a gente tá gravando domingo de manhã. Então esse dia que ela passou, que tava chuvoso e ela ficou vibe cold em um app, foi um sábado à tarde.

Speaker 1:

A gente é pouco grande, né, amiga? então, gente, esse é o nosso entertainment. O que é entretenimento pra você, pra mim é fazer um app e depois, sim, passar o fim de semana fazendo podcast. Entendeu, que delícia, querida. Mas vamos cair um pouco pra dentro das notícias da semana, porque senão a gente vai ficar aqui.

Speaker 1:

Né Maravilhosamente, eu já estou pensando em vários apps que eu posso fazer na minha vida. Vamos lá, vamos lá. Vamos começar pelo quê, fê, eu acho que essa semana teve protestos. A gente tem que ligar os pontos aqui, dar o duplo clique nessa história dos protestos, porque a gente não tá falando de um protesto que talvez tenha sido o mais comentado né Que foi o No Kings ontem em várias cidades americanas. Você tava lá, você já tava voltando, né Fê, você não chegou a pegar os protestos lá, né Não, não Bom, pra quem tá pegando essa história ainda no começo, nesse sábado, ontem, dia 18 de outubro, os Estados Unidos testemunharam a segunda grande onda dos no kings, dos protestos no kings. Essa é uma hashtag no kings que foi criada como uma maneira de protestar contra o jeito autoritário do Trump, que começou lá em junho.

Speaker 1:

A gente falou do No Kings aqui num algum episódio que a gente fez naquela época, só que dessa vez a coisa cresceu muito né, fala-se em 7 milhões de pessoas nas ruas dos Estados Unidos, em mais de 2.500 cidades em todos os 50 estados americanos. Então realmente foi algo muito, muito grande. Né Então, assim essa crítica que o Trump está agindo como monarca. Acho que muitos veículos já falaram disso, já colocaram que o Trump realmente estava agindo como um novo imperador que desrespeita as instituições e está aí sugerindo várias vezes a cena com a possibilidade de um terceiro mandato que nem é permitido. Ainda hoje Ele está falando que ele vai lá mexer uns pauzinhos para poder permitir um terceiro mandato E as pautas dele, falando super rápido, porque o negócio dessa semana, do negócio do terceiro mandato, de quais são as possibilidades que eles estão avaliando para permitir isso, e é muito doido porque eles estão avaliando pra permitir isso.

Speaker 1:

E é muito doido. Né porque eles estão avaliando coisas do tipo assim e se o Trump se candidatar como vice-presidente, e aí o presidente né step down, como é que chama meu Deus do céu, renuncia e ele assume não, mas aí tem uma outra lei que fala que não porque não pode. Mas essa outra lei, a gente pode achar uma brecha baseada no não sei o que falando. Então até interessante, porque ele está flertando com essa ideia de uma forma consistente. Não sei se foi no New York Times, alguma coisa assim que eu li, foi algum veículo desses respeitados e ele do mesmo jeito que tem coisa que ele começa falando e parece uma grande brincadeira e depois você percebe que sinta um mega fundamento.

Speaker 1:

Essa é uma história que está acontecendo e que ele já, durante a entrevista, falou não, mas você tem, mas como? assim você seria terceiro presidente? e ah, existem formas, sabe. Ah, então agora tem uma galera parando pra pensar quais seriam as formas que ele poderia tentar de alguma forma, que manobras ele vai fazer pra chegar lá, para usar, pra poder fazer. E tem algumas coisas que talvez, do jeito que estão as coisas nos Estados Unidos, acho que não é nada no It's Liter, mas coisas que talvez tenham brechas e coisas que, do jeito que estão as coisas nos Estados Unidos acho que não é nada no It's Little, mas coisas que talvez tenham brechas e coisas que, do jeito que estão sendo interpretadas as coisas a favor dele hoje, possam ser usadas.

Speaker 1:

Só, eu lembrei disso. Quis fazer um adendo rápido, mas vai, não é super importante isso. Vamos lembrar que desde o começo do mandato dele, que faz apenas 10 meses vamos lembrar que não faz nem um ano que ele está no poder parece que ele já está na Casa Branca há uns 4 anos eles já estão usando bonés falando do terceiro mandato Trump 2028. Então assim existe uma todo, um movimento que corre aí meio que em tom de provocação, meio que em tom de brincadeira, mas agora a coisa está ficando séria mesmo. Então, uma das pautas mais combatidas nesses últimos meses é o envio de tropas militares para algumas cidades americanas, e isso é uma coisa super questionada, super criticada nos Estados Unidos. E o Trump está indo em frente, fazendo o que ele bem entende.

Speaker 1:

Acho que a resposta dele ontem aos protestos foi assim muito típica dele. Ele fez um post, fez uma foto no perfil da Casa Branca Eu sempre falo para vocês que seguir o perfil da White House é hoje imperativo. A gente tem que entender essa dinâmica de comunicação da Casa Branca E ele postou uma foto dele e do JD Vance, que é o vice-presidente, cada um com uma coroa, e escreveu a frase We're built different, tipo. A gente não Qu quase como dando um recado, assim a gente não vai se abalar com essas 7 milhões de pessoas aí nas ruas, com essa hashtag no kings. A gente está em outra. Então, assim, bem interessante entender o que está acontecendo e aí, ampliando um pouco esse olhar, a voz das ruas. Não é só nos Estados Unidos que a população está tomando as ruas. Eu acho que não deve estar no radar de muita gente.

Speaker 1:

O que está acontecendo no Peru é uma fúria da geração Z. Geração Z indo às ruas milhares e milhares de manifestantes jovens, muito jovens, entre os dias 15 e 16 de outubro dessa semana passada, protestando contra o novo presidente, josé Reri, de 38 anos, que assumiu o poder dias após o impeachment da presidente anterior, que era Dina Boloarte. O Reri já é o sétimo presidente do Peru em oito anos. Então, olha a instabilidade política do país, né Enfim e os jovens cansaram. Um presidente por ano praticamente, né Sétimo presidente em oito anos.

Speaker 1:

Então, assim foi muita violência nas ruas, teve um manifestante jovem de 32 anos que foi morto a tiros, dezenas de policiais e civis ficaram feridos e o governo acabou decretando estado de emergência em Lima. Então algo também que a gente não está falando muito. Eu não vejo a mídia brasileira falando muito nisso, mas é mais um país aqui da América do Sul enfrentando esse tipo de instabilidade. Também são esses protestos, são contra escândalos de corrupção e coisas que a gente está super acostumado a ver aqui entre os nossos vizinhos, mas é bem preocupante. E outro país que também se encontra numa situação muito parecida é o Marrocos, desde o final de setembro, que também vem sendo palco de protestos, também liderados por jovens da geração Z, enfim, e as manifestações estão sendo organizadas pelo Discord olha que loucura. Estão todas acontecendo lá no Discord também, criticando enfim a falta de verbas para a saúde, para a educação, enquanto o governo está investindo em estádios para a Copa do Mundo de 2030 que o país vai sediar.

Speaker 1:

Então, algo também bem preocupante, já teve muitas mortes um jovem cineasta de 24 anos, 500 pessoas foram presas. Enfim também, as coisas estão bem inflamadas por lá, perfeito né. Acho que outro tema interessante também está sendo Trump e a Venezuela Também. As coisas estão bem inflamadas por lá. Perfeito né. Acho que outro tema interessante também está sendo Trump e a Venezuela. A gente já vem falando sobre isso há algum tempo e a tensão atingiu um novo pico essa semana depois do Trump confirmar publicamente que ele autorizou a CIA a conduzir operações secretas no país sul-americano.

Speaker 1:

Admitir isso publicamente é muito incomum. Foi seguido por declarações de que ataques em território venezuelano vão ser considerados e escalando uma campanha de pressão. O que os oficiais americanos querem é a derrubada do Nicolás Maduro. Americanos querem é a derrubada do Nicolás Maduro. Mas eles estão tão Bom, eles já vêm de alguma forma fazendo esses ataques na vai atacando barcos na costa venezuelana. Eles já atacaram vários barcos, mataram pelo menos 27 pessoas.

Speaker 1:

Todos eles foram classificados como ações ilegais por membros do Congresso americano e como uma violação do direito internacional pela ONU. Mas ele reagiu falando que estavam combatendo drogas e que estava dentro do jogo fazer isso. E agora o Maduro reagiu, denunciou os movimentos como golpes de Estado orquestrados pela CIA e começou a ordenar uma mobilização militar e de milícias civis para defender o país. Começaram a circular vídeos de um monte de gente treinando e tudo. Então tem uma situação aí também de uma escalada com a Venezuela e de alguma forma, essa admissão do Trump de que ele realmente está escalando e está liberando a CIA para ter operações lá Uma loucura, porque na verdade a gente sabe, todo mundo sabe, que essa história das drogas, do combate às drogas, é na verdade uma desculpa do Trump, porque enfim tem várias evidências mostrando que o as drogas é na verdade uma desculpa do Trump, porque enfim tem várias evidências mostrando que a exportação de drogas pesadas, mesmo a rota não é da Venezuela, é da Colômbia, todo mundo sabe disso.

Speaker 1:

Então esse argumento que o Trump está usando na verdade é uma enfim, apenas uma fachada aí para esconder os seus reais interesses. A Venezuela tem a maior reserva de petróleo do mundo, do mundo e obviamente o Trump está querendo uma fatia disso. Aí, o que eu acho que isso vai ser interessante agora é para ver a saia justa em que ficou o presidente Lula, porque ele agora começou a ter uma reaproximação justa. Em que ficou o presidente Lula? porque ele agora começou a ter uma reaproximação dos Estados Unidos. Essa semana teve a reunião dos Estados Unidos e Brasil e tudo mais. O Rubio encontrou com o Vieira, com o Mauro Vieira, e estão tentando negociar o tarifácio para reduzir esse ônus todo nos produtos brasileiros e bem, nesse momento acontece essa pressão, essa situação com a Venezuela.

Speaker 1:

A gente sabe que o Lula defende o Maduro até debaixo d'água. Então ele vai ficar numa situação muito difícil. Eu quero ver o que ele vai escolher. Eu acho que, por um lado, eu quero ver o que ele vai escolher. Eu acho que, por um lado, não cabe aos Estados Unidos derrubar o presidente da Venezuela.

Speaker 1:

Eu acho que o Maduro é um crápula, todo mundo sabe disso. Mas isso é uma coisa, deveria ser uma iniciativa multilateral. Não é um país que precisa fazer isso. Então eu acho que o Lula condenar o que o Trump tá fazendo não deveria ser algo pessoal dele, né Deveria ser uma. O Trump também não pode sair derrubando governos né gente. Vamos tentar entender também que tem regras, existem formas de fazer as coisas. Né Eu não tô defendendo o Maduro aqui, pelo amor de Deus.

Speaker 1:

Acho ele um, como acabei de falar, um crápula e que precisa ser derrubado. Mas não é um presidente lá e derrubar, né, senão fica difícil criar ali uma regra pros outros países também. Né, então existe um limite. Mas eu acho que vai ser interessante de assistir o que vai acontecer E você sabe que hoje de manhã eu estava vendo no Instagram do New York Times um comentário falando que eles falam que agora tem um novo termo, que é o woke right, que não acabou a cultura woke, porque a cultura do cancelamento, a cultura de não poder falar coisas, a cultura de uma série de coisas continua existindo, só que agora pra temas diferentes. E o duro é isso, né Déia, talvez assim não dá pra gente deixar as coisas acontecerem. A gente fala tudo bem, vai lá e derruba o Maduro, porque o Maduro eu concordo que a Venezuela tá melhor sem ele né Aí amanhã ele acha que tem que vir no Brasil e derrubar o presidente do Brasil, exato, não pode virar.

Speaker 1:

Também Tem que ter uma regra, tem que ter uma forma, não é assim. Ah, eu sou a favor de free speech e eu odeio essa woke culture, de ficar cancelando as pessoas até ser de algum tema que eles discordam? Aí não, então tudo bem. Então agora para tudo, se alguém falar alguma coisa do assassinato do Kirk escreva para o empregador dele para exigir que ele seja mandado embora, então não dá para ter essa inconsistência.

Speaker 1:

Acho que esse que é o perigo, é isso. Vamos ver como vai. É isso que eu estava querendo dizer que ele tem que cair, tem que não tem dúvida nenhuma disso. Mas existe uma forma correta de fazer isso, senão vai virar uma bagunça. E até que ponto é útil pro mundo deixar o Trump fazer o trabalho sujo de algumas coisas que precisam ser feitas? Mas aí o ponto é esse Qual que é o limite? Quem para ele O que tá?

Speaker 1:

Talvez ele esteja conquistando coisas. Eu ouvi bastante sobre o apaz, que não acho que dá pra falar que seja Apaz, mas o acordo, a entrega dos reféns de Israel e tudo isso ali do Hamas. Mas a gente E falando que ele no fundo questionou coisas que todo mundo já aceitava como impostas. Ninguém acreditava que ia ter um acordo em que o Hamas ia entregar todos os reféns. Todos acreditavam que isso só ia ser possível aos poucos.

Speaker 1:

Então no fundo ele acabou não aceitando uma realidade estabelecida e questionando coisas que realmente permitiu com que ele conquistasse e a gente critica ele muito, né Dé? Mas nesse ponto ele conseguiu fazer com que devolvessem todos os reféns. Então tudo isso aconteceu e foi incrível. Então, em alguns momentos, essa forma de quebrar um pouco o status quo e os democratas, que são muito em cima dos processos e das formas, é uma coisa que é necessária no mundo. Mas o puro é isso usar isso onde é útil, onde é conveniente, seguindo os critérios de quem, porque é o critério dele que está sendo usado. E talvez você seja o próximo alvo. E hoje de manhã, falando nisso, a gente já acordou com a notícia de que o cessar-fogo já foi rompido, ou seja o Hamas já atacou alguns soldados que estavam ali na fronteira e aí Israel foi lá e bombardeou de novo Gaza.

Speaker 1:

Então assim crescem as tensões na região e as dúvidas sobre se esse acordo de paz de fato vai ser cumprido, porque todos aqueles 20 pontos que foram listados no acordo, muita coisa dali. Tem muitos especialistas que são muito céticos em relação àqueles 20 pontos. Tem muita gente dizendo que o Hamas jamais vai aceitar algumas daquelas condições. Então seria um acordo de paz, como muitos críticos do Trump dizem que foi mais marketing do que outra coisa. Então espero que não seja Bom, o principal ponto, que era a devolução dos reféns, isso graças a Deus aconteceu, mas não tenho mais certeza do que vai vir aí pela frente, se a gente realmente vai ver um cessar-fogo e uma reconstrução ou se foi só algo que enfim.

Speaker 1:

Temos mais temas, né Fê. Temos um assunto importante que é a história da OpenAI. Essa semana Acho que pegou muita gente de surpresa, porque o Sam Altman muitas vezes faz uma série de lançamentos que todo mundo acha que ele está indo no caminho certo, que ele está pensando na humanidade, que ele quer o bem da sociedade como um todo, e de repente ele vai lá e pimba anuncia que em dezembro ele vai permitir conteúdo adulto. É muito louco isso. Né Fê Ele ter dito que ele acha que agora eles já, agora eles já resolveram a questão da saúde mental, né Isso aí já estava endereçado, então ele podia baixar as regras, os limites e permitir inclusive conteúdo adulto. Esse acho que foi um tópico que gerou muita repercussão.

Speaker 1:

Sempre a Operai, sempre tem um discurso muito cuidadoso, diferente de um aluno que vai lá lança o que quer. Beijo não gostou, também não estou nem aí. Eles se preocupam em ter um discurso que pareça pelo menos que o que eles estão fazendo adequado. Olha, mitigamos os temas de saúde mental. Eu estava lendo um pouco sobre isso. Para mim, uma das maiores preocupações é adolescentes, crianças, terem acesso a isso E eles viram e falam que eles vão liberar esse tipo de conteúdo para usuários que verificarem sua idade.

Speaker 1:

Mas a hora que você entra e fala tá bom, como vai ser essa verificação? Ainda não tem nada. Ah, eles estão construindo um sistema de previsão de idade Age Prediction que vai tentar estimar se o usuário é menor de 18 ou não com o comportamento dele, outros sinais. Se ele não tiver certeza, ele automaticamente vai assumir que ele é menor de 18. Mas assim faltam detalhes que são cruciais.

Speaker 1:

Eu entendo, e na verdade assim a OpenAI a gente já vem falando sobre isso a OpenAI está virando uma empresa de distribuição, está virando uma empresa em que o maior bem que ela tem é a quantidade de usuários, a frequência que eles usam o app, porque a gente sabe que hoje os modelos em si já não tem tanta diferença. Você consegue em meses ou você vai tirando essa diferença e tudo, e o que eles realmente têm é que eles são o app de generativa mais usado. A hora que eu estava até ouvindo num podcast acho que foi Pivot um do Scott Galloway, que eles estavam falando sobre isso e ele estava comentando que, se não me engano, um quarto de todo o movimento que existe na internet de search apps e tudo está ligado a conteúdos adultos. Coloquemos desta forma tem.

Speaker 1:

O Scott Galloway fala muito desculpa te interromper, mas ele fala muito disso que a indústria entendeu que hate. Até pouco tempo atrás, hate era o que mais vendia na internet. Agora eles acharam uma coisa que vende mais que hate, que é porn porn, é o novo petróleo. Digamos assim, exatamente aí, quando você vê uma empresa hate que é porn Porn, é o novo petróleo. Digamos assim, exatamente, exatamente Aí, quando você vê uma empresa, o Sam Altman construindo uma empresa, que é uma empresa, que seu maior bem é ter a atenção das pessoas, porque a gente está e eu estou usando alguns termos para a gente realmente ficar esperto porque a gente já viu essa história ano passado com o Instagram, com mídia social e com tudo isso. Então, a partir do momento que a atenção, o tempo que você passa no app, tudo isso é o seu maior bem e tem uma fatia gigante do mercado que ele não tá e que outras empresas estão ele resolveu entrar, então obviamente tem uma parte de negócio por trás.

Speaker 1:

Quando ele entra nisso ele usa alguns argumentos que eu até entendo, do ponto de vista dele, que assim a gente tem que tratar adulto como adulto, a escolha da pessoa, né assim. Entendo, posso não gostar, mas entendo. Mas aí a discussão que eu acho que fica muito fácil e que pouca gente discorda é quando você fala tá bom, mas como que você garante que não vai ter crianças adolescentes que vão ter acesso a isso, já que esse é um problema tão grande? Ah, não, a gente vai ter um sistema de restringir a idade. Como é o sistema? O sistema funciona.

Speaker 1:

Então eu acho que aí que entram coisas, e até como pais tava conversando com amigos também, amigos pais de meninos, que talvez seja uma preocupação maior do que eu que sou mãe de meninas. Mas assim existem formas de você bloquear apps no celular, existem formas de você bloquear algum site de conteúdos adultos. Mesmo assim você não consegue 100%. Seu filho pode receber coisa no WhatsApp, tem um monte de coisa que acontece, mas você consegue restringir um pouco, como você restringe o que ele está usando dentro do app E conta compartilhada E aquela coisa não, mas tudo bem, você vai deixar ou não ele ter? Ah, tem o Parental Control, pelo que eu entendi o Parental Control até agora da OpenAI que você consegue classificar a conta de um adolescente ligada à sua conta.

Speaker 1:

Te traz flags se tiver com assuntos que sejam considerados por eles assuntos complicados. Olha, seu filho está falando sobre violência de uma forma que vale a pena você olhar. Essas crianças abrem novas contas na internet. Assim Eu estava falando com um amigo que tem um filho de 10 anos que fala meu filho, cada vez que tem que fazer uma conta, num joguinho ele abre um e-mail novo e vai lá e faz. Ele tem 35 e-mails no Gmail ele tem.

Speaker 1:

Então assim é muito difícil controlar tudo isso e antes de responder essas perguntas, é totalmente irresponsável você liberar esse tipo de coisa? ah não, mas ele já teria acesso a isso no grok. Talvez esse pai não liberasse o grok para o filho usar? Provavelmente não. Então eu acho que entra um monte de coisa e acho que a gente vai entender melhor, mas a reação geral é de que isto é assustador. Né, béa, eu acho que esse é o principal ponto Super, até porque é uma coisa que ele está prevendo para dezembro ou seja amanhã.

Speaker 1:

Ele não apresentou, como você mesma disse, os mecanismos. Está tudo muito no ar. Ele ainda fez uma declaração muito livre, muito como é que eu vou explicar em português essa coisa um pouco ensaboada? assim, dizendo que eles não têm obrigação superficial, assim, tipo ele falou a gente não tem obrigação de ser a polícia moral do mundo, nós não seremos os árbitros da moral e dos bons costumes.

Speaker 1:

Ele falou isso no sentido assim tipo vocês que se virem, vocês que lutem, né você que cuida do seu filho, você que conversa com seu filho, que é um pouco a postura que eles têm com relação à regulação, né Fê, eles têm sido. Essa é a postura no sentido de que ó, eu tô trabalhando aqui pra desenvolver AI e pra chegar na ADI, os reguladores que lutem, né Vocês que criam aí os mecanismos, que eu até obedecerei, mas eu não estou preocupado. Eu acho que você está sendo injusta com eles, gente, eu estou falando com ironia só para não ficar claro. Eu acho que você está sendo injusta porque desde o começo ele estava preocupado. Com efeito. Ele falou muito sobre renda universal. Eu estou fazendo uma brincadeira com a galera. É tudo uma loucura. No discurso dele ele vai e fala não, eu acho que realmente vai tirar empregos por isso que é super importante, o mundo e os bilionários começaram a falar sobre renda universal. Gente, lá eu falo sobre renda universal é simplesmente uma forma de comprar uma licença poética pra continuar fazendo o que quer e jogar no colo de outro o que tem que fazer.

Speaker 1:

Entendeu, então, é isso. Não vou ser a polícia moral, ok né. Então talvez eu realmente escolha não dar acesso ao chat GPT pros meus filhos. Agora, às vezes a coisa chega num ponto que assim tá bom, você não vai dar WhatsApp pro seu filho, você não vai deixar ele ter né Os mais jovens, agora acho que estão com uma restrição muito maior de redes sociais sociais hoje que todo mundo entende. Mas assim, qual que é o impacto também de deixar de repente seu filho de fora por que que não faz um app, né que é um app só pra menores de idade, que só tem módulo de estudante, só tem coisa segura, só tem tudo isso, como que não estabelece controles?

Speaker 1:

entendeu, qual que é o controle que tem que fazer? entendeu de subir? cadê o projeto da Iris, cadê essas coisas todas. Não está preocupado porque vai demorar para ter maturidade desse tipo de controle? e o jogo está acontecendo agora. Eles devem estar perdendo nessas coisas. Ninguém quer ficar para trás.

Speaker 1:

Meu palpite é que todo mundo está discutindo uma coisa que eu acho que a gente fala pouco aqui, que é a quantidade de dinheiro que precisa para continuar escalando esses modelos. Eles consomem, eles queimam muito dinheiro para ter esses data centers, para ter dado, para ter tudo isso. Então ele precisa desse dinheiro que vai vir do porn, porque obviamente muita gente vai pagar pra ter acesso a isso e tal, pra poder bancar provavelmente essa estrutura, o que eu acho que não justifica porque, na verdade, a grande promessa da inteligência artificial generativa, que a gente começou a comprar de uns anos pra cá, é que eles iam resolver os problemas de saúde do mundo, encontrar cura pro câncer. Iam resolver os problemas de saúde do mundo, encontrar cura para o câncer. Iam resolver os problemas climáticos, e eu não vejo ninguém usando a generativa para isso. As coisas continuam indo para os investimentos, continuam indo para as coisas erradas. Então, assim, isso que me preocupa, eu não vejo o Samalto até falar.

Speaker 1:

Eu não quero que ele decidir entre curar o câncer e criar um próximo modelo, mas é isso, é sobre isso. Ele está fazendo coisas úteis com esse dinheiro? né? Eu acho que tem sim, muita gente trabalhando nessa parte do bem, mas com muito menos dinheiro e ênfase, muito menos dinheiro, muito menos dinheiro, muito menos do que se deveria. Né, e concordo, concordo, super.

Speaker 1:

E aí eu tava até dando uma pesquisada também de como poderiam ser tecnologias de verificação de idade e tem uma parte que é uma autodeclaração, que é o que muita gente usa. Ah, eu alegro que eu tenho mais de 18 anos. Gente, isso é um Instagram quando começou. Lembra, quando começou o Instagram, que a garotada tinha o mínimo de 13 anos? eu acho de 14 anos. Algum advogado colocou lá, algum advogado colocou lá pra né, mas é isso O outro, a verificação via um documento de identidade, mas uma selfie de biometria né, e aí tem aumento de acesso, tem problema de privacidade né tem risco de vazamento de dados, porque daí é isso, a Fernanda Belfort com a cara dela, com tudo que está fazendo, a interação de pornografia do não sei o que, porque também tem uma anonimidade nesse tipo de conteúdo que quer ser preservada.

Speaker 1:

Então tem um pouco isso estimativa de idade via IA ou visão computacional de analisar o rosto documentos para meio que ter isso computacional, de analisar o rosto documentos para meio que ter isso, ter prova com bases em credenciais digitais ou carteiras de identidade digital ou um token de maioridade. Então de repente tem uma outra tecnologia que valide isso. Então poderia ser, tipo, quando você entra no imposto de renda e quando você faz o seu login com a sua conta do banco, ele já te dá Gente a solução, banco, govbr. Gente a solução é GovBR. Govbr é maravilhosa, govbr é maravilhoso, govbr é o novo pra mim. Eu tô maravilhada com GovBR. Vamos mandar o Samalto aprender com o Brasil o que é GovBR, aprender com o Brasil, com o Pix, com tudo isso.

Speaker 1:

Então, assim existem formas e a discussão que há muito tempo tem no de Facebook e tudo isso, porque é aquela coisa eles viram e falam. Não quem devia estar controlando isso, é a loja de apps da Apple, por exemplo, quem devia estar controlando. Mas a grande verdade é que um empurra pro outro e ninguém controla. E só pra fechar esse assunto que acho que é uma coisa que a gente não fala tanto aqui, mas existe um problema seríssimo hoje, né de pornografia para adolescentes e tudo. E um ponto que o Scott Gallo fala muito é isso.

Speaker 1:

Imagina o quanto alguém que tem acesso a isso a qualquer momento, um jovem, e tudo o drive que ele teria pra sair, pra ir numa festa, pra se arriscar, pra falar com uma menina, pra Tambémé um pouco dessa energia sexual de querer ter um relacionamento sério, querer ter uma namorada, querer tudo pra poder viver experiências e coisas que não vão ser substituídas por um companheiro de ar, né ou por experiências assim pornográficas. Ele fala muito dessa falta de fricção, a falta da fricção que esses relacionamentos online trazem né e que a gente tá todo mundo viciado num mundo sem fricção, e que né baquerar alguém numa balada é cheio de fricção. Né Você pode levar um fora, você pode descobrir que a pessoa é chata, a pessoa pode ser grossa com você. Você vai ter que lidar com uma série de situações imprevisíveis ali né. E isso que os jovens estão tentando evitar, porque hoje em dia online tudo é muito fácil, tudo é muito já automático. Então são esses problemas que a gente tem que lidar agora, que decorrem desse mundo que a gente mesmo criou. Maravilhoso. Eu nem falei da China, como que a gente chegou no fim do podcast e eu não falei da China. Então a gente vai no fim do podcast e eu não falei da China.

Speaker 1:

Gente, china bombando, china bombando. Nossa viagem saiu, nasceu finalmente o nosso programa de China. Tá todo mundo mandando mensagem querendo confirmar. Tá bem quente a procura. Eu contando pra Bel ontem que ela me mandou um material. Eu coloquei na televisão do quarto, assim pra mostrar pro meu marido. Ele falou vamos já manda uma mensagem pra Dé agora pra reservar nosso lugar.

Speaker 1:

Muito bom, muito bom, você tá dando preferência primeiro pra quem já é a Cine de Oxygen, primeiro a Comunidade Oxygen são os nossos membros, depois a gente vai soltar pro mercado. A gente avisa aqui, maravilhoso, mas se alguém tiver interesse já pode de repente procurar e colocar o nomezinho, né? Acho que deve ser alguma coisa assim. A gente tem uma lista de interessados que a gente primeiro tá lançando, assim soft launch mesmo, primeiro pras pessoas da comunidade que estão já super Muita gente empolgada já reservando o lugar e aí as vagas que enfim sobrarem a gente vai abrir pro mercado.

Speaker 1:

Então, se você tiver interesse, manda entrar no nosso Insta. Lá tem o nosso link Twitter, todas as informações, lá pode mandar uma mensagem pra gente e vamos torcer pra dar certo. Sim, e daí, último ponto, só eu vou te mandar. Eu assisti uma apresentação do TED que chama Estranho Caso da Vida Confortável e Sem Sent sentido, do Emanuel Aragão. Ele falou no TEDx, são Paulo, e é bem interessante porque ele fala muito disso, de como a vida moderna separou a busca e a recompensa, criando conflitos na vida, de uma busca que está cada vez mais sem sentido.

Speaker 1:

Então você está falando sempre da sedição. É maravilhoso, vou te mandar Manda. Muito bom mandar, vou colocar o link fechado e felizes em saber que o TED agora vai tá com o Khan Academy. Mas a gente pode comentar isso semana que vem pra ter pautas boas que a gente já passou do tempo, super obrigada. Nem falamos do Píncipe Angel que renunciou seu título, mas a gente comenta no próximo também. A gente ficou muito tempo falando. A gente pode fazer um round up final. Um round up final pode ser esse.

Speaker 1:

Conta aí que o príncipe renunciou. Renunciou seu cargo, seus cargos, seu cargo oficial, seu papel como membro da realeza. Ele vai continuar príncipe, mas ele renunciou ao título de duque. E também a sua ex-esposa, a duquesa de Ferguson, a Sarah Ferguson. Agora está na dúvida se as filhas continuam com o cargo, com funções ou não. Mas tudo isso ainda é.

Speaker 1:

São ecos do caso Epstein. Para todo mundo aqui que não lembra o príncipe Andrew está nos Epstein Files. Ele teve próximo durante muito tempo do Jeffrey Epstein. Ele foi acusado de abusar de uma menina menor de idade que acabou tirando a própria vida e as memórias dela. O livro de memórias dela está saindo por agora.

Speaker 1:

Então esse assunto veio à tona de novo, voltou, voltaram esses fantasmas que assombram o Andrew e, obviamente, depois de uma conversa com o King Charles. Essa decisão foi tomada Então. É algo que já estava sendo antecipado. Muita gente achava que isso só ia acontecer quando o William se tornasse rei, porque o William já deixou muito claro que ele não tolera a presença do príncipe Andrew em compromissos oficiais da realeza. Ele acha que isso é uma ameaça enorme à realeza, à reputação da realeza.

Speaker 1:

Então o William já tinha deixado bem claro que na gestão dele o Andrew não ia mais pertencer a esse rol de quem trabalha na família real. Ele segue sendo príncipe, mas ele perde todas as suas regalias. E acho que o Charles antecipou esse momento, sabendo que esse livro vai de novo levantar uma série de questionamentos, uma série de conversas. E acho que foi uma medida muito acertada, porque quem é vítima de abuso sexual sabe do quanto dói a impunidade. Então isso claro, que ele vai continuar vivendo uma vida muito boa, muito confortável, mas pelo menos alguma justiça foi feita. Sim, maravilhoso, querida. Super obrigada pra quem ficou com a gente até aqui hoje. O bate-papo inicial foi longo, mas tava uma delícia, então não teve como segurar e semana que vem estamos de volta as duas de São Paulo, né ai? finalmente é isso, gente, muito obrigada pela companhia. Obrigada, mig, fê bom descanso aí pra você se recuperar desse fuso, que não é fácil, e nos encontramos na sexta. Um beijo, obrigada, gente, obrigada Mig, obrigada Adéa, tchau, tchau.