Duplo Clique

#41 Receita da Longevidade, Soft Power Brasileiro e NY Socialista

Andrea Janer e Fernanda Belfort

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O Brasil está bombando no mapa global: Earthshot no Rio, Príncipe William turistando, Macron na Bahia e Fórmula 1 lotando São Paulo. No meio desse hype, o papo com Peter Attia trouxe o que realmente importa pra viver bem e por mais tempo — força como investimento, aeróbico na medida certa, sono de qualidade e nutrição sem firula. A ideia é simples: cuidar antes de adoecer, entender que “normal” não é o mesmo que “saudável” e manter a cabeça em dia pra sustentar o corpo.

Enquanto isso, o país ganha palco com projetos de sustentabilidade e a COP em Belém promete botar o Brasil no centro da diplomacia verde. E lá fora, Nova York testa um modelo ousado de bem-estar urbano — aluguel congelado, transporte grátis e taxação dos super-ricos. A discussão vai de longevidade a política pública, mas o recado é o mesmo: quem se prepara agora, vive (e governa) melhor depois.

- Links:

Fmr. President Obama comes out swinging against Donald Trump ahead of NJ and VA elections 

Zohran Mamdani on Obama call, Dems who help Trump, Dem Socialism & 50 Cent: FULL Melber Intv

Outlive: A arte e a ciência de viver mais e melhor | Amazon.com.br

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Oxygen Club - Andrea Janér

Tribo de Marketing - Fernanda Belfort

"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."

SPEAKER_01:

Eu sou a Fernanda Belfort. E bem-vindos a mais um Duplo Clique. Eu tô morrendo de rir. Um microfone novo, maravilhosos. Agora eu e a Dea. Eu tô morrendo de rir porque eu acabei de tirar o meu fone de ouvido esse grande pra colocar o livro do Peter Atia, porque a gente vai falar muito dele. Aliás, André vai falar com Edu hoje. Quem não sabe quem ele é, já vai descobrir. E ela me convidou e eu vou assistir pessoalmente. E fui tirar o fone e descobri que eu estava com o AirPod dentro do fone grande. Eu falei, gente, tô muito louca, né? Então a gente já começou dando risada das loucuras desta vida corrida e do dia a dia, né, Dea?

SPEAKER_02:

Total, total. Gente, agora com o microfone oficial, então espero que vocês notem a diferença. No episódio passado, a Fê estava com o microfone novo e eu estava com o meu AirPod. E hoje, finalmente, aqui no meu pequeno cocum, aqui no meu estúdio, inaugurando o microfone novo. Espero que todo mundo goste, da nossa voz mais pura, mais profissional, com fone. Agora a gente tá com cara de podcast. É chique, né?

SPEAKER_01:

Gente, eu já tava falando. O que a gente vai fazer quando der um ano do podcast, né, Débora? Porque a gente já tá. Já temos 40 episódios no ar, né, amiga?

SPEAKER_02:

Nossa. Sangue fora e lágrimas, né? Pra estar aqui domingo, sábado. Nem fala. Mas, enfim. Aquele fone preto. Aquele fone preto chique, assim, que tem que trabalhar. Vamos comprar aquele, vai ser o próximo investimento.

SPEAKER_01:

A gente vai investindo aos poucos. Por favor, se você gosta desse podcast, conte pros seus amigos, divulgue, mande mensagens. Vocês podiam mandar depoimentos pra gente, né? De gosta. Eu, a Dea, a gente tá ensaiando a, tipo, desde janeiro, né? Fazer um Instagram do duplo clique. É que a gente faz algumas coisas da vida fora o podcast, né, Dea? Mas a gente vai conseguir fazer. Nossa, mas eu conta nem do meu Instagram, mas faz mais um. Exato. Mas vocês podem mandar amor pra gente e divulgar pros amigos, porque isso ajuda a gente a manter a chama do amor acesa, né, Dea? De continuar fazendo esse podcast. Ai, ai, muito bom. Dea, muitos assuntos legais hoje, né? Pra quem está aí animado nessa semana com a gente, saibam o quê? A gente vai falar de Peter Atia, que está no Brasil. A gente vai contar por que ele está no Brasil. E não é pra fazer uma apresentação. E a gente vai contar quem é ele, porque ele ajuda tantas pessoas a serem mais saudáveis e serem, como eu digo para as minhas filhas, eu falo que eu faço esporte pra ser uma velhinha saudável e forte. Mas é bem isso. Ele é um expert sobre longevidade e como ter uma vida saudável when you fica mais velho. A gente vai falar também do mandane. So it's done okay, essay the eleição representou pro Trump. But a gente não vai ficar só nisso, né, Dea? Também vai ter muito Brasil, or not?

SPEAKER_02:

Vamos falar do soft power brasileiro, porque acho que todo mundo está acompanhando essa invasão dos gringos no Brasil nos últimos meses, que acho que culminou essa semana com essa turma toda que veio pra COP. A gente vai falar um pouquinho desse momento que o nosso país tá vivendo também.

SPEAKER_01:

E pra quem não pegou todos os episódios e perdeu isso, eu queria contar que o duplo clique vai ter uma cobertura especial na COP. Eu vou mandar essa minha querida sócia nesse projeto pra Belém pra contar tudo pra gente. Tô esperando o Pix, hein? Tô esperando o Pix. Não, quem tem que me mandar o Pix é você do Micromônio no Big. A DEA, que tá em todas, também vai estar em Belém semana que vem. Essa vai ser uma semana desafiadora pra gente gravar, né, DEA? Vamos ver quando você chega lá, qual é a infraestrutura? Você vai estar no barco e tudo pra gente conseguir gravar um duplo clique diretamente de Belém. Oremos. Oremos. Dea, e aí? Conta pra gente. Vamos começar com esse soft power brasileiro. O Brasil voltou a estar na moda?

SPEAKER_02:

Então, gente, acho que esse foi um ano in which o Brasil ficou muito na Berlinda, né? In várias situations. Acho que ali a partir principalmente do momento in which o Trump lançou o seu pacote de tarifa and a gente teve uma posture politica muito altiva, I think the Brazil passed to be admirable for mutable for us, because other pacies who passed with the mismail correctly and abream to suas regras and the Brazil was there with muta serenidade. And ainda teve these lances do encontro do Lula with the Trump no G20, the química that was a grande articulation of bastidores for this acontecesse. A gente vai ver essa semana, o que vai acontecer. Acho que todos os olhos estão sobre the Brazil agora para ver o que vai acontecer, o que vai sair dessa COP, se essa COP vai dar certo. Muita gente pergunta, será que essa COP vai dar certo? And so daqui a duas semanas. Vamos poder olhar para trás andar se ela cumpriu seus objetivos. But acho que esse é um tema bem bacana da gente explorar. Acho que estamos vindo de uma semana de Príncipe William no Rio, veio para o Earthshot Prize, que é um prêmio que ele criou em 2020, e é considerado o Oscar da sustentabilidade. Curioso que quando a gente comentou de Nobel, quando a gente falou sobre o Nobel, acho que uns três episódios atrás, eu falei muito que eu achava que devia ter um Nobel de sustentabilidade. Então a gente tem algo parecido. O Earthshot Prize é muito respeitado, é muito conhecido no mundo todo. Foi uma iniciativa muito bacana do Príncipe William. Lembrando que o pai dele, o King Charles, já era uma pessoa muito conectada com a pauta da sustentabilidade. Então, não é algo que talvez esteja ali no DNA da família. Foi uma causa que o Príncipe sempre, a bandeira que ele sempre levantou. O Worth Shot Prize tem como objetivo, de fato, premiar iniciativas que façam a diferença no mundo. Então, no Brasil, essa entrega aqui no Brasil teve a ver com o fato de ser a sede da COP this year. And a gente teve entre cinco premiados brasileiros. Andiamo muito feliz de ver que foi a R Green that ganhou, porque a R Green is um case of success global. Ela já tinha o respeito e admiração no mundo todo, butsa para um outro patamar, não só pelo prêmio, because levar à frente seus investimentos, but a R Green realmente é the real thing. Ela tem um sistema de reflorestamento, até maior do que reflorestamento de restauração ofas, which is eficaz, usam muita technologia de ponta, muita pesquisa anda envolvimento comunitarian. Soca nessas three principal regions, Bahia, Pará e Maranhão. The empresa ainda é muito jovem, ando cofundadores, um dos cofundadores que é o Thiago Piccolo, crédito de carbono na Oxiden. Então fiquei muito orgulhosa porque eu conheci ele em Davos this year, it was acabou convidando o Thiago para vir falar na Oxigen para dar uma masterclass sobre crédito de carbono, que eu acho que é um tema ainda muito nebuloso para a maioria das pessoas. A gente sabe que existe, sabe que todo mundo falando nisso, que tem a ver com sustentabilidade, com o clima, mas ninguém sabe exatamente como funciona. E ele deu uma aula muito elogiada, uma aula muito, muito boa na Oxigen. Então eu fiquei muito feliz de ver que ele foi o vencedor do World Shot Prize. Aí foi uma festa linda no Rio. Princip William. No, I confesso pra você que, com os acontecimentos no Rio the semana passada, I think that the Princip William ia encurtar a vinda dele para o Rio. I achei que ele não fosse fazer a agenda originalmente planejada, because ele queria visitar projetos sociais ando podia estar em áreas de risco depois de tudo que aconteceu. But, como sempre, na hora que as coisas precisam funcionar, o Rio sempre brilha. O Príncipe William veio, foi no Maracanã, visitou uma série de iniciativas de ONGs, and foi uma visita super broadcasted. A gente viu isso no mundo inteiro. A CNN mostrou BBC, Bloomberg, todo mundo mostrou o príncipe. Eu achei o Príncipe super soltinho, não sei o que você achou também, mas eu achei que ele foi extremamente simpático, caloroso, acessível. Fez fotos icônicas, como aquela que ele repetiu, a da Princesa Diana no Cristo Redentor. Ela fez um papel de diplomata.

SPEAKER_01:

Ah, eu acho que é o efeito Rio de Janeiro, né? Isso que o Brasil encanta. Todos a gente tem de relatos de gringos who vem pra cá andam encantados com energia, com a informalidade. Você sabe que eu tenho um amigo que é francês, trabalha comigo, anda no Brasil há muitos anos. And ele fala que não tem nenhum país igual ao Brasil. As pessoas se conectam, se olham, sabe assim? Ele não viu isso em nenhum outro lugar do mundo. Ele ama o Brasil. Tem uma coisa da cultura brasileira que eu acho que é especial, né?

SPEAKER_02:

Fala pra ele do Macron depois, Fê, porque o Macron ontem, no Salvador, gente, viralizou nas redes uma cena do Macron sendo agarrado por umas baianas, mas assim, hilário, hilário, assim, ele meio que no povo, assim, no meio das pessoas, os seguranças com o maior trabalho ali tentando. Desesperado. Desesperados, e as baianas agarradas nele, assim, beijando, pegando. Uma coisa hilário, uma cena que só mesmo no Brasil.

SPEAKER_01:

E ele com uma cara de socorro desesperante, né? Não, ele tem inglês, né?

SPEAKER_02:

Ele é muito engraçado porque ele tem essa coisa com o Brasil mesmo. Lembra ele? Aquelas cenas dele com o Lula, de mão dada, abraçando também, teve uma coisa. O Macron é uma figura muito suigêneres. Eu acho ele hilário. E ele, né, depois teve outra cena dele com o Carlinhos Brown também, o Carlinhos Brown de mandada, abraçado, ele tocando, sei lá, um instrumento de percussão lá. Então, assim, de fato o Macron é uma das figuras mais engraçadas quando vem para o Brasil, porque ele se joga e tem essa conexão com essa cultura anda. Mas eu concordo com você, acho que o Brasil tem uma capacidade de surfar essas ondas, né? Porque, por exemplo, eu fiquei lendo comentários nas redes sociais sobre essas imagens que saiu nos veículos. Primeiro que os brasileiros têm esse comportamento de enxame, né? Então, quando tem um post sobre o Macron com as baianas, pode ser nos perfis mesmo estrangeiros, os brasileiros entram e comentam como se eles estivessem em casa. E é muito divertido. Muito. Tem gente, por exemplo, teve um comentário desse do Macron com as Baianas, que alguém escreve assim: aposto que uma delas se chama Rose. Sabe assim? Tipo, umas coisas muito curiosas. Tem umas fotos também do Príncipe William na varanda, foi tirada por algum paparazzo, né? Ele olhando para o horizonte in the hotel, meio que de óculos, assim, de manhã, probablemente ele acordou com óculos andando com uma camiseta polo, and o pessoal tentando adivinhar, escrevendo nos comentários o que ele pensou, assim, o que ele pensou? O que estava pensando? E se eu largarse tudo e viesse morar aqui? Aí o outro dizendo assim, não aguento mais esse calor, quero ir embora daqui. Então, assim, os comentários muito divertidos.

SPEAKER_01:

Mas tem uma coisa divertida, né? Que não é uma coisa frequente em outras culturas, eu acho, né, Belo?

SPEAKER_02:

Ninguém liga muito, mas o brasileiro está lá, não sei o que, a gente brinca com essa coisa. Eu sempre penso nessa coisa da produtividade do brasileiro, né? Como é que a gente tem tempo para ficar nas redes sociais? A gente é o segundo país que mais usa redes sociais no mundo, né? É isso, é ficar lá comentando e dando like nos comentários dos outros, e as pessoas vão se engajando nessas pautas, e por isso que essas coisas viralizam. Então, assim, tá muito divertido de acompanhar a repercussão dessas visitas, dessas lideranças, dessas celebridades, né? Que não acabou por aí, porque não vamos esquecer que esse é o final de semana da Fórmula 1 em São Paulo. E que tradicionalmente, acho que existe uma estatística aí bem conhecida que acho que é o final de semana de maior pico no turismo de São Paulo, ocupação hoteleira, aluguel de carros, tudo isso chega no seu auge no final de semana do GP de Interlagos. Então estamos inaugurando oficialmente o final de semana do GP, o trânsito em São Paulo hoje praticamente para a cidade enche. E é isso, paulistã nos preparem. Vai ser bem divertido chegar no Expo Transamérica.

SPEAKER_01:

É, tem que sair mais cedo hoje. O DA. E é por isso que o Peter Atia está no Brasil, né? Ele veio falar no evento da HSM, certo? Mas, no fim, a gente sabe que ele é um super fã do Ayrton Senna. Você falou que ontem ele estava num evento com a camisa do Senna, ele grava podcast, coisas, às vezes com aquele boné, sabe, do Nacional, que era o banco que patrocinava, que o Senna sempre usava. Tô explicando pros jovens, né? Que o Senna sempre usava nas entrevistas e tudo. Então ele é apaixonado pelo Senna. E daí a gente falou: Ah, então tá juntando o último hora agradável, né?

SPEAKER_02:

Não, e assim, o filho dele se chama Ayrton. Acho que isso diz muito sobre ele, né? Ele, de fato, é um fã incondicional do Senna e de corrida, de Fórmula 1, de forma geral. Acho que você que fez essa ligação, né, Fê, que o podcast do Peter Atia, que já tem 100 milhões de downloads, é um fenômeno de podcast sobre ciência, sobre medicina, né? O nome é The Drive. Porque ele adora dirigir. Então, conta mais dele pra gente, Fê. Tô aqui fazendo minha prep.

SPEAKER_01:

Eu até fui pegar o livro dele aqui, que eu já li. E eu não só li. Eu não dei pra você amiga, porque você é uma pessoa que já conhece ele, já sabe tudo, né? Você tem um Lars na sua casa, você me tem. Mas eu comprei esse livro, o Alto dele, e dei pra vários amigos no final do ano como uma declaração de amor. Eu falei: eu estou te dando este livro porque eu quero que a gente fique velhinho, saudável junto. Então era isso. É um livro grande, dei pra minha irmã, dei para meu pai, dei pra várias pessoas. Mas ele ficou conhecido com esse livro. Aí já tinha começado no podcast e tudo, mas esse livro foi realmente um divisor de águas, porque ele começou a abordar esse tema de que a gente tem que treinar. Ao invés de você treinar pra uma maratona, você treinar pra alguma coisa assim, você tem que treinar pra sua vida. Você tem que ter o objetivo do que você quer fazer quando você ficar mais velho. E você tem que treinar pra isso. Ah, eu quero conseguir ser independente pra viajar. Legal, então você vai ter que conseguir pegar sua mala de mão, levantar em cima da cabeça pra guardar num compartimento, você vai ter que fazer não sei o que lá, você. Tem uma série de coisas que você vai fazer e você precisa treinar e se cuidar pra isso ao longo da sua vida. E aí ele no livro conta, né? E, gente, assim, já contei em episódios passados, né? Sou sobrevivente de câncer, então essa parte de saúde, longevidade, são coisas que cada vez mais ficaram presentes na minha vida, eu passei a me interessar por razões óbvias, e ele conta uma série de coisas e toda uma teoria aqui. O que no fim tem atrás disso, né? Ele fala que antes teve a medicina, a gente hoje vive a medicina que ele chama da medicina 2.0. A medicina 1.0 é quando não tinha nem antibiótico, nem um monte de coisa assim. Só a gente só reza, diz que ela só reza. Só reza. E coisas assim, né? Vamos fazer aqui na pessoa sangrar pra não sei o quê, umas coisas. Meu pai vira e fala que no futuro vão olhar pra trás e olhar coisas que a gente faz hoje também, falar, meu Deus, como eles eram ignorantes, né? Porque vai vindo conhecimento. Mas a medicina 2.0 tem uma abordagem reativa. Ela trata depois que a doença aparece. Então ela tem como sucesso você sobreviver, você infarta, mas não morre. E o risco, quando você fala, ah, esse exame está normal, isso daqui está dentro do esperado. Quer dizer que se você não está doente, está tudo bem. E a medicina 3.0, ela pensa na longevidade. Então, ela tem uma abordagem muito mais proativa de agir antes da doença existir, super baseada no indivíduo e não em testes da população e coisas assim. E o objetivo dela é dar autonomia e qualidade de vida aos 90 anos. Mas quer dizer, na terceira parte da sua vida. E a tolerância é zero para todos os riscos que são evitáveis. Então, normal não necessariamente significa seguro. A gente viu algumas mudanças até dos níveis que são considerados normais. A gente comentou aqui uns episódios passados, que agora a pressão 12 por 8 não é mais normal para um jovem. Porque tem coisas que a gente sabe que tem uma tendência de piora, e você estar perto de um nível ruim não é algo bom quando você é jovem. É algo que chama atenção e que você precisa mudar a forma que você vai fazer. Aí ele fala que tem quatro cavaleiros do apocalipse. É a analogia que ele usa. Eu não gosto mais dessa analogia, mas é analogia, né? Que são, na verdade, alguns maus e doenças que pegam as pessoas. Uma são as doenças cardiovasculares. Ele é o assassino número um das pessoas e inclui desde a parte de entupimento de artérias, que leva a infartos, leva também a AVCs. E o fator chave aqui, né, ele fala muito do negócio que ele chama APOB. Apo B, Apo B, você vai ouvir esses podcasts, eles ficam falando de Apo B, Apo B. E o fundo, o que ele faz é que ele mede o número de partículas que causam esse aterosclerose, que é esse entupimento das veias. E a analogia que ele usa é que, mais do que simplesmente você medir o colesterol, você tem que medir isso, que é, na verdade, quantos caminhões tem ali na pista para levar isso para entupir a veia as artérias. Então ele entende que essa é uma métrica, que é uma métrica, acho que menos conhecida, né? Por isso até que eu estou dando um pouco mais de atenção a ela. Mas esse é um dos fatores. Doença cardiovascular é uma doença evitável, a partir de esporte, nutrição, tem várias coisas que você pode fazer e é o assassino número um no mundo. A segunda é o câncer. Aqui eu tenho lugar de fala, mas é a segunda principal causa de morte. E ele fala que esse é o mais difícil de você conseguir, de alguma forma, evitar ou entender. Até Alzheimer, demência, tem mais estudos e mais coisas de hábitos que você pode fazer para prevenir do que câncer. Câncer ainda é um desafio muito grande, mas sabe-se hoje que a causa é multifatorial, então tem genética, tem uma parte ambiental, tem estilo de vida, apesar de ninguém entender exatamente tudo isso. Eu, especificamente, tive câncer de mama, tive um câncer sério de mama, e eu fiz teste genético, eu não tenho nenhuma mutação genética que esteja associado a nenhum risco elevado de câncer. Então, é difícil em alguns momentos a gente explicar. E por isso que precisa ter essa parte de controle metabólico. Então, sabe-se que resistência à insulina, obesidade, criam um ambiente inflamatório que alimenta o crescimento das células cancerosas. Então, ter hábitos saudáveis, peso adequado, esporte, um monte de coisa, ajuda a não ter câncer, apesar de não ser uma coisa determinante. And é super importante fazer exame. Aqui é super importante ter todos esses marcadores, fazer exames, colonoscopia, coisas assim. Para se tiver alguma coisa, você pegar cedo. Câncer é uma doença que, quando ela está no começo, ela está mais frágil, o tratamento faz mais efeito. Conforme ela vai avançando, fica mais difícil, ela vai ficando mais forte ali. Como se os soldados ficassem melhores. Depois tem as doenças metabólicas, que é resistência à insulina, diabetes, que basicamente é isso tudo - diabetes tipo 2, obesidade, e aí a incapacidade do corpo de gerenciar glicose in force eficiente. Isso leva a uma inflamação crônica andando celular. Então tem, de novo, muita coisa of exercício, treino de força anda, and as doenças neurodegenerativas, que é Alzheimer, demência, que é toda essa partie that me parecida algo que não tinha como ser evitado. And she says what is brother is born for the cérebro. So exercício aeróbico is bon, control metabolic is bone, and sono important. I enter a little, and he felt that the perfect chave that he fazes is what movements you can use a 90 years. Depois eu vou entrar nos quatro pilares do protocolo da longevidade.

SPEAKER_02:

Nossa, tô adorando, eu não preciso mais nem me preparar para essa conversa já tarde, já aprendi tudo. Eu acho que ele virou, na verdade, eu vou só trazer um ponto aqui para complementar. Acho que você é uma super estudiosa desse tema, né? Não só pelo desafio que você viveu com o seu câncer, mas porque você é mesmo uma pessoa que gosta desse tema de saúde, de longevidade, então acho que você tem muito conhecimento, muito repertório sobre esse tema. E eu acho muito bacana que para alguém que estuda muito a fundo como você esse tema, o Peter é uma referência, né? Porque a gente tem outros experts em longevidade, o David Sinclair, outros, sei lá, o Mark Hyman, Rhonda Patrick, essas pessoas que são hoje comunicadores sobre saúde, longevidade, ciência, medicina. Brian Johnson, não é? É que o Brian Johnson, eu acho que ele está em outra categoria. Eu acho que ele está numa outra categoria. Só para aqui trazer um dar um contexto aqui para os nossos ouvintes, o Brian Johnson, vocês já devem ter ouvido falar, é aquele bilionário americano. Ele foi o cara que criou o Venom, que é aquele sistema de transferência nos Estados Unidos de fundos, tipo um PIX. Não é PIX, porque não é uma coisa do governo, mas as pessoas faziam essas transferências de dinheiro, ele ganhou muito dinheiro vendendo isso e virou um biohacker. Ele virou um desses caras que quer viver para sempre. Então ele faz uma série de procedimentos nele próprio, ele é cobaia de vários protocolos novos, ainda bem preliminares, que ainda estão em estudo. E volta e meia, ele está na mídia. Vocês já devem ter ouvido falar que ele fez uma transfusão de sangue do filho para ele, para rejuvenescer. Enfim, ele faz uma série de coisas andastamente midiático. Ele é muito ativo no X. Tem um documentário sobre ele no Netflix também, chamado Don't Die, which foi inclusive o tema da palestra dele no SXSW esse ano. Ele fez uma palestra muito boa, eu acho que ele é muito.

SPEAKER_01:

Ele é muito bom comunicador para chamar a atenção do quanto a gente precisa estar atento a hábitos e coisas hoje para garantir a vida no futuro. O coisa que me chama atenção na apresentação dele da SXSW é isso, né? Da gente muitas vezes ficar nisso de Ah, não, eu vou pra balada e vou dormir pouco, não vou, o que eu vou fazer? E que tem cuidados que você faz no dia a dia que são super importantes. É importante priorizar dormir, é importante, mas concordo que, e até pra fazer, a gente não falou isso do Pitratia, isso é uma coisa que diferencia muito do Bryan Johnson, né? O Pitratia até em alguns momentos é criticado, porque ele não tem. Vamos ver hoje, mas ele não tem uma performance boa de palco, ele não tem algumas coisas assim. Mas ele é um médico, ele é médico. Ele é uma medicina em Stanford, exatamente. Então, assim, ele é um cara técnico. Eu assino a comunidade dele, os conteúdos exclusivos oricas. Ele tem uma série de podcasts, ele é meio que um Hubble man, né? Ele trabalhou no Johns Hopkins, ele depois se especializou em cirurgia, oncologia cirúrgica. So ele realmente é um cara técnico, é um médico. Os médicos acabam criticando ele porque ele acabou virando uma figura muito conhecida, consequentemente, tem uma crítica ali na comunidade médica, que é natural. But uma fonte segura, and ele é um cara extremamente técnico. Se você for ouvir as conversas, as coisas, as conversas que ele tem com outros médicos, ele é um cara técnico diferente do Brian Johnson, que é um showman que está fazendo esse experimento porque ele gostaria de beber para sempre.

SPEAKER_02:

É, o Brian Johnson é um biohacker, né? É um clássico aqueles tech bros do Vale do Silício que já faz tempo que estão tentando prolongar a vida. Existe toda uma comunidade de bilionários ali no Silicon Valley que estão investindo inclusive in startups que prometem estudar como reverter o envelhecimento, como prolongar a vida. Ele passa a seriedade inho que eu não vejo muito no Brian Johnson. Até porque o Brian não é médico. But de qualquer maneira, I Peter tem muito embasamento when he followed, for example, of life span and health span. Lifespan is the time, there are individuals. And health span is the time that you vive with saúde. The objective is encurtain this gap between the lifespan and the health span. A gente vai viver muito tempo sem saúde. Isso não é um, não deveria ser um objetivo. O objetivo é que a gente tenha autonomia, independência até o maior tempo possível enquanto a gente está vivo. Então eu acho muito legal essa visão dele da medicina 3.0, que no fundo é medicina preventiva, de o que a gente precisa fazer hoje. Eu acho que tem algumas perguntas que eu vou fazer para ele. Uma delas é uma coisa que me intriga muito, né? Por que a gente sabendo tudo que a gente sabe hoje, a gente ainda procrastina o cuidado com a nossa saúde? A gente acaba fazendo menos exercício do que deveria, porque acaba engolido pela rotina. A gente come bobias.

SPEAKER_01:

O meu maior desafio atualmente é o aeróbico que eu preciso dar vida. O resto até que eu acho que eu estou fazendo bonitinho.

SPEAKER_02:

But the mayor of people há 40, 50 anos. Ou na alimentação. E a gente sabe, a gente já sabe, a gente já conhece a teoria. A teoria não é nada revolucionária. A gente já sabe o que a gente precisa fazer para ter uma qualidade de vida na nossa velhice. Mas por alguma razão, como o mecanismo, a recompensa só vai vir lá na frente, isso cria na gente um certo comodismo. Tipo, depois eu faço isso, mas pra frente eu faço isso.

SPEAKER_01:

A gente sempre acha que vai ter tempo, né?

SPEAKER_02:

Que vai ter tempo, em que a gente tá vivendo uma fase. Acho que aquela coisa. Ah, eu tô numa fase muito complexa de viagem, eu tô numa fase muito difícil de trabalho, eu tô com problemas na família, e as pessoas vão deixando isso.

SPEAKER_01:

No nosso caso, a gente já faz muita coisa, né? Mas assim, mas eu concordo que tem gente que faz muita coisa mesmo assim consegue, tem gente que faz muito menos coisa e mesmo assim não consegue. Mas isso é algo que eu falo um pouco pra acalmar a minha ansiedade. Mas o que ele recomenda, e até pra passar um pouco isso, né? E a gente pode até comentar. E o que eu acho que é óbvio, o que eu acho que é interessante de alguma forma novo, né? O que é óbvio? Gente, tem que fazer esporte, tem que se alimentar bem. Óbvio. Até aí não tem nada de novo, né? Tem que dormir. Isso é uma coisa que há alguns anos atrás a gente não valorizava. Tinha aqueles grupos, The 5 a.m. Club, os grandes executivos e tudo, não. Eu durmo muito pouco. Isso era um certo asset, né? Ai, eu preciso dormir muito pouco, eu faço 300 mil coisas. Isso mudou nos últimos anos. Hoje já existe um consenso da importância de dormir. Esse é o melhor, né? Falar esse que ótimo, agora dormir. Esse não é um motivo de ter comprado. Não, não é fácil. Não é fácil no sentido de ter tempo, tudo, com tudo que a gente faz, né? Do ano passado para esse, consegui aumentar a minha média de horas de sono de seis para sete horas. Nas últimas three semanas, eu voltei a dormir seis horas. Eu estou claramente mais cansada do que eu estava antes. Eu estou tentando recuperar essa hora. But não é necessariamente simples, né? Porque a hora de acordar frequentemente é inegociável. So you precisa conseguir dormir mais cedo. Dormir mais cedo significa terminar suas atividades do dia, acalmar e tudo mais cedo. So não necessariamente é tão fácil, but é uma meta mais gostosa de perseguir. Nossa, eu preciso descansar, porque cansado todo mundo está. Mas até quando você está cansado também, você tem mais dificuldade de fazer esporte. So entra algumas coisas. When you fala de esporte, eu acho que tem duas coisas que são muito interessantes. Primeiro, isso não é uma coisa que só ele fala, mas é uma coisa que se fala muito agora também no mundo feminino, né? De que você não deve fazer esporte para ser magro. Você deve fazer esporte para ser forte. E a gente já conversou sobre isso, né, Déjà? O quanto agora ter braços fortes passou a ser um asset, até no mundo de José Enpique, que todo mundo emagrece. Mas músculo é a poupança do velho. Outro dia eu ouvi isso de um médico, amigo da minha família. Você precisa ter músculo, você vai perder músculo ao longo da vida. E a quantidade de músculo que você tem não só vai te ajudar a levantar ou sentar, mas também te ajuda em uma série de coisas. Quando você tem um corpo forte, com músculo e tudo, tem N coisas no seu metabolismo que funcionam melhores. Você sai e se recupera melhor se você tiver uma cirurgia ou alguma coisa, você se recupera melhor de doenças. Tem mil associações que estão acontecendo aí. Então a força é a chave para a autonomia. Fazer musculação, fazer exercício de força é a prioridade número um, sem dúvida. Quando a gente fala de aeróbico, também precisa fazer aeróbico. E uma coisa legal que isso aprendi com ele é que existem dois tipos de exercício que você tem que fazer e um não substitui o outro. Um exercício é a zona 2. Então, a zona 2 é quando você está com um batimento cardíaco, que você. Eles falam que se você tem relógio, anel, essas coisas, ele mede, né? E te fala se você tá na sua zona 2. Mas eles falam que é o quando você tá andando, por exemplo, com alguma inclinação, alguma coisa assim, que você consegue conversar, mas você não conseguiria cantar, por exemplo, você já tá com um nível de esforço ali. Você deveria fazer pelo menos 150 minutos de zona 2 por semana, né? Assim, de três, quatro horas. A grande base de tempo que você deveria fazer de exercício aeróbico é nessa zona 2. Não é naquela zona que você está numa corrida super cansado. Isso, de certa forma, já torna mais fácil também, porque não é um nível de esforço enorme. E ele fala que é como se fosse uma pirâmide, né? Então, a base da pirâmide é que a grande quantidade que você faz é essa, que é a zona 2, e depois você tem que ter um outro treino que é um treino de capacidade cardiorrespiratória, que é o máximo que você consegue absorver de VO2 max. Esse é um dos preditores mais fortes da longevidade, que tem mais estudos associando, que quando você tem essa capacidade respiratória máxima mais alta, é melhor. E como você treina isso? Ele fala que se você fizer de um a dois treinos por semana com quatro minutos caminhando, quatro minutos no esforço máximo que você consegue para manter e chegar nos quatro minutos. Então, por exemplo, você está dando uma corrida, né? Ou fazendo algum outro exercício com essa intensidade meio que máxima que você consiga segurar quatro minutos. Aí você faz quatro minutos caminhando ou meio descansando para recuperar. E você volta e faz quatro minutos de novo. Você faz isso quatro vezes. Você precisa ter quatro momentos, né? Então, sei lá, ter 20 minutos ali de treino em que você faz isso. E com as semanas, com o tempo, você vai melhorando e aumentando o nível de esforço que você consegue ter para se manter durante esses quatro minutos. E aí você vai aumentando essa sua capacidade de absorção máxima de oxigênio. Conforme você tem essa zona 2, que é a quantidade, e você tem a altura ali da pirâmide, que é o VO2 Max, você está trabalhando a sua parte de aeróbico. Essa é a parte que eu não estou conseguindo fazer. Mas tudo bem, força, eu estou super bonita. E tem uma outra coisa que também me chama atenção - que é mobilidade e estabilidade. É clássico o caso de alguém que tem mais idade, cai, quebra o fêmur, começa num declínio, porque fica acamado e tudo. E sei lá, tem uma estatística, gente, eu tô falando isso de cabeça, tá? Que geralmente eu pego dados precisos, nesse caso não é preciso, eu estou falando de cabeça, mas tem uma estatística que, sei lá, 30% das pessoas, a partir de uma certa idade, que caem, quebram fêmur, morrem em um ano. Alguma coisa assim. Então, você não cair, não se machucar, é uma meta muito grande. E você, até do ponto de vista de esporte, né, ele fala, você tem que evitar se machucar. Então, esse negócio de ah, eu nunca faço esse esporte, eu vou pra casa de um amigo, ele me chama, eu vou lá fazer e eu machuco o ombro. Aí eu fico não sei quantos meses de ombro machucado, ah, eu nunca esqui, uma vez por ano eu vou esquiar, eu vou, machuco o joelho. Você tem que fazer esporte para não se machucar, porque manter a consistência é super importante. Então, muda o seu olhar, não é mais o seu olhar de ah, eu tenho que fazer esporte, ah, eu não sei o quê. É um olhar de vale a consistência, tem treino de equilíbrio, estabilidade, tem treinos específicos para você ter força no pé, ter essa reação de conseguir se reequilibrar quando você pisa numa coisa meio torta, que conforme você vai ficando mais velho, começa a ser mais importante. Então, apesar do macro ser óbvio, ah, eu preciso fazer exercício. A hora que você entra no detalhe, tem uma série de coisas que fazem com que você faça do jeito certo que faz sentido. E aí, passando super rápido pelo resto, tem a parte de dieta, né? Então, isso é super importante, o foco é em glicemia estável e proteína suficiente. Aqui a gente volta para o lance de que tem que comer comida de verdade, com menos ultraprocessados, isso é super importante. Ele fala: você não vence um garfo com a esteira e nem uma esteira com um garfo. Não é uma coisa ou outra. Eu faço esporte como eu quiser, ou eu faço dieta e não preciso fazer esporte. Precisa fazer as duas coisas. E aí é isso de comer menos doce, ultraprocessado, e ele recomenda 2 gramas de 2 gramas de proteína por dia, por dia por quilo. Então, sei lá, você pesar 60 quilos, você precisa comer 120 gramas de proteína. Então, essa é a coisa. O descanso é o multiplicador de tudo. Ele fala que sono não é descanso, é manutenção do cérebro, que o sono multiplica todos os outros pilares. Daí você tem que priorizar um horário fixo, escuridão total, reduzir o qual que prejudica o sono. E, obviamente, cuidar da sua saúde emocional. Porque se você não tiver com a cabeça bem, você não vai conseguir fazer nada disso, e daí conexão social é super importante. E ele conta histórias dele, né? De como ele conseguiu lidar com traumas, estresse, que ele já foi pra clínicas, assim, pra. I não sei como é que chama, mas umas épocas que ele tava tendo os ataques, entendeu?

SPEAKER_02:

Lidar com o perfeccionismo, né? Ele fala que ele era um cara muito perfeccionista, que ele era muito duro com ele mesmo. Eu acho que isso toca num ponto bem que eu acho que é uma questão que tá intrinsecamente ligada a todas essas recomendações dele, né? Que é o que os americanos chamam de optimization. As pessoas hoje virou mais uma obrigação na vida de todos nós - optimize. A gente tem que fazer exercício, a gente tem que dormir bem, a gente tem que se alimentar, a gente tem que. Ai, Jesus, é mais coisa na lista de todos. Então, assim, isso é.

SPEAKER_01:

E você tem que abrir mão de outras. Você abre mão de uma vida social noturna em alguns momentos. Você fala, gente, aí eu durmo ou eu vou fazer esse negócio? Ou eu treino. Leva tempo, leva energia, é uma dedicação enorme. Acho que talvez por isso que a gente não faça tanto, né, Dan?

SPEAKER_02:

É, eu acho que as pessoas estão muito cansadas também de tantos tanques, né? Eu acho que a gente vive uma era hoje de muita pressão, de muita cobrança. A gente passa muito tempo trabalhando.

SPEAKER_01:

Muitos tanques. Parece uma palavra em inglês, né? Thanks.

SPEAKER_02:

Exato. Tipo, thank you. Exato. Muitos tanks. Eu acho que a gente vive uma vida muito cheia de regras e expectativas sociais. E a gente trabalha muito, muitas horas por dia, and a gente não tem mais tanto tempo como tinha-se antigamente, né? Estou falando de antigamente quando você chegava em casa, sei lá, às sete da noite e encerrava o trabalho. Aí você ia, sei lá, no cinema, ia assistir uma novela, você ia fazer um hobby, jogar baralho com os amigos, enfim, a gente tinha esse tempo antigamente, que era um tempo que era desligado do nosso lado profissional. Hoje em dia poucas pessoas têm isso. A gente vive uma vida meio 24 por 7, sempre trabalhando, meio fazendo as coisas. In que você de fato praticas recomendações, você dorme, você está aí 7 horas perto, você acorda e faz o exercício, um dia aeróbico, outro dia treino de força. Os pratinhos começam a cair, porque aquilo que a gente fala, se você vai colocar tudo isso no seu dia, de repente você não vai sair com seus amigos. But aí você também não entregou o pilar do relacionamento, né? Exato. Você tem que olhar para o relacionamento. Aí se você vai se relacionar, aí de repente você vai ter um. E a gente ainda trabalha um pouquinho nas horas vagas, né?

SPEAKER_01:

Tipo, além de ficar com o teste, além de ter um dia, tudo isso.

SPEAKER_02:

Eu acho que tudo isso gera uma sensação de que você está sempre devendo alguma coisa. E aí isso tem um impacto na sua saúde mental. Então, é muito difícil. Então, quando eu leio.

SPEAKER_01:

Aí aumenta seu nível de exaustão, é mais difícil ainda levantar e correr.

SPEAKER_02:

Eu acho que o nível de ansiedade também, que você sempre sente que você não está operando na sua capacidade máxima. Então, sempre when I ouço esses médicos, scientists, enfim, the Huberman, a Rhonda, the Peter, I simply fella, Nossa, me dari my. Then se ajudar em uma série de coisas.

SPEAKER_01:

Que é isso, assim, você tem um problema de peso, você pode pagar um monjar, um ozempique, é recomendado pra você. Também tem coisas que a gente tem que se ajudar onde dá. Não é tudo namarra, né?

SPEAKER_02:

Não, é força de vontade, não, é também. Acho que é isso, a ciência tá aí pra nos ajudar. Mas, enfim, estou super animada. Hoje eu vou ter a oportunidade de falar com ele pessoalmente.

SPEAKER_01:

E a pergunta que eu quero que você faça, Béa, já te contei, né? É que eu vi no final de uma matéria dos 60 Minutes que ele tá pensando, ele tá planejando fazer um app. Por quê? Não só. Concordo com você que tem milhões de coisas, é difícil, a gente não consegue. Eu sei que eu nunca. Às vezes as pessoas falam, ai, Fê, como você consegue fazer tanta coisa? Eu falei, gente, eu. É que você só vê os pratinhos que estão girando. O que tem de pratinho cair no chão e estilhaça é enorme. Acho que em nenhuma semana da minha vida eu fiz todas as coisas que eu deveria ter feito aqui. A que eu mais estou pecando é exercício aeróbico, mas. Meu, eu acho que é sempre. Primeiro você precisa ter consciência disso para você tomar decisões mais conscientes e conseguir ter uma rotina melhor, mas esse ideal olímpico é uma coisa muito difícil. Agora, também ter ferramentas que te ajudem, eu me dou bem com esses wearables, o Aura. Então, assim, o Aura, por exemplo, agora por dia, ele fala quanto tempo você fez de zona 1, zona 2, zona 3 de cardio. Pô, tem um app que ajudasse isso, essa semana você já fez tanto, falta isso. Poxa, seu treino de VO2 Max está entregue. Seria algo interessante, né? Que te ajudasse a te guiar ali a fazer as coisas certas. Então, acho que quanto você está evoluindo, o que você está indo bem, o que você deveria dar um pouco mais de atenção. Gostaria muito disso. Então, estou esperando esse app sair.

SPEAKER_02:

Pois é, vamos ver o que ele nos conta sobre o app. Essa pergunta está anotada. Boa gata! E vamos falar de Mandane? Mandane, Mandane - uma vitória aí esmagadora em Nova York. E tem muitas. Vamos falar um clichê aqui, são muitas camadas nessa vitória. Primeiro, eu só queria fazer um contexto aqui. Os democratas ganharam em vários lugares nos Estados Unidos, né? Acho que Virgínia, Nova Jersey, Nova York, Califórnia, foram estados que deram vitória aos democratas, e isso já mostra uma tensão com relação ao governo do Trump em meio ao shutdown do governo. Então, acho que isso também acabou contribuindo para essa vitória. Afinal de contas, funcionários públicos não estão recebendo seus salários. Já são mais de 40 dias em shutdown. É o que é isso. O mais bateu o recorde. E nesse contexto, o Mandani surge como uma força política muito jovem, né? Fê, você vai contar um pouquinho mais pra gente, mas ele tem 34 anos. Inclusive, isso é talvez um dos fatores que mais depoham contra ele, né? Porque as pessoas acham que ele é muito jovem para liderar uma cidade como Nova York. Ele não tem experiência in administração pública, ele não tem essa bagagem, and this pode ser realmente um problema.

SPEAKER_01:

But começando um pouco com outro ponto, the Obama fez a discurso, ele saiu para fazer campanha para os candidatos democratas. And he fez um discurso in que vou deixar o link aqui, já colei o link for me colocar, because the people fica me cobrando que o link não pus o link. But he feels a discurso que depois comentando andando, quando ele fica irônico, ele é Obama, when it fica irônico, ele é maravilhoso. But he realmente está batendo de frente com o Trump and falando as coisas todas. So I should send a voz importante. No começo tinha aquela coisa, né? Cadê o Obama? Cadê as pessoas que não estão se pronunciando? O que está acontecendo? And agora isso está mudando. E daí ele fala, não adianta falar Buh. Tem que o quê? Votar. Entendeu? Então, né? Isso é uma coisa importante. E ele faz uma pergunta, né? Ele fala, você tá melhor hoje do que você estava nove meses atrás? O Trump tá com o pior nível de popularidade. É popularidade? Fala? Aprovação, né? Aprovação é o pior nível ever. Até quando teve o ataque do Capitolio, estava melhor do que o que está hoje. And I think agora a gente está começando a ouvir o povo, not só com as manifestações ofings, but as elections to position. O Mandani, when it was the discurso dele logo da Victoria, outro link that I'll colour here for you, the proposed dele, and a gente, but it then was direct with Trump. He virtually, Trump, I say that you're doing this. Turn up.

SPEAKER_02:

And o que Trump responded? And so And so it begins. Ou seja, declarou guerra one out of nato.

SPEAKER_01:

But alguien that's really colour, they're doing a comparação do Mandani with Obama, no sentiment of a voice jovem, nova, fresca, who are conseguing with jovens, and you ouvi my entrevista deleições, I think for MNBC, super boa. It is extremely carismático, extremely inteligente. É uma delícia, é um alívio. So ouvir alguém que vira andar, no, I started in ônibus, na linha tal, que é a linha mais lenta que tem em Nova York, e eu ouvi uma pessoa falando de tal coisa, alguém que está preocupado com o povo. Acho que isso é muito realmente fresco, né? Bom, dar um certo alívio. E eu já vou chegar nas polêmicas, tá? Que é o lado socialista. Eu tô no lado mais democrata. But eu acho que tudo isso é muito bom. Mas aí vem as propostas. Muitas das coisas que ele ganhou e das propostas que ele fez são propostas super polêmicas e várias que estão questionando o quanto ele realmente vai conseguir fazer e entregar. Então ele fala em congelar os aluguéis. Tudo é baseado em cima do custo de vida em Nova York, quantos preços subiram e quanto hoje a população sofre, porque é praticamente impossível você pagar para viver em Nova York. Então está muito em cima disso. Ele fala sobre congelamento de aluguéis, não deixar os preços dos aluguéis subirem, sobre ônibus e transporte gratuito, sobre lojas de alimentos e tudo subsidiadas para oferecer alimentos mais baratos e creche universal. Então, uma série de propostas que tem essa visão de ele é socialista. E eu também vi uma entrevista com o Jam Diamond, presidente do JP Morgan, perfeito. Há várias semanas atrás, não é no começo do ano, talvez a gente falou uma vez que o Jam Diamond tinha dado meio que um ataque falado que era para todo mundo voltar para o home office para o escritório. A gente já falou dele em outras situações aqui. But ele é uma figura extremamente respeitada, and ele é presidente do maior banco dos Estados Unidos. E perguntaram pra ele, né? E aí, você como você vê isso, você falaria com ele ou não? E tinham perguntado, porque ele é a principal figura de Nova York, né? E tinham perguntado também para o Mandane, e o Mandane tinha respondido que as pessoas precisam saber dialogar mesmo quando elas não concordam com tudo. E elas não precisam concordar com tudo. E mostraram isso, né? E perguntaram para o Jam Diamond, e daí também cutucaram o Jam Diamond, né? Falando assim, ah, mas o que você acha disso dele ser socialista? Isso não é contra o capitalismo? E deram uma cutucada. E ele falou: olha, para mim, tanto faz se é capitalismo, se é socialismo. Eu quero ver a cidade progredir. Eu quero ver a população melhorar. Eu quero ver quem precisa de creche ter creche. Mas eu também quero ver como isso vai acontecer. Porque existe, eu quero ver como estão gastando os dólares dos impostos. Eu quero ver tudo isso. Eu acho maravilhoso ter alguém mais jovem e tudo. Não sei se esse maravilhoso talvez eu tenha colocado, mas assim, mas ele vai ter que aprender, vai ter que crescer com tudo isso, vai ter que entender os desafios, que muitas vezes não é assim. Mas eu estou super aberto. Conversarei, já liguei para ele, e se a conversa for produtiva, não tenha dúvida de que eu continuarei conversando. E eu acho que tem uma coisa por trás disso tudo que é independente de ser socialista, não socialista, é essa discussão de o que se quer fazer com tudo isso, qual é o why que está por trás, que talvez seja onde todo mundo concorda. Talvez seja o ponto da quando a gente estava conversando daquele caso de feminismo da Cintia Chagas. O que é o ponto que as pessoas concordam e não discordam? E parte da parte polêmica também é como ele vai pagar por tudo isso. E aí a ideia é aumentar o imposto de quem ganha, quem faz mais de um milhão de dólares por ano. Aumentar esse imposto, ele fala em vamos colocar 2% a mais de impostos para esse 1% da população, para com isso, conseguir o dinheiro para investir em transporte, creche, habitação. Isso, no fim do dia, não é exatamente socialista. É socialista no sentido de ah, eu vou dar algumas coisas de graça, como um ônibus. But acho que tem vários pontos interessantes para a gente discutir aí. Mas qualquer capitalista que não seja doidão, os bros atuais, e tem aí em contrapartida nessa semana a aprovação do pacote de remuneração que pode chegar a um trilhão de dólares para o Elon Musk na Tesla, então acho que isso aqui é um contraponto grande. Mas os capitalistas que são um pouco mais responsáveis e querem o bem da sociedade, até porque entendem que uma sociedade melhor, o povo melhor em Nova York, ativa a economia e é isso que funciona, querem as mesmas coisas que provavelmente o Mandami quer. Sua visão, Dea.

SPEAKER_02:

Eu acho que o Mandane é um sopro de frescor, né? Num contexto político que tem poucos democratas que são muito vocais. Hoje você olha, tem Alejandro Casio-Cortés, o Bernie Sanders, que já está com 84 anos, embora ele esteja super bem e tal, ele já está com uma idade avançada, a Elizabeth Warren, e meio que é isso. Não tem mais muitas vozes democratas que se sobressem dos Estados Unidos. Então, ele é um azarão, é uma figura dessas que aparecem de vez em quando, surgem, né? E ele tem, como você falou, muito carisma e tal. Mas eu acho bem importante dizer que ele foi eleito pelos jovens em sua maioria, né? Foi uma juventude que a gente sempre fala isso aqui no Duplic, eu falo isso sempre nas aulas e nas minhas palestras. Essa geração Z está muito cansada de. Ela mal começou e já está cansada. Ela mal surgiu, mal começou a trabalhar e já foi demitida. Eles não estão conseguindo sobreviver os empregos para essa geração, como eu falo muito.

SPEAKER_01:

Tem perspectiva de conseguir comprar um apartamento, não tem, né?

SPEAKER_02:

É difícil, né? Eles não vão ter os empregos que eles imaginaram ter, então eles estão ainda, principalmente quando você fala dos Estados Unidos, que os jovens contraem dívidas imensas para poder fazer faculdade, hoje eles saem da faculdade e não conseguem emprego, então a situação deles está muito desanimadora. Então eles vão votar em quem fala a língua deles, quem diz para eles que de fato eles vão conseguir viver melhor. E Nova York é isso. Eu tenho uma filha morando em Nova York, com 24 anos, e é exatamente isso. O que você paga de aluguel, comida e se você vai fazer, sei lá, uma academia que é o mínimo, você não tem dinheiro para nada. Tudo é caro. A gente dá para comparar um pouquinho com a vida em São Paulo, né? Que é uma vida que a gente fala, que tem muito, tem acesso a muita coisa, cultura, etc. Mas tudo custa muito caro. Então, acho que isso tem um peso importante, essa questão do jovem ter votado no Mandane como um voto quase de protesto, né? Não sei se é esperança ou protesto. E assim, o fato também de que Nova York não reflete necessariamente os Estados Unidos. A gente também tem que lembrar que Nova York é uma cidade super miscigenada, uma cidade com muitas nacionalidades, onde as pessoas de fato vêm do mundo inteiro. É uma cidade progressista. Até nem me lembro se o Trump, qual foi a votação do Trump, na última eleição em que ele foi, que ele venceu para ser presidente, mas eu tenho a impressão que ele não ganhou em Nova York. É uma cidade que realmente não reflete. Quando a gente fala Estados Unidos, Nova York não é o melhor reflexo dos Estados Unidos. É um pouco como São Paulo também não representou o Brasil. Para você falar que você conhece o Brasil, você tem que conhecer Goiânia, você tem que conhecer Porto Alegre, tem que conhecer Pernambuco, você tem que conhecer.

SPEAKER_01:

Do mesmo jeito que o Sudeste ou o que é que a gente tem em Nova York que não elegem os presidentes.

SPEAKER_02:

Exato, a gente não pode achar que agora os Estados Unidos está. Sim, os democratas foram muito bem nessa eleição, de fato, como eu abri falando. E eu acho que isso vai gerar aí uma expectativa, porque o ano que vem, desculpa, é 2026 exatamente, tem eleições grandes nos Estados Unidos, eleições para o Congresso. Então, hoje os republicanos são maioria no Congresso Americano, mas não sei o que vai acontecer depois dessa próxima eleição. O Trump tem um tempo relativamente curto para pôr em prática tudo que ele prometeu, porque senão a conta vai vir na urna.

SPEAKER_01:

E uma coisa que ele falou também, que eu achei interessante nessa entrevista, o Mandane, é que Os democratas estavam. demoraram para conseguir se articular para falar contra o Trump, conseguiram começar a fazer isso, né? No Kings e tudo. Mas agora, com essas eleições, eles estão efetivamente começando a falar dos problemas que estão por trás disso tudo. O que também são os problemas que os democratas não conseguiam mais resolver, a gente já falou isso em outros momentos aqui, inclusive um episódio que eu fiz muito triste, sozinha, porque você não conseguiu entrar. Que eu falei do livro lá da Abundance, do Ezra Klein, com o como é que ele chama, não sei o quê, Thompson do The Atlantic. Derek Thompson.

SPEAKER_02:

Tem dois Thompson no Atlantic, Nick, que é o CEO, e o Derek, mas vocês são se eles são parentes.

SPEAKER_01:

Mas que a gente falou que assim, eles precisam realmente abordar os problemas, né, Dea? Precisa voltar para o que tá por trás. Não é só uma coisa de ah, eu sou contra o Trump. Não, legal, mas você é a favor do quê? E acho que é a mesma coisa quando a gente fala aqui sobre violência, que foi o tema da semana passada. O que leva uma pessoa que é de centro a votar na direita no Brasil? Segurança é um dos grandes temas. A gente precisa voltar a parar um pouco na briga de direita com esquerda, republicano e democrata, e voltar a falar de quais são os problemas e como eles vão ser resolvidos. Porque existe uma insatisfação por trás das decisões andar acontecendo. So, acho que esse também é um movimento nessa direção. So vamos ver o que vai acontecer. Acho que é interessante acompanhar e ver se o mandame vai crescer nessa posição, no discurso. Ele já fez um discurso falando de judeus, falando que o antissemitismo é intolerável, porque tinha muito essa discussão.

SPEAKER_02:

No passado, né? Ele fez com que ele fizesse que ele fosse execrado pela comunidade judaica nova orquídea. Com razão muito forte. E com razão, né? Com toda razão. Ele, na verdade, foi uma bobagem, porque ele é próprio uma minoria. Talvez não mais minoria, mas ele vem, né? Ele é um imigrante, ele é ugandense, ele é de Uganda, a mãe dele é indiana. Ele é a última pessoa que poderia falar sobre essa questão. Eu acho que ele é fruto dessa miscigenação toda, e eu acho que ele realmente foi muito infeliz nesse comentário, que ele depois tentou consertar. But acho que o mal já foi feito e ele realmente não conseguiu conquistar a comunidade judaica em Nova York, que é super muito atuante também, né? E que, enfim, deu dinheiro aí.

SPEAKER_01:

Mas ele pelo menos tem um discurso correto, né? In tempos de Trump and absurdos que a gente vive. Obama falando, parece que todo dia é Halloween. Porque é isso, assim, é uma coisa horrível depois da outra. Você começa a normalizar o absurdo. Então, pelo menos no discurso, no discurso de vitória dele, ele falou, valorizou a comunidade judaica, falou que é intolerável o antissemitismo. Pelo menos ele tem um discurso correto.

SPEAKER_02:

Nem isso a gente vê do outro lado, né? Ele prometeu muita coisa. Ele não vai ser entregado. Ele vai ser um.

SPEAKER_01:

Muito difícil ele conseguir entregar tudo isso.

SPEAKER_02:

Eu acho que a gente foi a história do movimento pendular. Eu acho que pra num contexto em que existe um Trump lá na extrema direita, as pessoas elegeram uma pessoa que inclusive acho que o Mandani segue um pouco a formula do Trump, só que para o outro lado, para o extremo opposite, um socialista democrata. And I was a resposta radical to the contexto national americano, and talvez seja o começo de um meio de caminho. Vamos colocar assim. But I acho que vale observar, só para fechar esse tema, eu falei muito do jovem aqui, porque a gente viu ao longo dos últimos dois, três meses, muitos protestos in vários países, Peru, Marrocos, Filipinas, tudo muito liderado por geração Z. Então me parece que a geração Z, no mundo inteiro, está acordando, está usando as redes sociais para se organizar. E existe um padrão aí que eu estou vendo em vários lugares do mundo. E que nos Estados Unidos teve obviamente o No Kings como maior expressão, mas que mostra um protagonismo político da geração Z que a gente não estava enxergando até agora. Então acho isso um bom ponto para a gente ficar de olho. Perfeito.

SPEAKER_01:

E não são os velhos que vão mudar tudo isso, se essa geração realmente não se organizar. Bom, pessoal, muito obrigada. Agora bora trabalhar, senão não vou conseguir ver o Pitratia. É isso aí.

SPEAKER_02:

Certo, DACA, por mais uma semana. Semana que vem a gente vai tentar fazer. Eu vou estar na COP, vou estar em Belém, e talvez consiga já dar um pouco de contexto do que está acontecendo lá. Estou super animada. Eu vou para o Web Summit amanhã. Vou assistir. Você vai para Lisboa antes, né? Vou para Lisboa, vou para Lisboa antes, passo dois dias lá, vou assistir só o comecinho do Web Summit, que tá muito bom, o conteúdo tá muito bacana. Vai ter uma equipe da Oxford que vai ficar por lá, com clientes, a gente vai ter uma cobertura também, depois vai fazer um download. E de lá eu pego um voo, olha que sorte, um voo Lisboa, Belém do Pará. Isso existe? Então, eu vou chegar em Belém terça-feira pra ficar aí uma semana na Cópia.

SPEAKER_01:

Isso sempre existe ou tá existindo por causa da COP?

SPEAKER_02:

Eu acho que existiu por causa da COP. Não é um voo diário, é um voo que acontece três vezes por semana, TATAP - terças, quintas e sábados. Eu acho que deve ter sido por causa da COP, mas eu dei sorte. Maravilhoso, um voo direto.

SPEAKER_01:

Bom, pessoal, muito obrigada e nos falamos semana que vem. Tchau, tchau.