Duplo Clique
A Andrea Janer da Oxygen, e a Fernanda Belfort da Tribo de Marketing, são duas amigas apaixonadas por lifelong learning. Toda semana, elas se juntam para dar um Duplo Clique nos principais temas de tecnologia, negócios e tendências. Conversas gostosas e descontraídas, mas cheias de conteúdo para você ganhar repertório e estar sempre atualizado.
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Duplo Clique
#44 Mushroom Trip, Dicas Práticas de IA, Renda Máxima Universal
Um bilionário quer medir a própria mente ao vivo enquanto toma uma dose quase heróica de psilocibina, transformando ciência em reality show com direito a Grimes, MrBeast e Benioff no line-up. No meio do hype, revisamos o que realmente importa: rotina, sono, métricas que prestam — e o que a terapia assistida com psicodélicos entrega de fato quando segue o protocolo sério de lugares como Johns Hopkins. Sem triagem, segurança e integração, a promessa vira espetáculo.
Do outro lado do espelho, falamos das alucinações das IAs: o caso Deloitte na Austrália expôs “workslop” em relatório técnico e mostrou por que curadoria humana e checagem de fontes ainda mandam no jogo. Testamos o Gemini 3, seus contextos longos e a integração com o Search, e montamos uma “pilha de IAs” prática — ChatGPT, Gemini, Perplexity — para trabalho real. No pano de fundo, a pergunta maior: se a automação leva o trabalho fácil, o que fazemos com a carga cognitiva pesada que sobra?
- Links:
Don't Die With Bryan Johnson - SXSW LIVE
- Acompanhe mais com a gente:
Oxygen Club - Andrea Janér
Tribo de Marketing - Fernanda Belfort
"As opiniões expressas aqui são estritamente pessoais e não devem ser interpretadas como representativas ou endossadas pela Salesforce, empresa onde a Fernanda Belfort trabalha."
Eu sou a Fernanda Belfort e eu sou a Andréa Janer e bem-vindos a mais um Duplo Clique. Dessa vez, direto de um domingo de manhã, né, Dea? Porque a semana passada tendência pra ambas, exatamente. Olha aquela correria. Temos aqui em dezembro. Ai, final de ano, né? Trabalho bombando. Que bom. Melhor assim, né, Dea? Melhor com muita coisa acontecendo. Com certeza.
SPEAKER_01:E a gente vai driblando aqui as dificuldades, não deixa passar de uma semaninha, né? Pra gente poder comentar tudo o que aconteceu. Fala.
SPEAKER_02:E essa semana nem tinha tanta coisa, o que a gente adora, porque daí a gente consegue entrar com mais profundidade em alguns assuntos bons, né, Dea?
SPEAKER_01:Ufa, não teve assim, nenhuma notícia bombástica, finalmente, né? Dá pra gente respirar e trazer assuntos que a gente fica colocando ali na nossa pauta para o dia que a gente vai poder abordar, né? Tipo, uma semana um pouquinho mais calma, a gente consegue trazer uns assuntos que não são tão pontuais, né? Não são tão quentes. Mas teve umas coisas engraçadas, né? Eu acho que o episódio da semana passada, a gente. Sabe que teve muita gente que mandou mensagem, assim, dizendo que tinha se sentido. Pessoas que tiveram câncer também, ou que estão fazendo reposição hormonal, ou não estão fazendo e queriam ter feito. Teve uma repercussão legal, Fê. Foi muito legal o que você trouxe também na sua fala.
SPEAKER_02:Ai, que legal. Eu não recebi muitas mensagens da semana passada, mas é gostoso, né? Que às vezes você recebe, às vezes eu recebo. Muito legal.
SPEAKER_01:Mas a gente falou um pouco de longevidade, e esse é um tema que tá muito forte, né? A gente já falou bastante do Peter Atia na semana, acho que no episódio anterior a gente falou dele, da entrevista que eu fiz com ele. E o tema, né? Longevidade é um tema que tá. Não sei se é por causa da nossa idade, né? Acaba virando uma pauta contínua. And this semana aconteceu uma coisa muito engraçada. Que, assim, dessas coisas que só acontecem realmente assim, a internet é muito divertida, né, gente? O mundo da internet realmente nos garante.
SPEAKER_02:Eu e a Dea já morremos de rir na preparação da pauta, porque a gente se reúne uma hora antes pra falar, e aí, o que coloca essa semana? Nossa, a Prep é essa, né, Dea? A gente vai trocando mensagem durante a semana e aí a Deus falou: Fi, você não sabe. A gente morreu de rir e falou, vamos falar no pro clique sim.
SPEAKER_01:O Lars que viu essa história, porque o Lars, meu marido, ele usa bastante X. Eu já saí do X tem um tempo, quer dizer, saí, eu não fico olhando toda hora. Eu também nunca fui muito escrever no X, de postar, era mais pra ler. E de fato, o X tem uma coisa de pegar um assunto, às vezes os assuntos viralizam lá e daí vão para outras plataformas, né? Mas eu confesso que eu não amo mais muito aquele ambiente, acho um pouco tóxico, né? Então acabei não entrando mais muito, mas o Lars comentou que teve nas duas últimas semanas uma mega repercussão, a história do Brian Johnson. Que a gente já falou dele algumas vezes aqui, quando a gente fala de longevidade, no contexto de longevidade, a gente menciona o Brian Johnson porque ele é aquele bilionário americano que vocês vão lembrar, talvez vocês não estejam ligando o nome à pessoa, mas é aquele bilionário americano que criou o Venom. O Venom é aquele app de transferência de dinheiro que não dá para comparar com o Pix, mas é uma coisa que explodiu nos Estados Unidos. Ou seja, ele vendeu aquilo, ficou bilionário e resolveu gastar esse dinheiro investindo em longevidade. E não só investindo em longevidade, mas se tornando cobaia de vários tratamentos, de vários protocolos extremamente radicais e alguns bastante inusitados. Por exemplo, teve uma época que ele fez uma transfusão, ele fez uma transfusão de sangue do filho para ele, porque ele achou que isso podia rejuvenescer. Ou seja, tudo que ele ouve falar que pode ajudar a combater o envelhecimento, ele vai lá e testa. Então, no fundo, ele está prestando um serviço para a sociedade, só que de uma forma extremamente midiática. Tudo que ele faz, ele transmite no X. Já teve, inclusive, não sei se vocês, os nossos ouvintes queridos, já assistiram, tem uma série no Netflix chamada Don't Die, não morra, que é o tema desse movimento, né? Ele chama tudo isso que ele faz de Don't Die, como se fosse um grande movimento em que ele acredita que as pessoas futuramente vão poder escolher se querem ou não morrer. É uma viagem, né? É uma viagem, mas é uma. Mas ele é muito midiático, né?
SPEAKER_02:Ele é muito bom. Ele fez uma apresentação no SX SW. Exatamente, isso é no. Não dá pra comparar com os nossos queridinhos, porque a gente é nerd, nossos queridinhos também são nerds, né? Tipo com Pitratia e tudo. Mas ele liga a Léconcrè muito bem, né? Ele faz uma apresentação, tem uma linearidade. O que eu amei, mandei pro meu marido, ele também amou, né? Falei, que ele vira e fala que nós temos que ser professional sleepers. A gente tem que ser dormidores, não sei falar isso em português, mas vocês capitam. Acho que isso não tem como mim, entendeu? Dormir tem que ser uma das prioridades. Eu tô tentando melhorar isso. Meu marido, que é irritantemente bom em dormir, ele vira e fala, ah, vamos dar uma descansada. Eu falo, vamos dar uma descansada. Antes eu conseguir deitar na câmera, ele já tá dormindo. Eu fico irritada, porque eu demoro pra dormir, não sou essa coisa assim. Eu falei, amor, isso tá indo muito bem.
SPEAKER_01:Ele tem essa. Ele, na verdade, o Pitratia também fala isso, né? Que o importante é você dormir e acordar todos os dias no mesmo horário. Que é uma coisa muito difícil pra muita gente, né? Porque a gente tem vida social, enfim, trabalho, viagem.
SPEAKER_02:Eu acordo mais cedo do que eu deveria ou gostaria todos os dias. Aí chega sábado e domingo e eu falo, nossa, eu vou tentar descansar um pouco mais. É isso que eles acham que tá errado.
SPEAKER_01:Enfim, que a gente deveria dormir. Mas a gente, com a idade, a gente não consegue mais dormir até meio dia, né, amiga? Não, mas acho que o segredo é sempre esse, é dormir e acordar todo dia no mesmo horário. Só que assim, isso tem um preço, né? A vida social, muita gente. Isso quando você vai de casa. Exato, quem tem filho pequeno, às vezes acorda à noite, não consegue dormir bem, tem que compensar, dormir até mais tarde de manhã. Mas enfim, são coisas que ele trouxe nessa palestra que ele fez no SXSW e que, para minha surpresa, foi uma palestra muito boa. Eu considero que eu saí da palestra mais com menos implicância dele do que eu entrei. Então, quando eu entrei na palestra, eu falei, hum, vamos lá, vamos ver o que esse cara tem pra dizer, mas assim, já com um certo preconceito com relação a ele. E ele falou coisas muito interessantes. Até acho que a gente pode colocar o link dessa palestra, porque, se não me engano, ela está disponível no YouTube. Ela está disponível no YouTube para quem quiser assistir. E ele começa com uma estatística bem chocante, que era a quantidade de ereções noturnas que ele tinha. E ele disse que isso é um medidor, isso é um marcador de longevidade. So ele começa, ele abre a palestra com essa informação. Nossa, então é que você falou, eu lembrei, eu tinha, graças a Deus, apagado isso da minha mente. Tem coisas que você vai esquecendo de propósito. Então, mas eu acho que isso mostra o quanto ele é realmente midiático, o quanto ele busca esse tipo de exposição e esse tipo de estratégia pra chocar, mas ao mesmo tempo chamar atenção. Não é à toa que ele é grande no X, ele é enorme, ele tem muitos seguidores. E é por isso que o meu marido foi impactado por essa notícia que aconteceu mais ou menos duas semanas atrás, quando ele anunciou que ele ia fazer uma mushroom trip altamente metrificada. Ou seja, para quem tá muito.
SPEAKER_02:Eu já comecei a rir, porque eu falei: ideia, o que é uma mushroom trip? Ele vai sair pra caçar cogumelos, tipo, achar trufas, ele vai tomar cogumelos e vai ficar muito louco, obviamente, já na segunda opção.
SPEAKER_01:Ele resolveu quando a gente falou, a gente já falou pouco aqui de psicodélicos, mas tem um tempo já que até o SXSW, que a gente sempre menciona como referência aqui de repertório, tem trazido palestras, inclusive uma trilha inteira dedicada a cogumelos. Mas não usados num contexto recreacional, eu diria, mas sim num contexto científico. So isso é bem importante falar. Existem muitas pesquisas hoje feitas em hospitais como Johns Hopkins, MIT, enfim, que são realmente centros de pesquisa dedicados a entender se os cogumelos têm algum benefício para a saúde mental, para alguns indicadores ofereces. So propõe a utilização, já é usado, for example, in tratamento de stress pós-traumático, alcoolismo, for example, dependence of drogs are tratadas with psicodélicos, for trataments featured in ambiente clínico, with doses meticulosamente definidas, com base no peso do paciente, no histórico, and ministradas, conduzidas. These experiences are conduzidas in ambiente hospitalar. Então tem enfermeiros, médicos ali para poder ter um monitoramento daquele paciente. Não é aquilo que a gente ouve falar, que é você ir para a floresta e usar esse tipo de substância de forma recreacional. Aqui não tem nenhum juízo de valor, tá bom? Eu tô só contando um pouco como são esses dois caminhos.
SPEAKER_02:E que é uma coisa séria. Porque a gente também tá brincando aqui, mas é uma coisa séria que existe cada vez mais um foco nisso. Eu, pessoalmente, não tenho a menor curiosidade. Tenho medo de descobrir o que teria lá dentro. Acho que eu já sou bem feliz do jeito que eu sou.
SPEAKER_01:Mas tudo bem, segue o jogo, vai, conta aí. É, eu acho que tem, mas eu acho que ela tem que ser usada com objetivo, por isso que eu estou trazendo aqui a questão médica e científica, porque ela é usada com um objetivo e com acompanhamento também de outros protocolos além do uso do psicodélico. Então, existem outros tipos de terapias que são associadas a esse protocolo, e isso gera os efeitos desejados. Muita gente usa como uma forma de autoconhecimento, que eu consideraria dentro desse espectro do uso recreacional, que usam para autoconhecimento, para entrar em contato com as suas emoções. E é nesse contexto que eu acho que as pessoas acabam descobrindo coisas, vendo coisas, tendo acesso a partes do cérebro que a gente não tem de forma consciente, and isso desencadeia uma série de impactos. Eu lembro quando, por exemplo, Tim Ferris, que é também um podcaster, um autor, que a gente gosta bastante, eu já ouvi, uma época eu via só o podcast do Tim Ferris, assim, durante muito tempo. Um podcast de 3 horas, 4 horas. Ele é um cara muito bacana, que tem uma história de vida muito legal. E ele contou que ele, tentando curar uma depressão crônica, e ele já tinha tentado diversas estratégias e nada funcionado, ele resolveu se entregar à pesquisa de psicodélicos. Ele passou a ser inclusive um investidor in startups that estudam psicodélicos, andou fazer uso disso. And in one of these viagens that he feels, o nome é viagem mesmo, uma dessas mushroom trips in ambiente clínico, diga-se de passagem, ele fez um tratamento de fato with um especialista no assunto. Ele acessou uma memória that he had suffered abuso sexual with three years of identity for a funcionary. And the formula, the mãe dele reconheceu, a mãe dele validou ando de fato had. Claro que isso desencadeia otra questions, because obviously he was extremely impactful and abalado with this notice. But it permits this question, tomato as decisions necessarily for curar this trauma, and the resto é a história. Não tava aqui pra falar do Tim Ferrell, já trouxe essa história aí, porque você falou que você não queria descobrir certainas, eu me lembrei dessa história do Tim Ferrell.
SPEAKER_02:But aí tem um point, no, but super legal. Eu tinha esquecido this story, but it's a history super tocante realmente. E daí sai disso, né? Do que você busca com isso. Eu brinquei no começo, falei, acho que eu já sou um serzinho feliz o suficiente, acho que eu não preciso abrir nenhuma caixinha que tá lá, porque tá tudo funcionando aqui, então deixa ali guardado, né? Mas entenda seu ponto. De repente tem gente que não, as coisas não estão funcionando.
SPEAKER_01:Então você precisa entender o que tem lá. Exato. E eu acho que o uso dos psicodélicos nesses contextos científicos é muito válido, né? É muito interessante, como tem muita gente que já fez use or fees use e relata resultados muito positivos. Mas, voltando aqui ao Brian Johnson, do Don't Dai, que é um cara midiático, vamos lembrar, um cara que gosta de causar, gosta de impactar e tudo mais. Tanto que existe uma série no Netflix em que ele mostra um pouco da vida dele, ele vive uma vida completamente diferente do resto dos mortais, com horário de comer, horário para dormir, dezenas de suplementos, de medicamentos, de experiências que ele faz no dia a dia dele, esporte, exercício e tudo mais. Mas ele decidiu fazer uma experiência com mushrooms. E ele quis, na verdade, quantificar. Então ele fez uma porção de exames antes, uma porção de exames depois, e ele quer divulgar esses resultados para ajudar a esclarecer o quanto a psilocibina, essas substâncias todas podem ter um impacto na longevidade. And ele fez isso duas semanas atrás. A grande mídia não cobriu, acho que as pessoas não dão muito espaço para ele na grande mídia mesmo, por isso que ele está ali no X falando bastante. E ele divulgou que hoje, domingo, dia 30 de novembro, 10 da manhã, horário pacífico, and 3 da tarde do Brazil, ele vai fazer uma outra viagem, uma outra mushroom trip, que vai ser transmitida ao vivo. O que ele chama de uma dose quase heróica, uma dose cavalar de cogumelos mágicos. Ele já explicou quanto é que ele vai usar, ele inclusive sugere que as pessoas não copiem, ele fala, amigos, não copiem isso em casa. Eu estou fazendo isso de uma forma com acompanhamento médico. A dosagem foi prescrita para a minha pessoa, de acordo com os meus interesses. São 5,24 gramas de cogumelos secos que contém, segundo análises, 28 miligramas de psilocibina ativa. Ele ressalta que a experiência vai ser totalmente supervisionada por uma equipe médica e um facilitador profissional em um ambiente clínico, né? Legalizado. Explica que a substância é ilegal em muitos estados americanos, porque a gente sabe que isso também depende de regulamentação, então no Brasil ainda não é legalizado, se não me engano, essas substâncias não são legalizadas. Eu sei que a ayahuasca, por exemplo, é legalizada no Brasil quando usada como parte de um ritual religioso, então a lei permite, tem essa abertura, mas ele avisa que nem todos os estados americanos permitem o uso dessas substâncias. Então o que ele quer, na verdade, é coletar uma quantidade massiva de dados sobre os efeitos da psilocibina no corpo dele. Ele vai monitorar durante a experiência 249 marcadores, coletando 29 frascos de sangue e capturando dados de exames cerebrais, urina, fez, saliva, métricas de fertilidade e perfil multiômico, incluindo DNA, epigenética, hormônios, atividade do microbioma, proteínas e função cognitiva. Múltiplas métricas também de idade biológica serão analisadas, como cumprimento dos telômeros e as marcadoras de envelhecimento cerebral. Então ele acha, ele está apostando que isso vai ser, enfim, são dados, é quase uma pesquisa em tempo real, científica, em que ele vai poder avaliar potenciais benefícios da psilocibina para a longevidade, como a redução da inflamação e a melhora da cognição. E ele lembra que a ciência sugere que a psilocibina pode ter impactos positivos na longevidade. Ele conta que ela já prolongou a vida útil em camundongos, já preservou telômeros, já estendeu a vida replicativa em células humanas, já reduziu marcadores de inflamação sistêmica, promoveu um ambiente anti-inflamatório no cérebro, enfim, quebrou padrões cerebrais rígidos e aumentou a criatividade, e isso explica por que muitos desses bilionários do Vale do Silício passaram a recorrer a essas viagens de cogumelos para ampliar a criatividade. Essa é uma conexão que já existe há muito tempo, né?
SPEAKER_02:Muito tempo, de artista, usar droga, essas coisas. Essa conexão entre.
SPEAKER_01:But the investidors of startups, os fundadores, o Sam Altman contou recentemente numa entrevista que ele usou durante muito tempo que isso ajudou a expansão de consciência ando com que esses bilionários mudassem certos pontos de vista sobre coisas que eles passaram a enxergar depois de uma dessas experiências. E tem histórias também. Porque também tem um lado, né, Deia, tá na moda isso, né? É, eu acho que tá, mas acho que ela já teve um pico uns dois anos atrás. Eu acho que depois ali da pandemia teve um pico, teve muita matéria sobre isso. E tem histórico também.
SPEAKER_02:Depois da pandemia teve um pico. Tem esses alucinógenos, a queda do álcool, tipo, não, tá todo mundo games e não sei o quê, e essas festas na Califórnia. Tinha umas coisas assim, né?
SPEAKER_01:And relatos também de pessoas que trabalham no mundo da tecnologia, who are no Vale do Silício, que passaram a frequentar esses lugares andar essas experiencias de forma regular, e que largaram tudo. Abandonaram o trabalho, porque enxergaram a futuro que eles não canal. Or enxergaram.
SPEAKER_02:O ganho sobre a vida e tudo isso, de falar, caralho, daqui a ficar rematando aqui. Dependendo da vida que você leva, você muda muita coisa.
SPEAKER_01:Exactly.
SPEAKER_02:And depois a gente vai falar do status ainda. Ainda hoje. Verdade. Nesse episódio.
SPEAKER_01:Fiquem aqui com a gente. Vai lá dela. E o mais interessante, eu acho que é hoje essa experiência que vai acontecer, e que, obviamente, eu vou me conectar, porque agora eu tô curiosíssima pra assistir. Quem vai ter? Que vai ter uma participação de pessoas absolutamente insólitas e inusitadas, né? A transmissão vai contar com a participação especial da Grimes. Você precisa de alguma coisa. Pra quem não tá ligando o nome à pessoa, a Grimes é uma DJ, uma compositora, cantora, artista que teve três filhos com o Elon Musk, que é considerada também meio doidinha, né? Então a Grimes vai ser a DJ dessa experiência, que vai durar seis horas. Vai ter um especialista em psicodélico chamado Hamilton Morris, um investidor, um venture capitalist que investe em cima. Um investidor em startups de psicodélico chamado Steve Jervison. Vai ter também, gente, Mr. Beast. Vocês podem não ter ouvido falar, mas seus filhos conhecem. O MrBeast é uma das maiores personalidades do YouTube vivas, com milhões e milhões de seguidores, e que é também uma figura super midiática. O Naval Ravicante, que é um também, gente, um investidor, um cara, um pensador, um pesquisador, um cara que fala sobre internet, sobre tecnologia há muito tempo. E o Mark Benioff, que vem a ser o chefe da FE. Gente, lembra. Como é que você explica isso, Fernanda?
SPEAKER_02:Então, lembrando, eu trabalho na Salesforce. Todas as minhas opiniões e participações aqui são exclusivamente minhas e não são da empresa que eu trabalho, mas eu adoro a empresa que eu trabalho. Acho que é uma empresa super ética, real, trabalho lá há quase cinco anos. Mark Banioff é o fundador e continua sendo CEO 25 anos depois, o que é bastante raro nesse tipo de empresa. Assim, numa boa, ele é um cara super inteligente, super legal, com ideias super boas. Quando eu vi que Mark estaria lá, falei, meu Deus, algo tem aí, né? E além disso, o Freebird vai estar, né? Que é o cara do Allen lá no podcast, que é um podcast meio polêmico, porque o David Sachs tá hoje na Casa Branca, trabalha com o Trump e tudo, mas esse é o cara que é o cara tipo cientista, que faz o Science Corner, que acompanha as coisas bem com essa perspectiva de ciência e também vai estar. E daí já começou a falar: opa, que mistura interessante. O que esses caras estão vendo aí? E aí que eu e a Débora falando, cara, muita coisa acontecendo de interessante.
SPEAKER_01:Hoje, às três da tarde, eu vou parar tudo que eu tô fazendo para assistir essa live, que eu acho que vai ser muito louca. Eu vou deixar rolando, porque são sempre.
SPEAKER_02:O Palmeiras contra o Flamengo. Hoje vamos assistir a live.
SPEAKER_01:Brian Johnson tomando seus mushrooms. Vamos ver. Vai ser interessante. Mas é isso que eu queria contar. Eu acho essa uma história que tem muitas camadas, né? Um pouco dessa conversa sobre longevidade, métodos alternativos, sobre mídia, porque é sobre também criar um evento a partir de uma experiência científica e alucinógena. Eu acho uma mistura de. Sabe, world collide, tem essa expressão que nos Estados Unidos fala assim: quando mundos entram em conflito, você fala, mas o que essas pessoas todas estão fazendo lá? Então a gente vai dar uma olhada e depois eu conto pra vocês como foi.
SPEAKER_02:Há uma pera que eu ainda tenho dúvida. Eu confesso que isso é muito longe da minha realidade. Porque eu não acho que acho que a única coisa que eu tomo é tipo vinho. Mas sem preconceito. Eu sei que vários amigos meus tomam. E eu sei que isso é uma coisa muito mais comum no mundo do que no meu mini mundo. Mas assim, ele vai tomar e vai acontecer o quê? Vai ficar, tipo, alucinando? Vai ficar, tipo, o que você sabe?
SPEAKER_01:Me explica essa dose que ele vai tomar, acho que é uma dose realmente bem pouco comum para as pessoas que usam cogumelos. Ele mesmo disse que é uma dose considerada heroica, algo assim poucas vezes testado. A pessoa permanece, na verdade, in a estado de que mistura consciência com sonhos. Ela pode ficar normalmente deitada. The other day that it posts a photo dele deited with a máscara, a persona, visualizes patrons geométricos, cores vibrantes, distorções visuais. Come se ela estivesse meio sonhando. Tem mudanças profundas na percepção, então ela pode rir, sentir frio, calor, ela tem mudanças de percepção muito importantes. Experiências emocionais intensas, que de uma alegria extrema até uma introspecção profunda. Se fala muito em dissolução do ego, que é uma sensação de conexão com algo maior, a perda temporária do senso de eu. Você fica muito mais conectado com a natureza, se sente parte do universo. Você sai mais empático de uma experiência como essa. And a pessoa experimenta. Que bom que as pessoas do Vale do Silício estão tomando. Você sai mais empático, né? Estamos botando, né? Até pra notar, realmente. Temos percebido. Insights and reflexões profundas sobre vida, relacionamentos and traumas, que é esse lugar que muchas veces as pessoas acessam, que é o relato que eu trouxe aqui no comecinho da conversa sobre o Tim Ferries, né? De ter acessado um trauma. But it's só acessando esse trauma que você vai conseguir resolver isso. Então acho que essa é a grande por isso que muitas pessoas recorrem a isso para solucionar algo pontual da vida delas e usam uma vez oram duas vezes e isso resolve. Inclusive tem relatos, como por isso que a experiência do Tim Ferries é interessante, de pessoas que tratam depressão crônica com remédios durante décadas. Nunca conseguiram resolver, tem um nome, eu não sou psicóloga, gente, nem psiquiatra aqui, mas quem estiver ouvindo a gente vai saber, tem um nome para essa depressão crônica, acho que é depressão instalada, algo assim, que realmente a pessoa já testou de tudo e não tem mais nenhum recurso a seu dispor, as pessoas vão tentar uso de psicodélicos. E muitas pessoas relatam, já vi pesquisas apresentadas em festivais, já vi no Web Summit, já vi no SXSW, resultados científicos, como eu falei, em Johns Hopkins, por exemplo, na Universidade de Johns Hopkins, eles apresentam estudos que mostram que, sei lá, 30-40% das pessoas que tinham essa depressão crônica instalada, vamos colocar assim, embora eu achei não esteja usando o nome certo, mas enfim, é mais ou menos esse contexto, relatam a cura. Então, uma ou duas vezes que a pessoa usa nesse ambiente clínico, com esse acompanhamento médico que a gente falou, tem resultados muito positivos. So I don't know, não é pra todo mundo, não tá aqui, não estou sugerindo que ninguém use, a gente não está dando nenhuma recomendação médica, but a curiosidade para entender que recursos existem à disposição de pessoas que gostariam de resolver problemas emocionais muito profundos. So respondendo a sua pergunta de forma bem objetiva, e normalmente quando a pessoa está fazendo esse uso da psilocibina, dos cogumelos em ambiente clínico, ela fica com máscara nos olhos, como o Brian Johnson mostrou no X, ela coloca um fone de ouvido para ouvir música, tem uma pessoa na sala o tempo todo, existe um acompanhamento médico o tempo todo na sala para evitar que a pessoa se debata, alguma coisa assim. A sessão dura de 4 a 6 horas, que é exatamente o que ele. o convite hoje para a sessão dele. E depois disso, como eu falei, tem várias sessões que acontecem para integrar essa experiência, para, enfim. Meio que uma terapia. Sim, capturar o que foi acessado, o que foi vivido e sentido, para transformar aquilo em algo que vá realmente ser eficaz nessa terapia mais complexa.
SPEAKER_02:Depois dessa explicação, eu já saí do estágio que eu tinha de um pouco de medo, de meu Deus do céu, né? Eu vivei para um pouco de curiosidade. E eu acho que a gente, junto com o Oxygen Journeys, pode colocar a lenda China Trip. SXW Trip. The Mushroom Trip. The Marsh from Trip.
SPEAKER_01:A gente experimentar. Olha, eu nunca usei, nunca tive curiosidade, mas não tenho nenhum preconceito. Você sabe que eu não tenho nenhum preconceito?
SPEAKER_02:Você sabe que curiosidade eu tenho? Eu acho que eu não tenho coragem. Mas. Eu acho que eu sou um serzinho já felizinho. Não sei por que eu preciso mexer com isso.
SPEAKER_01:Não é questão de mexer, acho que assim, acho que, de novo, eu acho que as pessoas têm que ter um objetivo claro. Isso sou eu achando, tá, gente? Não é que é.
SPEAKER_02:E se alguém achar uma coisa diferente, escreve pra gente que a gente vai adorar saber. Não, é verdade. A gente aprende com muita coisa que as pessoas mandam pra gente também.
unknown:Exato.
SPEAKER_02:Porque a gente começa com um conhecimento um pouco mais profundo nesse duplo clique, mas a gente vai entrando num nível de profundidade, a gente não tinha na pauta chegar nesse nível de profundidade nesse assunto, né, Bea? Mas chegamos.
SPEAKER_01:Exato. E, de novo, eu não tô aqui dizendo que a pessoa só deve usar quando tem um objetivo. Claro, essa é a minha opinião. Acho que as pessoas buscam esse tipo de recurso quando tem uma questão, né? E isso pode ser uma ferramenta muito interessante. E cada um sabe o que já testou, o que tem curiosidade, tem gente que tem mais acesso, tem já amigos que usam, então não é tão difícil. Ou falar num lugar que é legalizado.
SPEAKER_02:No Brasil, isso não é legalizado ou é?
SPEAKER_01:Eu acho que a psilocibina não. Nunca ouvi falar disso no Brazil. Acho que a psilocibina não é. But ayahuasca, que é mais comum. Conheço várias pessoas que usam, but ela é usada como parte de um ritual religioso. So, in this sentiment, a lei permite. Ela tem essa abertura. But nesse formato de clínica, coisa assim, acho que isso é uma coisa meio gringa. No, o que a gente tem no Brazil é cetamina. A gente tem clínicas no Brazil that administram cetamina ou ketamina, ela é usada as duas formas no Brazil, which também é uma substância sintética, da mesma forma que alguns. LSD, por exemplo, está dentro da categoria dos alucinógenos, psicodélicos. Mas ele é sintético, é de laboratório. O cogumelo é encontrado da natureza. Então tem essas diferenças aí. Um dia a gente pode fazer uma. Convidar alguém para trazer esse conteúdo, porque é um conteúdo bem interessante da gente entender que existem as de laboratório e existem as naturais. A ketamina é de laboratório e ela é legalizada no Brasil. Então existem também clínicas que administram ketamina para casos de depressão. A gente também tem.
SPEAKER_02:Quero fazer alguns comentários. Primeiro, gente, vocês que estão ouvindo, tem como não amar essa mulher? Que sabe? Ah, essas coisas todas. Gente, eu fico impressionada. Eu queria muito dizer que ela é minha amiga.
SPEAKER_01:Olha, ela tem isso na Oxygen. Ah, mas vocês têm algumas coisas, amiga. Tem muitos anos de conhecimento disso.
SPEAKER_02:É, muitos anos de assistir ajuda que eu tô ligada, entendeu? Não, mas maravilhoso. Eu tenho o zero desse repertório, então só para. A gente tem que falar mais os elogios, né? Às vezes a gente pensa e não fala. Então a gente tem que falar. Outra, eu tava almoçando com uma minha filha, uma amiga dela. E tinha alguma coisa que eu parei pra fazer um elogio, uma amiga dela, porque tem alguma coisa que ela fez sempre tão legal, entendeu? Muito legal isso, porque a gente tem que falar mais assim. Você é muito generosa sempre também. Não, mas é verdade. Mas então acho isso incrível. E tudo isso aperta um botãozinho que eu tenho muito forte, que chama curiosidade. Não, que bom que nem tem no Brasil, porque eu fico bem mais segura, gente. A gente pode continuar a pauta.
unknown:Entendeu?
SPEAKER_02:Ai, meu Deus do céu. Mas seguindo, né, De, a gente saindo deste assunto maravilhoso, e já que a gente tá falando em alucinação, acho que a gente pode fazer essa conexão, né, amiga? A gente vai comentar no caso da Deloitte. Não sei se vocês viram, mas saiu uma notícia essa semana de que a Deloitte na Austrália foi pega usando referências de alucinações, de coisas que não existem, num relatório que ela vendeu para o governo australiano, para o departamento Department of Employment and Workplace Relations, em dezembro de 2024, e ela cobrou aproximadamente 440 mil acho que dólares, não sei em que moeda está isso aqui, para entregar tudo isso. Não é a primeira vez que isso acontece, isso já aconteceu em outras situações. A Deloitte, nesse caso, vai devolver parte do pagamento. Ela falou que as conclusões do relatório como um todo seguem pertinentes e tudo, então não estão alteradas. O que aconteceu é que durante esse relatório todo existiam menções e referências a coisas que não existem. Então isso aqui, segundo o estudo X, o Estudo X, uma IA alucinou porque não existe estudo X. É o Work Slop, que é justamente quando você faz um trabalho com um monte de referência, um monte de coisa feita ali, com a abobrinha no meio para fazer. Andas que não fazem sentido. Gente, eu lembrei uma história agora maravilhosa. Minha mãe ouve o podcast, eu pior é isso, ela vai saber que eu contei. But my mãe conta uma história na faculdade, isso que minha mãe fez faculdade na São Francisco. Teve um trabalho que uns alunos pegaram. É impossível que a professor leia tudo isso. And no meio do trabalho, colocaram um capítulo que não tinha nada a ver com nada. Entendeu? Porque eles falaram, não, no meio não, acho que ali no. Eles pensaram assim, cara, vamos confirmar aqui uma tese, o professor ler tudo isso. And colocaram o começo bem feito, o final, o meio bem feito, and colocaram umas coisas nada a ver, assim, não tinha nada a ver nem com o direito ali, só para encher linguiça, e o professor não pegou. Então acho que é esse tipo de coisa, né? Isso de alguma forma podia até existir no passado, as pessoas não lerem tudo, and a gente sabe que tem relatórios enormes que são feitos, assim. Só que, gente, você contratar uma consultoria para fazer alguma coisa, e de repente essa consultoria cobra milhões de dólares e entrega algo que tem referências que são claramente feitas por IA and foram checadas, isso é inaceitável. Totally inaceitável. You ask that esse mercado todo de consultorias é um mercado que vai ter um impacto gigantesco, é que eles estão agora vivendo a onda de como implementar IA, como usar IA, como tudo, mas eles estão disrupitando o seu próprio negócio. Depois a gente pode até comentar de cisnes pretos e cisnes vermelhos. Mas assim, tem uma disrupção muito grande aí e tem um problema de credibilidade acontecendo. Isso, apesar dessa notícia ser da Deloitte, já existem referências e casos de outras coisas com outras consultorias que já passaram por isso também. Então eu acho que aí tem muita coisa, né, Deia, no meio.
SPEAKER_01:Tá, acho que a gente tem falado muito desse. Você trouxe essa história do Workslop um tempo atrás, né? Eu acho que a gente tá assistindo isso diariamente. Apareceu primeiro aqui o Workslop, né?
SPEAKER_02:Você que adora falar isso, é verdade. Eu mesmo, eu gosto do crédito. Todo mundo. Eu tinha lido um artigo na Harvard Business Review sobre isso e apareceu aqui primeiro. Aí depois um monte de gente começou a me mandar posts. Ai, Fê, você gosta, olha que legal. Eu falo, ai, super legal, já comentamos isso há duas semanas atrás.
SPEAKER_01:Falei, como eu falo isso, você parecia snob, mas fala, Débora, acho que a gente vai precisar agora tomar muito cuidado com o que a gente consome, porque a gente tem visto cada vez mais. Eu pego jornais, assim, notícias que foram claramente escritas por algum LLE, por algum chat APT da vida, né? E não existe um adulto revisando, eu brinco, né? Que não tem um adulto revisando, porque eu sempre falo, né? A gente usa, eu sou heavy user de AI, você também, então não tem nenhuma hipocrisia aqui, eu uso muito. Mas eu acho que atingiu um certo nível de repertório na minha vida que me permite julgar o que eu recebo de volta das ferramentas. Então, eu vou fazer um pouco. E que perguntas que você faz?
SPEAKER_02:E o que você põe? Eu jamais usaria. Assim, primeiro que, e só para contextualizar, né, Dé, mas assim, a forma de usar é muito importante. Você pode até usar ela para buscar critérios, mas tem várias coisas que eu pergunto, depois eu falo, faça um fact check, me mostre os links, busque fontes confiáveis. Aí eu clico nos links e vou ler para ver se o negócio bate ou não. Então, quer dizer, você já tem um frame mental de saber não só ter conhecimento pra avaliar se o que ela respondeu faz sentido ou não, mas de ir atrás, né?
SPEAKER_01:É, uma coisa que eu acho que tem que a maturidade, talvez. Por isso que eu acho tão desafiador hoje para os jovens esse mundo. A gente não sabe o que vai ser, gente, daqui a alguns anos, porque a preguiça de raciocinar, a preguiça de pesquisar, de ter o trabalho criativo, o trabalho processual, né, que você acabou de citar, de checar as coisas, de conferir. Muitas vezes um jovem não sabe nem o que ele precisa checar num texto que ele recebe. Ele não sabe onde é que podem estar as armadilhas do que ele recebeu. And ele vai copiar e vai colar em algum lugar. Então a gente tem visto cada vez mais isso acontecer, e eu acho muito assustador, tanto quando eu penso no que vai ser dessa geração que não vai mais raciocinar e que não vai mais se preocupar em apreender conteúdo, porque tudo tá ali na ponta dos dedos, você não precisa ler um livro, você pede pra resumir um livro pra você e coisas assim. E o quanto que a gente, muitas vezes, não vai saber identificar algo que a gente tá lendo e que tá recheado de informações erradas. Não poder confiar naquilo que a gente tá lendo, ou assistindo, ou ouvindo, é muito grave. É muito grave. E eu não sei como a gente vai resolver essa questão, né? Eu acho que a gente ainda consegue ter em alguns lugares uma curadoria humana, né? E olha, não tô nem dizendo que o humano não erra, tá? Os humanos também erram, né? Mas quando a gente traz fatos pra vocês aqui no duplo clique, a gente checa tudo antes de falar. A gente faz várias pesquisas, dá trabalho. Então olhar para as Os LLMs como uma forma de. É um atalho, né? Eu acho que é muito mais um apoio do que um atalho. Porque não dá pra pular etapas, porque a gente vai se enrolar em algum momento. Acho que esse exemplo da Deloitte é uma prova de que as máscaras caem em algumas situações.
SPEAKER_02:Com certeza. E falando em IA, pessoal, semana passada o Google lançou o Gemini 3. Isso fez bastante barulho no mercado. Ele tem. É pra competir com o GPT-5. E ele tem todos aqueles ganhos que a gente já sabe que toda vez que tem um lançamento novo e toda hora tem um lançamento novo, aparecem. Ah, raciocina melhor, é mais fiel nisso, responde àquilo melhor. Então tem um monte de coisas aí. Posso até citar algumas coisas aqui pra quem é um pouquinho mais tech, mas falam que o modelo é mais inteligente, responde com mais assertividade, tem esse módulo de deep think que melhora, que leva para um desempenho no nível de um PhD em benchmark, inteligência, tem essa multimodalidade, multimodal, multimodalidade é sempre referência a entender diversos formatos: texto, imagem, vídeo, áudio, então consegue combinar essas coisas todas. Tem uma memória muito grande, que eles falam que é praticamente infinita, com um milhão de tokens. Então você consegue, com isso, processar um PDF longo. Então imagina que essa memória do que ele consegue meio que manter na cabeça ali, manter na conversa na hora que ele está executando isso e falando. E ele chega no Google Search desde o primeiro dia, então melhora aquelas respostas, né? E é interessante porque o Google está levando isso para o Google Search. E essa sempre foi uma questão muito grande de cara, eu de repente vou começar a fazer as perguntas direto para um modelo de LM ao invés de ir no Google e perguntar. Só que as pessoas estão habituadas a ir no Google e perguntar. Então, como que o Google, uma vez que ele tem hoje, também tem os melhores modelos, ele não usa isso já ali na busca. Ele está fazendo. Tem uma discussão grande de como você integra isso com toda a parte de ads e de anúncios, porque o Google vive disso. Essa parte do Google vive disso. Mas eles estão conseguindo acho que seguir um caminho super interessante. Eles lançaram um ambiente novo de desenvolvimento para você fazer apps and coisas que chama anti-gravity. Então, tem uma mudança ali grande, e também trazem mais segurança para evitar manipulação, attacks, então tem mais ferramentas nesse sentido. Mas no fim, gente, I Fê, que legal! Meu Deus, começou a tecnologia e tudo. O que isso muda na vida? Eu acho que tem algumas coisas que a gente precisa ter na cabeça. Primeiro, esses modelos estão mudando toda hora. Então, se eu entrei lá uma vez e tentei subir um PDF pra resumir e não ficou bom, dá pra você assumir que não dá pra usar isso, porque os modelos mudam. Então vai e tenta de novo, porque a coisa melhora. As coisas que eu acho que chamaram muita atenção, e eu ouvi até amigos comentando, gente testando e tudo, foram. A gente tem algumas formas de você acessar os modelos do Google, né? As principais são pelo app, Gemini, Gemini. Tem muita gente que me pergunta, né, Dea, ai, você falou do nano banana. Como que eu uso o nano banana? Está dentro do Gemini, do Gemini. Então, do mesmo jeito que você tem um app que é o ChatGPT, você tem um app que chama Gemini. Você pode ou entrar lá, estou falando Gemini em português, Gemini em inglês é a mesma coisa, né, gente? Você pode entrar lá no Gemini.com, tem um site, ou você pode baixar um app no seu computador. Tem um outro app que é o Notebook Alem. Esse foi um que ficou famoso há talvez um ano atrás, porque fazia áudio das coisas. Você conseguia meio que fazer um podcast incrível com uma mulher e um homem conversando. Então, essa é uma ferramenta muito legal. Eu estava contando para a Bess, dá tempo a gente vai falar, não sei se vai dar, de um artigo que saiu do Silvio Meira, que chama Fala dos Cisnes Vermelhos, que eu subi, fiz um podcast no Notebook Alem, e ontem, quando eu estava me arrumando para sair, eu fiquei ouvindo isso em casa. Então, quer dizer, você consegue consumir conteúdo de formas diferentes. Esse Notebook Alam também é uma ferramenta incrível. Agora o que está acontecendo é que tudo isso está mais integrado e mais poderoso. Então, o Nano Banana Pro, que é a tecnologia que faz imagens do Google, que saiu agora, né? O Pro, que é o melhor, e que a gente já vem falando, e que é incrível, você consegue acessar pelo Gemini. Você agora, você está fazendo um slide no Google Slides, aparece, né? Tipo, para você melhorar esse slide. Você clica e ele usa o Nano Banana para formatar aquele slide de uma forma melhor. Então tem muita coisa acontecendo, e mesmo no Notebook Além, você consegue agora fazer infográfico, você consegue fazer uma apresentação de slides em cima do conteúdo que você põe. E o Notebook Alam é como se você tivesse ali um caderno, uma pasta. Você pode subir vários artigos e daí você escolhe quais que você quer que configure. Vídeo do YouTube, artigo, PDF, link de alguma coisa, texto. Então aceita vários tipos de formato. Você pode escolher quais que você quer que considere e você já conseguia fazer esse áudio, você já conseguia fazer ali um mind map, e agora tem mais coisas ou fazer essas coisas de uma forma melhor. Você consegue fazer vídeo, você consegue fazer apresentação e a qualidade disso está incrível. Eu mandei isso acho que na sexta sem ser nessa agora, na passada, num grupo que eu tenho da tribo de A, e um amigo falou: Nossa, acabei de testar, já salvou meu fim de semana, porque eu consegui aqui 80% do que eu precisava fazer aqui, eu acho que isso resolveu com essa apresentação, só preciso dar um tapa em cima. Então eu acho que aí tem coisas muito interessantes que fica o convite para vocês testarem.
SPEAKER_01:Você já testou, né? Eu tô testando, mas aí vem um ponto também que eu acho que a gente já falou aqui algumas vezes, mas eu sinto cada vez mais isso, como é uma questão de hábito, né? Essas ferramentas é uma questão de hábito. Você se habitua a usar uma e você vai meio que criando uma familiaridade e se acostumando com o jeitão daquela ferramenta. E mudar exige todo um novo apprend, né? Andou, todavía elas evoluem alguma coisa, elas lançam um update, elas lançam novos features. And it's a few. As vezes todo dia, né? É esse nível. Cada uma vez por mês. So que como tem muitas, a gente tem a sensação que toda semana alguém está lançando uma versão melhorada da sua versão anterior. E aí você fica perdido, né? Mas, puxa, será que eu tenho que migrar para outra? Agora eu tenho que ir pro Gemini, mas eu tô pagando aqui o Chat GPT. A gente já falou isso algumas vezes, gente. A gente tem que pensar que essas IAs generativas são tipo streaming. Houve o tempo inquieto que a gente só tinha. Pagava Netflix, depois a gente tem que pagar Netflix e a, sei lá, a Amazon Prime, depois a Apple TV Plus, depois HBO. E a gente, quando vai olhar hoje a nossa fatura do cartão de crédito, a gente paga às vezes quatro, cinco streamings diferentes, né? Porque não basta ter só um. Se você tem filhos, tem que ter o Disney. Enfim, por aí vai. And I acho que a gente está indo para um caminho muito parecido com os LLMs, né? Porque a gente já sabe que as versões gratuitas não entregam um bom resultado, então você comece a pagar por aquela versão básica, que quase todos cobram mais ou menos entre 16 e 20 dólares por mês. O próprio ChatGPT tem uma versão de 200 dólares, o Manus também tem, e eles estão inventando moda para a gente pagar cada vez mais, né? Então eu pago vários, claro que eu trabalho com isso, e acho que talvez eu tenha uso mais, eu sou mais heav user do que muita gente, provavelmente por isso, né? Porque isso faz parte do meu trabalho na Oxena, a gente assina também as ferramentas melhores que existem, porque somos muitos usuários, mas eu acho que é uma questão de hábito. Pra mim, as primeiras vezes que eu usei o Gemini, eu não achei tão bom quanto as pessoas estão falando. Eu acho que eu tenho que usar mais pra poder me deixar encantar.
SPEAKER_02:E por isso, eu até quero contar pra vocês algumas formas que eu uso, né? É muito importante conversar sobre isso. Mesmo no meu trabalho, tem uma das métricas que é assim, você está sabendo usar as ferramentas de A ou não? Você, como manager, uma das coisas que você tem de medição do seu time é isso. E a gente tem que falar, em tecnologia a gente chama isso de caso de uso. Como você está usando aquela tecnologia? A gente tem que falar e trocar ideias. Porque se ninguém vira pra mim e fala, nossa, sabe que eu usei esse negócio desse jeito e foi super legal, eu não vou parar pra pensar e pra testar. As próprias ferramentas estão tendo uns prompts ali, né? Aparecem umas caixinhas em cima de coisas que você pode perguntar pra ela. No final, ela fala, pô, você quer que eu faça um PDF sobre isso? Você quer, pra ajudar as pessoas a entenderem possibilidades, porque essas possibilidades vão mudando, mas a gente precisa falar sobre isso. Eu, e até contando um pouco, né? Eu assino chat GPT, o de 20 dólares. Eu assino o Manus também agora, da SMVCO nele. Então, para coisas diferentes. Eu tenho uma estratégia no meu dia a dia que é assim, eu uso o Google Chrome para tudo que é trabalho. E eu uso o Safari para as coisas que são mais pessoais. Então, eu meio que divido o meu mundo nessas dois. Tudo no meu computador, mas eu uso meio que desses dois jeitos. Aí no Google Chrome eu tenho o Gemini, eu tenho o Notebook Allen, porque é o que a empresa que eu trabalho usa, e ali eu tenho acesso às coisas pró. No meu spot, no meu Safari, eu tenho as tabzinhas em PIN, eu tenho as de notícia, que eu sempre tenho ali, porque daí eu já dou uma clicada, lembro de olhar, né? Então eu tenho assim, New York Times, Folha, The Atlantic, The Economist, algumas coisas assim, McKinsey, que eu sempre olho, Harvard Business Review, Wired, tenho algumas delas. Depois eu tenho, né? Chat GPT, Manus, Notebook Lamb, Gemini, Clod, esqueci algum Perplexity. Eu tenho seis pis. O que eu menos uso é Claude. Perplexity eu uso quando eu quero pesquisar alguma notícia, alguma coisa assim. O que eu mais uso é o Chat GPT. Gemini eu tenho usado mais pra essa coisa de imagem, e daí no trabalho. No trabalho eu uso tudo, Geminai, que é o que pode. E Notebook Alem eu uso muito também. Então, por exemplo, às vezes eu vou fazer pauta, eu assisto vídeos do YouTube. Durante a semana eu vou assistindo os vídeos. E assim, meu, eu tô indo no carro, né? Eu tenho o YouTube premium, então eu consigo colocar no background, né? Consigo, não vejo propaganda, fica uma experiência super boa. Então, eu ouço como se fosse um podcast no carro, por exemplo. Eu penso, nossa, isso é super legal. Depois eu vou lá, entro no meu histórico do YouTube, pego o link daquele vídeo que eu assisti, coloco no notebook LAM, e eu consigo puxar um resumo daquilo, para eu lembrar os principais pontos, as referências, algumas coisas. Daria para ele fazer sozinho uma pauta do duplo clique? Não daria, porque o que ele me traz de resumo não são os pontos que me chamaram a atenção, nem o ângulo interessante que eu queria, mas me ajuda a lembrar esses pontos, a puxar as referências, eu faço perguntas específicas. Mas o que ele falou sobre o tema X ou Y? Qual que é a referência? Ele falou de um livro, então eu consigo puxar coisas dali. Então esse eu uso bastante e estou usando cada vez mais isso de tipo subir um PDF de The State to VAI em 2025, umas coisas que eu preciso ler para o trabalho e tudo, fazer um áudio e com isso ouvir. So essas coisas eu faço. Uma news, acho que é muito bom, né? Para essas coisas do tipo, pesquisa esse assunto como um todo, me traga esse negócio. Ele entra com nível de referências incrível. Então, acho que isso eu uso. Quem desenvolve coisa, desenvolve app, gosta muito do Claude, eu não desenvolvo, mas dizem que é incrível, né? E acho que esses são os principais usos que eu uso. O JetGPT, muitas vezes, quando eu for fazer perguntas, geralmente eu faço coisas assim: tipo, eu leio um artigo no The Atlantic or no The Economist, alguma coisa assim, eu copio o texto, jogo lá e mando resumir. Andro e falo, resumo as últimas coisas que eu coloquei essa semana, porque ele me traz tudo que eu usei. I'm a misture, porque tem coisa de trabalho, tem coisa pessoal, tem coisa que eu coloquei por causa do duplo clique, mas às vezes ele me ajuda a lembrar algumas coisas que eu quero trazer. E ele, as pessoas mais ampla, tipo, me fale sobre tal assunto. Ele me traz as referências. Eu já sei que talvez tenha alguma coisa errada. And fact check com rigor editorial, baseado apenas em fontes seguras. Aí ele pega e revisita tudo que ele falou. I fala, agora reescreva com base no que você realmente validou. E aí eu clico nas coisas pra ver se elas existem e se tá. Às vezes eu entro e falo, agora me dá pontos de vista contra isso. Isso que você falou, né, Deus, a forma de usar é super importante.
SPEAKER_01:So I don't assign the Claude. I don't know what he used as a motor. It uses those two. So I didn't assin o Clone, I used só o Manus. But this semana o Manus deu aimada comigo on a theme. I did my brigade, I think. Because I precisava fazer um resumo, algumas coisas que eu estava escrevendo sobre Copp. E ele cismou comigo, ele teimou comigo que a COP ia acontecer. Aí eu falava, sim, não, ela já aconteceu, porque ele ficava me dando uma série de temas que a Copp iria tratar. Eu falei, não, mas ela já tratou, ela inclusive já tratou. Mas imagina se você não sabia, né, Dea? E eu falei, mas, Manu, já aconteceu a COP. Hoje é dia, eu falei, dia 22 de novembro, 23 de novembro, eu coloquei a data de 2026. Aí ele vinha e dizia, ai, você tem razão, perdão, minha data interna não está ajustada. É, tem umas.
SPEAKER_02:É do mesmo jeito que o chat GPT, umas semanas atrás, não estava subindo arquivo. Eu tentava subir PDF, subir coisa, não subia. Então, essas coisas vão acontecendo. E eu tenho que fazer.
SPEAKER_01:Nunca é pra gente usar de olhos fechados, gente. É muito importante confiar, desconfiando, sabe? Você tem sempre a preocupação de conferir as coisas, porque ele pode ser muito convincente e estar ali fora de uma grande bobagem.
SPEAKER_02:Pela natureza dele, ele será convincente, né? Aliás, eu vou. Minha família tá pedindo uma aula de A. Eu falei, semana que vem eu vou ajudar todo mundo aqui em casa, eu vou dar uma aula de ferramentas, entendeu? Pra vocês.
SPEAKER_01:O lado de nós também, né, Oxigen lá.
SPEAKER_02:Pro lado do Rodrigo. Ah, não sei, o pessoal da Oxigen é muito pró, né? Minha família, mas. Essas coisas todas que eu vou ensinar a galera. Back to basics, back to the basics, né? Mas outra coisa que eu fiz foi, eu já tinha uma estratégia de ter e-mails separados. Então eu tenho um e-mail do trabalho, óbvio, eu tenho um e-mail pessoal, eu tenho um e-mail só pra jogar em loja, ficar recebendo besteira depois, sabe? Aquele e-mail que você vai cadastrando em tudo, que é meio que o meu e-mail do spam. E eu tinha, até e acho que todo mundo tem, eu tinha um quarto e-mail, que era um e-mail só de newsletter, só de conteúdo. Só que esse meu e-mail que eu usava era o meu e-mail da minha conta da Apple, era o arroba iCloud. Aí eu quis, agora que tem essa parte de agente que consegue ler os e-mails, tudo, eu queria conectar ela com o meu chat GPT ou o meu manus. Mas eu falei, gente, eu não vou nas minhas credenciais da minha conta da Apple, que é onde está a minha vida inteira. Aí eu fiz um outro e-mail, numa conta separada no Gmail, que eu só vou usar para coisas que, tudo bem, a minha IA ter acesso. Reassinei as principais newsletters que eu gosto de assinar, joguei para essa conta. Por que eu tinha um e-mail separado? Porque daí não vira aquela confusão. Porque se eu estou indo lá, abro o meu e-mail para resolver coisas e tem dez newsletters, eu não vou ler nenhuma, vou deletar todas, porque eu estou querendo tirar tudo da frente. Então tem que ser aquele momento que eu falo, não, agora eu quero, eu não vou entrar no Instagram, eu vou entrar aqui e vou dar uma olhada nas notícias da semana, nos relatórios, nas coisas que eu quero ler depois e que eu acho interessantes. Então, era um momento mental diferente. Agora eu tenho esse outro e-mail, eu conectei, eu estava falando pra Déjà, né? Eu fazendo a pauta aqui, eu falei, é que leia meus e-mails da última semana e faça uma lista de todas as principais notícias. Então você consegue fazer coisas assim, você pode ter coisas pessoais, tipo, resumo os meus e-mails, fale o que são as tarefas que eu tenho, o que são as coisas que eu tenho que responder. Então, essa integração já funciona super bem, super. Então, acho que tem aí algumas coisas interessantes, né, Débora? E aí vem uma reflexão, né, querida, que a gente estava conversando outro dia. E se não me engano, eu vi isso em algum podcast do Michel Coforado, né? que eles estavam falando um pouco sobre o futuro, e falando, puxa, mas a hora que a tecnologia tira as coisas mais operacionais e bobas da nossa frente, a gente não precisava fazer mais isso, tem o ideal olímpico de que a gente vai trabalhar menos. Não foi o que aconteceu até hoje, né? Eu acho que tem mudanças. Na revolução industrial, a gente sim passou a trabalhar menos do que se trabalhava no campo, né? Não tinha fim de semana, não tinha horário de trabalho. And so I think, no geral, na sociedade teve, como knowledge worker, a gente não teve nenhum tipo de redução, pelo contrário, né? Then um lado, que isso que o Michel Cofonado falou, que é talvez a gente passe a ter um dia inteiro só com tarefas que são aspas mais pesadas, que tem um desafio de uma demanda cognitiva maior. Então, será que não é bom também a gente ter as tarefas que são mais fáceis, que são aquelas coisas que a gente faz durante o dia, mas não requerem tanta concentração, tanta capacidade cognitiva e tudo. E a hora que você só fica com as coisas mais difíceis, é tipo quando você vai subindo na carreira e você nunca mais tem problema fácil de resolver, porque os problemas que chegam em você só são os difíceis que ninguém resolveu, entendeu? Então, assim, como você acha Dexo, implicação?
SPEAKER_01:Ah, I think this assume a pergunta do secular, I think. Pra quem acredita esse advance rapidement of the intelligence artificial organizes, and this phrase not minha, this phrase I roube to Sam Outman when he followed this in AI for good the year in Genebra.
SPEAKER_02:No, but there's much gente that feels conteúdely who fica roubando as coisas, falando que os outros já falaram, como se fosse DEA delas. Quantas, Dea? 99.9% ofem e a Dea, a gente fala. A gente tá despoxo e fala, nossa, isso é de não sei quem, isso é de não sei o que nada. Eu e a Dea não. A gente sempre dá referência. Se a gente não der, porque a gente não lembra porque somos seres humanos ainda, né, Dea? Mas a gente sempre dá referência. Então você não rouba, né? Amor, você cita. Isso é maravilhoso.
SPEAKER_01:Tanta Lisa Mautman, que no AI for Good disse, né? Que E perguntado pelo Nick Thompson, que é outro muso nosso, né? Sobre o NCO da The Atlantic, sobre como ele imaginava que a AI ia impactar a sociedade, ele pensou e falou exatamente assim, porque ele é muito articulado, né? Ele fala assim: Eu acho que a AI vai exigir que a sociedade, uma nova reorganização da sociedade. Então, gente, não somos nem nós que estamos falando, são esses caras que estão liderando essa revolution. Eles já disseram, o Elon Musk falou isso. Eu também estava na plateia when he said parecida. It acredita que não vai mais necessariamente, a gente não vai mais precisar de dinheiro. O dinheiro vai de uma renda. It fala que nem é uma renda básica universal. It fala que vai ser uma renda máxima universal. It's that distribuição de riqueza incrível that AI está promovendo. And this is a linha de pensamento, gente.
SPEAKER_02:Deixa eu até dar um pouquinho mais de detalhe para isso, que acho que é super legal, né? When you follow the renda básica universal, tem até um termo, que é UBI, Universal Basic Income. In época que foi lançado o chat GPT, isso estava muito em alta, porque começou essa discussão those implicações que isso teria, andes grandes caras de A que pensam um pouco mais, né? Tipo um Sumutman e tudo começaram a falar muito nisso. A Opera AI até fez um estudo, né, Dea, sobre isso. Mas eu acho que esse assunto está sendo muito menos dito hoje. Acho que esse assunto caiu um pouco por terra. No Brasil, a gente tem Bolsa Família, então, de alguma forma, a gente já tem algum tipo de coisa nesse sentido. Mas hoje eu acho que isso é mais uma forma de conseguir responder e contradizer os riscos. A hora que vai lá e questiona o cara que está lançando um monte de tecnologia, está fazendo tudo acontecer e tal. Pô, mas o que vai acontecer no futuro? Ah, no futuro, acredito que precisamos ter renda máxima, renda mínima ou renda. Qual é o novo termo que você falou, que a gente não sabia?
SPEAKER_01:Renda máxima, universal.
SPEAKER_02:Não é básica, é máxima. Viramos socialistas agora, né? Vamos ter um grande sistema. Quem governa são esses oligocratas todos aí que vão governar a coisa toda e vão dividir renda de forma máxima para a sociedade. No fim, vira um certo Blah para seguir a vida, né? Mas ok, só esse parênteses, isso aqui.
SPEAKER_01:Eu acho que esse é um tema que não vai. A gente merece um duplo clique inteiro dele. A gente pode colocar isso no nosso backlog também, porque a gente pode contar um pouquinho também que experiências já foram feitas, né? Porque existem países que já adotaram in pequenas cidades ou in algumas comunidades alguns experimentos de renda básica universal e tem resultados bastante diversos. Já teve lugares in que o resultado foi muito bom. As pessoas passaram a ter uma vez que as suas necessidades básicas estão atendidas. Você consegue pensar, por exemplo, em empreender, in fazer coisas produtivas com o seu tempo. E outros casos em que as pessoas se acomodavam por ter essa renda garantida. E aquilo não foi benéfico nem individualmente, porque as pessoas muitas vezes se deprimem sem ter um propósito, elas entram o processo de autodestruição. Então tem casos assim. Então acho que a gente precisa entender que isso é um... também é complexo. Usar a renda básica universal também é complexo. Acho que você citou até o Bolsa Família. E também tem resultados controversos no Brasil, ou seja, ele tirou muita gente da linha da pobreza. Por outro lado, criou pessoas que... Criou famílias inteiras que não tem a menor intenção de trabalhar. Então você tem que acompanhar essa mídia.
SPEAKER_02:Isso que é bem diferente de renda básica para renda máxima, né? Uma coisa é tirar da linha da pobreza, essa pessoa não tem o que comer a outra coisa, é dura, né?
SPEAKER_01:But I think existir um conjunto de medidas para suportar os possibles impactos que essa medida vai causar. For example, a gente vai fazer o que com a humanidade? As pessoas vão receber um valor mensal para pagar aluguel, comida, educação será que vai precisar, porque teoricamente as pessoas já estão, o mundo já está sendo resolvido pela inteligência artificial. But aí a gente vai fazer o que com o nosso tempo? A gente vai só dedicar aos nossos hobbies, ao lazer? Como vai ser o mundo in que as pessoas só se divertem, só usam o tempo para esse tipo de coisa? Ou será que a gente vai usar o nosso tempo para construir relações com a comunidade? Enfim, esse é um assunto muito cabeçudo. É um assunto que tem filósofos, pensadores, pesquisadores debatendo há muito tempo. E eu acho que a gente pode um dia fazer um duplo clique só sobre isso, porque de fato, acho que existem exemplos de experiências já feitas em alguns lugares e que a gente pode aprender com elas também.
SPEAKER_02:É maravilhoso! Como sempre, as nossas conversas são muito mais legais e profundas do que a gente imagina. Eu queria ainda ter falado sobre status, hobbies e perfeição, que era o que a gente tinha planejado, mas teremos que guardar isso para um outro duplo clique. Quem sabe da semana que vem, se a realidade não atropelar a nossa pauta. E semana que vem a gente vai sentar para fazer planejamento para o próximo ano, né? Então, quem estiver ouvindo a gente até agora, que realmente é fã, escreve pra gente o que vocês gostariam de duplo clique, temas, evoluções. Depois a gente pode até perguntar, né, Dea, para alguns amigos, comunidades e tudo, para pegar um pouco de sugestões, porque estamos já pensando em como vai ser a continuação do duplo clique, o que fica igual, o que muda para o ano que vem, né, Dea?
SPEAKER_01:Manejar, o ano voou. Foram o quê? 30 e poucos episódios? 40 e poucos episódios?
SPEAKER_02:Imagina, amiga, esse é o 44. Exato. São muitas horas de conversa, meu amor.
SPEAKER_01:Preciso dar o crédito aqui para a minha amiga, porque a Fê é bem mais disciplinada que eu. Teve algumas semanas que eu falava, ai, Fê, essa semana tá muito puxado, vamos pular? E ela, não, não, não, não, vamos fazer. Que horas você pode, eu posto a hora que você puder. Teve uma semana que eu fiz sozinha, foi horrível. Não, mas a Fê foi muito mais disciplinada e. Amiga, no primeiro semestre.
SPEAKER_02:No segundo semestre, você. No primeiro semestre você viajou demais. Eu fiquei até preocupada, achei que você estava viajando demais. Estava preocupada com uma amiga, assim, sabe? Acho que você tem pra segurar o onda um pouco no próximo ano. Você tava com uma agenda. Muita viagem. Muita, muita, muita. No segundo semestre, você tava um reloginho dela.
SPEAKER_01:Reloginho. Foi, foi melhor. E 2026, realmente, de fato, pretendo viajar um pouco menos. Foi muito puxado. Muita viagem, né, no primeiro semestre. Que nem o Brian Johnson, não repitam isso em casa, não tentem isso em casa.
SPEAKER_02:Exato. Ano que vem a gente vai ter que ver, né? Se a gente vai gravar da China ou se o duplo clique vai sair de férias durante a China. Entendeu? Exatamente.
SPEAKER_01:Pode tirar umas férias de vez em quando, né?
SPEAKER_02:Podemos, né? Acho que de vez em quando é bom, entendeu? Para os nossos ouvintes darem valor, aquela boca a pouco assim, né? Aqueles papos de mãe, entendeu? Tô brincando, queridos, muito obrigada. A gente se dedica muito a esse podcast a vocês, né? Estamos aqui já meio-dia de domingo. Passamos amanhã do domingo fazendo isso, né, Débora? A gente podia estar caminhando, a gente podia estar com a família e a gente passou a manhã toda de domingo fazendo isso. Mas cada mensagem que vocês mandam pra gente dizendo que é legal, que vale a pena, a gente enche o coração de amor e continua fazendo. Então continuem escrevendo pra gente. Isso aí. As sugestões, críticas que a gente tá ouvindo. Comentários, referências. Não, mas vocês precisavam falar disso. Maravilhoso. A gente toma tudo. A forma mais fácil é pelo Instagram mesmo, né, Débora? Acho que sim.
SPEAKER_01:Valeu, pessoal. Boa semana. Nos falamos na próxima. Obrigada, Miriam. Obrigada, Frei. Obrigada. Tchau, tchau.