
PODCAFÉ TECH
Aqui você encontrará um bate-papo informal entre profissionais de TI e convidados das mais diversas áreas tratando temas quentes com muito bom humor. Se você é apreciador (ou não) de um belo cafezinho, com certeza vai curtir esse bate papo. Uma forma descontraída e agradável de se informar e manter-se atualizado com as principais questões da gestão de tecnologia. Nossos hosts Gomes, Mr. Anderson e Dyogo Junqueira nos conduzem através deste podcast, sentados em torno desta mesa virtual, tentando reproduzir o prazer daquela conversa inteligente acompanhada pelo cafezinho da tarde, vez ou outra deslizando para uma mesa de bar, afinal ninguém é de ferro. Feito pra te acompanhar na estrada, no metrô na academia ou onde mais quiser nos levar, colocamos o “Pod” no seu café! Pode desfrutar, pois foi feito pra você!
PodCafé Tech
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Vera Goulart: Revolucionando o Ensino de TI - A Jornada da SPTEC
Vera Goulart, Diretora Acadêmica da SPTech, mostra como a educação pode ser prática, inclusiva e transformadora. Com um modelo inovador de ensino e empregabilidade, ela explica como está formando profissionais reais para os desafios do mercado de tecnologia.
💡 “Não adianta formar para o mercado... sem entender o mercado.” – Vera Goulart
🔗 LinkedIn da Vera: https://www.linkedin.com/in/vera-goulart-55a1736/
🎙 Hosts: Dyogo Junqueira, Anderson Fonseca e Guilherme Gomes
🎧 Produção: PodCafé Tech
🚀 Oferecimento: ACS Pro
PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.
YouTube: youtube.com/@podcafetech
Instagram: instagram.com/podcafetech
Linkedin: linkedin.com/company/podcafe
Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, tech Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, o Mr Anderson, e é isso aí. Vamos que vamos.
Speaker 2:Aqui é Guilherme Gomes da Acess Pro, e hoje a gente vai começar com uma frase que eu sempre digo no final Busque em conhecimento.
Speaker 3:Ah, sensacional, Diogo Junqueira, CEO da ACS Pro e da AC Cyber Pro. É um prazer estar aqui novamente com meus colegas. Estava com saudade. Sexta temporada agora como Podcafé Tech E hoje temos uma convidada ilustre. Vamos falar de muito conhecimento e muita educação. Vou deixar ela mesmo se apresentar.
Speaker 4:Meu nome é Vera Goulart. Eu sou diretora acadêmica da SPTEC, que é uma faculdade de tecnologia aqui em São Paulo, e é um prazer estar aqui com vocês. Muito obrigada pelo convite.
Speaker 3:A gente que agradece Vera sensacional, antes da gente aprofundar aqui com a nossa convidada, mr Anderson. Que história é essa cara?
Speaker 1:Pode Café Tec, mudamos de nome, pra que isso cara Me conta Depois de cinco anos. como Pode Caf de café da TI?
Speaker 3:mudamos de nome por causa da Vera.
Speaker 1:Pois é, não só da Vera, mas o nome da TI já não cabia todos os assuntos que a gente queria tratar. A gente queria trazer convidados com tantas outras abordagens.
Speaker 3:A gente já trazia né cara.
Speaker 2:A gente já dava uma roubada né.
Speaker 1:A gente já falava de game, falava de tudo E aí ficava, assim vou trazer o cara de game pra cá Aí o cara pô, mas é da TI, é porque o foco é gestão de TI. Mas se o foco é esse, vocês estão fora do foco.
Speaker 3:É exato.
Speaker 1:Pode que a FETEC contempla tudo o que a a gente tá devendo algumas coisas? Faz cinco anos o pessoal pede uma lojinha quero comprar as camisetas, quero comprar a caneca e tal. Então, assim chegou a sua vez. Agora você vai comprar.
Speaker 3:Endereço podcafétech Tá no ar, já se liga que tem muita novidade. boa, é isso. Mas vamos lá Conta pra gente Primeiro. tem muita gente que pode não conhecer ainda a SPTEC. contar um pouco o que é a SPTEC e como é a sua jornada, como é que você começou nesse mundo de educação até chegar à diretora acadêmica lá da Instituição.
Speaker 4:Legal. Eu vou começar talvez falando um pouquinho da minha história e como que eu cheguei aí para falar da SPTEC.
Speaker 3:Com certeza vamos lá.
Speaker 4:Eu brinco que eu tenho já vivo, é a minha terceira vida profissionalmente falando. Eu comecei minha carreira muito menina, muito jovem, em call center, na época que call center estava começando no Brasil, e eu surfei esse oceano azul e cresci muito profissionalmente e me tornei muito uma gestora de pessoas e etc. E nessa empresa essa empresa foi fundada pelo Alessandro. O Alessandro é meu marido e eu o conheci lá, então a gente trabalha junto há muitos anos antes de casar.
Speaker 4:Que história bacana a gente tem uma jornada profissional junto de mais de 25 anos, 27 anos juntos, e lá a gente se conheceu e enfim foi crescendo e aí o Alessandro, a empresa acabou sendo vendida e ele saiu, precisou fazer um período sabático E esse período sabático é importante para a história da SPTEC E quando ele voltou a gente abriu uma empresa de tecnologia. Então a gente teve uma consultoria de tecnologia aqui em São Paulo, chamava todos soluções de tecnologia E eu nessa empresa fui diretora de RH. Foi um super desafio profissional para mim porque a todo foi uma fusão de 18 empresas de tecnologia Uau, então nós 18 empresas, Caramba.
Speaker 1:É imagina Ter sido um desafio tremendo. Imagina ser o.
Speaker 2:RH de 18 empresas, lutando né cara, 18 culturas, 18.
Speaker 4:Não é fácil, eu estou apavorado só de pensar no seu desafio. E a gente se propôs um desafio de unificar realmente tudo. A gente não gerenciou as empresas separadas. Então é exatamente isso 18 culturas que precisavam virar uma só, 18 planos de cargos e salários que precisavam virar um só. E assim foi. Né, então foi um desafio de RH, pra mim incrível, foi muito legal, muito bom E me deu essa construção, mas a todo ela foi pra nós profissionalmente ela era uma passagem. A gente já sabia que queria trabalhar com educação, já era um projeto de vida nosso. Aí, nesse momento as nossas vidas já estavam se cruzando, né, e aí a gente tinha esse desejo, esse sonho de trabalhar com educação e a todo então era esse processo de que ela tinha uma data para começar e uma data para terminar. Ok, um projeto de início, meio e fim. Tinha um projeto de início, meio e fim, ali, bastante claro.
Speaker 4:Eu fiquei ainda depois que a Todo foi, ela foi incorporada pelo grupo que era o principal acionista dela. Eu fiquei um ano ainda como RH desse grupo, que também foi uma experiência muito interessante porque era um grupo América Latina com 80 mil pessoas. Uau, então, que também foi uma experiência muito interessante porque era um grupo América Latina com 80 mil pessoas. Então toda a parte de desenvolvimento organizacional ficava comigo E aí eu saí. A gente foi então voltar para essa jornada de empreender e de buscar o nosso caminho em educação, e aí eu fiquei um ano mais ou menos no sabático, meio sabático tive meu segundo filho E nós estávamos procurando um negócio de educação. Como nós faríamos esse negócio de educação Se a gente começaria do zero, nós sabíamos, tínhamos uma certeza seria ensino universitário em tecnologia.
Speaker 4:Esse era um foco bastante claro para a gente E isso tem a ver com uma questão muito nossa também porque a gente entendia que trabalhar com educação só fazia sentido se ele fosse um projeto de inclusão social E a tecnologia era o que estava dando emprego. Aliás, é o que está dando emprego. Ela dava emprego há 15 anos atrás. A gente falava sobre déficit de mão de obra, quando eu estava no RH de TI, e hoje a gente continua falando desse mesmo assunto.
Speaker 1:Eu acho que não vai parar, não vai parar, tudo indica que só vai piorar, vai piorar. A tendência é que só existe o emprego de tecnologia.
Speaker 4:Aliás, alguns anos atrás eu participei da construção do manual do profissional de TI na Brascom e eu falei essa frase. Eu falei em poucos anos a gente não vai mais falar sobre profissional de TI porque todo mundo vai ter que ser um pouco de profissional de TI.
Speaker 4:Não vai ter muito jeito. Então a gente tinha esse foco muito claro, muito definido. Acabamos conhecendo, nos apresentaram o Colégio Bandeirantes, que tinha uma iniciativa, tinha fundado uma faculdade em 2009, que era a Banditec. Mas o colégio entendia naquele momento, quando nós nos conhecemos, que foi 2015, que não era necessariamente o foco deles, o foco era colégio. Então eles estavam desviando um pouco do foco e aí nós fizemos uma proposta de comprar a faculdade a parte da faculdade. Efetivamos isso ao final de 2015 e assumimos a gestão da Banditec em 2016. Nós, quando eu falei, é o Alessandro mais um grupo de executivos que são investidores também e um grupo de alguns amigos que investiram na gente também.
Speaker 1:A essa altura a gente já entendeu que você e o Alessandro estão todas as palestras ali desenhando juntos.
Speaker 3:Vocês são uma parceria Sensacional.
Speaker 2:Isso não é normal.
Speaker 4:Não é muito comum? não, Não é comum, Mas é uma sociedade de vida, mesmo assim, de E total. E não foi simples também esse processo de construção né.
Speaker 2:O processo Agora, contando, parece ser mais simples do que foi antes.
Speaker 4:Mas vamos tirar todo o romantismo desse negócio.
Speaker 2:Não é super simples né.
Speaker 4:Então, mas é uma construção. Acho que foi uma decisão nossa, né, E pra mim talvez tenha sido mais difícil, porque eu não sou empreendedora, ele não, ele é um empreendedor nato e pra mim foi super complexo esse processo dessa transição de De muita confiança.
Speaker 1:Então, né E de muita confiança Se ele é o cara que pula da ponte.
Speaker 3:né Você pensa assim, esse cara voa não voa. O pensamento do empreendedor é diferente eu comentei ontem aqui na gravação do podcast empreender no Brasil. Você pula de um avião sem paraquedas, você tem que construir paraquedas no meio do caminho e ainda fazer um posto multiversal no liquidifico. É basicamente isso. Isso é empreender no Brasil.
Speaker 4:Você tem que acreditar bastante no que você vai fazer eu, porque senão, É, eu brinco sempre que eu falo que o Alessandro é meio doidinho. Né, mas esse doidinho tem um pouco dessa característica desse empreendedor que é muito nato, muito visionário, muito, e é muito interessante. Quando eu falei que ele ficou um período sabático, uma das coisas que aconteceu�ndia ele foi um pouco com interesse de olhar call center, que era aquilo que nós fazíamos antes.
Speaker 3:A Índia dominava o mercado, dominava o mercado, dominou até hoje né.
Speaker 4:Mas aí ele chegou lá e ele se deparou também com a Índia, que tava em ascensão na tecnologia Imigrante, e aí ele tomou um susto comvem então ele via jovens na Índia e na Índia acho que isso é visível é a gente trabalha com uma empresa indiana, então assim a gente vai lá uma vez por ano, pelo menos 15 anos que eu vou uma vez por ano.
Speaker 2:Isso tá muito visível pra gente também e é assustador, ano após ano, ver como tecnologia tem desenvolvido um país que é um país com uma cultura muito diferente, mas é um país muito pobre, muitas dificuldades, e você vê a tecnologia sendo o motor da transformação da vida social É a cidade inteira Eu lembro eu falo Chennai, sei lá, 15 anos atrás em Chennai, o aeroporto vai em Chennai, hoje é irreconhecível.
Speaker 3:A infraestrutura, tudo é muito rápido, está evoluindo, comparativo ao Brasil, que a gente pode comparar ali que são países subdesenvolvidos ainda em desenvolvimento, e a Índia é um país bem mais novo, bem mais jovem, como um país independente.
Speaker 1:É tudo novo até o nome Xenai é novo era mágico, era mágico Exato. Até o nome Xenai é novo era.
Speaker 3:Margas Era Margas exato. Então a gente pega o que a Índia fez realmente utilizando a tecnologia, o que ela está fazendo, a velocidade é assustador.
Speaker 4:Exatamente.
Speaker 3:Vocês foram buscar algo ali na raiz.
Speaker 4:É. E ele teve esse insight. Ele olhou e falou assim caramba, a gente tem que fazer educação em TI, ela tem que ser em TI. E aí ele ligou pra mim de lá e falou ó, quando eu voltar, a gente vai dedicar ao nosso projeto e vai abrir uma faculdade em TI. Aí eu falei você se endoidou. Né, Eu sempre falo que ele endoidou Toda ideia dele fala que ele tá doido. Aí, eu falo assim doidou e tal. A gente não sabe nada de tempo, que ano foi isso? Isso foi 2008, 2007.
Speaker 2:Olha foi um país antes de você, diogo.
Speaker 4:É 2007. Foi assim que a empresa foi vendida 2007, 2008.
Speaker 1:Foi o ano que eu fui para o Japão, então eu tenho muita clareza de como estava a tecnologia no Brasil nessa época Exato. Estava um negócio assim. Muito embrionário, muito, muito embrionário. quando eu cheguei no Japão eu acessei a internet a 30 mega e falei gente, o que está acontecendo aqui?
Speaker 3:que rapidez é essa.
Speaker 1:Eu estava na descada estava começando a dar um cheiro de alguma coisa de novidade, de tecnologia de conexão e aí eu falei você está doido que a gente não sabe nada de TI.
Speaker 4:claro, nós tínhamos uma empresa que era uma usuária intensa de TI, O call center é um usuário intenso de TI, Mas nós somos administradores e tal. então eu tomei um susto. Ele falou não, quando eu voltar, a gente conversa melhor. Ele voltou e falou não, a gente vai comprar uma empresa de tecnologia para a gente aprender tudo que a gente precisa de TI.
Speaker 4:Ah, agora fez sentido o início, nossa caramba, e ele falou a gente vai comprar uma empresa de tecnologia pra gente aprender tudo do mercado, pra depois a gente ir pra educação. Então o link é todo isso é um plano.
Speaker 1:Isso é realmente um plano que movimento que o cara fez, sensacional um dia eu contei pra uma pessoa do mundo da educação.
Speaker 4:ele falou assim mas não tinha um jeito mais fácil de aprender tecnologia, não dava só pra estudar Poderia ter, mas não ia ser a mesma coisa.
Speaker 3:A experiência não ia ser a mesma coisa.
Speaker 1:Se vocês tivessem feito isso, vocês seriam mais um. Porque existe uma distância tão grande do acadêmico pro prático que se você conhece Nossa, tá muito legal, é sensacional, foi muito legal E a gente Eu vim de uma instituição pública.
Speaker 2:A diferença quando a gente vem pro mercado é muito grande. E quando você, você fez curso técnico e depois instituição pública, fiz técnico e fiz faculdade numa universidade federal. Ótimos, mas eles são Eu tô aprendendo coisa atrasada, não tem como fazer Completamente. Eu tô aprendendo coisa atrasada, não tem como fazer. Você tá completamente fora do mercado. Quando eu vim pro mercado, quando eu caí na realidade e eu ainda caí no meio de uma faculdade, eu nem dei mais atenção tanto pras aulas. Eu só quis passar pra pegar o diploma porque eu via que a realidade do que era ensinado.
Speaker 4:Tava muito atento.
Speaker 2:Cara eu ia me ensinar Java porque eu não se usava mais Java mais. Então é assustador E aí comprar uma empresa pra daí. sim, eu entender o mercado. E começar em educação focada pro mercado.
Speaker 3:Eu ia fazer a pergunta. Já respondeu. Por que o início, meio e fim da empresa de tecnologia É pra isso era pra pegar o know-how, era pra entender.
Speaker 4:E daí de novo o efeito secundário pra mim. Primeiro, como eu falei enquanto formação como pessoa de RH foi super importante para mim, mas o secundário foi que, além de eu entender de verdade de tecnologia, eu senti enquanto empregadora, todas as dificuldades que todo mundo tinha A dificuldade de achar gente de TI perfil, a formação do perfil.
Speaker 4:E daí assim de achar gente de TI e daí quando achar exatamente esse problema, o problema de cara. Eu preciso de alguém que Como é que um cara de terceiro ano de ciência da computação não sabe Java E eu tenho que ensinar Java quando eu contrato o cara? entendeu Então, desde coisas desse tipo, técnicas, que tinham uma distância muito grande, até as questões todas comportamentais, que a gente chegava com um jovem entrando na empresa com uma deficiência comportamental muito grande, né?
Speaker 1:Então as dores todas foram Existe uma deficiência de soft skills, a capacidade de comunicação, de interação, que é uma coisa bem característica daquela pessoa que vai para a tecnologia Falar melhor com o computador do que com as pessoas. Então tem uns gapzinhos que lidando com o funcionário no dia a dia você consegue perceber várias deficiências. Não é só uma pauta de livro, não é só isso.
Speaker 4:E a gente naquele momento, o universo, porque toda a minha formação foi sempre voltada para a gestão de pessoas e desenvolvimento humano. Né Eu fiz mestrado em recursos humanos, enfim algumas coisas assim, mas a gente começava a falar naquele momento em formação socioemocional, que hoje já é uma coisa muito mais, que é uma junção de soft skills e mais um monte de coisas. Né Então isso tudo foi dando esse repertório que nos ajudou a criar o projeto da hoje SPTEC. Né Então isso tudo foi dando esse repertório que nos ajudou a criar o projeto da Hoje é a SPTEC. Né Que quando nós compramos, como eu comentei, era a Banditec, a gente mudou a marca em 2021, no meio da pandemia, e a gente mudou totalmente a maneira de fazer ensino superior. A SPTEC é um projeto completamente diferente do que a gente?
Speaker 1:Essa é uma pergunta que está esgotadíssima. mas por curiosidade, como vocês têm um aprocho tão diferente para as coisas? como é que foi quando chegou a pandemia para vocês?
Speaker 4:A pandemia foi enlouquecedora para a gente porque uma das nossas crenças é ensino presencial. A gente acredita muito no ensino presencial, especialmente pela carência do jovem hoje, né A rede social foi afastando cada vez mais. Então a gente entende que para formar essa questão do soft skills e da formação socioemocional, a gente precisava trazer eles presencialmente. Então, quando a gente foi pro virtual, foi muito difícil, mas a gente teve que se adaptar muito rápido. Eu, quando saiu faz 5 anos, ontem fez 5 anos que foi decretada a pandemia, quando saiu esse negócio, eu fui nas salas de aula, eu montei todo um plano e antecipei feriado, antecipei férias, fui nas salas de aula e falei assim gente, em um mês a gente está de volta. Tenho certeza ninguém sabia, eu tenho certeza que em um mês a gente está de volta. Tenho certeza Ninguém sabia, eu tenho certeza que em um mês a gente está de volta. E aquele mês começou a andar e nada acontecia, aliás, só piorava.
Speaker 4:E aí a gente, muito rapidamente, montou um estúdio na casa de cada professor. A gente levou toda a parte técnica que era necessária para cada professor, reestruturou um pouco a grade, entrou mexendo em tipos de atividade que eram dadas para os alunos. Quando voltaram as aulas, elas voltaram como se elas fossem presenciais o tempo inteiro. Síncronas ao vivo aluno entrava, professor entrava. Investimos, colocamos mais monitores, porque monitor entrava junto, ficava, criando sala paralela em ensino virtual para manter a interação mais viva possível.
Speaker 4:Assim que o governo do estado permitiu voltar para as escolas com distanciamento, nós voltamos 100% dos dias, 100% presenciais. O que eu fiz foi dividir as turmas sempre em duas salas para respeitar o distanciamento, mas a gente não abriu mão de nenhum dia, quando possível assim Então foi.
Speaker 3:E aí já emendo a próxima pergunta, né Que agora eu tô curiosíssimo depois de todo esse plano pra chegar na SPTEC, Conta pra gente, pros ouvintes, que devem estar também os grandes diferenciais, o porquê que a SPTEC é uma maneira completamente diferente de educar?
Speaker 4:A primeira coisa. assim, quando a gente chegou na faculdade eu não sei se todo mundo sabe, né tem dois indicadores que são indicadores de negócio muito importantes pra uma instituição de ensino, que é evasão e inadimplência. Então isso é que mantém essa relação, independente de ser um indicador de negócio porque você tem instituições públicas no país, né a evasão no de ser um indicador de negócio porque você tem instituições públicas no país. a evasão no ensino superior do Brasil é vergonhosa, ela é assustadora.
Speaker 3:E quando a gente vai para a tecnologia, a gente está falando de quase 70% de evasão. Não tinha a menor ideia dessa estatística.
Speaker 4:70% é alto, tem um estudo feito pela Brascom, também algum tempo atrás Agora acabou de ser atualizado, mas eu vou dar o dado anterior porque eu não tive tempo de ver o novo ainda Que diz o seguinte que, além de ter 70% de evasão, só metade dos que se formam, 17% mais ou menos dos que se formam, vão trabalhar em TI. E um dos problemas disso é o seguinte é aquele cachorro correndo atrás do rabo sabe Que é o garoto precisa trabalhar quando ele está fazendo faculdade, mas poucas empresas dão oportunidade dele fazer estágio. Então ele consegue trabalho em qualquer outro lugar, ele vai trabalhar sei lá no shopping e aí quando ele se forma, aí ele vai pedir uma vaga de júnior, o que o RH fala para ele Mas você não fez estágio, você não fez estágio, é complicadíssimo. Aí ele entra nesse ciclo vicioso e ele não consegue a primeira oportunidade. Então esse é um dos problemas, que você tem só 17% trabalhando na área de TI mesmo.
Speaker 4:O outro problema é esse distanciamento de o que é ensinado, o que é praticado e tal. Então realmente ele não passa nos testes, ele não é aprovado no processo seletivo. Então a gente não sabia desse número nessa proporção, sabíamos que era grande, mas não sabíamos desse número nessa proporção. E quando a gente chegou no mercado e olhou para isso, a gente tomou um susto tremendo né E a gente falou caramba, esse negócio não se sustenta, ele é inviável.
Speaker 1:Agora, eu gostei disso porque a primeira abordagem caramba TI é um negócio. Vamos abrir educação em TI porque é onde está dando emprego. Beleza, esse primeiro approach, né, isso é do lado de fora.
Speaker 3:É isso, aí Aí abriu para o lado de dentro.
Speaker 1:Para o lado de dentro Opa.
Speaker 3:A evasão.
Speaker 1:A evasão é absurda, a inadimplência é absurda. Não chega ninguém pronto do lado de lá, é por lá, é por isso que tá precisando de tanto, porque não tem. Não chega Aí, tá a fórmula, é isso aí.
Speaker 4:A gente tá com uma peneira muito aberta, um negócio absurdo, jogando água e dinheiro pelo ralo, né Porque alguém paga essa conta. Se não é alguém que tá pagando numa faculdade privada, a gente tá pagando a conta da pública. Não tem como inevitável É alguém tá pagando essa conta. Então tomou esse susto. A Banditec não era diferente. Ela tinha uma evasão na casa de quase 70%, perdendo financeiramente, perdendo dinheiro, e nós falamos não, a gente é bom gestor, vamos fazer um processo de eficiência e tal. Passamos um ano, que foi o ano de 2016, trabalhando no processo de eficiência. Melhoramos a evasão, que estava em quase 70%, foi para 50%. isso continuava um absurdo continuava um absurdo, ainda mantendo insustentável o negócio.
Speaker 4:Mas ao mesmo tempo, nesse ano de 2016, a gente mergulhou profundamente, assim, em todas as dores, tentando entender. A gente já conhecia as dores do lado da empresa e a gente começou a tentar entender todas as dores do lado de educação, do lado do aluno, do professor e também do mercado e da instituição. Então a gente trabalhou com quatro stakeholders principalmente.
Speaker 1:Vamos lá. vou usar uma analogia típica de escola. Se você tem um aluno que o cachorro comeu o dever de casa, beleza Normal.
Speaker 4:Agora, quando você tem 70% da turma, que o cachorro comeu o dever de casa. tem um negócio errado Raiz né tem 70% da turma que o cachorro comeu o dever de casa.
Speaker 1:Tem alguma coisa errada, tem um negócio errado, raiz né. Vocês foram fazer essa pesquisa de o que está acontecendo né.
Speaker 4:A gente fez de várias formas essa pesquisa. A gente deu uma rodada meio em alguns lugares no mundo do que estava acontecendo. Vocês devem lembrar disso. Esse ano coincide um ano anterior com o advento dos bootcamps, porque o mundo inteiro vinha tentando resolver esse problema. Então tava todo mundo tentando isso. Eu tinha, a gente chegou a pensar o que nós faríamos e eu tinha uma reticência sobre os bootcamps porque, enquanto RH, eu sabia que uma empresa não ia contratar alguém como júnior tendo só seis meses de formação.
Speaker 3:Ele precisava ela precisava contratar um estagiário. Você já tinha ali vivido ao lado do RH. É a experiência do negócio.
Speaker 1:Ela é quem não deixa ele fazer besteira, De certeza que ele queria. não vamos de qualquer jeito. Não, não, não.
Speaker 2:Se não tiver isso aqui, meu querido, A voz da razão, a voz da emoção, é o empreendedor. Com alguém outro pulando a boca, vamos fazer as coisas direitinho Estou sentindo E a outra coisa que estava acontecendo.
Speaker 4:O Alessandro já tinha entrado no mestrado, já estava fazendo mestrado. Ele mudou o mestrado dele ele sempre foi professor de liderança e tal. Então ele mudou a cadeira dele para falar sobre o mercado de educação E ele foi estudar profundamente então academicamente então a gente estudou entendendo o mercado, mas ele foi estudar academicamente também.
Speaker 1:Eu nunca vi nunca vi ninguém como vocês de serem tão eficientes nesse mix de ver a vida real e a vida acadêmica.
Speaker 4:É pra montagem de plano. O mestrado dele é interessante porque ele teve que comprar uma briga com a orientadora dele. Ele fez mestrado na USP e o mestrado dele é interessante porque ele teve que comprar uma briga com a orientadora dele. Ele fez mestrado na USP e o mestrado dele é a falência do ensino superior em TI. Então, como é que você fala que dentro de uma instituição de ensino que o ensino superior está falido? né, e aí ali a gente conta um pouco dessa história que eu contei pra vocês, mas basicamente o que a gente encontra são os quatro stakeholders envolvidos, todos muito infelizes. Então a instituição de ensino perdendo dinheiro e as privadas naturalmente né E viraram máquinas de venda e máquinas de levar tudo para o EAD, né O máximo possível para o EAD para buscar uma economia, para ver se esse negócio vira resultado Fecha a conta.
Speaker 4:Fecha a conta O professor, muito infeliz também, se sentindo muito desrespeitado pelo aluno. o aluno não tem mais nenhum tipo de relação desvalorizado e tal O aluno.
Speaker 4:Nem preciso contar que ele estava infeliz, porque é o que você falou né Esses 70 estão dando o dever de casa pro cachorro comer? né, então, é porque o negócio está ruim. E do outro lado, as empresas também as empresas falando, essa época eu sentei com muitas empresas que eu conhecia e a empresa falava assim se você me entregar um jovem que tenha pelo menos vontade de aprender, deixa que eu ensino. Porque as empresas já tinham se acostumado que elas tinham que ensinar. E eu falava não faz sentido, se alguém vai pagar essa conta, eu preciso ensinar. O meu papel é ensinar. Né, então, 2016 foi um ano de Uma tentativa de virada, mas também uma necess. A gente segue no modelo tradicional, ainda começo de 2017. E aí, um dia desses, eu conheço o Alessandro, eu falo eu sabia que ele estava em processo criativo há alguns meses, porque ele tem um processo muito peculiar. E um dia ele me chama e ele falou assim já sei o que nós vamos fazer. Aí eu falei tá bom, me fala.
Speaker 1:Daí ele falou assim Foi tipo isso Desculpa, vamos expor um pouquinho a Alessandra um acesso muito peculiar. Eu estou imaginando o cara assim ela vai tomar café da manhã e ele pendurado de cabeça pra baixo.
Speaker 2:Já, sei que você está inventando alguma coisa é isso que eu falei.
Speaker 4:É a Eureka, pendurado de cabeça pra baixo? não, mas fazendo uma caminhada e falando sozinho?
Speaker 2:tem alguns indic é normal.
Speaker 1:Mas é cada um tem né.
Speaker 3:Tem o seu processo Lógico faz parte.
Speaker 4:Fazendo muita pergunta o que você acha disso, O que você acha daquilo? Ele não te entrega antes.
Speaker 4:Não entrega antes, Primeiro traz um monte de fundamentos pra aquilo Que eu acho um processo genial, porque é uma das coisas que eu sempre falo pra ele, que elogio muito ele, ele realmente ouve. Então ele sentava com as pessoas e ele faz perguntas genuínas e, querendo ouvir muito, então ele tava nesse processo, querendo conversar com todo mundo. Então ele saiu conversando com gente de instituição de ensino, gente de empresa e ele tava eu sabia que ele tava coletando insumos né e mais insumos para aquilo que ele estava pensando E aí quando ele me conta, ele senta comigo e fala de uma maneira bastante simples. Ele fala assim olha, naquele momento nós só tínhamos curso de tecnólogo, que é um curso de dois anos, é ensino superior, graduação normal e tal, mas é um curso de dois anos.
Speaker 4:Aí ele falou para mim o seguinte nenhum aluno vai pagar o primeiro semestre, todo mundo que entrar vai ser bolsista, 100% de bolsa. A partir do segundo semestre a gente vai arrumar estágio pra esses garotos nas empresas, que a gente vai arrumar empresa pra dar estágio pra eles. Eles ficam um ano em estágio. Então o segundo e o terceiro semestre da faculdade, no quarto semestre a gente vira o horário deles pra noite. E aí, quando eu viro o horário deles pra noite, a empresa já pode efetivar esse aluno.
Speaker 4:Ah, e a bolsa que ele receber, a gente tem que combinar com a empresa que a bolsa tem que ser suficiente pra pagar a mensalidade dele. E aí, quando ele falou isso dessa maneira super simples, que depois eu vou falar um pouquinho, teoricamente isso resolviu uma série de problemas. Mas eu olhei pra ele e falei você enlouqueceu completamente agora tá na hora da internação.
Speaker 4:Eu falei porque Vamos lá, eu falei primeiro, né eu comecei quando que a gente vai convencer uma empresa a contratar um garoto de segundo semestre. De novo vinha da minha experiência de o cara no segundo semestre não sabe mal sabe falar. Quem dirá programar? né, Então não tinha como a gente contratar. Fora isso uma série de outras coisas Eu falava assim.
Speaker 1:Ele já tinha medido o grau de desespero das empresas Exatamente E já sabia que esse era um negoção, é.
Speaker 4:E aí enfim, ele me fez uma provocação. Ele falou assim ó, senta com o time e vê se academicamente esse desenho funciona. Porque tinha um outro desafio que era vamos antecipar a carga horária no começo, que é para esse garoto chegar mais bem preparado, então dar aula em período integral para ele. Aí tinha o desafio de colocar isso na grade acadêmica e parar de pé. Ele falou senta com o pessoal, tenta montar isso. Se ficar de pé, a gente vai falar com algumas empresas. Aí eu falei tá bom. Aí eu gastei uma semana lá tentando desenhar a grade acadêmica, desenhei, montei isso numa apresentação bastante explicativa, mostrei pra ele. Ele falou estamos prontos, vamos chamar as empresas. E aí a gente chamou algumas empresas. Sempre as pessoas me perguntam mas que empresa que vocês chamaram? Eu falei empresas que eu conhecia as pessoas e as pessoas me conheciam né Tinha uma história.
Speaker 4:Minha rede de relacionamento E aí chamamos os RHs uma de cada vez lá. e foi muito engraçado que quando eu sentei com a primeira empresa, ela olhou e tal, ela falou assim acho que a gente contrata. Sim, eu falei e eu tava cética no assunto.
Speaker 1:né, isso é legal, porque assim o que acontece. Você também era RH, Você já falava RHZs.
Speaker 4:Isso.
Speaker 1:E você chegou ainda assim com a proposta indecente Isso.
Speaker 3:Sabendo que era indecente E ela tipo assim pô esse negócio não tem tudo pra não dar certo. Então, né, O pessoal não é dela, vamos lá. eu quero ouvir.
Speaker 4:E aí eu falei eu lembro que essa diretora de RH falou pra mim isso. Essa diretora de RH falou pra mim isso. Ela falou acho que a gente contrata E trouxe o diretor de uma área dela que ela tinha lá. Trouxe o diretor pra eu apresentar o projeto, apresentar academicamente. Né então eu e o time de técnicos acadêmicos apresentamos a parte do que seria a formação desse garoto que a gente reformulou completamente, a gente saiu do teórico e foi pro prático. Né então a gente fez um monte de coisa E ele super curtiu assim. Né, e aí ele falou não vamos contratar. Sim, Se você fizer isso que você está falando, eu contrato 20.
Speaker 4:Eu falei opa 20 já é metade de uma turma, já é bom é muito bom Já é legal.
Speaker 4:E aí falamos com mais duas ou três empresas, resumo com quatro empresas. A gente tinha promessa de contratação de uma turma de até 50 pessoas, mais ou menos Sensacional. Abrimos processo seletivo, lotou a sala e na primeira turma a gente entregou 47 alunos pro mercado de trabalho. Entraram quantos? desculpa, entraram 57. Caramba, muito bom, e saíram 47. E aí tinha outro desafio, né pra contar pra empresa, por isso que eu falo que a proposta era indecente. A empresa não faz processo seletivo, somos nós que definimos quem é o aluno que vai trabalhar na empresa e a gente define isso baseado em que Vamos lá a gente criou uma metodologia, já desde a turma 1, que a gente foi aperfeiçoando, que é uma metodologia baseada num conceito de assessment de recursos humanos.
Speaker 4:Então a gente faz um assessment comportamental do aluno porque a gente dá a disciplina de formação socioemocional. Desde o primeiro semestre Ele tem formação socioemocional do primeiro dia de aula ao último dia de aula. Então no primeiro semestre é um processo muito voltado para autoconhecimento, autodesenvolvimento, então a gente conhece muito quem é aquele aluno, então eu conheço o perfil comportamental dele. Eu tenho uma outra disciplina que é pesquisa e inovação. Então os alunos são colocados também desde o primeiro dia para trabalhar em grupos de projeto E todo semestre eles têm que entregar um projeto que é um projeto funcionando. Então assim uma explicação rápida primeiro semestre ele tem que entregar um website com um IoT, tem que ter conexão com um IoT de coleta de umidade ou temperatura ou sei lá o raio que ele inventar. A partir disso ele tem que criar uma empresa. Ele tem que dizer que aquela empresa é uma empresa que faz monitoramento de geladeira, de vacina, sensacional.
Speaker 1:Primeiro semestre.
Speaker 4:Primeiro semestre Sensacional, cara E aí ele tem que criar o conceito da empresa, dele, criar o website da empresa e ele tem que fazer coletor daqueles dados, fazer dashboard daqueles dados que ele coleta e fazer login e fazer esse login, conectar com o banco de dados. Então ele tem que criar e ele tem que apresentar esse projeto no final. Isso é projeto de primeiro semestre.
Speaker 2:Que loucura. Eu fiz a faculdade e não entreguei um projeto assim.
Speaker 3:Não, eu te falo, eu desafio a maioria dos profissionais que estão nas faculdades tradicionais.
Speaker 1:Hoje eu não vou conseguir fazer isso. Vocês pegaram lá um desafio de 70% de evasão por cento de evasão, reduziram isso pra 17 por cento. Vocês definiram o perfil. Eu quero ouvir sobre esse perfil, não só no, porque assim um dos desafios era sociocultural, né Qual perfil social. vocês botaram um target nisso ou botaram um target em comportamento emocional?
Speaker 3:Como é que se fazia o processo seletivo? Qual era a parada? Como é que funciona? Qual era o?
Speaker 1:gancho O que era decisivo nessa seleção, O comportamental sempre foi decisivo.
Speaker 4:Então o nosso processo seletivo, desde o começo, nessa época ele era mais simplificado, Hoje ele é até um pouco mais sofisticado, Mas o processo seletivo ele consistia de uma prova, uma prova como o Enem ou uma prova própria, então o aluno poderia apresentar a nota de Enem dele ou fazer a nossa prova. E uma segunda etapa que eram dinâmicas de grupo, dinâmica de grupo como dinâmica de grupo de processo seletivo de empresa. Então a gente colocava lá de 18 em 18, 20 em 20, e submetia esses candidatos a um conjunto de avaliações para a gente tentar identificar algumas características, Perfis comportamentais.
Speaker 4:Perfis comportamentais. Então assim para a gente sempre foi muito importante entender o quanto ele tinha desejo e realmente TI era uma coisa para ele. Então ele estava convicto e decidido de que aquilo era um caminho.
Speaker 3:Não estava indo só pelo dinheiro porque viu na TV que tinha vagabundo.
Speaker 4:Ou porque a faculdade é de graça, né Chega lá a faculdade é de graça.
Speaker 3:No primeiro semestre Era outra questão né.
Speaker 4:Ou porque a faculdade vai me dar estágio no segundo semestre, porque a gente divulgou isso desde.
Speaker 3:O começo.
Speaker 4:né, então tinha que entender a real motivação, mas tinha que entender também o quanto ele estava disposto a esse fazer todo esse. Então, um pouco de dedicação, sacrifício, garra Tem que ser um garoto esforçado. né, então, a gente traçou esse perfil, naturalmente, pela maneira como o projeto é desenhado. a gente conseguiu um objetivo que nós tínhamos pessoal, o meu e do Alessandro, que era de trabalhar com inclusão social. 75% dos nossos alunos hoje já eram nessa época, mas 75% dos nossos alunos são oriundos de classe C e D, então são alunos de periferia, são alunos que a gente traz para dentro do jogo.
Speaker 1:Você já tinha antes alunos de periferia, mas agora, com outra proxa, é outra abordagem para o mesmo perfil.
Speaker 4:Exato E com uma abordagem muito nessa coisa de trabalhar muito essa questão com esforço e dedicação. Eu não acredito, não sou daquelas que acreditam no conceito puro da meritocracia, porque a gente vive num país que não permite assim. Se esforce que você vai vencer nem sempre funciona.
Speaker 4:Nem sempre funciona, mas eu acredito que isso é possível quando você dá oportunidade. Então o que a gente falava é o seguinte se você se esforçar e se dedicar, a gente está te dando oportunidade e a gente está te colocando dentro de uma empresa que você vai trabalhar e vai mudar a sua realidade social. Basta querer, Aí você vai precisar se esforçar. Eu estou sendo a ponte, mas você precisa de esforço e dedicação.
Speaker 1:Mas é uma mensagem fria. Ela é preto, no branco, claro, claríssimo. Não é assim. ah, estou aqui fazendo caridade.
Speaker 2:Não é isso, não é conversa de nada, meu querido, é o seguinte Você planta limão, você vai colher.
Speaker 1:Adivinha o quê? Limão, limão, é isso E tem o prazo inclusive pra colher. Tá lá.
Speaker 3:Exatamente Sensacional. Tem muitas perguntas. A primeira, vamos começar assim a conta como é que essa conta o primeiro semestre de graça? como é que essa conta começou a fechar no ponto de vista de negócio pra vocês?
Speaker 4:Ela começou a fechar um bom tempo depois. A gente precisou investir bastante no começo, porque você abre uma turma, eu tô com todo o custo acontecendo, porque tem o custo de professora, eu tenho o custo de sala, prédio, luz, etc. E não se paga com a turma do segundo, porque a turma que foi pro segundo semestre eu tô abrindo uma outra turma que vem junto, Então tá sendo abrindo.
Speaker 4:Então esse processo levou quase três anos pra gente entrar no break-even de resultado E hoje a gente é uma empresa rentável. a gente não tem como foco ser uma empresa de alta rentabilidade de maneira nenhuma, porque a gente tem foco em reinvestimento e etc.
Speaker 4:E de não perder essa característica de ser um projeto que trabalha inclusão social. Então a gente não tem esse desejo. Assim eu falo sempre o projeto não foi construído pra ser vendido, ele é um projeto pra ser perpetuado. A gente quer ficar aqui pra sempre, é um projeto contínuo então tudo bem pra gente se o resultado acontecer mais.
Speaker 1:O tamanho dele vai ser sempre relativo. Não dá pra crescer demais e perder a mecânica. Você tem que fazer uma coisa muito de acordo eu preciso do mercado também.
Speaker 4:eu preciso entender como o mercado tá navegando pra gente poder definir Era a minha próxima pergunta Como é que lá atrás você foi na sua rede?
Speaker 3:como é que funciona hoje? como é que está funcionando essa questão das empresas que são parceiras de vocês? Como é que esse processo funciona? Como é que?
Speaker 4:isso existe. No começo a gente foi como eu falei nas primeiras turmas, a gente foi buscar e depois esse processo começou a acontecer muito organicamente. Eu imagino Começa aquelas coisas as pessoas trocam de lugar no mercado. Quando ela troca, ela fala ah conheci uma faculdade e tal. Hoje também a gente é muito próximo e eu imagino que vocês conheçam do IT Forum que promove os eventos e tal.
Speaker 3:Nós somos muito próximos deles. Um abraço pro Mano que está ali na outra sala. Lá ficou muitos anos, lá ficou todo o pessoal da IT Media.
Speaker 4:Então, e hoje é um projeto muito maior. o IT Forum e a IT Media se tornaram um projeto muito maior que é o Itaqui, o Distrito de Itaqui, e nós acabamos nos conhecendo, nos apresentaram e nós seremos a faculdade que vai rodar dentro do Distrito de Itaqui. Ah, que bacana uau. Então, bacana uau. Então, obviamente, por essa proximidade, a gente acabou conhecendo mais empresas ainda também. Então nós já tínhamos um portfólio grande de empresas. acabamos conhecendo outras empresas e tendo acesso a níveis que eventualmente a gente até não tinha. Hoje nós temos aproximadamente 55 empresas ativas que são contratantes dos nossos alunos nos mais variados mercados. Então, desde empresas puramente de tecnologia, empresas de consultoria de TI, até bancos, enfim, tem de tudo Sensacional cara.
Speaker 3:Outra pergunta Muitas perguntas ao longo do processo, que é muito diferente.
Speaker 4:Eu fico aqui falando o dia inteiro, Não pô, mas eu tenho certeza que os ouvintes estão aqui.
Speaker 2:A gente fica aqui ouvindo o dia inteiro, também porque está sensacional. Não, não tenho estão aqui divulgados.
Speaker 3:A gente fica aqui ouvindo o dia inteiro também porque tá sensacional, Não tem dúvida. Imagina eu não sei se vocês têm essas estatísticas, né Depois que a galera fez lá a parte do estágio, você tem uma estatística de quantos por cento foram efetivados nessas empresas?
Speaker 4:A gente tem alguns números que são bem interessantes. Né Falando dos números atuais, tá Primeiro que a gente de certa forma considera o primeiro período agora eu falo período porque a gente tem mais dois cursos de bacharelado então a gente implantou ciência da computação e sistemas da informação.
Speaker 3:Aproveitando quais são os cursos que vocês oferecem lá São análise e desenvolvimento de sistemas que é tecnólogo, sistemas de informação e ciência da computação. E os três no mesmo formato.
Speaker 4:Mesmíssimo formato. A diferença do bacharelado para o tecnólogo é que o bacharelado fica um ano sem pagar Nossa E um ano estudando em período integral. Caramba, Então o bacharelado, quando ele vai pra empresa, no segundo ano dele ele já teve 1.200 horas aula.
Speaker 3:Muito tempo. É um bagagem com conta.
Speaker 4:Exatamente. Então esses três cursos Pensa o seguinte depois que ele vai pro segundo período, ou segundo semestre, ou segundo ano, a minha evasão no primeiro período ela gira em torno de 10 a 15%. 15%. Imagina 70, o mercado ela 10, é muito bom. E eu costumo dizer que esse 10, 15 não é necessariamente uma evasão, porque tem alunos que a gente não dá continuidade, que ele reprova, ok, por quê? Porque ele não tem perfil ou não conseguiu desempenho técnico. Então tá na casa de 15%. Só que depois que ele vai pro segundo ano, hoje a minha evasão do segundo ao quarto ano, ou do segundo semestre ao quinto semestre, ela tá 2%. A gente não perde mais ninguém né. Esse é o primeiro motivo.
Speaker 1:O segundo Peraí, depois do que o cara faz no primeiro período você já sabe se o cara tem perfil ou se não tem.
Speaker 4:Exatamente, a gente passa um ano pra identificar o perfil dele, se ele continuar ele leva jeito pra coisa, é muito claro.
Speaker 1:Isso, é isso aí.
Speaker 4:Não é o negócio de.
Speaker 1:Vou fazer a faculdade Porque assim hoje é possível até desculpa a gente ter uma perda. é possível você fazer um curso qualquer aí e você descobrir se é aquilo que você quer ou não lá no final do curso.
Speaker 3:E às vezes nem lá. Às vezes você vai para o mercado de trabalho, meu amigo, e aí você fala opa, não era isso que eu queria, eu sou agrônomo, olha aí.
Speaker 4:Entendeu E aí depois respondendo, indo para a sua pergunta, então além da evasão ser muito baixa, hoje a gente tem um í, alguma diretriz assim do tipo ah, o global cortou as vagas não pode abrir entendeu Uma coisa mais ou menos assim, mas o índice de efetivação é muito alto.
Speaker 1:E aí Até onde essa corda vai? Porque pô, existe uma expectativa desse aluno, né Esse cara. Agora vou efetivar um cara que saiu da SPTEC. Não é um cara qualquer. Existe uma expectativa em cima dele, como é que é depois no mercado do trabalho. Você tem algum feedback, alguma história legal de alguém que ingressou e foi bom, foi legal.
Speaker 4:Olha, a gente tem assim. eu tenho inúmeras histórias tanto de transformação de vida quanto dessa coisa que acaba assim hoje o diploma da SPTEC nas empresas que conhecem o projeto, nas empresas que já contratam ou o gestor, eventualmente a empresa dele não quer fazer estágio, mas ele trabalhou já com o estagiário da SPTEC. Quando abre vaga ele sai recrutando aluno da SPTEC.
Speaker 3:Sim, Ele te cita ou sim? Claro, favor anota essa mensagem, Essa é a minha sensação.
Speaker 1:É lógico Se eu for recrutando e eu vejo lá, sptec peraí. Eu quero conversar com esse cara, eu quero conversar com essa pessoa, clark, anota aí ó, clark é nosso RH lá.
Speaker 4:Tanto que a gente tem uma. assim quando o aluno, eventualmente esses alunos que não são efetivados que eu falei, a gente guarda eles lá, a gente fica com uma relação deles, e volta e meia a empresa fala ah, e aí estou precisando contratar alguém que não é estagiário, tem alguém A gente manda, é mandar, a empresa contrata.
Speaker 3:Então vamos lá Agora pô deu para entender bastante quão desoptivo é essa metodologia. E aí vamos para a questão da evolução da tecnologia. Todos os dias ela evolui, né. Então, o que você ensinava há cinco anos atrás e que se ensina hoje, eu imagino que é completamente diferente. Como é que está sendo isso, o alinhamento constante numa área que evolui a passo cada vez mais rápido. Nós estamos falando de IA, que há oito meses atrás era uma coisa, hoje é outra, completamente diferente. Como é que está fazendo isso dentro da SPTEC pra acompanhar a velocidade do mercado que tá cada vez mais?
Speaker 4:rápido. A gente tem alguns limitadores, né Que eu diria que são temporais. Então assim o nosso limitador temporal maior é um semestre. Então eu começo com uma disciplina e um plano de aula pra aquele semestre e eu vou cumprir aquele plano de aula, o que nós fazemos desde o começo também desde a primeira turma. Nós revisamos os nossos planos de aula todo semestre. Então, todo semestre eu sento com os professores e a gente tem 15 dias de planejamento E nesses 15 dias de planejamento a gente entra em todas as disciplinas. Eu tenho um diretor de operação que é um tremendo arquiteto de soluções e ele é o cara que está o tempo inteiro estudando e atualizado de tudo que está acontecendo. Então a gente traz para dentro de cada disciplina e obviamente que cada professor tem essa responsabilidade também de entender como a disciplina dele está evoluindo à luz dessas novas tecnologias. Mas a gente está o tempo inteiro entendendo e trazendo para dentro o que a gente dá.
Speaker 4:Então as decisões. Por exemplo, ciência da computação, quando eu vou ensinar linguagem de programação e programação orientada a objetos, eu vou fazer em Java. Putz, tem uma super razão técnica de por que eu vou fazer em Java No curso de sistemas da informação porque o perfil do aluno é um pouquinho diferente. Ele vai trabalhar um pouco mais até com processo e no futuro talvez gestão de negócio. Eu não vou carregar ele no Java, eu vou dar Kotlin, porque Kotlin tem uma outra pegada, mas ele vai aprender a programar também, entendeu? Então essas discussões todas são feitas nesse limite. Então semestralmente, janeiro e julho, a gente tem uma agenda fechada de 15 dias pra trabalhar planejamento de disciplina, isso é muito interessante e assim chega a ser sem lógica.
Speaker 3:Você pensar que existe algo, porque a gente vê aí a grade curricular muitas vezes tá anos, anos iguais de faculdades tradicionais.
Speaker 2:Né, e assim você olha lá, não mudou nada, não e às vezes nem é por causa dos professores, mas De jeito nenhum.
Speaker 3:É engessado é engessado.
Speaker 2:A gente fala de escola pública.
Speaker 3:Cara, eu sei porque eu já estive muito próximo e Cara e o fato de AD escola particular também, que eu já tive muito próximo e. Cara e o fato de AD escola particular também, que eu já vi cara Às vezes é aquela coisa assim.
Speaker 2:tá, já passou isso aqui, Entendeu São anos e anos batendo numa terra que não existe mais. Tá, mas vamos lá.
Speaker 1:Como é que vocês lidam com alguma daquelas pedras do currículo básico que tem que, por exemplo, você vai ter que estar. Vocês são muito práticos, vocês vão direto pra ação, mas essa pessoa também vai precisar seguir os currículos pra ela poder ter essas informações.
Speaker 3:Vai ter que ter cálculo 1, cálculo 2, vai ter que fazer o básico, né Vai ter que fazer entender o que é um diagrama de fluxo de dados.
Speaker 1:vai ter que entender algoritmos estruturais, Toda essa pegada.
Speaker 3:Como é que você junta?
Speaker 1:isso com o prático, porque vocês estão muito rápidos no prático.
Speaker 4:Ele vai ter que ter isso. naturalmente Tem uma parte conceitual que ele precisa entender até para depois ele conseguir fazer a transposição desse conhecimento. Eu falei, eu vou ensinar programação orientada a objeto em Java, mas se ele for trabalhar com C Sharp, ele vai ter que saber como é que ele faz isso?
Speaker 1:Sim, porque ele conhece o fundamento de algoritmos e ele transpõe de um lado pro outro.
Speaker 4:Então a gente tem dentro da disciplina naturalmente todo esse conteúdo, mas a gente busca assim. O nosso desafio é sempre buscar o prático, é sempre buscar como que eu ensino isso, como é que eu ensino o conceitual no prático.
Speaker 1:De forma que o cara já do Python.
Speaker 4:Então ele vai fazer cálculo computacional em Python. Isso é muito bom.
Speaker 1:Já tá vendo.
Speaker 2:A grade tá ali. você não compreende, Mas de uma forma correta.
Speaker 1:Então vocês não estão usando o MATLAB lá, não?
Speaker 3:Bisteliano, você está entregando a sua idade. O Bisteliano não sabe. Ele passou cabos nas pirâmides do Egito.
Speaker 1:Então a gente tenta. Ela falou que trabalhou em call center.
Speaker 4:Eu quase perguntei era de escada, era, era, era. Eu falo Toda vez que me pergunto isso, eu falo assim.
Speaker 1:Mas gente, eu comecei a trabalhar eu tinha uns 12 anos, tá, então tudo bem.
Speaker 4:Call center de escada tem descado, então a pegada é essa. A gente tenta, eu não posso obviamente tirar, até porque educacionalmente eu estaria fazendo um prejuízo a esse aluno. Faz parte do currículo básico, ali você tem que estar ali.
Speaker 1:Mas a forma de trazer isso pra.
Speaker 3:Eu adorei a solução que vocês encontraram, porque é um desafio Tô arrepiado Vou recomendar pra todo mundo.
Speaker 4:Porque tem um ponto importante aqui que é o seguinte a gente assume que a gente vai ensinar esse aluno a usar ferramenta, que é uma coisa que normalmente as instituições de ensino não assumem, especialmente as públicas, porque daí tem uma questão mais agnóstica do processo e tal. A gente fala assim não, eu vou ensinar a ferramenta, porque quando ele chegar pra trabalhar ele vai se deparar com uma ferramenta. Então ele precisa aprender a usar aquela ferramenta. E aí o que a gente tem de vantagem um dos nossos pilares a gente chama não dá pra considerar um valor, mas um dos nossos pilares é a simbiose, que é a simbiose com o mercado de trabalho.
Speaker 4:Então a gente se conecta mesmo. Então quando eu tenho um leque de 55 empresas contratantes, eu devo ter por aí uns 250 gestores que contratam alunos nossos. Esses caras são fonte de informação para mim sobre o que eles estão usando. Então eu consigo manter o meu currículo atualizado Daqui a pouco. Se eu entender que Java, o pessoal não está deixando de lado Java e o mundo por algum motivo está migrando para C Sharp, eu vou ensinar em C Sharp.
Speaker 3:Está tudo bem entendeu.
Speaker 4:Então a gente tem essa fonte de informação muito grande que é o mercado.
Speaker 3:Legal. Aí eu não posso deixar de fazer a pergunta e entrar em IA. Como é que está IA já dentro da SPTEC? Como é que você está vendo a IA hoje no momento de mercado no Brasil? Porque pô, onde a gente anda qualquer coisa com IA, churros com IA, café com IA, entendeu, ia hoje é a cilha do momento. Né E assim na pr, na prática, a gente olhando o mercado, muita gente já está olhando em como utilizar o IA dentro das empresas. Então muita gente buscando e a galera entendendo ainda realmente como utilizar aquele IA e como melhorar os processos lá Ou seja, não é um metaverso da vida que é um hype. Né Veio pra ficar. Como é que tá já lá dentro da SPTEC essa questão?
Speaker 4:Eu acho que a gente tem Dá pra olhar essa questão à luz de algumas coisas, né Primeiro. Assim a nossa crença é que, do ponto de vista educacional, a gente tem uma grande oportunidade de a IA ser um grande aliado do professor. Diferente do que muita gente fala sobre a IA ser um assistente pessoal do aluno, entendeu.
Speaker 3:Quero ouvir muito você falar isso, porque muita gente já discorda completamente. Quero ouvir o que você vai falar, vamos lá.
Speaker 4:É porque também uma crença muito grande nossa é que o professor, ele é um agente muito importante no processo educacional. Muitas faculdades, e até agora, com o advento da IA, mais ainda, tem muita gente com uma pegada de falar assim olha, a IA pode substituir o professor. A gente não acredita nisso, definitivamente. A gente acredita que a IA é uma aliada do professor para ajudá-lo com dados, com informações, com uma fotografia da sala, com criar atividades mais atrativas, criar atividades mais personalizadas.
Speaker 3:Correção, correção, que a dor de todo professor é corrigir prova e exercício, e é canseira, né É um trabalho.
Speaker 1:vamos dizer desculpa, é um trabalho de corno, né cara O negócio ali tá da hora, é melhor ficar fazendo aquele negócio. Então assim é difícil. Na China estão utilizando pra medir grau de atenção dos alunos.
Speaker 3:Eu vi.
Speaker 1:Quando o professor tá sendo chato.
Speaker 3:Eu usei um botzinho daquele. Eu usei na nossa CELS Kick Off. Eu coloquei um bot lá pra ver o grau de atenção e de felicidade da galera durante a coisa Legal Interessantíssimo.
Speaker 4:Então tem uma pegada que é essa assim a gente não acredita que a IA pode substituir o professor, mas ela pode ser uma grande aliada do professor, pode transformar esse negócio muito mais atrativo e tirar esse trabalho que é um trabalho aí meio de escravo, né que o cara tem. Esse é um lado da coisa. O outro lado da coisa é o quanto a gente ensina e como a gente passa a ensinar com a influência da IA para ensinar os nossos alunos. Então essa também é uma coisa muito importante. E aí a gente entra pra duas questões importantes. Aí A gente fez um logo que entrou, assim surgiu esse negócio, o hype da IA, o primeiro GPT, etc. A gente separou dois grupos de estudo. A gente fez um estudo acadêmico mesmo bem profundo, separou dois grupos de alunos e hora ele usava IA, hora ele não usava IA e tinha que desenvolver um projeto. Você fez teste IA e teste B. É, a gente fez com um grupo de controle e tudo.
Speaker 4:E aí a gente foi medindo, como que era primeiro, a produtividade dele na entrega do projeto com o uso da IA e sem o uso da IA, no-transcript, quando ele tinha usado a IA na prévia da prova e quando ele não tinha usado a IA na prévia da prova. E o resultado é indiscutível. agora já saíram um monte de estudos depois disso, né falando isso indiscutível que a produtividade aumenta, é assim, fato. pronto, acabou, tá resolvido isso. a gente sabe. O que acontece é que a IA não influencia ou influencia negativamente a nota do aluno na prova, o que nos faz ter como hipótese de que ele usou a IA, mas não necessariamente ele aprendeu aquilo que ele precisava aprender, né Que é justamente essa questão, por exemplo conceitual.
Speaker 4:Ele não entendeu exatamente como é que é aquele algoritmo ou como é que é a programação orientada a objetos, sei lá qualquer coisa parecida com isso. Portanto a gente, enquanto instituição, enquanto sala de aula, eu tenho que me equilibrar e até porque eu estou conectada com o mercado, eu tenho que me equilibrar em ensinar esse aluno a continuar pensando sem o uso da ferramenta, mas ensinar ele a usar a ferramenta, dado que quando ele chegar no trabalho a empresa dele já está usando e ele precisa saber programar usando a IA, mas ele precisa por exemplo usar a IA. A gente se deparou com situações como por exemplo assim O aluno chegou na empresa para trabalhar e de repente ele não sabia debugar o código. Ok.
Speaker 3:Ele não cabava, só Com problema.
Speaker 4:Exatamente. Então temos um problema aí.
Speaker 3:Ele acostumou a debugar só pela IA.
Speaker 4:Acostumou a debugar só pela IA. E hoje muita gente tem feito.
Speaker 3:Vamos lá, vamos ser sinceros, É isso claro.
Speaker 4:Porque se ela aumenta a produtividade, beleza. Então a gente começou a olhar para essas coisas e falar bom, como é que a gente vai se ajustando em como a gente ensina, né Para que esse aluno não perca a qualidade e a capacidade de raciocínio lógico e a capacidade de análise crítica e etc. Mas ele também saiba usar a ferramenta. Então a gente também está nesse caminho.
Speaker 3:Isso é um equilíbrio importante, porque você tem que saber o porquê. Não é só jogar lá e falar, eu cuspi, tem que saber o porquê É importante isso Você tem que usar a ferramenta.
Speaker 2:A ferramenta te dá todas as respostas.
Speaker 3:E isso aí vai fazer o aluno pensar e construir um raciocínio para utilizar a IA de maneira muito mais eficiente dentro do mercado. É isso.
Speaker 4:Não vai ser só aquele cara que vai estar fazendo pergunta lá e se tendo resposta.
Speaker 1:Eu tô pirado com o que me veio aqui, que eu lembrei de Douglas Adams lá no Guia do Mochileiro das Galáxias. Ok, que é de 1978. Eu fui procurar aqui de que ano.
Speaker 3:Cadê minha toalha. Minha toalha tá no meu chão, porque qual é Não?
Speaker 1:sei se você está familiarizada com o livro.
Speaker 3:Mochileiras da Galáxia. É o Guia Geek. É o manual Geek. Inclusive o dia da toalha é considerado o dia mundial da internet. É um livro E eu vou te passar o conceito Nesse livro.
Speaker 1:vou dar um spoiler. Quem não?
Speaker 3:leu leia É um spoiler Vou dar um spoiler Alerta de spoiler.
Speaker 2:Isso aqui é interessante.
Speaker 1:Qual é a ideia do livro? É que a Terra e tudo que existe nela era um computador para responder uma pergunta que é qual é a resposta para a vida, o universo e tudo mais? Então, toda a existência humana, tudo isso era para responder qual é a resposta para a vida, o universo e tudo mais?
Speaker 3:E vamos falar qual é a resposta Vamos falar qual é a resposta para a vida, o universo e tudo mais E vamos falar qual é a resposta.
Speaker 1:Vamos falar qual é a resposta É o 42. Resposta 42. E aí, quando saiu a resposta 42, ninguém entendeu a resposta. E é justamente sobre isso.
Speaker 3:Olha isso fora. A galera deve estar muito brava Está lendo o meio do livro.
Speaker 1:Se você não leu, você vai saber que é o 42. 42, é essa a resposta? E qual é a parada? Você pega uma resposta gerada pela inteligência social. não quer dizer que você necessariamente entenda a pergunta que construiu aquela resposta. Se você não entende os fundamentos de como você chega lá, você só dizer 42 não significa nada, Então leia o livro.
Speaker 1:A moral da história é exatamente essa. É sobre isso, é sobre você ter respostas e não entender as perguntas. Então é uma questão muito fundamental das coisas. Então não adianta o cara simplesmente sair Enfim. A ferramenta te ajuda. Mas se você não entende como funciona um processo de debugagem, se você não entende como funciona um processo de debulgagem, se você não entende como funciona a construção do que está por trás, Você vai ser mais um.
Speaker 4:E de novo é um desafio, porque aluno é aluno, né gente.
Speaker 3:Nós já fomos alunos, né Sempre vai ser cara. A gente quer sempre o short cara.
Speaker 4:E as perguntas de cai na prova. Vale nota vale nota, é preciso anotar elas continuam válidas. Elas continuam válidas, então é natural você buscar esse caminho mais fácil, É o ser humano não tem como.
Speaker 3:Eu tenho que fazer uma pergunta, né porque não tem uma opinião pessoal nesse caso e o que você acha dessa lei aí que o pessoal colocou agora com relação aos celulares? os celulares na escola, Nunca polêmica, mas resposta pessoal Vamos lá, vamos lá.
Speaker 4:Eu vou te dar a minha resposta e você vai entender um pouco do meu final da história Na faculdade. Há muitos anos, nenhum aluno pode usar celular, ok. Ele não tira o celular da mochila, sério, na faculdade. Ok, então, por que isso tá, o celular causa um nível de distração e toma um nível de atenção que ele é meio incontrolável. Né O jovem entra nesse ciclo de Olha lá tá vendo.
Speaker 3:Ela não sabe nem o que a gente tá falando ali. A jovem entendeu Tô brincando. Você é sessão Fer.
Speaker 4:Ele entra nesse ciclo de loucura né Daquilo que todas as possibilidades que o celular dá, que acabam atrapalhando. Eu estou falando isso para jovem, já vou migrar para criança. Então a gente na faculdade há algum tempo os alunos não podem usar o celular. obviamente está na mochila deles. não vou ficar fiscalizando, não é igual escola e tal, mas ele não pode usar o celular durante o período de aula Por conta disso, por conta da distração. A gente trabalha muito até para fazer um parênteses aqui sobre a questão comportamental. A gente trabalha muito modelagem de comportamento por causa do mercado de trabalho. Então lembra que ele é um jovem que vai precisar começar a trabalhar. Ele tem que entender como que ele trabalha. Ele tem que entender que não é legal ele ficar usando o celular na reunião com o chefe dele. Então faz parte desse processo Quando eu falo não usa celular, faz parte disso também entendeu, caramba vocês ensinam noção.
Speaker 3:Cara, você tirou a resposta, me sei, não sei se eu ia falar a mesma coisa Ensina noção, é porque tem hora que a gente tá em algumas reuniões, assim até presenciais, a galera tá lá assim comigo E às vezes assim gente que trabalha com a gente fica meio assim. gente, eu vou ter que matar essa pessoa.
Speaker 1:Não melhor recrutar gente Você? que foi de RH Gomes, cada uma Ó sem brincadeira a gente abriu vaga e já aconteceu da pessoa entrar na sessão remota na academia.
Speaker 4:Aí o cara no intervalo da série dele.
Speaker 1:Botou o peso do lado, secou o rosto chamou Eu não acreditei Você vai gravar a nossa tela pra mim. Nossa tá sacanagem. Hoje é dentro do ônibus. A gente reparou que eu tô dentro do ônibus. Aconteceu alguma coisa.
Speaker 2:Tinha um cara que tava correndo, caminhando, não, não, não, não. Meu horário Caminhando, Ah não.
Speaker 3:Eu saí pra depois na hora que tiver melhor horário.
Speaker 1:É assim, é noção cara Teve uma que estava num ônibus e aí eu falei assim, então aconteceu alguma coisa. Você quer reagendar Ela não, não, eu estou no ônibus mesmo. Está tudo bem.
Speaker 4:É isso aí É falta de noção mesmo. Então a gente mais um exemplo, para voltar para a pergunta do celular a gente, a gente tem lá um, a gente chama de aula de práticas corporativas, tem um conjunto de aulas que vai desde assim, leia o seu contrato de trabalho ou leia as normas de segurança da empresa, até se você trabalha remoto, como é que tem que ser o seu ambiente, então prepara o seu ambiente assim assado e tal.
Speaker 3:Sei não, a gente vai ter que começar a contratar só o pessoal da SPTEC, porque não é falável, vai facilitar.
Speaker 4:A gente faz isso, facilita muito a empresa.
Speaker 3:A gente por exemplo teve um exemplo lá, o cara entrou de regata numa reunião com o CIO, com o CIO de uma empresa, com o CIO o cara estava Sim, e eu entrei nessa reunião porque E não era, uma reunião boa, né Era um problema que estava acontecendo com o software É uma grande empresa.
Speaker 3:O cara, o CIO dele, escalou a mim direto meu WhatsApp. Aí eu fui imediatamente coloquei E um líder nossa entrou como um líder tá, tá, remoto e tal, mas tava assim com a camisa gola, aquela de basquete, sim, que dava pra ver o corpo todo Da casa dele. Ele não tá mais, não faz parte da nossa equipe, mais é claro Depois dessa reunião. Mas assim eu olhava praquilo, eu não sabia se eu tirava.
Speaker 4:Pedia pra ele desligar a câmera.
Speaker 3:Eu não sabia o que eu fazia naquele momento. Entendeu Assim eu tinha que resolver a situação. Eu fingi que o cara não existe, fiquei lá e depois eu falei não, isso não dá pra acontecer, é falta de noção completa.
Speaker 4:Então a gente faz isso que faz parte da disciplina de formação socioemocional. E aí, voltando pra questão das escolas, Mas recomendei pra concorrência cara Ótimo.
Speaker 4:Ótima saída. Já tá lá. E voltando pras escolas, eu sou a favor dessa decisão porque hoje também a gente já conhece os malefícios que a exposição muito prolongada ao celular. De novo, eu sou super a favor de um tablet ou do próprio celular ou do computador de uma maneira guiada e educativa. Isso sem dúvida nenhuma. Assim né Agora o uso indiscriminado do celular. Ele atrapalha as questões de socialização, ele atrapalha as questões de atenção e hoje a gente já tem conhecimento que ele atrapalha as questões cognitivas também. Precisava de uma medida um pouco mais drástica.
Speaker 3:Em outras palavras, tinha que ser drástico, senão o jovem não está preparado para uma medida. Não, drástica.
Speaker 4:E você sabe que tem um problema, que até uma ala de resistência grande sobre essa questão do celular nas escolas são as famílias. As famílias são ofensoras nesse processo. Sim, Porque a família quer falar com o filho na hora do intervalo, Ela quer saber se está tudo bem, Ela quer saber. É um problema. E você sabe que na faculdade a gente de vez em quando enfrenta isso O aluno vem falar pra gente e ele fala, mas a minha mãe quer me mandar mensagem. Eu falo se ela tiver alguma coisa acontecendo urgente. A gente chama na sala. Ouça o meu português. Tinha uma vaga de repente na caixinha.
Speaker 1:Você fica junto com você.
Speaker 3:Mas é assim na faculdade faz um pouco menos sentido, mas na escola, cara, hoje, você está acostumado a conectar com o seu filho, falar com ele a qualquer tempo. Ninguém tem mais. Nós estamos numa geração, numa época que os próprios pais não esperam até meio-dia a hora que o filho acaba a aula. Na minha época, pô, minha mãe queria falar comigo na escola. Aí, ela vai esperar eu sair da aula.
Speaker 4:Só se acontecesse uma emergência.
Speaker 3:A não ser que deu algo muito ruim Se você chamasse lá a sua mãe. e tá aqui, pô quem foi que faleceu?
Speaker 2:O que aconteceu. Outra coisa cara.
Speaker 1:Hoje não cara Manda mensagem, tem que responder rápido, botou aqui num ônibus pra ir pra não sei onde espero que chegue.
Speaker 3:Espero que volte. Isso aí tem refletido na escola tem tem refletido totalmente.
Speaker 1:A gente marcava com os amigos cinema, tal hora na porta do cinema. Se tivesse lá dava, se não tivesse já era furou quem não veio, já era o Mister Anzi via chegar cedo.
Speaker 2:Depois perdi o filme eu nunca vi um filme junto com os amigos, eu saía junto.
Speaker 3:Se vão embora, senão a gente vai perder Nossa. Olha só, eu vi um vídeo aqui no YouTube bem interessante. Vamos deixar inclusive colocar na descrição do episódio pessoal. Você fala bastante do profissional do futuro, né Que vai unir ali tanto a questão de habilidades técnicas e habilidades socioeconômicas. A gente falou algumas questões aqui dessas habilidades, e aí você comentou algo lá no início quando é soft skill. Eu queria que você esclarecesse pra gente que muita gente às vezes está aqui e fala pô, não é só soft skill O que são as habilidades socioemocionais Exatamente desculpa, eu tento resumir isso em uma frase.
Speaker 4:Né, as habilidades socioemocionais pra mim são as habilidades que você tem pra se conhecer, conhecer suas emoções e como é que você se relaciona com essas emoções.
Speaker 4:Então esse é um pilar. O segundo pilar é como você se relaciona com o outro, então como eu me relaciono com as pessoas. E o terceiro pilar é como é que eu gerencio os meus objetivos de vida. Então eu tenho três grandes coisas aí. Então, a primeira parte emocional se a gente não souber reconhecer as nossas emoções e como é que a gente lida com elas, a gente vai ter muita dificuldade. Então, se eu não entender porque que alguma coisa me irrita no mercado de trabalho, por exemplo, eu entro num lugar, tal comportamento de tal pessoa me irrita, Por que que me irrita aquilo, e como é que eu vou lidar com aquilo? Eu vou dar um feedback pra pessoa ou não? A questão é minha e eu vou ter que lidar com ela e tá tudo bem, né? Então, se eu não conseguir entender as minhas fraquezas e as minhas deficiências, se eu não entender se eu tenho mais ou menos resiliência, se eu tenho mais ou menos empatia, se eu tenho mais ou menos disciplina, vai ser muito difícil eu dar qualquer passo adiante. Esse é o primeiro grande pilar.
Speaker 4:O segundo é essa questão do relacionamento, então essa questão de como é que eu me relaciono com o outro. Então, se já é um universo super difícil eu me relacionar com as minhas próprias emoções e com os meus próprios dilemas, o outro é uma outra pessoa que tem os seus próprios dilemas e as suas próprias emoções E a gente vai ter que dar um jeito de conviver junto suas próprias emoções e a gente vai ter que dar um jeito de conviver junto né. E como é que a gente faz isso? Como é que a gente faz esse relacionamento? E mais, como é que a gente faz esse relacionamento uma coisa saudável e produtiva para as duas partes. Produtiva para que as duas partes cresçam, para que as duas partes avancem, e obviamente quando você fala que tem duas partes dentro da tua empresa crescendo. E o terceiro pilar Sem produtivo, saudável, nem sempre.
Speaker 1:Mas a gente.
Speaker 4:Toda a base da metodologia de formação socioemocional na faculdade.
Speaker 3:ela é pautada na psicologia positiva Eu ia perguntar se a minha filha faz psicologia. Eu toco muita ideia de ler os livros dela.
Speaker 4:Imaginei que era A gente é pautado em psicologia positiva e teoria comportamental, porque a gente acredita que a gente precisa prevenir as doenças. A gente vive numa era ontem né saiu um número absurdo da quantidade de afastamentos médicos por doenças emocionais, mentais, etc.
Speaker 2:Absurdo, absurdo, absurdo.
Speaker 4:Absurdo, né o maior número da história. A cada ano os números de ansiedade, depressão infantil e jovem aumentam. O antigo e jovem aumentam. Então a gente está na era da depressão, Então a gente acredita que o nosso papel, também na formação socioemocional, é dar insumo e ferramenta para esse jovem aprender a lidar com essas questões, para que isso não vire uma doença Sensacional. Então a ideia é não deixar virar uma doença.
Speaker 1:Por isso que a gente fala sobre o relacionamento saudável É sensacional e as pessoas não sabem o quão isso é real e devastador. até chegar lá, até acontecer.
Speaker 4:E não conseguem identificar qual é o Eu estou passando do meu limite né Quando que eu estou passando do meu limite. Então a gente tem essa preocupação muito grande.
Speaker 3:E assim bem sincero, vera, eu jamais imaginaria, até conversar contigo, que tinha algo assim. Sabe Porque vocês não estão só preparando o profissional pro futuro, estão preparando um homem pra vida, um ser humano pra vida. Entendeu Porque, querendo ou não, assim, eu como empresário sei que só hard skill não vai mais significar nada.
Speaker 1:Não é suficiente. Eu vou até colocar a palavra na sua boca como empresário e como pai, porque a gente já falou sobre isso, sobre formação filho Tem três filhos, né Um de 20, um de 17, um de 4.
Speaker 3:Então ali já É como pai também. Então, assim eu sei que isso não vai ser suficiente, não é suficiente.
Speaker 4:E aí você pensar que existe, pô uma faculdade ensinando isso, dando essa base, auxiliando os jovens a se conhecer realmente, se inserir, é muito bonito de saber É bacana e assim é claro que quando a gente vai na teoria toda a teoria fala sobre a formação socioemocional na infância a gente trabalhar a formação socioemocional na infância e na primeira Essa é uma pergunta que eu até tinha pra você você acha que esse é o melhor momento ou isso é algo que a gente já deveria?
Speaker 2:estar sendo ensinado na escola há mais tempo. Ou talvez o melhor momento seria esse.
Speaker 4:A gente deveria estar ensinando desde o começo. Então é o que eu falo assim. Né A gente não foi ensinado nas nossas escolas. É como reconhecer a sua emoção, É, é, É uma história conteudista.
Speaker 1:Eu só conto o sistema de educação brasileira, assim geral conteudista pra caramba desculpa pra caramba entendeu.
Speaker 4:Terceiro pilar, terceiro pilar terceiro pilar é definir e gerenciar os seus objetivos de vida. Então a gente também fala muito sobre, a gente começa falando pro jovem sobre a importância de sonhar e a importância de ele olhar pra esse sonho. Mas não adianta só sonhar, eu preciso aterrissar, transformar esse sonho. Mas não adianta só sonhar, eu preciso aterrissar, transformar esse sonho em planejamento, organizar a minha vida financeira pra que eu consiga atingir esse sonho no momento adequado. Que ele possa ser atingido, porque senão ele vai virar frustração. E aí de novo, como o objetivo é não deixar essa pessoa doente, ele não pode transformar um sonho em algo que vai virar um pesadelo. Então a gente fala assim o nosso aluno tem que ser um aluno com capacidade de sonhar, mas com capacidade concreta de entender que pra ele conquistar o sonho dele vai precisar de muito esforço, muita determinação, muita garra etc.
Speaker 1:Se o assunto é planejamento, os professores que eu quero é você e o Alessandro. Porque vocês superam tudo que eu já vi em terapia planejanteira.
Speaker 2:Não, e assim eu quero muito a gente dar um jeito de trazer vocês dois numa próxima vez pra contar mais a fundo essa parte de tecnologia.
Speaker 3:Eu ia perguntar pra ela eu ia virar um flow, ia ficar cinco horas falando. Não, porque assim A outra curiosidade que eu não deu nem pra falar é como é que foi a experiência de pegar sei lá quantas empresas e culturas lá e poder errar velho.
Speaker 3:Isso é uma outra história mesmo, rapaz. Assim eu sabia que se eu tocasse nesse assunto a gente não ia sair de lá e eu tava querendo saber muito desse peteco. Mas Caramba Vera, nessa altura aqui eu acho que já tem gente que já deve ter gulgado há muito tempo ansioso, né Como é que funciona isso.
Speaker 4:A gente tem processo seletivo semestral. O nosso processo seletivo é um pouquinho longo porque hoje eu até antes eu comentei sobre o processo hoje ele tá um pouquinho mais extenso. Nós temos três etapas de processo. Então eu tenho uma prova pro aluno fazer como vestibular, né O Enem ou prova própria. Aí ele tem uma segunda etapa que ele faz uma prova específica. Então a gente tem uma prova um pouquinho mais assim de interesses em tecnologia, como é que é a lógica dessa pessoa e tal. E uma terceira etapa que ela acontece, que continuam dinâmicas de grupo, mas agora a gente estruturou essas dinâmicas de grupo por competência. Então a terceira etapa é uma etapa que a gente chama grupos de 100, 100 alunos e eles passam por ilhas de avaliação. Ele fica lá na faculdade em torno de 4 a 5 horas fazendo essa terceira etapa. Normalmente o processo seletivo do primeiro semestre abre em abril e o do segundo semestre abre em setembro.
Speaker 4:Resultado sempre no final Sensacional.
Speaker 3:Vou fazer um compromisso aqui em nome do Podcafé Tech A gente vai começar a divulgar sempre que tiver o processo seletivo em todas as redes nossas nos podcasts pra galera, porque a comunidade, o Podcafé é um objeto pra levar conhecimento pra comunidade, como é um hobby nosso. A gente não ganha nada com isso aqui no Podcafé em si né, e pras empresas que quiserem ver a parceira como é que eles fazem pra entrar em contato.
Speaker 4:Também tem um telefone no site da faculdade.
Speaker 4:É só entrar em contato com aquele telefone e a gente aí alguém vai entrar em contato e a gente vai fazer só uma primeira conversa, explicar um pouquinho como é que funciona andando já vai para o meu time acadêmico e a gente gerencia tudo isso academicamente, cada empresa que é, parceira eu tenho um coordenador que é o ponto focal dessa empresa, que cuida dos alunos que estão lá, que faz toda a parte, porque tem toda uma parte de acompanhamento. É o que eu falei. A gente ficaria aqui horas e horas mas tem toda uma parte de acompanhamento do estágio, que a gente coleta feedback semestral da empresa tem alguns compromissos, então a gente faz todo um trabalho de suporte a essa empresa também.
Speaker 3:Então tem um time todo lá pra atender Sensacional Bicerantes cara, infelizmente eu queria ficar conversando com a Vera aqui até amanhã, mas chegamos naquele momento.
Speaker 1:Sim, Bom, com muito, muito pesar, eu não queria parar.
Speaker 3:não, eu vou dizer uma coisa. Doze mil perguntas.
Speaker 1:É tem muita coisa pra falar. né Muita coisa, muita coisa, Até o papo do lado da pedagogia mesmo dá vontade de ir fundo, porque assim você tá no meio e você sabe o que é. Não, eu tô arrepiado, cara. É muito raro encontrar profissionais em educação que estão conectados com a realidade e não conectados com filosofias já que ultrapassadas, e políticas e visões Cara.
Speaker 1:Não, a realidade é essa aqui. Isso aqui é o que muda e de fato vem mudando a vida de pessoas. Isso é sensacional, extraordinário, esse momento. Agora o microfone fica em suas mãos, completamente livre. Você fala o que quiser, deixa um recado que quiser, link o que quiser é um oferecimento da CS Pro e da CS Cyber. Por que não dizer SP Tech? vamos fazer, vocês também são tech nós somos. Então, por favor, suas considerações finais Vera.
Speaker 3:Fala lá para aquele lado pessoal, para o público Fique à vontade, Vera.
Speaker 4:Eu quero agradecer de novo o convite, a oportunidade de divulgar o projeto. Esse é um projeto que tem obviamente um lugar especial demais no meu coração, na minha vida Se tiver aluno aí ouvindo um beijo no coração de vocês A gente tem de fato muito orgulho, muita felicidade pelo que a gente tá fazendo. Mas pra gente o que é mais importante é saber que tem muita gente mudando a sua vida e a sua, seja a sua condição social. E não se trata só de uma questão econômica, porque tem muita gente de classe A e B na faculdade que também muda a sua vida, porque começa a enxergar uma realidade totalmente diferente. Então vem conhecer mais, vem conhecer a SPTEC, sejam empresas, sejam alunos, que eu tenho certeza que a gente vai fazer um trabalho muito próximo e com muito carinho, que é o que a gente sabe fazer bem Sens vai fazer um trabalho muito próximo e com muito carinho, que é o que a gente sabe fazer bem Sensacional, vera.
Speaker 3:Muitíssimo obrigado, alessandro, cara, parabéns, obrigado por essa ideia, por trazer isso e colocar na prática, junto com a Vera Sensacionais, vocês estão de parabéns E o microfone e a mesa do pote de café vai estar sempre aberta aqui pra vocês.
Speaker 4:Muito obrigada Mencionando o Alessandro. Muito obrigada Mencionando o Alessandro. eu também sempre falei que ele é o visionário e eu sou a operária.
Speaker 3:Então acho que a gente forma uma boa dupla, uma dupla completa, exato. Eu percebi, percebemos aqui você descrevendo Por isso que eu mandei um grande abraço para ele. Você está muito além de operário. Muito além de operário, eu não estou bom em operar executadas, é isso aí. Então é sensacional.
Speaker 1:Esse mix de acadêmico e executivo é um negócio raríssimo. É muito legal, parabéns. Quero café, quero café, quero café.