PODCAFÉ TECH

Adilson Nascimento |Os bastidores da TI bancária

podcafe.tech Season 6 Episode 218

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🎙️ PODCAFÉ TECH | Com Adilson Nascimento

Adilson Nascimento é Gerente de TI no Banco Daycoval e traz um olhar direto da operação para os bastidores da TI bancária. Com experiência prática em infraestrutura, suporte e coordenação de times, ele compartilha o que realmente sustenta a tecnologia de um banco por dentro — inclusive fora do hype.

☕ Falamos sobre:
- A infraestrutura real por trás de uma operação bancária 🖥️
- Cultura de trabalho e senso de dono na TI 💼
- Os desafios de liderar times técnicos com poucos recursos 👥
- A importância da vivência prática na formação de especialistas 🔧
- Segurança e responsabilidade no setor financeiro 🔐

💬 “Nada supera a experiência. E você nunca está preparado. Se esperar estar preparado, nunca vai.” – Adilson Nascimento

PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.


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Speaker 1:

MÚSICA. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, tech Podcast tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, eu sou o Mr Anderson e o episódio de hoje é crossover de investimento com tecnologia. Investimento em tecnologia. Não é isso. Vamos que vamos.

Speaker 3:

Aqui é Guilherme Gomes da Acess Pro e Não sei, talvez sim, talvez não, Diogo Junqueira, ceo da Acess Pro, da Acess Cyber Pro, e pra nós é um prazer receber o convidado de hoje. Vou deixar ele mesmo se apresentar.

Speaker 4:

A Dilson, banco da Ecoval. Tô aqui realmente pra agregar aí e que eu puder ajudar aí todos vocês aí. Hoje é o dia da troca.

Speaker 3:

vamos dizer Sensacional Adilson até pros nossos convidados aí se interar. Saber um pouco mais do Adilson conta pra gente. Como é que você começou nesse mundo de tecnologia, como é que você chegou ali a fazer carreira agora no estar no banco de Coval né.

Speaker 4:

Acho que legal, legal, diogo, é uma pergunta bacana. Eu comecei num mundo de publicidade pra você ter uma ideia. Sério, cara, Publicidade nada a ver com tecnologia, olha só, é uma coisa que você olhava pras pessoas mexendo com tecnologia, que é uma coisa que me inspirava, que te instiga. Sabe Que você fala meu. Olha que bacana. Como será que ele faz isso? é a curiosidade. E aí começou a aguçar essa curiosidade. Fiz alguns cursos na área, né alguns cursos técnicos, e aí fui saindo dessa área, comecei a fazer ciência da computação e aí eu decidi realmente sair, estagiar, ir um pouco mais pra dentro das áreas, pegar um pouco mais de expertise, e aí rodei um pouquinho o mercado, aí eu saí, fui uma empresa de tecnologia. Fiquei uns quatro anos nessa empresa. Acho que foi muito bacana, acho que é um, acho que assim, pensando no crescimento e no conhecimento, diogo, acho que foi uma das experiências que mais me marcou. Assim sabe, bacana É um negócio que abriu as portas, é um negócio que realmente me fez pensar que esse é o que eu queria. Mesmo é o que eu queria.

Speaker 3:

E aí que você teve aquela ideia, falou pô, realmente é isso que eu quero fazer da vida.

Speaker 4:

Isso é o start.

Speaker 2:

Mas você já tinha feito uma faculdade de publicidade. Quando você decidiu Como é que estava Você já estava no mercado de trabalho, já estava trabalhando com publicidade.

Speaker 4:

Era o primeiro trabalho. Então assim era aquela vontade mesmo de fazer tecnologia, mas não tinha tido a oportunidade ainda né, então eu tinha que fazer alguns cursos técnicos. Não tinha feito a graduação, então eu continuava naquela empresa. Eu fiquei acho que sete anos, então eu comecei, foi o meu primeiro trabalho. Então assim acho que a geração, vamos dizer do meu pai e da minha mãe, com certeza ela queria que realmente eu ficasse lá até aposentar. A nossa geração já não permite isso. Então aí eu decidi realmente ir pra área que eu queria.

Speaker 3:

Sensacional Hoje no Decaval, você lidera já sei lá times focados em segurança, datacom, datacenter. Qual que são os seus maiores desafios no seu dia a dia como gestor hoje?

Speaker 4:

Como gestor, eu acho que primeiro, a parte de gestão mesmo, acho que liderar pessoas não é fácil. Parece ser, mas não é fácil você entender como funciona cada, cada perfil de pessoa. O que o gestor mais peca hoje é não entender como funciona cada pessoa que são diferentes.

Speaker 3:

Você não consegue tratar as pessoas da mesma forma funciona cada pessoa Diferente.

Speaker 4:

Você não consegue tratar as pessoas da mesma forma. Você tá no seu time e cada pessoa entende, ela tem uma visão, ela se comporta de uma maneira, ela, assim. cada pessoa tem seu jeito de pensar. Isso é uma opinião diferente. você tem que respeitar isso, com certeza. Então, hoje eu acho que eu entendo que o gestor hoje tem essa dificuldade de entender como funciona cada pessoa e poder arrancar o máximo daquela pessoa entendendo o modelo que ela trabalha. entendeu, se você for querer tratar as pessoas da mesma forma, do mesmo jeito, todas as pessoas, eu acho que você acaba perdendo o foco e perdendo a oportunidade de ter um excelente profissional do seu lado, entendeu, porque você não conseguiu entender como que ele funciona.

Speaker 1:

No fim, do dia você entrega água pra todo mundo, mas um te devolve Coca-Cola, outro te devolve chá, outro te devolve água mesmo né. Cada um vai.

Speaker 4:

Eu acho que esse é um ponto. Outro ponto também que eu acho importante, falando de gestão, ali de liderança, é você vivenciar o dia a dia. Você fala meu Diogo, eu sou o CEO da empresa, o Anderson cuida, da parte da direção. Vamos dizer mas eu entendo que a gente vai. Vamos dizer indo mais para de negócio, né você vai realmente subindo, você vai para de negócio e você vai saindo um pouco da área técnica, entendeu, e Você vai realmente subindo.

Speaker 4:

Você vai para a área de negócio E você vai saindo um pouco da área técnica, entendeu, e a área técnica, realmente, você vai ter um braço direito, um braço esquerdo, mas depende daquela pessoa. O que ela vai falar você vai acreditar ou não, mas você não vai conseguir chegar mais no beat. Esse é o grande problema, porque se ela te passar resumido, se ela te passar errado, porque se ela te passar resumido, se ela te passar errado, você vai errar também, é uma consequência mas eu vejo ali no seu caso inclusive é um elogio poucos gestores e você tinha me comentou em outras oportunidades que no Decoval todo mundo é muito técnico, gestores são técnicos.

Speaker 3:

Isso não acontece hoje tão fácil no mercado de trabalho. Fala um pouco dessa questão porque você ainda hoje, hoje, vai lá, gosta de estar realmente próximo ao time, dá uma olhada nesse tipo. Assim você falou. Ninguém me passa pra trás porque eu entendo daquela questão do que tá rolando, né, eu acho que isso é muito importante pros gestores de hoje em dia, o que você fala.

Speaker 4:

É um pouquinho da cultura. Antes você vai falar da empresa hoje. Bom, cultura, antes você vai falar da empresa hoje, banco da Ecoval. Você fala assim ah meu, o que realmente toda a espinha dorsal ali é técnico, eles são porque assim a gente faz com prazer que a gente faz, entendeu? Eu acho que uma coisa mais importante a gente forma as pratas da casa. Então vamos dizer que todos os departamentos tem uma espinha dorsal em cada segmento e ali tem uma pessoa que realmente teve oportunidade eu mesmo né tive oportunidade de trabalhar em todas as áreas técnicas. Vamos falando assim. Então, passando um pouco ali pro field telecom, a parte de data center, a parte de segurança, acho que dali, acho que só a parte de help desk, acho que não foi. Então eu tive oportunidade de vamos dizer de queimar meu pé na fogueira mesmo e saber o que é bom, o que é ruim. Tive a oportunidade de errar, isso que é importante. Se colocar realmente o seu colaborador numa cápsula pra que realmente não erre, isso é ruim, isso é ruim que você tá tirando a oportunidade dele vivenciar aquilo.

Speaker 3:

Todo mundo vai errar. É impossível falar que não vai errar né cara, isso, isso, isso é importante.

Speaker 4:

tem que errar, mas é assim segura, vai soltando aos pouquinhos, entendeu, opa, ó toma cuidado aí, porque Aquele erro controlado o máximo possível Porque a empresa tá grande, cara, então qualquer erro, na verdade pode ser que a gente não consiga pegar mais na frente.

Speaker 4:

Então vai amadurecendo a pessoa, vai soltando aos pouquinhos e tal ele vai pegando firmeza e tal, tudo mais. Falei, cara agora você tá pronto, vamos junto e tal, e aí o que acontece, a parte técnica que você tinha me falado lá no início, cara, acho que é bom você vivenciar isso, Mesmo que você vá parar de negócio, você entender como tá funcionando acompanhar as tecnologias, isso que é bom. Assim aí eu consigo conversar ainda com eles, fazer a troca. Acho que a troca é fundamental, cara, a troca é fundamental. Eu acho que eu consigo me amadurecer, eu consigo amadurecer ele, eu consigo na verdade vamos dizer tá perto mais da tecnologia e eles mais no beat ali no dia a dia e tal Bacana. Mas eu acho que você conseguir vivenciar isso dificilmente. Acho que vai passar algumas coisas aí desapercebidas, entendeu?

Speaker 2:

Tem um gestor que eu conheço muito bem que ele fala isso Eu já fiz tudo, então eu sei fazer tudo que eu gerencio, eu sei fazer também. Eu acho que dá uma noção de ajudar essas pessoas abaixo de você em como fazer e também conseguir estar mais próximo do time, conseguir dar esse apoio, conseguir entender, se colocar no lugar das pessoas que estão ali, porque você já teve, né Você já participou, você já fez, você já tomou conta de data center, você já, você só não fez suporte, né O resto, todo você já fez. Então, quando você vai gerenciar uma equipe dessa, eu acredito que seja muito mais fácil porque você já viveu aquilo, você já tem esse conhecimento vívido de tudo. E às vezes acontece que o cara cai no colo em uma direção de TI e o cara nunca trabalhou com nada de TI, é um gestor de carreira, um cara muito bom para negócio, mas não tem a parte técnica bem aguçada.

Speaker 1:

A gente está esbarrando exatamente na natureza do que é hoje um executivo em TI. Porque qual é o ideal? É o cara que tem um background técnico excelente e ele aprende a falar business, Isso exatamente. Então, quando você tem isso, aí você tem um cara que vai para o próximo nível.

Speaker 3:

E isso não é algo simples né. Hoje a gente vê muito técnico que não quer entender do negócio e assim o gestor, em algum momento da sua carreira você teve aquela questão da carreira Y pô, vou pegar aqui pra parte, ficar na técnica ou eu vou seguir na gestão. Como é que foi isso pra você na sua carreira? Em que momento você falou cara, é isso que eu quero, eu quero lidar mais com pessoas, né e menos com bit-byte.

Speaker 4:

Eu acho que quando você está na parte técnica, você já tem que estar na verdade pensando nos seus desafios, você tem que estar pensando lá na frente, cara. Então, assim, quando eu entrei no banco pra você ter uma ideia, eu já vinha me preparando, né, eu já vinha fazendo uma pós-graduação. Então eu já queria a parte de gestão, já tinha, sim, eu já queria o ônus, mas eu também queria o bônus. Nunca pensei em salário. Acho que eu penso muito parecido com a geração nova agora, de você realmente ser movido à experiência. Essa geração agora é assim, é movida à experiência. Se você não ocupar a cabeça deles, eles vão para outra empresa, vão, vão Se eles estiverem sentindo ali pouco desafiados.

Speaker 3:

Não achar bacana o ambiente já era Desafio.

Speaker 4:

Então você já tem que começar, já pensando na frente. Cara, não importa, você tá no início da sua carreira, você tá na metade, você tá no fim, não importa, você tem que ter um desafio. É isso aí em mente, entendeu, então, assim, um desafio, um sonho, é isso, então deixa as coisas acontecer. Amadurece, entendeu, não pula etapa. E essa geração não, ela pula etapa, ela quer pular etapa, entendeu, Não é um ponto negativo, é que eles querem realmente. Quem não quer fazer as coisas acontecer mais rápido? Só que talvez você deixou de errar agora pra errar lá na frente, entendeu. E aí, lá na frente, você já tá com um cargo já um pouco mais avançado, né? E aí, eu acho que o tom é um pouquinho maior, cara, a dor é maior.

Speaker 1:

A dor é maior. Agora, isso é um negócio. assim até você estudante que tá ouvindo a gente, porque tudo aquilo que o cara tá estudando na faculdade, nos cursos e tal tá direcionando ele pro lado técnico, ele vai aprender tech, tech, tech, tech e linguagem e infra e o que for.

Speaker 1:

Esse cara está sendo preparado para ser um operário de luxo. Esse cara está sendo preparado para ser no máximo um coordenador, a não ser que ele vá especificamente trabalhar com um time de desenvolvimento, especificamente, mas assim no mercado no geral, se esse cara não traz o conhecimento de business, se esse cara não traz o conhecimento de business, se esse cara não traz o conhecimento de gestão de pessoas e todos esses outros aparatos que ele precisa, ele não consegue chegar no próximo nível. E muitas vezes o cara que tem essa ansiedade lá, o geração Z, que Não, eu estou Cara, eu domino tudo, eu sei tudo. Esse tudo dele não é suficiente para que ele exerça liderança, né.

Speaker 3:

É não. Essa situação hoje em dia tá numa forma que eu acho que a ansiedade, que nem o Adilson tava falando, pode cortar etapas que lá na frente impactam. Tem que ser um pouco menos ansioso e esperar a hora certa.

Speaker 4:

Pra quem tá iniciando a carreira, eu acho que é a melhor coisa, deixa as coisas acontecer. Vamos esperar a hora certa. Pra quem tá iniciando a carreira, eu acho que é a melhor coisa, deixa as coisas acontecer, vamos lá, vai acontecer, vai batalhando, só que tem um desafio. O desafio é importante. Você tem o desafio Aonde que eu quero chegar E aí realmente vai galgando aquelas coisas, vai se preparando, então cria gestão. Tem um desafio. Eu quero ser um diretor, eu quero ser um CEO. Então o que você tá fazendo? primeira pergunta o que você tá fazendo pra chegar lá? tá fazendo um curso? tá se preparando, cara, tá trocando experiência. É quando você vai pra área de coordenação. Assim eu acho interessantíssimo o que você falou se relacionar. Tem que se relacionar. Tem que conhecer as pessoas, trocar contato, ir lá, trocar algumas ideias. O mercado tá cheio de tecnologia pra você degustar o tempo todo, cara, é.

Speaker 3:

Cada vez mais. Né Isso entendeu, a velocidade é impressionante.

Speaker 4:

A gente vive tecnologia, a gente respira a tecnologia lá hoje. Hoje a área de segurança pra área financeira é fundamental, cara. Então é o tempo todo É as pessoas de fora ali tentando invadir a gente tentando segurar, Tentando invadir. É assim o dia a dia.

Speaker 3:

Não vou te negar, não é assim o dia a dia. Falando de segurança, cara, como é que tá hoje pô, é cada dia mais avançado. Como é que tá o perfil das ameaças em cibersegurança hoje, principalmente no mercado financeiro, que é muito visado né cara, cada dia é mais avançado, cada dia é mais avançado.

Speaker 4:

Eu entendo que a gente tá sempre correndo caça de gato e rato. É isso, é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Aí você cuida da marca, a ferramenta de threading e threading, você utilizando ferramentas pra ver se tem alguma coisa na dark web, na deep web, você vendo se um CV é novo. É muita coisa relacionada à segurança e realmente não importa se realmente tá na parte interna, tá na parte externa, se tá publicada na internet ou não. Tá, a preocupação é a mesma, cara, a preocupação é a mesma. Então, acho que a parte mais importante, não importa a tecnologia que você tenha. O mercado tá convulsionando tecnologia, convulsionando realmente soluções que possam agregar. Mas se você não tiver um cérebro bem treinado pra isso, cara, você pode ter a ferramenta que for, não adianta nada, cara, não adianta.

Speaker 4:

Eu já escutei muitas coisas assim. Não com a IA agora, cara, vai vir o desemprego. Não que muita pessoa, muito desenvolvedor, não realmente vai sair do cenário. Não que a tecnologia vai engolir essa parte do desenvolvimento, porque a IA agora desenvolve sozinha. Ela te dá insights, ela evoluiu demais, ela te dá muitos insights. Assim. Um exemplo Mas, cara, se não tiver uma pessoa que realmente consiga traduzir aquilo que tá ali, que tem a experiência.

Speaker 4:

a experiência é fundamental, cara, Seu skill, realmente tudo que você ganhou de bagagem é fundamental pra digerir tudo aquilo aí que ela tá te dando e aproveitar da melhor maneira você tem que saber o que que é e não é só copiar e colar um código.

Speaker 1:

Não, porque a segurança desse código copiado e colado não é a mesma.

Speaker 4:

quando você faz a arquitetura correta, há uns 5 anos, 10 anos atrás aqui a gente fala muito de assim, a parte de machine learning, a parte de aprendizado, os códigos eram um pouco mais básicos, mas evoluiu demais. Assim e no dia a dia a gente não consegue colocar muito isso em prática. Tem empresas realmente que só vivem disso. Agora não, e a generativa é cara, é um negócio fundamental assim. um negócio que tipo você fica no prompt lá desenvolvendo, você cria um modelo pra você e desse modelo você começa a automatizar muita coisa.

Speaker 1:

cara, esse é um ponto assim que a gente tá vendo esse movimento muito grande de departamento de inovação. Por quê Você não dá conta, irmão, Você tem que manter o carro andando. Já é difícil você manter tudo funcionando E tem um monte de coisa acontecendo nova e você tem que estar antenado também. Então de fato tem que ter alguém olhando para o que está vindo, não só por causa, Não é para melhorar, né, É aquela coisa que o coelho do Alice no País das Maravilhas, o coelho maluco correndo, ela Podia que você tá correndo. Você tá correndo por quê? Eu tô correndo? pra mim ficar no mesmo lugar. E eu vejo a gente nessa situação. A gente tá correndo pra ficar no mesmo lugar, Só pra você se manter na mesma posição. Você já tem que correr muito, né, E superar é ainda mais desafiador, com certeza Falando em IA ali.

Speaker 3:

como é que você acha que está essa questão, principalmente IA e cibersegurança? como é que você vê essa relação cada vez mais próxima, automatizações e etc.

Speaker 4:

Não só com segurança, mas com tudo Hoje. Essa semana eu estava dando uma estudada na parte de IA, pegando a parte de Gemini, ali, chat, gpt, a própria ferramenta da Microsoft, copality. Né Hoje os usuários, pra você ter uma ideia. Os usuários internos eles estão pedindo Copality, eles estão realmente utilizando Python Hoje dentro do banco, muitos, muitos realmente departamentos. Eles contrataram pessoas de dados Dados realmente pra conseguir automatizar tudo que tem dentro dos departamentos, porque é muita coisa. Tecnologia não vai conseguir dar conta de tudo, entendeu?

Speaker 2:

E o usuário hoje Nem suportar todo mundo, né Essa geração ela já nasce com isso no sangue.

Speaker 4:

Entendeu, antes era assim pedia pra TI aí tecnologia. Vai lá, olha o mercado, troca algumas ideias, traz uma solução. Aí vai lá 3, 4 meses para trazer uma solução, desenvolve, faz um API conectado em algum lugar e aí entrega. Mas aí já tem mais 10 pedidos, mais 10 solicitações.

Speaker 1:

Agora você vai receber sei lá pedidos do pessoal da área de limpeza pra abrir um API porque eles estão querendo automatizar alguma coisa louca, e você vai ver esse tipo de coisa acontecendo.

Speaker 4:

O perfil do usuário hoje mudou demais, cara, mudou demais. Eles estão afim mesmo de fazer alguma coisa diferente e tal Meu. E a segurança não só segurança, mas vamos falar ali específico de segurança, cara é fundamental hoje. E aí ela fica vendo várias coisas ao mesmo tempo que você pergunta. Você vai montando modelos dentro de um prompt que realmente vai te ajudar ou realmente vai realmente automatizar alguma coisa.

Speaker 2:

Ou machine learning, aprender padrões, tudo mais coisas que para o ser humano seria impossível. Até para análise de quantidade de log vamos pensando em segurança. Né A gente com a IA hoje consegue ter insights em segundos, enquanto porra pensar que antigamente você tinha que fazer um PowerShell pra extrair as informações lá do AD, por exemplo, e aí você começava, o ser humano a analisar aqueles logs pra conseguir identificar alguma coisa. Quando você põe a uma ferramenta lá de CIEM, já tu traz aquilo com machine learning na tua mão ou qualquer outra coisa. Então a IA eu acho que vem muito nessa pegada de automatização e melhoria na velocidade da execução das coisas mesmo. Então eu acho que os próprios funcionários, os próprios colaboradores querem isso, cara, que eu preciso melhorar a minha entrega, eu preciso automatizar, eu preciso desenvolver isso de uma maneira mais rápida. E a IA acho que vem muito pra apoiar nesse sentido, não pra tomar o lugar, mas pra tomar o lugar de quem não sabe usar né Eu acho que a IA já é uma realidade.

Speaker 1:

Eu acho que com isso a gente acaba tendo um loop no que o Adilson disse antes, que é a ansiedade dessa geração. Né Sim, então, quanto mais rápidas são as coisas melhor, né, então, tudo mais rápido. Né Ah, pô, o que eu quero usar aí, Ah, pra ser mais rápido.

Speaker 4:

É que talvez seja isso mesmo Um pouquinho do que você falou. Entendeu, isso na verdade já gera uma ansiedade, né É muita coisa E o cara quer pegar muita Rápido. Por quê A tecnologia tá assim, cara, tá empurrando. Tá empurrando. Essa geração, mano, é uma geração que nasce meu. Você pega os nossos filhos aí, mano, com dois anos o moleque tá com o celular na mão.

Speaker 3:

Cara, ele já nasce sabendo, né, cara?

Speaker 4:

Já tem, vai entender, cara, é muito rápido mano É distintivo pra eles, né Distintivo nossos filhos, assim, com o celularzinho na mão. Não é notebook, não É o celular mesmo. Os notebooks nem Antes você jogava lá no computador né Ficava online lá. Não, não é mais computador, O computador tá pegando. Poeira lá, mano Loucura.

Speaker 3:

Notebook é só pra trabalhar.

Speaker 4:

Tablet e celular. Então é uma geração que realmente Aí você fala. Voltando lá atrás, você me perguntou, Adilson, por que você acha que o gestor tem que ser técnico. Não é que tem que ser técnico. Eu acho que é uma bagagem que você vai utilizar lá na frente pra você tomar uma decisão. Então é legal você poder ter uma troca com o seu time, né Tecnicamente E falou, mas pensando lá na frente, aí você tem uma bagagem direcionada pro negócio que nem o Anderson falou e você ó, o negócio funciona assim porque quem é técnico, ele vivencia aquele dia a dia dele. Né, então, quem tem oportunidade de vivenciar um negócio tem que unir o útil ao agradável. Cara, realmente você tem que aproveitar aquela oportunidade de amadurecer e de poder evoluir e se preparar pra aquele desafio. Cara, Qual que é o seu próximo desafio, Se prepara pra ele, Porque quando tiver oportunidade você já tá tranquilo, Tá preparado, entendeu. Não, quando surgir oportunidade você tem que correr atrás de fazer um monte de curso porque a oportunidade veio e eu não tava preparado.

Speaker 3:

Você nunca sabe quando a oportunidade vai chegar, né cara. Esse é o X da questão. Então, se você se preparar pra oportunidade, a tendência a chegar é muito melhor.

Speaker 4:

Diogo, assim a tecnologia é assim. Você tem que ir antecipando, antecipando, antecipando Sua carreira. É também assim, cara É antecipando, mas não pulando etapas. Se prepara pra oportunidade, e é a mesma coisa, é a parte de segurança. Cara Vai se preparando, vai antecipando, vai antecipando, cara. É antecipar A palavra correta, cara, porque senão você vai ficar correndo atrás. Lá tem várias pessoas aí trabalhando realmente pra invadir algum lugar, pra tomar conta, pra ter um resgate, só que os caras só trabalham com isso, é o dia a dia.

Speaker 3:

E de segurança. Entendeu É esse é o X né.

Speaker 1:

É assim o observar o que é tendência e o que você precisa pro que vem adiante. É uma coisa meio embaçada porque tá tudo mudando muito rápido. Eu li um livro do Tiago Forte ano passado, que é Criando o Segundo Cérebro, que ele fala sobre você desenvolver a tua IA, a sua IA que conhece você, a tua estrutura, os teus pensamentos, para ela ser aquele teu auxiliar. Porque todo mundo vai precisar ter a sua própria IA, além das IA que você utiliza. Eu falei caraca, que coisa eu comecei nessa viagem lá atrás e vendo como as coisas estão caminhando. É exatamente aquilo que você falou e é o que eu acredito. Não adianta ir sozinha. A ir sozinha ela não faz nada. Agora, a pessoa, como ela se relaciona com essa IA e como ela constrói nessa IA, ela vai encontrar resultados completamente diferentes e aí sim entra o diferencial Rápido. Ela vai encontrar resultados completamente diferentes e aí sim entra o diferencial rápido. Ela vai encontrar rapidamente resultados.

Speaker 4:

Anderson, assim a IA hoje é um assistente de luxo que você tem, é um assistente de luxo. então é pra você perguntar, pra ela vai te dar umas ideias e aí, através dos insights, você vai formar sua opinião, você vai desenvolver seu código. entendeu, Hoje precisa de uma ideia que tá tão evoluída que você coloca você consegue traduzir de um código pra outro. Ah, eu quero de Java, eu quero pra pra outra linguagem, E aí de outra linguagem eu quero pra outra linguagem. Ela consegue traduzir e o código sai quase perfeito. Uma loucura, Mas você tem que ter a noção, não?

Speaker 4:

adianta Mas hoje assim vamos dizer que está muito mais próximo e muito mais fácil você desenvolver hoje. Sim, porque vamos dizer que tem alguns modelos semi-prontos aí, coisa que antes não tinha, né Você ia na raça, né Então você ia no cérebro humano hoje E além disso tem muitas ferramentas pra corrigir isso, pra ver se realmente tem alguma vulnerabilidade e assim vai. Então tem soluções, muitas soluções no mercado aí que ajudam no dia a dia e automatizar e realmente melhorar.

Speaker 1:

E aí até agora, pegando esse da tua experiência de segurança e todo esse movimento de adoção da IA de ponto a ponto da empresa, que a gente sabe que todo mundo está se interessando pelo assunto, como é que fica o cara que é gestão de segurança quando vê todo mundo querendo usar, cada um quer usar uma coisinha, como é que faz nessa situação?

Speaker 4:

né, Hoje a gente está na hora do almoço trocando uma boa ideia sobre isso, né Porque o usuário, ele quer Python, ele quer desenvolver em Python, ele quer automatizar, ele não quer fazer. E ele tá assim, tá numa direção boa, sim, legal. Ele quer automatizar, ele quer realmente sair daquele dia a dia, essas tarefas repetitivas. É IAC que faz, é você que automatiza hoje. E o usuário quer fazer isso. Ele quer usar o cérebro dele pra coisas que realmente precisa. Tomar uma decisão que vai melhorar o negócio, correr atrás de outras coisas e deixar a IA fazer essa parte automatizada. Hoje o usuário consegue criar isso. Ele consegue criar e ir pra internet, vamos dizer fazer consultas em vários sites através da IA e trazer um negócio meio mastigado pra ele já pronto e aí pegar aquilo ali cara, automatizar é o único cenário que a gente tem.

Speaker 4:

Imagina assim você tem um Python, você automatiza num ambiente bolha, um exemplo, entendeu, porque a gente nunca sabe ali né tem que botar uma sandbox pro cara brincar lá.

Speaker 4:

Isso aí é a primeira. Vamos dizer que é a primeira. A parte de segurança ali pode realmente desenvolver, porque você tem uma visão, eu tenho outra, a segurança tem outra e assim vai. Então, beleza, a gente não pode segurar o negócio, o negócio tem que evoluir. Isso é um ponto fundamental também. Então, assim, para cada processo tem a sua exceção. Eu imagino que as empresas que realmente conseguem colocar uma exceção em um processo é uma empresa que realmente está fadada ali a ter um sucesso.

Speaker 3:

Vamos dizer assim E essa é uma boa pergunta Como é que vocês conseguem, como é que vocês fazem para definir qual é a exceção? Porque pô, eu também concordo que se chegar lá não dá, não dá, não dá, né Falar, não, não, não acaba que você vai frear a inovação. Isso não é o correto. Mas escolher realmente, definir essa exceção pode ser um trabalho de várias mãos ali, pra tentar entender o negócio, o que faz bem pro negócio, a inovação, com a segurança e com os compliance devidos acho que boa pergunta.

Speaker 4:

você acabou até respondendo parte da pergunta. já, eu acho que tudo que envolve o negócio vai ter algum impacto no negócio. não é isso aqui é legal porque a entrega a gente vai pensar lá no futuro vai inovar, o negócio vai melhorar por causa disso, desse ponto. Realmente eu acho que a parte fundamental é essa Você vê qual que é o impacto pro negócio. Vai impactar negativamente. Então passa isso aqui na frente que realmente isso aqui a gente vai ter algum retorno. então passa esse aqui na frente que realmente isso aqui a gente vai ter algum retorno. aí, vindo pra parte de segurança, é tudo e qualquer, vamos dizer solução. terceira ele tem uma análise bem criteriosa. eu falo realmente.

Speaker 4:

eu acho que até conversei com o Anderson no último mês que a gente conversou, ele falou assim meu, se não der certo um exemplo, você tá querendo colocar uma solução lá pra gente avaliar? a gente está avaliando e tal pensando realmente num skill ali, num nicho ali do mercado, se não der certo por algum motivo, ou realmente se estiver propenso realmente a desenvolver pra atender a gente, vamos junto E a gente corre muito junto com relação a isso. aí, se não der no mínimo sua solução saiu melhor do que entrou. junto com relação a isso aí, se não der no mínimo, sua solução saiu melhor do que entrou, porque assim a gente analisa tanto, tanto, tanto, tanto referente ao negócio e à parte de segurança, principalmente à parte de segurança, que eu acho que algumas perguntas te traz alguns insights. Você vai falar meu o Adilson tinha razão Ou a gente não tinha pensado nisso. Começa a ter algumas perguntas no seu cérebro que você vai falar assim meu não deu certo, mas Faz sentido né?

Speaker 3:

Faz sentido, é total. Isso aí eu acho que dentro de um banco que hoje eu acho que é a área financeira, eu acho que com certeza é a área que tem a maior quantidade de investimento em tecnologia, segurança são pioneiros. Nisso É um privilégio hoje pra acho que qualquer gestor, né Você teve em outras áreas, como é que foi esse impacto de sair de indústria de empresas de tecnologia pra ir pra uma empresa que realmente sabe que investir ali é necessário, né Não dá pra Alguém da área financeira, uma instituição financeira, se não investir em segurança, investir em tecnologia, vai ficar pra trás. E já era, né Não tem, não sobrevive. Como é que é esse impacto?

Speaker 2:

Ei, você aí já se inscreveu no nosso canal, Já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais. Você já seguiu A dos apoiadores da CESPRO, da CESCYBER. Bora lá, tá tudo aqui na descrição.

Speaker 4:

Lá no início a gente falou que a gente tinha ido pra uma empresa de publicidade e depois fui uma tecnologia, né. E aí eu falei assim meu, e aí agora eu vou pra onde, né. E aí eu fiquei pensando meu, acho que eu poderia ter alguma experiência em outro skill, em outro segmento. Trabalhei em duas indústrias antes de ir pro banco, né Pra ver como funciona, e tal Indústria é totalmente diferente. O banco, a gente respira a tecnologia, resp ver como funciona e tal a indústria é totalmente diferente. O banco, a gente respira a tecnologia, respira a segurança o tempo todo, o tempo todo. Eu até falo pro meu time. A demanda não vai faltar aqui. Quando você não tem que atualizar um equipamento a outra, realmente a garantia está vencendo. Quando não está vencendo a garantia, você já tem que colocar uma POC que é realmente em execução então a gente tá mudando de contexto, quando você não tá na área de data center, tá na área de segurança, na área do field.

Speaker 4:

Quando não tá no field, tá no telecom. Então assim a empresa tem muita tecnologia, é o que eu falo até pro meu time. Tem muita coisa pra você aprender. Se você realmente for uma pessoa um pouquinho curiosa, um pouquinho só tem um pouquinho de curiosidade, cara, você vai ver que tem um mundo aqui dentro, cara, e isso é o que estimula e na verdade isso que me motiva. Né eu tento passar isso pro meu time, cara, num independente, o Anderson, o Guilherme, numa pessoa, você não tem que depender de uma pessoa pra te motivar. É isso que eu passo, entendeu. Eu acho que você tem que ser automotivado E isso é difícil.

Speaker 3:

É difícil, é um skill difícil hoje em dia.

Speaker 4:

Você tem que se apegar a alguma coisa. você tem que se apegar a um sonho, a um desafio e falar assim meu, eu tô aqui pra aprender, então, manda, vamos, manda. Mas tem muitos, vamos dizer cérebros, aí que pensam meu, quanto.

Speaker 3:

E mais trabalho eu vou ter.

Speaker 4:

E mais trabalho eu vou ter.

Speaker 4:

Mais coisa vai cair no meu colo O cara, é o cara que não tem medo, o cara que vai pra cima, é o cara que a gente aposta. Entendeu, é o skill, é o diferencial No mercado. Tem bastante, bastante profissional de TI, mas talvez o profissional que a gente tenha que é o cara engajado, que tá afim de aprender, eu só peço uma coisa só vontade, cara, entra no meu time e entra com vontade. O restante a gente forma as pratas da casa. Entendeu, é o cara com Às vezes eu preciso de meia dúzia de pessoas. Eu fico comparando o banco hoje com os bancos grandes ou até bancos medianos que realmente são concorrentes nossos. Então você vai lá. O banco hoje tem 440 pessoas de tecnologia, mas o time mesmo o Data Center ali, o nosso time, é um time menor né Perto de umas 35 pessoas ali, mas é um banco ali que vamos dizer ele toma conta ali de 5 mil funcionários, quase, entendeu, exato?

Speaker 2:

Então, às vezes eu falo para Quando você vai para grandes bancos você vai ver quase 2 para 1. Aqui a gente está falando de 5, 6 para 1, né, Não, até mais. A gente chega quase 10 para 1. E é uma quantidade assustadora.

Speaker 4:

É aí que a gente na verdade começa a falar e informar esses bons profissionais, o pessoal que realmente tá afim de conhecer tecnologia, tá afim de respirar tecnologia e tá afim de realmente de se desenvolver. Cara, eu acho que eu Às vezes eu até falo pro pessoal ó, meia dúzia de pessoa com boa vontade é melhor do que a gente imagina Ah, é Melhor que às vezes 30, 40, com vontade, sem vontade Não há uma diferença grande entre emprego e trabalho.

Speaker 2:

Né, Acho que a gente tem que procurar mais pessoas que querem trabalho e menos pessoas que querem emprego, que é só o dinheiro ali no final do mês.

Speaker 4:

É, tem que buscar carreira. Toda a nossa conversa vai se pautar naquele desafio que eu te falei lá no início. A pessoa que tem um desafio tem um sonho que ela busca.

Speaker 1:

Seja de qual forma, e vai surgindo as você está preparado e você vai. O cara que agarra. Ele é o cara que agarra. Isso, assim que é numa pequena empresa, numa grande empresa, é um perfil específico, aquele cara que enfrenta qualquer desafio. Né Eu fiz um post essa semana no LinkedIn, até peguei aqui que é o responsável por arquitetura, manutenção, base de dados e operações. Essa sigla é o Rambo, o cara cuida de tudo. Entendeu, joga no peito do cara que o cara vai resolver E às vezes você tem esse Rambo nichado. Né Você tem um cara lá que surgiu um desafio em infra, seja qual for, você sabe que você pode contar com ele. Se precisar ligar de madrugada pro cara, você sabe que é o cara que não vai deixar a peteca cair.

Speaker 4:

Isso É o que a gente fala de senso de dono. sabe, é o cara que trabalha veste a camisa mesmo. Porque eu imagino assim ó você tá aqui na sua empresa, cara, no mínimo que você tem que fazer é vestir a camisa. É o mínimo, cara. Porque ó você ficar só reclamando? só reclamando, porque assim todas as empresas têm os seus defeitos, né Têm o seu déficit, aí pra melhorar o que tá ruim aqui.

Speaker 1:

Aí a gente bate com uma outra coisa que eu vejo muito nessa geração nova, que é um sentimento muito carreirista, que eles se importam menos com o CNPJ e mais com a carreira deles. Então eles acabam não construindo legado, eles começam a pular de um lugar pro outro em vez de construir uma história, construir um legado né mostrar a capacidade deles levar um departamento de um nível pra um próximo nível. Não, eles estão preocupados só com a carreira pessoal.

Speaker 3:

Na verdade só o cargo, né Se eu estiver trocando às vezes por 100, 200 reais. Tô saindo da empresa A pra B e pulando de.

Speaker 1:

Pulando de cargo. Isso é um tiro no pé. Eu vejo dois cenários.

Speaker 4:

Assim, se você busca experiência, assim eu entendo que você tem que ficar pelo menos um tempo pra você buscar uma experiência legal. Entendeu, você sai melhor do que você entrou. Como eu te falei, eu fiquei numa empresa de tecnologia por quatro anos, né eu entrei como estagiário no tempo e saí como analista júnior depois de quatro anos. Só que eu imagina assim eu saí como júnior e a gente entrou eu fui concorrendo com uma vaga sena a bagagem que eu peguei pra você ter uma ideia, né E aí eu acabei entrando nessa indústria. Então assim é dar um tempo, Quando você realmente vê que tem bastante coisa ali, dá pra você realmente ter aqueles desafios internos e tal, tudo mais. Chega, conversa com o seu gestor, falei meu, acho que é fantástico quando você chega e joga, real sabe Chegar e falar assim meu ó, eu acho que já deu pra mim, porque realmente essa geração, ela tá que nem um vulcão, tá prestes a explodir se você realmente não der mais conhecimento pra ele.

Speaker 2:

Ele vai embora, vai bater asa e vai embora, vai embora é aquele negócio se a empresa tá te dando oportunidade de crescimento e né é um lugar que com boa cultura, com a remuneração, o justo e tudo mais, não fica pulando de um emprego pro outro por causa de 200 reais, por causa de 300 reais. Mas se for um lugar que não te dá o mínimo pra você crescer, aí eu concordo de cara vamos buscar um lugar que me dê essas possibilidades de crescimento, mas dê tempo. Né foi o que o Odilson falou muitas vezes. Não pule etapas. Pra chegar num cargo sênior ou pleno, você precisa ter uma bagagem que você não vai ter em dois, três meses. Entendeu? É o que a gente fala de horas de voo. A gente compara muito carreira com pilotar avião. Cara, eu quero pilotar o Boeing, Beleza, mas antes de eu pilotar o Boeing eu tenho que passar X horas de voo pra virar um piloto comercial. Mas X horas de voo pra virar um pequeno, até eu conseguir chegar aonde eu almejo, Nada supera a experiência E você nunca tá preparado.

Speaker 4:

Se você esperar realmente porque você tá preparado, você nunca tá preparado. Então imagina assim esse cenário Você tá lá, você tá tomando conta de um time, dois times, três times, e aí surge a oportunidade e fala assim Adilson tem que assumir a área. Aí né o gerente sai, eu tenho que sumir a área, e aí você tá preparado. Eu já falei vai se preparando psicologicamente, tecnicamente, como que funciona, trocando ideia com o Anderson, olhando o Guilherme, e aí como que é Guilherme, como que é seu dia a dia e tal, ou Diogo, e aí qual que é o ônus, qual que é o bônus, porque hoje o cara técnico, ele quer o bônus, como que todo mundo quer, mas o ônus de vir pegar a parte de coordenação de gestão tem realmente que, e eu respeito cara, eu respeito muito cara ó, e eu tento né a gente vai, vendo ali as pessoas que realmente tem um patamar, ali que você fala meu esse aqui, acho que vai.

Speaker 4:

Então você acaba investindo, você vai pegando essa experiência no dia a dia. Mas tem pessoas que querem a parte especialista meu, vai lá pra ser especialista, vai ser arquiteto, tal, tudo mais, mas tudo converge pra você ir pra área de gestão. Você chega ali em arquiteto. Você vai pra área de gestão ou você vai abrir uma empresa vai fazer alguma coisa.

Speaker 3:

Você vai estabilizar ali ou você vai ter que. Você vai ter que seguir alguma coisa.

Speaker 2:

A área técnica, você chega num teto. Se você é especialista, às vezes você já chegou ali. Se você quer mais, naturalmente, ou você vai pra gestão, ou talvez você vá pra uma.

Speaker 4:

Ou área de negócio.

Speaker 1:

E esse conhecimento técnico? ele vai ser usado não como fim, mas como meio. Você vai usar esse conhecimento pra chegar no próximo nível. Não é mais o teu dia a dia, né você não vai ficar ralando o beat.

Speaker 4:

Esses dias eu fui almoçar com um amigo que ele trabalhou nessa primeira empresa de tecnologia, né, e ele tá até hoje, lá 20 anos, né. E aí ele falou pra mim Adilson, eu tô indo pra área de comercial. O que que você acha, falei, é ou você vai ali pra ser especialista, mesmo arquiteto, engenheiro, ou você vai pra área comercial ou vai pra área de gestão.

Speaker 4:

E aí eu falei eu já teria ido, estimula as pessoas a ir pra frente. Vai, cara, vai lá, degusta aquilo, cara, dá oportunidade pra você. Entendeu, se você não gostar, mas pelo menos você tentou. Um rio é você não tentar e você vai, cara, vai pra cima. Se depender de mim, assim conta comigo. O que deve é mesmo longe. Entrou falou vamos almoçar. Entrou no meu LinkedIn vamos almoçar, vamos almoçar, vamos trocar uma ideia e tal. Mas às vezes o cara tá inseguro, né Ver que realmente Você tem uma bagagem maior, uma experiência maior. E eu acho fundamental, cara, gosto muito da troca, cara, acho sensacional Isso é muito bacana assim.

Speaker 1:

A experiência é um negócio difícil de você retratar. Eu me lembrei de uma história aqui que foi muito boa. Eu estava visitando um cliente Era uma grande empresa, os caras com uma infraestrutura gigante de TI. Tinha um técnico lá tentando instalar um pacote no servidor Linux E o pacote dava erro. O pacote dava erro, o pacote dava erro E eu estava só passando por ali. Ele falou o Anderson, tá aqui, o Anderson é sênior, o Anderson resolve isso aí. Aí eu olhei assim, falei o que que houve, irmão. Ele falou ó, manda rodar pacote não instala. Ah, teu arquivo tá corrompido. Baixa ele de novo. Ó, o cara baixou de novo e rodou. Eu não sabia nada sobre o servidor, eu não sei nem o que o cara tava instalando ali. Os caras tavam batendo cabeça. Eu só usei o que eu tenho de experiência velho se tu tá insistindo ali muito tempo.

Speaker 2:

É um executável, cara.

Speaker 1:

O cara tá tentando rodar um executável, ele que tem isso aqui às vezes é básico, às vezes o famoso reset da máquina você já reiniciou, já reiniciou abaixa de novo executa tirou a tomada segurou 40 segundos mas é isso, eu estou fazendo um exemplo de uma besteirinha, mas às vezes são coisas muito mais complexas que a tua experiência. vai lá e Como a experiência que o próprio Adilson colocou aqui no início, de que pessoas são diferentes. E não adianta, cara, tu vai botar um macaco pra nadar e o peixe pra subir árvore, não vai dar entendeu.

Speaker 4:

Eu acho que a parte de gestão é isso. cara É pessoas, cara É você tentar entender, porque senão cara ninguém consegue trabalhar com você. Você tratar as pessoas, tudo da mesma forma hoje.

Speaker 3:

E assim, qual que é a dica que você daria pro gestor, aquele que tá pleiteando ser gestor, pra identificar Porque muitas vezes as pessoas são diferentes, mas a galera não sabe identificar realmente as diferenças, né Só sabe falar na teoria, você que tá falando e tá vivenciando isso lá com seus times, quais as dicas que você daria pro gestor, aquele cara que hoje tá no meio da carreira Y querendo pleitear e ir pra gestão pra saber realmente identificar que o Gomes é diferente do Mr Anderson e vice-versa?

Speaker 4:

No dia a dia. Eu acho que você vai pegando as coisas. Né, Diogo, Você vai entendendo como as pessoas funcionam, o perfil das pessoas. Tem pessoas que são mais rápidas, tem pessoas que são mais técnicas, tem pessoas que realmente gostam de falar, né Tem pessoas que gostam de escutar. Né Eu acho que o one-on-one, ali, no dia-a-dia, você tentar entender e você ir direcionando a pessoa, sabe, Acho que é legal, Vai direcionando, vai acompanhando o que a gente falou, Não solta. Não solta que às vezes você realmente entre aspas, ou você vai queimar aquela pessoa ou realmente você vai aos poucos amadurecendo, vai soltando. A pessoa nem percebe, nem você entendeu.

Speaker 3:

Vai devagar, vai dando linha, vai dando linha, Vai vai dando oportunidade pro cara.

Speaker 4:

Eu acho que descentralizar, acho que é um ponto fundamental, sensacional, mas não, você delega, mas não solta, não solta.

Speaker 3:

Você mencionou algo importante que às vezes falta, que é o one-to-one. né Ali, que você vai conhecer a pessoa Você não tem como conhecer de outra maneira. Alguém. Te contar sobre aquela pessoa e ter um one to one com ela é completamente diferente, né.

Speaker 4:

Ô Diogo, você também veio de baixo. Você sabe como que os caras são. Eu adorava feedback, entendeu, feedback. Eu acho que é muito bom, não é sem excesso, mas de vez em quando, e você não precisa entrar numa sala e falar assim ó vem aqui. Ô, diogo, vem aqui que eu vou te dar um feedback. Não é o dia a dia, dia a. Ó vem aqui. Ó, lembra que eu te falei lá daquele processo? Então, ó, vai por esse caminho aqui, porque, cara, lá na frente, ó, o que vai acontecer É não tinha pensado nisso. Entendeu Então às vezes que é legal assim. Nem sempre o que é básico pra você é básico pra ele. Acho que é fundamental, entendeu? Então, é por isso que é bom você escutar. Às vezes você fala uma coisa que ele tá entendendo de uma forma, né Sai da sala com aquela dúvida, não te pergunta e faz errado.

Speaker 3:

Às vezes o óbvio tem que ser dito né Então. Entendeu Então assim?

Speaker 4:

na dúvida, vamos combinar um negócio. Na dúvida, você me pergunta. Na dúvida, você me pergunta É bem melhor, lá em banco, geralmente assim, os quatro primeiros meses você trabalha seis horas, né. Então ela fala assim ó, não pode passar das seis horas, não pode, é regra, não pode passar das seis horas. Então vai lá, deu seis horas ó vai embora, deu seis horas, vai embora. Então vai fazer as coisas. Vamos fazer junto tal tudo mais. Meu vai um exemplo Você vai entrar no data center, cara o cara, as mesmas quatro vezes, entra com mais uma pessoa pra tentar se ambientar, ver como funciona tudo mais. Aí você vai soltando aos poucos, né, e aí o que acontece, as pessoas não erram, você também não expõe as pessoas e você vai ganhando a confiança do cara e realmente o cara te confia a confiança. Você vai passando aos poucos, tem que ser seguido. Mas acho que o gestor, o que acontece, Ele treina, ele realmente busca o pessoal de cima daquela pessoa e melhorar aquela pessoa. Esse é o papel do gestor, né?

Speaker 3:

Com certeza Tem que melhorar as pessoas todos os dias, né.

Speaker 4:

Então, assim acho que tem que estar A parte de gestão. É isso, cara, acho que tem que cuidar muito dessa parte. Acho que um feedback ali a cada seis meses, geral, a cada três meses principalmente. entendeu, e assim precisou, cara, chamou na mesa, vamos trocar alguma ideia. Ó, o que você pode melhorar nisso aqui, nisso aqui, nesse ponto, e você, o mais primordial, é você acompanhar. Eu acho que você tem que acompanhar o dia a dia, tentar entender e aí, ó, até evoluiu. Ô, gostei disso. Aí, cara, gostei disso, hein, cara, gostei Né Sensacional, acho que aí você vai evoluindo. O cara fala tipo, sabe, quando tira aquela adrenalina, aquela coisa gostosa que você sente dentro, você fala assim meu caramba, tô me sentindo bem pra caramba aqui, sabe, eu acho que meu, você veio de lá, você sabe como que é.

Speaker 3:

Satisfação do cara E às vezes são pequenas coisas que fazem uma diferença absurda.

Speaker 1:

Acho que o meu último salto quântico em gestão foi uma frase que o jogo disse. O jogo me disse o seguinte cara, você tem o terrível defeito de acreditar na tua equipe, você tem que desconfiar da tua equipe. E quando eu assumi o mindset de que o feedback que o cara tá me dando tá errado, tudo mudou Porque agora tem que conferir esse cara o tempo todo. Entendeu, o cara criou essa informação. Aham, deixa eu olhar por aqui que é muito da metodologia do próprio jogo, né, mas não era uma coisa que eu tinha incorporado, que eu sempre fui da mentalidade de não pô, vamos confiar na galera, e não é assim.

Speaker 2:

Confiança se conquista. Né cara, é O cara. Vai me dar um feedback. Hoje, talvez não esteja certo. O checo amanhã de novo. Amanhã de novo. Até você ter confiança em ouvir o feedback da pessoa.

Speaker 4:

é um negócio que leva tempo e É que assim, quando você começa Realmente, cara, você não precisa fazer esse microgerenciamento, você fica tudo ó, e aí, e aí, e aí, e aí. Só que de vez em quando eu acho que é bom você acompanhar pra não chegar lá na outra semana. Você faz uma reunião por semana, um exemplo, entendeu. Então você chega na outra semana e aí como tá o projeto? Não dou cara, porque muitas coisas aqui aconteceram. Se você tivesse feito essa pergunta antes, talvez você pegou lá no início, entendeu? Agora já passou uma semana, já perdeu um tempo.

Speaker 4:

A semana não volta mais.

Speaker 4:

Já era, ou você pegar uma ferramenta ágil aí, realmente de método ágil pra você utilizar no dia a dia todos os projetos. você controla por lá, então você sabe, não precisa perguntar pra ninguém, tá lá, tá atualizado lá. Ô, você não atualizou lá, atualiza lá, pra mim Tá tranquilo, é o dia a dia. Então, assim você tem uma visão, seu time tem a mesma visão e vocês falam a mesma língua. Então você tá lá, você tá no dia a dia. o dia a dia realmente tá corrido pra você, tá dinâmico. As pessoas te pegam no meio do corredor, ô, você sabe como tá isso aqui. Sei, mano, tá assim, assim, assim, olha, que legal. Ah, não pergunta pra outra pessoa do seu Sabe, aí, o time tá falando a mesma língua, sabe, então aí você fica mais tranquilo. quando você virar as costas pra ir fechar um negócio, ou virar as costas pra ir num evento, alguma coisa, tem alguém que toca no seu lugar, é o cara que tem o mesmo olhar que você sabe, a gente fala muito em senso de dono lá.

Speaker 3:

É o cara que tem um senso de dono.

Speaker 4:

É o cara que na verdade tem sangue nos olhos, é o cara que realmente veste a camisa e quer crescer junto com você. entendeu, É um negócio prosperar com certeza É consequência. O cara que trabalha certinho, o cara que realmente tem um desafio, tem um sonho ali pra Tem uma família ali, cara, o cara que realmente tem essas preocupações É o cara que É consequência o negócio evoluir.

Speaker 1:

Faz parte, faz parte ele é o cara do dia a dia, é o cara que tá perturbando a sogra pra abrir uma conta lá é isso aí que tá vestindo a camisa do que é o business de ponta a ponta não importa assim tem vários TI, tem vários, vários times são vários segmentos.

Speaker 4:

Você pega ali a área de infraestrutura, que é a minha área, então tem a área de segurança, data center, telecom field, tem aparativo, projetos, então tem vários segmentos. Mas quando realmente dá algum problema, cara é tecnologia, é TI, não importa se é desenvolvimento, se é business, cara a gente dá as mãos e vamos resolver o problema.

Speaker 1:

Vou te perguntar a tua opinião Você acha que, no fim do dia, o cara que tem a tendência de crescer para esses lugares de gestão é esse cara? É o cara que tá vestindo a camisa? É o cara que entende a empresa como dono?

Speaker 4:

Acho que sim cara, acho que não só na sua vida. Faça um comparativo com a sua vida pessoal. Entendeu, a gente fala muito assim seu filho tá doente. Você larga seu filho lá no médico. Você vira as costas e fala assim meu leva lá. Entendeu, é a melhor possibilidade né.

Speaker 4:

Por que a empresa não é sua, é que a gente fala assim. Você não tem o desafio. Então, ah, não, a empresa não é minha, eu não vou dar o sangue lá. Não, não é a empresa que eu vou vestir a camisa. Ah, você tem que ter uma qualidade de vida tem. Você tem que ter sua vida, tem que sua família tem. Aí, você vai realmente fazer a gestão da sua vida profissional. Né Sua carreira profissional E também da sua vida né Pessoal, ou chegou lá. Eu não falo em trabalho. Quando eu chego em casa, eu vou lá. É um momento, aquele momento único, cara. Eu vou tomar banho com meus meninos, vou falar um pouco com a minha esposa. Eu acho que antes de você dormir realmente, você tem que trocar algumas figurinhas, entendeu? Acho que é fundamental.

Speaker 2:

Pô, é isso que eu queria. Viu, vem lá em casa a gente só conversa sobre trabalho. Ah, a esposa dele tá vendo a empresa tá vendo, aí Porra, a gente só fala sobre o trabalho brincadeira, mas assim é importante você ter os dois lados.

Speaker 2:

Né a vida pessoal é importante, mas, cara, você não pode tratar o trabalho como se fosse um negócio descartável ou a sua carreira como se fosse algo descartável. A gente tá falando da sua carreira, né onde você quer chegar os seus objetivos. A empresa ela é o meio, mas ela pode ser o fim. Também. Pode ser que nem os nossos pais que ficavam a vida inteira na empresa, pode ser que aconteça, tem muita gente que acontece eu espero que isso aconteça.

Speaker 2:

Viu, diogo, eu também mas é isso há essa e hoje a geração nova. eu sinto que cara tá tudo muito descart, as relações estão muito descartáveis E aí isso leva pra vida profissional. cara é um problema Porque se você não tem tempo é difícil você ganhar confiança, você ganhar experiência, ser pulando de galho em galho, chegar num passo além, ir pro cargo de gestão e tudo mais. cara é difícil se você não tiver tido uma experiência pregressa ou ter tido tempo pra você amadurecer isso dentro da empresa.

Speaker 1:

Aí tem uma coisa interessante, muito forte, nisso que você está falando, que é quando a gente fala na vida de uma pessoa tem alguns pilares que a gente levanta. Eu falo do pilar da vida profissional, a gente fala do pilar da família e tem outro pilar que é inevitável se discutir sempre, que é a saúde. E tem outro pilar que é inevitável se discutir sempre que é a saúde, e eu vejo a saúde mental especialmente muito afetada a pressão dessa geração, a velocidade das coisas e tal. Então, assim as vezes o cara simplesmente também não consegue acompanhar tudo isso mentalmente.

Speaker 4:

Mas o que você está falando é a consequência do que eu te falei lá. Você isso mentalmente entendeu, Mas o que você tá falando é a consequência do que eu te falei lá. Você nos preparou, entendeu. É isso que eu tô te falando, essa experiência, essa maturidade, você se preparar e falar assim, peraí, meu, é assim. Eu acho sensacional o conflito, mano Pode dar risada, mano, Cara é conflito, não todo dia, entendeu mas o conflito, é onde gera a ideia, é onde sai o processo.

Speaker 4:

Ali, entendeu o ambiente onde você chega, a gente fala dos caras e dá risada assim. Mas o lugar onde você chega, que é muito silencioso, você fala assim meu, aqui, a gente consegue trabalhar, a gente consegue não vai sair, nada de legal.

Speaker 4:

Aí, o que a gente fala é assim, pra uns departamentos né, ou alguns segmentos é legal. O silêncio, entendeu, pra mim não é A tecnologia, é troca o tempo todo a gente tem que se falar. A gente não utiliza ramal eu vou na sua mesa a gente troca ideia E-mail. Não É WhatsApp, pra mim cara, pra mim é mais rápido É sempre mais rápido entendeu, é dinâmica.

Speaker 4:

Toma decisão compra pelo WhatsApp, entrega pelo WhatsApp. Pra mim é assim, eu não consigo viver mais sem WhatsApp. Cara, esse dia aí deu um problema no celular. Eu tinha que trocar Meu. Tinha 1.700 contatos Meu. Como que eu pessoal lá de compras falou assim você quer um iPhone? Eu falei não deixa aqui, deixa aqui, senão o iPhone tem que cadastrar 1.700 contatos. Então cada vez pra mim trocar o celular, pra mim é.

Speaker 2:

Passou mais com estrangeiros. Meu querido Dá pra importar hoje. Cara, é isso aí. Imagina o cenário aí.

Speaker 4:

Minha vida é assim é WhatsApp, e-mail pra formalizar. Você tá no dia a dia, troca ideia, é a troca fundamental em tudo na minha vida profissional, profissional e na minha vida pessoal. Troca fala primeiro, é isso, fala primeiro, aí depois você formaliza. Porque a fala a gente já tomou várias decisões ali, entendeu, e aí você formaliza conforme falamos tá aqui, aí, não agora. Você fala. Assim você fica trocando ideia só por e-mail, cara, você não resolve nada, só perde tempo E às vezes 12 e-mail uma cadeia de e-mail gigante que ainda tá porra.

Speaker 3:

Entendeu, é difícil, adilson, cara. mais uma dúvida, né, a gente falou bastante aqui sobre a carreira, etc. E você falou de eventos E falou de várias áreas segurança, data centers e assim por diante. Como é que você busca tecnicamente se renovar, porque a tecnologia muda a cada dia, tem várias e várias tendências que vêm chegando? e como é que você busca no seu caso, na situação pessoal, se renovar e buscar conhecimento sempre nas diversas áreas de tecnologia? e a dica que você deixa também pro pessoal que precisa estar se renovar e buscar conhecimento sempre nas diversas áreas de tecnologia e a dica que você deixa também pro pessoal que precisa estar se renovando porque a área de tecnologia é extremamente dinâmica.

Speaker 4:

Bom, na área de tecnologia você não pode parar de estudar, é o mercado, é assim. Então eu tô lá. Como eu te falei lá no início, eu fiz uma pós. Agora eu tava falando meu, eu tava com muita dificuldade de fazer gestão dessa. Eu tenho três gerações no meu time, né?

Speaker 4:

então assim isso deve ser no conflitante né é, é a X, a Y e a Z, né, então, assim eu trabalho com pessoas que são mais velhas que eu e com pessoas que são mais novas. Então imagina o nó, cara, sem brincadeira, eu tenho uma dificuldade, é aquele cenário. Por isso que eu te falei, não dá pra tratar as pessoas ao mesmo tempo. O pessoal que tá ali é o cara que mexia com o telecom, com aqueles fiozinhos que você tirava da parede, saia crimpando, entendeu, desde o cara que nasceu com o celular já na mão e tá surfando.

Speaker 2:

O cara não sabe o que é um surf.

Speaker 3:

O cara não sabe o que éarkis, esse aqui pra ele é botãozinho de salve ali do filme e sem contar com a falta de experiência, que aquele negócio pega o cara verde, que assim é um banco.

Speaker 1:

Vou dar um exemplo ridículo aqui uma brincadeira velho, se tu tropeçar nesse cabo, aqui a gente perde 5 milhões por minuto é mano, mas não tem, não tem.

Speaker 4:

Você pode falar cara, eles só acreditam quando acontece alguma coisa por minuto. É, mano, mas não tem, não tem, não tem, não tem, não tem. Você pode falar cara. Eles só acreditam quando acontece alguma coisa. Você lembra que eu falei lá?

Speaker 2:

Lembra que eu falei pra você não entrar no data center sozinho.

Speaker 4:

Então, imagina, assim é uma pra precaver né alguma coisa que realmente possa afetar o negócio e outra também pra não expor as pessoas né. Então, assim acho que estudar é fundamental, não parar né, como a gente falou o ano passado eu tive essa necessidade de fazer um MBA, uma gestão em pessoas, abrir meus olhos para muita coisa que realmente eu via no mercado ou que realmente havia necessidade, né Conseguimos implantar algumas coisas. Acho que é fundamental se relacionar, hoje pra mim me atualizar. Eu fico conversando muito com as áreas, saio de uma reunião, fica uma coisa ali sabe, eu nunca deixo de perguntar. Acho que aguçar com curiosidade é fundamental, ser curioso, entendeu, cara, não fica com vergonha de perguntar.

Speaker 4:

Aí, se você chegar numa sala de reunião, você tá totalmente fora do foco. Ali acabou numa sala de reunião, você tá totalmente fora do foco. Ali acabou a sala de reunião, ali acabou a reunião, vai lá, procura num particular, pergunta ô, meu, o que é isso? Acho que não ter vergonha de perguntar é fundamental. Aí, você fala assim meu, só que isso aqui é muita coisa pra te explicar. Aí, fala assim me dá só o overview, só aquele basiquinho. E aí, aí, você ia gostar da sua curiosidade mesmo ir pra internet procurar E atrás né Entender Buscar o conhecimento realmente Meu surgiu o Kubernetes.

Speaker 4:

Que coisa que é essa daqui mano Entrava em várias reuniões lá, o Kubernetes, o Kubernetes. Eu falei putz, vou ter que estudar, mano Pega um final de semana às duas, três horas, entender o básico, aí depois do em eventos, cara Viu, isso é muito bom, só que o evento aí você tem que ir com um propósito, um propósito de fazer a troca, de entender realmente o que tem tecnologia realmente no cenário, de buscar realmente inovação, de buscar coisas que realmente possam agregar no nosso dia a dia. Entendeu, acho que isso é legal. E aí tem a parte do pessoal que gosta de ir buscar os brindes, né?

Speaker 1:

Mas tem que ter né. É engraçado isso, cara. A gente já sabe Olhando pra quem tá chegando a gente já sabe.

Speaker 2:

Os brindes fazem parte. né Não voar pro evento buscando brindes só em mim, Mas você vai estar carregando muito pouco se você estiver buscando só o brinde.

Speaker 3:

A verdade é essa né cara? Sim, e deixa eu aprender um absurdo.

Speaker 4:

É isso aí estudar, ter essa troca, é fundamental que eu trocar cara com o pessoal do mercado e entender como funciona cada tecnologia e poder agregar no seu dia a dia ali, automatizar, trazer inteligência, cara, alguma coisa que você fala assim meu saí daqui, mas olha, esse projeto, cara, o negócio foi pra frente mesmo, entendeu. Você tem o prazer de saber que tipo você foi buscar e o negócio deu certo. Sabe, eu acho que é o desafio lá ainda, entendeu, e é muita coisa para pensar. Você, você escuta um monte de coisa no mercado. Você vai pra MBA, você vai pra uma pós escuta, mas é muita coisa, é muita coisa Então imagina é muita informação, então é assim, cara.

Speaker 4:

Olha pro seu dia a dia muita informação, então é assim, cara. olha pro seu dia a dia e fala assim meu, isso aqui é legal, vou implantar isso aqui não é Tem. Certas muitas pessoas têm dificuldade de gerir todo esse processo e falam assim meu, o que que eu faço.

Speaker 1:

É porque não é mais sobre certo e errado, é sobre o que faz sentido e o que não faz, que é muita coisa acontecendo.

Speaker 3:

Entender. Isso é fundamental. Né, Marcelo, antes fundamental, né Estamos chegando naquela hora, famosa hora.

Speaker 1:

Inevitávelmente Você que ficou aqui até agora porque você não quer um brindezinho veio pelo brindezinho. Então vou deixar com vocês as considerações finais do Adilson. O microfone tá na sua mão, pode deixar o recado que quiser, link o que quiser deixar.

Speaker 4:

Eu faço questão de olhar pra essa câmera aqui e dizer é Pensa no desafio, cara. Eu acho que o sonho é fundamental pra que você mova montanhas, vá em buscas, te estimule e te motive, cara, acho que a automotivação vem de você e se apega em alguma fé que você tenha pra buscar tudo que você almeja lá na frente e tenha fé que você vai conseguir. Pra buscar tudo que você almeja lá na frente E tenha fé que você vai conseguir, não pare. O primeiro tombo é o que você precisa, o segundo é o que realmente vai te realizar E o terceiro é o que vai você ajudar a você chegar no seu sonho. Nunca deixe de buscar isso aí. Obrigado gente.

Speaker 3:

Só um adeus Muitíssimo obrigado por tudo aí, Por todos os insights. Tenho certeza que você vai ajudar gerações e gerações inspirando novos líderes exatamente novos líderes que a gente precisa, cara, e eu acho que esse insight aqui é aquele sentimento realmente de dever, de cumprido, de passar um pouquinho pra essa questão de sensação de ser dono, realmente fazer parte daquela empresa. Muitíssimo obrigado, adilson. Acho que foi muito de grande valor aqui pra gente Legal. Espero gravar outros PodCafé contigo.

Speaker 4:

Vamos. é isso aí, gente. Obrigado, meu Valeu demais. Um abraço a todos aí. PodCafé Quero café, quero café.

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