
PODCAFÉ TECH
Aqui você encontrará um bate-papo informal entre profissionais de TI e convidados das mais diversas áreas tratando temas quentes com muito bom humor. Se você é apreciador (ou não) de um belo cafezinho, com certeza vai curtir esse bate papo. Uma forma descontraída e agradável de se informar e manter-se atualizado com as principais questões da gestão de tecnologia. Nossos hosts Gomes, Mr. Anderson e Dyogo Junqueira nos conduzem através deste podcast, sentados em torno desta mesa virtual, tentando reproduzir o prazer daquela conversa inteligente acompanhada pelo cafezinho da tarde, vez ou outra deslizando para uma mesa de bar, afinal ninguém é de ferro. Feito pra te acompanhar na estrada, no metrô na academia ou onde mais quiser nos levar, colocamos o “Pod” no seu café! Pode desfrutar, pois foi feito pra você!
PodCafé Tech
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Charles Gularte | Como a Reforma Tributária Impacta você, PJ!
🎙️PODCAFÉ TECH | Com Charles Gularte
Charles Gularte, Diretor de Serviços ao Cliente da Contabilizei,
compartilha sua trajetória desde os tempos de office boy até se tornar
um dos líderes da maior plataforma de contabilidade online do Brasil.
Neste episódio, mergulhamos em como a Reforma Tributária impacta
profissionais PJ, pequenas empresas de tecnologia e o ecossistema de
inovação no país.
📣 Curta, comente e compartilhe com alguém que vai se beneficiar dessas
informações!
☕ Falamos sobre:
- A evolução da contabilidade na era digital 💻
- Como a Reforma Tributária afeta diretamente profissionais de
tecnologia ⚖️
- Os principais desafios para empresas de serviços e startups 🚀
- Estratégias de conformidade e planejamento tributário 📊
- O papel da tecnologia na simplificação fiscal e financeira 🔎
PodCafé Tech é um podcast onde Mr Anderson, Guilherme Gomes e Dyogo Junqueira, recebem convidados para falar de uma forma descontraída sobre Tecnologia, Segurança e muito mais.
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Música. Muito bem, muito bem, muito bem. Estamos começando mais um Podcafé, tech Podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, eu sou o Mr Anderson e eu vou te dizer uma coisa Um futuro sombrio, confuso, cheio de um universo com superpoderes e uma terra desorganizada. Charles Xavier organizou os X-Men Num mundo muito mais sombrio e mais complicado, cercado de impostos bizarros. Charles Goulart organizou o Contabilizei. Hoje a gente vai bater um papo com ele. Vamos que vamos.
Speaker 3:Aqui é Guilherme Gomes da CS Pro, e vamos lá.
Speaker 4:Diogo Junqueira, ceo da CS Pro, da CS Cyber Pro, e o papo de hoje não me seria antes. É aquela história. No Brasil até reforma tributária precisa de reforma e nada melhor do que deixar ele mesmo se apresentar. Alguém que entende, tá na linha de frente, ali com os clientes.
Speaker 2:Legal. Obrigado, pessoal, charles Goulart da Contabilizei. Vamos aqui falar um pouquinho de reforma tributária né Sensacional.
Speaker 4:É um tema polêmico que afeta diretamente Você, aí de tecnologia se liga, aí que tem muita coisa que impacta diretamente o seu negócio, CPJ, enfim O papo vai ser bacana. Mas antes a gente tem lojinha, cara, lojinha tá no ar cheia de estampa bacana, estampa com parceria de Cisa, de mim e Paciente. Tem de tudo ali, cara, Como é que é essa história Para tudo.
Speaker 1:você que é fã pode café até que você que não é fã, você que tolera a gente, você que tá sempre aqui, você, canequinha dessa legal, podcafétech é o lugar que você tem que visitar. A loja do Podcafé está no ar. Nosso propósito é total e exclusivamente missionário, por assim dizer. Estamos contribuindo para a Naya, uma instituição que trata dos desafios dos autistas. Então nós, com muita alegria, estamos ali doando 100% de tudo que a gente arrecada. Então, compra a camiseta, compra a sacola, compra a caneca legal você faz duas coisas.
Speaker 3:Você compra uma coisa do pote de café, que é algo que vocês sempre pediram pra gente. Enche o saco pedindo pra gente.
Speaker 2:Tem gente que mandava já, já, já, já mas não dá mais muita gente.
Speaker 4:Então vocês vão lá compram e 100% da renda vai pro Naya Autismo, que a gente firmou uma parceria aí com eles, movimento muito bonito. Inclusive lá no próprio site tem lá falando um pouco mais da Naya Autismo e quem quiser fazer doações também direto pro Naya Autismo, fica à vontade.
Speaker 1:Podcafétech É isso aí É isso aí Vamos lá.
Speaker 4:Charles, pros nossos ouvintes conhecerem um pouco mais sua trajetória até chegar aí e ser um dos co-founders da Contabilizei.
Speaker 2:Legal. Bom, vamos lá. Né, eu comecei faz bastante tempo em contabilidade. Eu acho que numa época que Acho que hoje as pessoas nem conhecem, eu comecei como office boy, numa época em escritório de contabilidade. Office boy é das antigas, né É.
Speaker 4:É da malote pra lá, pra cá Malote pra lá e pra cá.
Speaker 1:E dali. Isso já prova que você é um cara jovem.
Speaker 2:Você era contínuo. Contínuo é Mais antigo, Dá pra dizer mais antigo que isso.
Speaker 3:Contínuo. Eu só conheço os memes, entendeu.
Speaker 2:E comecei nessa época num escritório de contabilidade pequenininho, onde dali comecei minha carreira mesmo e me formei em técnico de contabilidade.
Speaker 1:Há bastante tempo, hoje em dia, nem se fala mais em técnico de contabilidade pra quem é jovem e não tá entendendo, quem não sabe o que é um office boy.
Speaker 2:A profissão do Charles era online, tudo isso que você faz online hoje em dia, era ele que fazia exatamente, exatamente online, tudo isso que você faz online hoje em dia era ele que fazia Exatamente.
Speaker 3:Exatamente cara. Ele era o online. Ele era o online.
Speaker 2:Essa é literalmente o que deixou de existir com o online. É isso aí. E aí continuei essa minha trajetória na contabilidade, mas no meio do caminho mudei de rumo. Mudei de rumo e passei a trabalhar na área de logística, e ali, acho que ali onde eu desenvolvi minha carreira de executivo, na verdade. Então, passei muitos anos em operações logísticas, me desenvolvi ali tanto em contabilidade como depois mudei para fazer gestão de negócio e gestão de operação, que me deu um pouco de que me deu a bagagem pra atuar como executivo de uma forma mais ampla. E aí, nesse meio do caminho, né como as coisas vão acontecendo, surgiu a Contabilizei há 10, 12 anos atrás, num projeto onde eu embarquei num projeto super legal E interessante é que é um projeto que conectava as duas coisas né Eu tinha minha formação de contabilidade, né Onde eu tinha começado, vamos dizer assim, minha vida profissional E ao mesmo tempo era um negócio de construir uma operação, colocar uma operação de pé que ainda não existia, e ali eu casava a operação, minha experiência de gestão em operação e negócio com a própria contabilidade, e entrei nesse projeto que era, naquela época, bem desafiador.
Speaker 2:Eu tinha que tomar aquela decisão, difícil de tomar Será que eu enveredo para começar um negócio novo, Um negócio que você não sabe o que vai dar, uma startup começando meia dúzia de pessoas lá, um negócio que ainda podia dar certo Largo a minha vida executiva construída até ali e vou para esse negócio. Mas ao mesmo tempo era bem desafiador. E bem, eu acho que é aquela adrenalina de você, cara, pode ser que a gente construa um negócio super legal, diferente, que mude uma indústria super tradicional.
Speaker 1:e aquilo me motivava, né Aquilo me deixava super animado e eu falei cara, é isso, eu vou embarcar nesse negócio e vamos embora Ele tem uma proposta pode-se dizer revolucionária em relação ao que era a contabilidade né e o que ele criou de possibilidade, é muito bacana.
Speaker 2:Naquela época, falar em qualquer coisa online era.
Speaker 4:Essa era a minha pergunta. Né, cara, 10, 12 anos atrás você comentou cara, pensar hoje, pô, tudo é online, tudo é digital. Né Agora, 10, 12 anos atrás, como é que vocês tiveram essa ideia entre aspas maluca deu, certo, vamos colocar maluca pra época em si. E como é que foram as dificuldades pra montar esses serviços pros clientes, colocar um projeto de uma startup online ali, oferecer serviços que nem tudo tava online? muitas coisas você tinha que fazer offline ali, às vezes com os próprios órgãos de governo. Como é que foi esses desafios de início e acompanhar essa evolução do sistema tributário em si, também no Brasil? né?
Speaker 2:E acho que isso é bem legal, porque a Contabilizei ela nasceu de uma experiência do Vitor, que é o fundador né Que originou teve toda a ideia da Contabilizei de uma experiência ruim de ser um empreendedor com um contador, com um escritório de contabilidade.
Speaker 1:Ele falou cara, aqui tem um problema, aqui tem um A dificuldade de lidar com aquilo né E a dificuldade de lidar com aquilo Assim o governo é como uma seita Ele tem um monte de, tem um monte de guias e coisas e tal, um monte de guias e coisas e tal um monte de particularidades que o cara nem tem acesso à informação. Você tem que ter alguém que conheça os caminhos ali né, e com um bom aceito, ele aceita cheque, cartão de crédito aceita dinheiro, aceita pico, aceita tudo, desde que você pague as coisas.
Speaker 4:Desde que você pague, é, você paga e dá tudo, certo né?
Speaker 2:E dali nasceu, na verdade, desse problema, né Um problema que tinha uma experiência ruim, que nasceu a Contabilizei com uma proposta de através do digital, através da tecnologia, levar um serviço que fosse diferente do que se tinha até ali Com detalhe, né Uma indústria muito tradicional, Extremamente.
Speaker 4:Falar em tecnologia, papel era algo ali é fundamental. Papel carimbo Orelite era o papel Carimbo papel impressora matricial que eu. Conheço LX300 ali comendo solto Exatamente.
Speaker 2:Orelite. Então essa é a realidade daquele mundo. Eu lembro um negócio que era super interessante Naquela época pra você fazer uma abertura de empresa, a gente tinha que emitir um bloco de papel, um monte de post-it, assim pra mandar pro cliente assinar ia por correio voltava por correio.
Speaker 1:A gente tinha que protocolar exatamente porque é o seguinte se faltasse uma assinatura, o negócio batia e voltava. Então, se não botava os adesivinhos, o cara não perdia onde assinar.
Speaker 2:Exatamente E tinha um passo a passo ali, né A gente fazia um passo a passo pra fazer isso papel. Então naquela época ainda era muito forte, né Muito forte. Então a gente trazia uma realidade pra um negócio que naquele momento, eu digo que naquele momento- não tava pronto pra isso. Não tava pronto pra isso. Hoje, quando a gente olha a realidade de hoje, é muito diferente Depois da pandemia.
Speaker 3:né cara que veio uma força de digitalização das coisas.
Speaker 1:Mas ainda não está 100%. Você não consegue atender todas as cidades, porque tem algumas cidades que ainda estão, alguns municípios que é tudo no papel ainda Ainda tem cara no Brasil.
Speaker 2:Ainda tem cara, ainda tem muitos municípios que tem muito de protocolo físico. Você vai lá e fala ah, não tem que assinar e protocolar aqui mesmo na prefeitura.
Speaker 1:Tem coisas que só se faz num atendimento presencial.
Speaker 4:Ainda existe isso.
Speaker 2:Não é uma realidade das capitais. Hoje em dia as capitais já estão bem mais envolvidas E esse, inclusive, é um desafio que o governo não enfrenta para colocar a própria reforma de pé. Porque imagina que chegar até todos os municípios de uma forma digital e centralizada é um desafio?
Speaker 1:Eu inclusive sei dessa particularidade porque eu sou cliente, contabilizei e nos últimos sete anos eu mudei muito de endereço.
Speaker 4:Ah, é porque Por que você mudou muito, anderson, é por causa de sete casamentos.
Speaker 4:Cada vez que ele casa, ele muda de endereço então automaticamente a empresa também né Aí, aí tive esses, esses contratos de alguns lugares que não vai. Eu falei ué, por que né o que será, né e assim qual que foi durante esse todo esse período né. Primeiro duas perguntas. Vou separar ela os maiores desafios, se você quiser listar os principais de início. E quando é que vocês viram e falaram pô, essa ideia disruptiva pra época nós alcançamos o time do momento ali do consumidor. Realmente assim Tivemos na, estamos na onda, essa que é a parada.
Speaker 2:Atingimos ali o momento.
Speaker 4:É Porque vocês estavam à frente do seu tempo? com certeza né. E em algum momento você disse caramba, agora, sim, agora nós estamos aqui na crista da onda. Fomos pioneiros, nisso, e estamos na frente. Estamos bebendo água limpa.
Speaker 2:Como é que foi isso A gente primeiro desafio, assim eu me lembro, e eu lembro pra mim entrar nesse mercado que misturava puramente tecnologia num negócio tradicional foi um desafio até pra mim, assim no começo, porque as vezes a gente acha que sabe tudo e que já aprendeu tudo na vida, passou por vários lugares, teve várias experiências. Acho que você já está pronto pra fazer tudo que você tem que tudo e que já aprendeu tudo na vida. Né Passou por vários lugares, teve várias experiências. Acho que você já está pronto para fazer tudo o que você tem que fazer e que é aquilo e pronto.
Speaker 2:E na verdade ali acho que o primeiro desafio para mim foi ter que abandonar tudo isso e dizer isso aqui é uma outra realidade e o que a gente está se propondo aqui é muito diferente. E eu acho que isso é um reaprender a fazer as coisas, né Com uma visão muito diferente do que até então se tinha De solução, né Porque ali naquele momento, especialmente no começo, eu sempre digo não tinha como a gente olhar pra fora e dizer ah, deixa eu tentar ver quem já fez isso aqui, que daí eu vou, pelo menos tentar pegar, aprender alguma coisa.
Speaker 3:Tava traçando o caminho pela primeira vez. Eu vou tentar pegar, porque cara o sistema é diferente, não tem como. Nem brinca, cara, não tem como.
Speaker 2:E aí eu falei cara, e aí faz o quê né? Então, nesse aprendizado, aí eu acho que eu procurei trazer muito de outras indústrias. Assim, procura trazer muito de outras indústrias. Quando a gente fala de operação pra dentro de casa, acho que não de tecnologia, porque a tecnologia ela vai evoluindo e você vai absorvendo aquilo, naturalmente. Mas quando a gente olha em modelo interno, acho que teve muito disso, de como é que estrutura um negócio, que rode, mas com modelos de outras indústrias, eu acho que esse é um baita de um desafio de não poder de você meio que construir e aprender, aprender errando e aprendendo né. Então acho que isso tinha que acontecer, aconteceu muitas vezes. E aí outro desafio é imagina dois lados técnicos conversando né Como é que você faz dois lados técnicos, se entenderem né Um técnico de tecnologia e um técnico de tecnologia?
Speaker 2:Como é que você faz essa galera? se entender É uma boa pergunta Ainda bem que você já fez.
Speaker 1:Eu acho que eu não sei te responder isso até hoje, Porque é bem complicado esse universo né.
Speaker 3:Tem uma interface no meio dos dois. Bem boa né.
Speaker 1:É assim, são muitas variáveis Que assim. ah, legal Não é só uma empresa e o imposto que paga. Aí você tem trocentos tipos de empresas e possibilidades, trocentas questões. e o imposto também não é um valor fixo, é dinâmico que muda de acordo com um monte de variáveis E o mais interessante de tudo é que muda sempre, muda sempre, muda sempre Muda sempre Entendeu, muda bastante, muda sempre, né Quantas mudanças.
Speaker 4:Você não deve ter pego nesses 10, 12 anos aí, de trajetória Muitas, mudanças Muitas mudanças. Então é ISS, vai pra cá, vai pra lá. Agora incide, icms não incide mais e assim vai.
Speaker 2:Né Como é que você coloca, como é que você faz isso conectado ao negócio? né Como você consegue colocar essas mintes aqui pra conversar com o objetivo de fazer em prol do negócio. Super desafiador. Né A gente brinca lá e a gente acabou virando o Uber da contabilidade, né Porque é um negócio que Sim, sim facilitar, mas é a ideia, né Porque a experiência do usuário é chegar lá e ficar confortável.
Speaker 1:Simplificar.
Speaker 4:Cara, assim você lida com milhares de clientes de várias áreas todos os dias. imagino que muita gente da área tecnologia não sei se você teria aí pra apontar pra gente as principais dúvidas que surgem aí dos profissionais da área de tecnologia, seja PJ, enfim, seja alguém queira montar uma empresa Se você tiver as principais top, principais dúvidas aí pra gente.
Speaker 2:Legal, como a gente começa bem nessa fase inicial, né De formalizar o negócio, de fazer a abertura de empresa e tal. Acho que a primeira grande dúvida é como é que eu monto, né Vou fazer um serviço, tal como é que eu monto a minha empresa pra fazer isso. E lógico a pergunta que sempre vem como é que eu pago menos imposto?
Speaker 4:Essa é a pergunta fundamental. Não importa a área, ninguém quer pagar muito imposto.
Speaker 2:Não tem como, então essa pergunta vem sempre junto Como é que eu tenho que formalizar, como é que eu faço a abertura dessa empresa e como é que eu pago menos imposto. como é que eu faço a abertura dessa empresa e como é que eu pago menos imposto? como é que eu enquadro melhor, como é que eu crio esse modelo que vai me fazer?
Speaker 4:A diferença do mágico e do contador é que o contador faz seu lucro desaparecer. Né Não, não, Não, não Não precisa desaparecer, não, Se enquadrar melhor nas despesas, Mais ou menos. por aí, né cara Loucura.
Speaker 2:Mas essa é uma grande pergunta, sempre essas duas principais, né Como é que eu formalizo da melhor forma, de uma forma simples e rápida e ao mesmo tempo como é que eu pago menos imposto? né E aí entender bem qual é o tipo de serviço, e aqui é um pouco de onde a gente nasceu né O meio onde a gente nasceu é o prestador de serviço. Então a gente sempre acabou se especializando mais nessa frente. E, sim, tecnologia é a nossa maior base, vamos dizer assim É a maior base. Com certeza a nossa maior parcela de clientes vem hoje de tecnologia, Especialmente no começo. No começo era mais forte, ainda ainda continua sendo, mas no começo era mais forte.
Speaker 4:Você tem uma ideia de por que você acha que a galera de tecnologia já está mais aberta para o digital. Qual é a visão de vocês? Eu?
Speaker 2:acho que é uma predisposição Mais receptiva a canais digitais, a operação digital. Eu vou falar um né A não querer falar.
Speaker 4:Eu não quero falar com ninguém, eu falo isso bastante, eu falo isso pra caramba. Como é que eu consigo resolver isso Sem falar com ninguém? Só?
Speaker 2:resolve.
Speaker 1:Como é que eu faço?
Speaker 4:Mas é isso mesmo.
Speaker 1:E o cara vai procurar fazer isso digitalmente.
Speaker 4:Tem que calar.
Speaker 1:Primeiro que ele vai no Google cara contabilidade online.
Speaker 4:É, já aparece lá, porque eu não quero ter essa relação com
Speaker 2:alguém e a loucura. Isso é uma coisa boa, mas ao mesmo tempo gera um puta desafio, porque é o tal de você criar uma experiência que permita essa solução digital, essa solução de facilitar não preciso falar com ninguém, entro em algum lugar e me resolvo. Então você precisa dedicar muito tempo nessa construção de solução digital, de fato, que gere uma boa experiência, para também gerar segurança, com certeza, porque do outro lado, apesar de ser digital, você está falando de um negócio que é dinheiro. É lógico, é o negócio do cara que é dinheiro né, é lógico, é o negócio do cara.
Speaker 4:Né E assim e é sério né.
Speaker 2:E é sério.
Speaker 4:É ligado. Vamos falar um pouco dessa questão, dessa reforma tributária, que todo mundo entende. Todo mundo fala e ninguém entende. Vamos dizer assim Conta pra gente, até pra quem está chegando agora e ainda não ouviu falar que nós estamos perto de uma reforma tributária, o que é isso, o que está acontecendo, pra onde nós vamos E como é que eu faço pra pagar menos imposto.
Speaker 2:E chegando a pergunta é essa aí mais ou menos mas conta pra gente pra introduzir o assunto pro pessoal, cara.
Speaker 2:A reforma. Ela existe já, né ela já foi aprovada, ela já é uma realidade, já iniciou um processo de implantação e de transição. São 10 anos de transição, segundo a proposta que foi aprovada. 10 anos é bastante coisa, é quase que imagina. Traduzindo, é operar com dois sistemas ao mesmo tempo por 10 anos e que não se conversam. Vamos pensar assim, então. Eu acho que isso é um baita desafio. Mas ela está aqui. Eu acredito que ela tenta mudar uma realidade que a gente vive hoje, que é esse, não é manicômio, mas é essa loucura que é legislação trabalhista, tributária é muita sigla né cara.
Speaker 2:É muita coisa. Depende do lugar onde você está, depende do serviço que você presta, depende se você vai ter algum tipo de benefício porque aquele governo te deu por tanto tempo. Depende se você tá com quem você tá interagindo. Então isso hoje pesa né Especialmente pros menores, né Especialmente pra quem, porque isso tem um custo né cara Não menores especialmente para quem Isso tem um custo né cara Não tem um custo de tentar se encaixar e às vezes pagar um imposto errado é alguma coisa que pode levar uma empresa a falir.
Speaker 2:E a reforma. Ela promete trazer a versão do IVA, né? Ela quer usar um pouco do modelo que já existe no mundo para o Brasil, mas ela já começa meio que o IVA brasileiro, né? Porque ele virou dual, então assim ele tem a mesma lógica de você pagar o imposto agregado. Vamos pensar assim, né?
Speaker 4:Então o IVA pra quem não sabe, pra gente explicar toda vez que você vai comprar uma mercadoria ele vai ter um imposto ali em cima dele, que é o porcentagem em cima? né sobre aquilo lá E na teoria o que o governo tá defendendo hoje é que vai acabar com o ato de sigla e vai ser esse IVA assim como é, que é esses possíveis benefícios ou malefícios aí que tem vindo com essa reforma.
Speaker 2:O que tem vindo é que, como tá se falando que é uma reforma do consumo, né ele diz que a proposta, ela traz uma versão de eu vou poder reduzir o imposto que eu paguei antes. Então, se eu comprei um produto e vendi para você, eu posso usar esse crédito aqui para pagar o imposto que eu estou vendendo agora, Coisa que não acontece hoje. né, Porque você vai pagando imposto sobre imposto, porque aquele imposto vai inserindo no faturamento da empresa.
Speaker 4:E aí vai virando o famoso custo Brasil, que aquela coisa vai ficar lá em cima.
Speaker 2:Então esse processo tende a gerar uma é pra gerar simplicidade, trazer simplificação pro cálculo do imposto, porque já não vai mais depender aonde a empresa tá estabelecida, não vai mais depender se existe o benefício ou não. não vai, não é puro, mas tenta pelo menos trazer um pouco dessa visão de trazer todo mundo para o mesmo patamar né.
Speaker 1:Trazer todo mundo nessa condição. Vamos lá, simplifica, equaliza, mas aliás, simplifica mas equaliza porque assim no final a conta fecha mais ou menos igual ou não, dá diferença lá no final Tipo de arrecadação para o governo, eu diria que não nesse cenário.
Speaker 2:A indústria e o varejo. Eu acredito que ele consegue manter o nível de arrecadação atual. Mas a forma como se montou até aqui de novo tem suas exceções imposto seletivo, imposto específico pra alguns produtos, alguns que tem isenção, que não tinham né Foi concedendo isenção e benefício. Então isso faz, por exemplo, que quem presta serviço vai acabar pagando mais caro.
Speaker 4:Então isso PJ, então vai ficar pior pra PJ.
Speaker 2:Então, se eu trouxer isso pra esse ambiente de tecnologia né Vou pegar aqui exemplos, né Até pra poder dar um exemplo mais claro Isso A gente pega desenvolvedor, assim por exemplo Um dev que presta serviço pra duas ou três empresas ou presta serviço pra pessoa física, sei lá fazendo outro tipo de qualquer coisa. Aqui depende bastante de como é que ele construiu esse preço. Ele vai precisar olhar para esse preço dele porque se for para uma empresa é uma realidade, se for para uma pessoa física vai ser outra. Uau.
Speaker 3:Simplifica, mas nem tanto. Isso simplifica, mas nem tanto.
Speaker 4:Isso por quê Vamos lá.
Speaker 2:Porque tem a realidade de eu posso ou não me acreditar do imposto que eu paguei antes. Só que se eu estou consumindo, eu sou uma pessoa física que eu vou acreditar o quê. Eu vou consumir aquilo ali, eu não vou revender, eu não vou usar aquilo como insumo e nem vou fazer nada com aquilo. Então, se eu estou contratando alguma coisa, eu não vou tomar crédito de nada. Então para mim não vai fazer diferença.
Speaker 2:Por exemplo, eu estar num modelo que a reforma traz, onde eu posso usar o débito e crédito, onde eu posso abater o imposto que eu paguei antes no imposto que eu vou pagar, não vou pagar imposto, estou consumindo. Agora, se é uma empresa que contrata um déficit, por exemplo, e ela provavelmente vai olhar assim, mas qual o regime que você está, você já está no regime normal da reforma, você está no regime do simples nacional, aonde que você está, e aí, dependendo do regime, ele vai ter um custo maior ou um custo menor. E isso quer dizer o quê? Que todo mundo que tem contrato hoje precisa entender quem é o seu cliente e que tipo de contratação ele faz, se para ele é importante ou não ele ter o crédito depois desse imposto quando ele é pagado, sabe, aquele imposto que aparece lá na nota Para quem está contratando vai valer a pena ou não?
Speaker 4:Entendi. Então é uma decisão que o cara tem que analisar agora, para quem ele presta serviço e vai ter que conversar todo mundo.
Speaker 2:Vai ter que conversar todo mundo. Eu diria que o mais importante agora é olhar quem são os seus clientes e entender em que perfil eles são, se eles são uma grande empresa, se são uma pequena empresa, se é uma pessoa física, para ver se da forma, como ele formou, o preço dele vai ficar viável. Depois, nesse novo modelo da reforma que começa a valer aí basicamente 27 em diante, né.
Speaker 4:Então quanto tempo mais ou menos o pessoal tem, os PJs têm, pra realmente decidir se vão ter que ficar no regime atual, migrar para o novo regime? como é que funciona esse timeline aí que você falou 2027, como é que funciona isso Legal?
Speaker 2:Isso começa agora em 26,. Mas em 26 é como se fosse um piloto, né O governo disse ah, vamos pegar 26, aqui vamos fazer um piloto e vamos começar a fazer algumas adaptações na emissão de nota fiscal, destaque de imposto, especialmente pra quem tá num regime que eles, que é o de lucro presumido e lucro real, que não é a microempresa, que tá no cinto nacional. Então esse ano de 26 vai ser meio que essa preparação pra que ingrene o processo de recolhimento dos novos impostos. E aí 27 entra pra valerer, Só que no meio do ano, em setembro, ele vai precisar escolher se em 27 ele quer estar no.
Speaker 2:Simples Nacional, por exemplo, ou se ele vai pra um regime regular da nova reforma. Por isso que eu falei dos dois que vão ter que andar juntos nesse período E que ele pode mudar, inclusive depois, a cada seis meses. É, a cada seis meses ele pode decidir pra onde vai, pode voltar atrás se ele quiser.
Speaker 4:E o que ele tem que levar em consideração. Então, na hora de tomar essa decisão, o pessoal deve estar anotando aqui anote aí grave episódio, porque eu tenho certeza que a curiosidade.
Speaker 3:Acho que um dos episódios mais importantes aí ó pro bolso dos derres.
Speaker 4:Muita gente aí que é PJ, que tá ouvindo a gente enfim.
Speaker 2:Se for uma empresa do Simples Nacional, por exemplo, ela vai precisar tomar essa decisão lá em setembro E hoje, dependendo de onde ela tá enquadrada, ali ela tá pagando só 15%, por exemplo, de imposto, mas ela vai gerar cinco de crédito pra quem contrata. Mas ali em setembro eu vou sair do simples ou vou ficar no simples híbrido que eles estão chamando, que é o regime de transição, e vou pro regime normal, novo modelo. Vamos pensar assim o novo modelo é 28 de alíquota e esses 28 já eram 28 de crédito pra quem contrata. Então pense que a decisão agora tá muito vinculada.
Speaker 4:Aqui entra o cliente final, exatamente no cliente final, porque se teu cliente final, exatamente No cliente final, porque se o seu cliente final também não tiver um regime que está aproveitando os 28, não vai servir para nada.
Speaker 2:Não vale a pena, Então é melhor você permanecer num regime simples nacional, Se o cliente final, aproveita os 28, é um bom negócio.
Speaker 3:Você consegue fazer uma negociação para os dois.
Speaker 2:Exato. Você tem que negociar com o teu cliente Exatamente, porque senão você toma 28% de imposto pra pagar.
Speaker 4:E aí, nesse caso, vão ser as empresas. Imagino que as empresas que estão no simples não vão se enquadrar. Vão ser empresas que estão no lucro presumido, no lucro real, ou ambas podem aproveitar isso Lucro real e lucro presumido é lucro real, ou ambas podem aproveitar isso.
Speaker 2:Lucro real e lucro presumido é regime normal, regime normal e aproveita os 28 aí. Não tem opção, paga 28 e gera o crédito 28. Simples e nacional. Tem opção.
Speaker 1:Entendi E o crédito vira 100% crédito.
Speaker 2:Vira 100% para quem está no regime normal.
Speaker 1:Isso é legal pra empresa que tá contratando.
Speaker 2:Mas pense que se hoje eu tô prestando um serviço pra uma empresa né, e eu considerei lá na minha formação de custos 15% de imposto, eu tenho que considerar que vou pagar 28. Então meu preço, que era X, passa a ser Y. Ou eu vou perder dinheiro nesse negócio E aí eu vou precisar sentar lá com o meu contratante e dizer olha, você vai ter o mesmo custo, mas o valor que eu tenho que te cobrar é outro.
Speaker 4:Tem que ser renegociado Porque automaticamente você vai aproveitar 28 que eu estou pagando para você.
Speaker 2:Então, para que isso fique equalizado, você vai precisar fazer essa negociação com o teu cliente. Agora tudo depende de quem é o cliente. Negociação com o teu cliente Agora tudo depende de quem é o cliente Se é uma pessoa física, se é uma empresa que se beneficia do crédito, se não é, se ela fez o trânsito.
Speaker 4:A empresa que não beneficia seria somente microempresas, normalmente microempresas. Então se você presta serviço pra microempresas você tá lascado. é melhor você ficar aí, não mexer.
Speaker 2:Normalmente microempresas Exatamente Tem um exemplo, que não muda nada Quem, por exemplo, presta serviço pra fora, o DEV que presta serviço pra fora Tem muita gente.
Speaker 2:Não muda nada Porque exportação é condição, Ela não tem Tributação, Ela é beneficiada em qualquer situação E a reforma mantém isso Até porque é constitucional. Então isso não muda nada. Do resto, que tá prestando pra dentro do país vai precisar fazer essa análise, especialmente de preço, E aí isso pode ser revisto a cada seis meses. Então mudou no meio do caminho, né No meio do caminho. Passei a ter outro tipo de cliente, outro perfil. Você pode ir e voltar.
Speaker 4:Duas vezes por ano. você pode fazer essa mudança Cada seis meses, você pode ter isso.
Speaker 2:Isso ajuda bastante.
Speaker 1:Isso ajuda bastante. Isso por dez anos. Né Depois disso acabou a farra, né.
Speaker 2:Isso exatamente, E tudo pode mudar em dez anos.
Speaker 3:Ah, não Relaxa Se a reforma foi apro, aprovada agora.
Speaker 4:Não vai ser que vai ser implementada em 10 anos.
Speaker 3:Pode ter alguma coisa no meio do caminho e se no Brasil você vai pagar mais imposto, vamos ser otimista você já viu melhor não, mas pra gente ser otimista.
Speaker 2:A proposta que o governo traz é de que a reforma ela traz uma eficiência de arrecadação. Essa é a defesa do governo. O tal do split payment deve ser implantado. É de que a reforma traz uma eficiência de arrecadação. Eu acho que você já deve ter escutado o tal do split payment deve ser implantado e isso se traduz em eficiência de arrecadação que se promete, durante esse processo de transição, se rever a alíquota por conta dessa eficiência. Eu nunca vi isso acontecer até hoje, eu tenho medo. Teoricamente o solar quer pra baixo se realmente essa eficiência.
Speaker 2:Por quê? Porque isso acaba com sonegação, né.
Speaker 1:É exato Teoricamente, sim, teoricamente você acaba Não tem como se sonegar né Eu tô dando uma olhada aqui, na idade da galera aqui, acho que em 10 anos o país deve estar melhor cara.
Speaker 4:Tá olhando especificamente os políticos aí, cara Pessoal aqui, Não vou entrar em política, mas vamos pensar positivo e ali que tu vai ser pra baixo.
Speaker 4:Nunca havia acontecido no Brasil Produto de startup. Cara, quem tá querendo montar uma empresa agora, pô do zero. Esse novo regime é bom, é ruim? essa reforma é bom, é legal ou não? O que você me diz aí, pra quem tá justamente nessa onda, pô logo, agora que é a minha vez de montar minha empresa, de começar meu negócio. Tem essa complicação ou não? Como é que funciona isso aí? Porque muita gente pode estar surgindo essa dúvida agora.
Speaker 3:Ei, você aí já se inscreveu no nosso canal, já ativou o sininho das notificações E aquele comentário E as nossas redes sociais. Você já seguiu a dos apoiadores da CESPRO, da CESCYBER.
Speaker 2:Bora lá, tá tudo aqui na descrição. Eu digo que é um ambiente, o ambiente de startup. o regime não vai mudar. Eu acho que tem, que é um ambiente de que a startup precisa continuar Independente de se não tivesse a reforma tributária, tinha que acontecer. A diferença para mim aqui é essa necessidade de você levar em consideração que você tem um cenário novo a curto prazo. Então, se nesses próximos dois, três anos muda um pouco, essa dinâmica, precisa estar ali nessa fase de planejamento, especialmente quando você está começando o negócio. A startup tem uma necessidade de caixa intensivo, normalmente porque quer crescer rápido, precisa investir muito, precisa fazer muito. disso Pode ter um lado positivo, porque se você pensar que quando você investe mais, você tem historicamente mais crédito, inclusive daquilo que você está comprando.
Speaker 4:E isso pode te ajudar inclusive nesse processo.
Speaker 2:Então acho que tem que fazer uma Estender um pouquinho essa análise ali e levar em consideração esse cenário novo em dois ou três anos. Mas se eu fosse falar assim, pô, não vale a pena abrir? eu diria que não, que isso não deveria gerar um impacto a esse ponto. É uma mudança no formato, mas que pode inclusive ter uma oportunidade na largada de ser positiva.
Speaker 1:Tem uma coisa até, Cara, se você tá querendo empreender notícia pra você imposto faz parte da composição do preço.
Speaker 2:Faz parte, não tem como.
Speaker 1:Se você tá tentando calcular uma coisa diferente, disso tá errado, entendeu, faz parte.
Speaker 3:Se você acha que qualquer mudança de imposto não afeta tudo na sua vida assim como puxo aqui o assunto.
Speaker 1:Isso é sério, preste atenção. Você é empresário, tecnologia faz parte da sua composição de preço, porque antigamente o pessoal falava assim ah, vou alugar uma lojinha, vou alugar um galpão, vou alugar não sei o que, aí eu tenho que botar segurança, tem que botar câmera, tenho que botar não sei o que, tenho que botar um guarda na frente, tenho que botar catraca. Os caras botavam um monte de grana investindo na infraestrutura deles e rodavam o negócio. Hoje os caras querem rodar um negócio online e esquecem que essa infraestrutura digital também existe, também existe segurança, também existe toda uma infra que você tem que colocar ali e investir nisso e que isso também vai fazer parte da tua comparação de preço. Vai. Então, se o cara não está levando em consideração tecnologia, está errado. Tem que levar a tecnologia em consideração, e do jeito ideal, não do jeito nas coxas, porque senão depois o cara fica aí sem poder investir nos básicos de tecnologia que ele vai precisar para rodar o negócio dele.
Speaker 2:E hoje não tem. Eu arrisco a dizer que não existe negócio que você não pense em tecnologia para fazer ele realmente decolar. E tem que acontecer. E eu concordo, se você pensar em criar um negócio hoje e pensar que você vai criar um negócio sem os efeitos burocráticos, vamos dizer assim, sem os efeitos tributários, não tem como. Então, seja num regime, seja com reforma, sem reforma, eu acredito que é você fazer um bom planejamento nesse primeiro período, nesses primeiros anos, mas entendendo que tem uma mudança de cenário que precisa ser levada em consideração. Se fizer isso dentro desse planejamento, não tenho dúvida de que dá certo.
Speaker 4:Com certeza Cara. Assim muita gente deve estar perguntando hoje tem imposto estadual, imposto municipal, iss, icms, não sei o que, blá blá blá e assim, com essa reforma, essas letrinhas PIS com FINS, vai acabar tudo. Essa é a ideia. Vai mudar, vai mudar.
Speaker 2:Deixa de existir PIS com FINS ISS, icms passa a ser.
Speaker 4:CBS e BS Vai ter dois Serão dois.
Speaker 2:Serão dois Nesse processo, por isso que eu falei que é o Ivo brasileiro. Ele veio em duas frentes, mas isso sim simplifica porque um tá relacionado a impostos federais, outros relacionados a impostos municipais e estaduais e aí uma outra pergunta vai ter variação de estado pra estado.
Speaker 4:Como é que vai funcionar isso? porque a gente sabe que por exemplo, icms hoje tem guerra de ICMS entre estados, tem aquela confusão toda. Como é que vai funcionar essa questão?
Speaker 2:A ideia é que não. A ideia é que exista uma alíquota única e isso se unifique, e aí o governo Vai dividir igualmente. Não, não é assim O governo. Na verdade vão existir o que eles chamam de comitê gestor, né Que são os dois comitês que vão administrar o dinheiro da arrecadação e aí vão fazer a distribuição com base no consumo, com base aonde foi consumido aquele produto ou aquele serviço. Isso inclusive é uma grande mudança, assim, porque hoje é tributado aonde presta e passa a ser no consumo.
Speaker 4:Então, se eu sou um PJ, estou lá na cidade, estou lá em Goiânia e o meu serviço é aqui em São Paulo.
Speaker 2:A proposta é que o consumo que aconteceu em São Paulo é eletrificado. Porque ele vai receber a informação, todas as informações das notas e fiscais, e vai olhar para isso Onde foi prestado o serviço e onde foi consumido o produto. Foi aqui, então é aqui que esse imposto vai ser.
Speaker 4:Os mercados consumidores vão se beneficiar nesse sentido. Assim que é a divisão, então vai ser com base no consumo.
Speaker 2:Exatamente. Isso é uma mudança, inclusive, que traz nessa proposta.
Speaker 1:Nossa, mas esse que é o seu ensino? não é possível, porque desse jeito o lugar que é mais rico vai ficar cada vez mais rico e o lugar que é mais pobre vai ficar cada vez mais pobre.
Speaker 4:Não, não pode ser isso, Mas isso é sempre assim né A arrecadação.
Speaker 1:já Hoje é um lugar que arrecada menos é normal, Porque assim é uma cidade pequena, O cara tem um negócio numa cidade pequena E ele presta serviço para as cidades maiores vizinhas. Esse imposto vai para as cidades maiores que estão consumindo o serviço dele. Não fica lá onde ele está literalmente.
Speaker 2:É, mas vamos pensar por dois outros jeitos. Vamos pensar que hoje, por exemplo, uma cidade pequena, ela também tem um número de comércio e de empresas de serviço menor do que nas grandes cidades. Então, hoje já é isso, isso já é uma realidade, né?
Speaker 3:E ela vai receber do que ela consome também né Se vier alguma coisa de fora pra dentro, que é a mesma, ela vai receber do que consome.
Speaker 4:Infelizmente já é assim. Não tem ou arrecada menos.
Speaker 2:Mas tem um ponto também aí que vão existir regras de algumas regras, de algumas regras de tentar de equalização então algumas coisas vão ser definidas ainda por esses comitês que vão fazer essa distribuição.
Speaker 1:Agora, uma coisa que eu estou vendo de diferente da minha percepção aqui é que bom, nesse momento a gente pega um monte de dinheirinho, bota em um monte de caixinha separada e vai tudo separado pra lá. Agora não, a gente vai botar duas caixinhas e lá internamente eles separam tudo Exatamente, o que muda completamente a dinâmica. Então assim pra vida da contabilidade. isso vai ficar mais fácil também, né? Entre aspas, eu diria que nem tão fácil assim.
Speaker 2:Porque a distribuição arrecadatória lá do governo impacta pouco aqui na vida da empresa, Porque no final a empresa paga igual, né.
Speaker 3:Então se vai ser se vai ser por um arrecadador ou para dois, ela vai pagar igual né.
Speaker 2:Então essa Aqui nesse dia a dia não vai facilitar muita coisa. Eu até diria até que esse processo do split payment deve ser que se propõe, né Que é um processo super tecnológico aqui que o governo está propondo ele. Eu acho que ainda é um ambiente meio cinza de saber como é que isso vai funcionar? como é que na prática isso vai acontecer? Existe uma conta corrente ali entre tudo que é descontado, apura, devolve, paga, a diferença.
Speaker 1:Aqui sim, é o que muda um pouco dessa vida Gera, crédito não gera, É um rolê né.
Speaker 2:Processar isso tudo. E tem uma mudança, outra mudança interessante aqui, né Que é o crédito não se gera mais pela emissão da nota, ele se gera pelo pagamento dele. Então não foi pago Se alguém sonegou imposto não tem direito a crédito, Que legal cara.
Speaker 1:Se o cara sonegar ele Nossa, ele quebra a cadeia toda.
Speaker 2:Só que a sonegação deveria ser bem menor. Por quê? Porque o imposto vai ser recolhido na transação financeira Teoricamente não tem como você. Não vai ter. Não vai ter como você sair Na transação financeira. Teoricamente não tem como você ter. Como você sair Na transação financeira. Então isso teoricamente gera de fato mais arrecadação. A arrecadação e garantia dessa cadeia toda.
Speaker 3:E aí por isso que eles dizem que vai diminuir o imposto porque você aumenta a arrecadação.
Speaker 2:Exato Por eficiência. Por eficiência, muito bom.
Speaker 4:Essa é a lenda aí do pessoal. Galera que Eu tenho que jogar uma camiseta que eu comprei fora. A galera que presta serviço aí de cloud, serviço de SaaS, empresas de software, o que eles podem esperar com essa reforma, tem alguma coisinha para eles? Mais imposto, menos imposto? Ou está na mesma janela, no mesmo balde de situação?
Speaker 2:Eu diria que essa galera que tem SaaS, talvez eles tenham um pouco mais de insumo, vamos dizer assim contratam mais produtos, mais serviços, então eles vão acabar tendo a oportunidade de ter mais crédito pra bater do seu imposto né a pagar Então, mas eles vão entrar no mesmo modelo e vão acabar recebendo mais carga tributária. E quando a gente fala de alíquota, especialmente interessante é que existem nessa proposta toda teve alguns segmentos que tiveram foram beneficiados, por exemplo algumas profissões regulamentadas. Elas foram beneficiadas com redução de alíquota, por exemplo engenharia, advocacia até contador.
Speaker 2:Vou dar o exemplo.
Speaker 1:Contador, também Vocês estão nessa máfia Porque são?
Speaker 2:profissões regulamentadas.
Speaker 1:As profissões regulamentadas têm uma redução de 30% dessa alíquota A comissão dos contadores que estavam ajudando a organizar essa parada, falou assim veja aqui eu sugeri um negócio aqui.
Speaker 3:Os advogados peraí vem cá.
Speaker 2:Advogado é um exemplo mais evidente, mas outra frente é a área de saúde e educação.
Speaker 3:Também Tem redução de alíquota Pô, só a gente tem tecnologia que não tem. Eu vou te falar o seguinte em redução de arrego Pô só a gente tem tecnologia que não tem, eu vou te falar o seguinte Cara os caras da, TI que participaram nesse projeto.
Speaker 1:Vocês vacilaram.
Speaker 3:Não, não vacilaram. não, Vocês foram incompetentes.
Speaker 4:A gente não participou, cara. Eu tenho certeza que ninguém de TI deve ter sentado pra fazer isso. Eu quero ver o cara que vai ter que arrumar esse sistema de cálculo aí Eu.
Speaker 2:Gente, calma aí a gente tem um tempo ainda, a gente tem 10 anos, a gente tem que apresentar o sistema de desvio de pagamento.
Speaker 1:É lá que a gente vai fazer o nosso nome E a não vai resolver isso aí.
Speaker 3:Exatamente, Pode vir com um descontinho pra gente Não é?
Speaker 4:aproveitar. É uma boa pergunta. Como é que já as empresas a nível de IRP ou a própria Contabilizei já estão se preparando ou já estão preparadas para esse novo modelo para realmente encaixar e gerar o imposto corretamente para as empresas? Ainda tem muito o que fazer a nível de RP das empresas. Como é que você está vendo isso, especialmente em grandes empresas que realmente tem às vezes uma mudança no SAP da vida ou em alguns matotos da vida que exige uma mudança bem grande no regime tributário?
Speaker 1:Eu ouvi as lágrimas de quem tem SAP aqui agora É exato Vocês que cuidam de RP, um abraço Não exato.
Speaker 4:Eu tô pensando a mesma coisa, porque ele falou pô tem um período de transição. Como é que vai ficar isso?
Speaker 2:O pessoal que cuida desse sistema deve estar adorando, eu diria que tá todo mundo acompanhando esses movimentos. Tá, esses movimentos tá começando a o governo, tá começando a liberar algumas orientações agora especialmente pro período de transição, que eles querem testar e gerar testar a emissão de nota, testar a centralização de nota, testar cálculo do imposto.
Speaker 3:eles querem testar tudo isso, fazer um POC realmente é igual a gente foi com a LGPD foi assim eles lançaram, tinha tudo tava em vigor, mas ninguém sabia quem ia reclamentar, e tal É. mas a diferença aqui não é o problema que esse já, Só que agora o buraco é mais embaixo, né.
Speaker 4:Gera dinheiro né. A LGPD foi lançando e foi fazendo, mas ninguém ia multar ninguém ali no início.
Speaker 3:Então não tinha valor envolvido agora, não Desde agora. Hein, Tô pensando em você.
Speaker 2:E eu digo que as empresas, tanto a RP quanto a gente, todas estão se preparando na medida em que isso tá acontecendo. A Recita, por exemplo, agora vai começar a fazer os testes do sistema de cálculo. Ela chamou 500 empresas pra fazer o teste desse sistema de cálculo com ela, pra ver né e receber as, as sugestões, o que funciona, o que não funciona, enfim fazer todo esse processo. Isso aconteceu lá atrás também com outras, com outras implantações, grandes implantações, né, por exemplo, acho que quem já escutou falar do E-Social, o sistema ESPED, né A Receita, ela fez isso lá atrás.
Speaker 4:E foi um. O E-Social foi uma mudança bem legal, né Foi?
Speaker 2:gigante.
Speaker 4:E assim correu bem, com todo o gemude que aconteceu ali, o negócio no final deu certo.
Speaker 1:né Traduza bem assim É bem eu diria que bem, assim É bem.
Speaker 2:Bem forte, mas eu acho que na prática acaba usando a realidade das grandes empresas, né? E aí os pequenos sofrem mais com isso. Você testa numa grande empresa cara quando você vai botar numa pequena, quando que aquilo vai funcionar. Não vai funcionar nunca.
Speaker 1:Mas é por isso a percepção do jogo. O jogo não lida com coisa pequena.
Speaker 2:É um desafio de adaptação. ainda As coisas estão. As empresas estão começando a se adaptar, especialmente pra entrada. né de 26 agora, porque é obrigatório. É o tal do teste obrigatório Você precisa.
Speaker 4:Tem que testar, mas tem que ser Cara, esse negócio de teste obrigatório.
Speaker 1:É um loucura, é um teste obrigatório. Uma vez eu fui parado. Não há blitz, blitz, lei seca. Me pararam. O senhor pode descer do veículo, por favor? Claro desci. Aí. Olha, eu estou A menina europeia, falou assim o senhor gost de fazer o teste do bafômetro. Eu falei não. Ela então por aqui, por favor, e tal Aí. Eu cheguei lá. Aí, o senhor tá sendo autuado. O senhor vai pagar uma multa, eu falei mas por quê? O senhor se recusou a fazer. Eu falei não me recusei em nada. Ela perguntou se eu gostaria. Eu não gostaria.
Speaker 3:Você tá tipo português, não é? Levou as coisas no pé da letra. Como é o nome da nossa república lá do de Portugal, a Guiana, a Guiana brasileira eu não sabia que era obrigatório.
Speaker 1:Mas não é obrigatório, senhor. Mas se não for eu vou pagar multa. Então é obrigatório.
Speaker 3:Não, não é, você tem duas opções, é obrigatório, mas a outra opção, você tem duas opções. Eu sofro esse negócio, esse negócio de chupar o ovo?
Speaker 4:Não, isso é obrigatório, mas a outra opção Não. Você tem duas opções você paga uma multa ou você assopra Então você tem a opção.
Speaker 3:Você não é obrigado a fazer nada, você tem a opção, né Você tem a opção.
Speaker 4:Você não é obrigado a fazer nada a não ser fazer a escolha, Fazer grandes empresas, o pequeno e o médio e a pessoa física ali que está prestando serviço, O que essa galera pode fazer, Aí você poder dar dica, né Desde já para eles ir se preparando e tentando acompanhar essa reforma, ficar um pouco mais ligado para não ser pergo de calça curta.
Speaker 2:Vamos dizer assim né Agora precisa acompanhar de perto mesmo ou pelo menos buscar parceiros que apoiem nesse período, pra entender o que que eu, o quando eu preciso me adaptar e o que eu preciso me adaptar porque todo mundo vai precisar. Então é Só uma questão de tempo, só uma questão de tempo. Então algumas empresas, por exemplo quem tá no lucro real, lucro presumido, precisa se adaptar agora em 26, nas algo presumido, precisa se adaptar agora em 26 nas emissões de notas e destaque no imposto. Ok, dos simples, ainda eles não decidiram.
Speaker 3:Daqui para o final do ano. Eles decidem Em janeiro. Os caras do simples.
Speaker 2:Daqui a pouco decidem, mas é só se integra ou não esse mesmo grupo, então provavelmente vai integrar o mesmo grupo. Então é acompanhar muito de perto, buscar um parceiro que possa ajudar nesse processo de entendimento dessas etapas, especialmente pra que essa adaptação não seja tão brusca né, porque vai ter bastante coisa acontecendo E tem uma adaptação de dia a dia, especialmente das pequenas empresas que também precisam acontecer né, e isso precisa não só sistema mas tem gestão também.
Speaker 4:Vamos lá fala pra gente como é que seria essa questão do dia a dia, só pro pessoal já entender também.
Speaker 2:Esse é o exemplo né a gente falou bastante sobre putz. Eu preciso entender o cliente, preciso fazer isso. Mas formação de preço fala muito de como eu faço a gestão da minha empresa no dia a dia.
Speaker 1:E aí até isso que eu tô pensando aqui. Quem já tá com o barco andando é uma outra situação. Se mudar de direção é uma coisa, mas quem está desenhando o negócio, quem deve estar desenhando um produto, quem está criando um empreendimento, o teu público-alvo passa a afetar completamente na tributação. Então assim uma mudança de público-alvo pode tornar o teu negócio muito mais lucrativo ou muito mais oportuno, né Ou menos lucrativo exatamente.
Speaker 4:E aí uma coisa que eu ia até perguntar né Assim vamos lá, por exemplo, a Contabilizei vai lá, oferece serviço contábil, estudo eletrônico pro seu cliente, etc. Mas eu acho que muitas vezes ainda precisa muito do cliente realmente pra entender essa parte do negócio. É mais ou menos isso que você tá falando entender ali essa questão, qual é o cliente dele? como é que vai formar ter essa questão de gestão? o olho do cliente, ele é importante ainda, ele tá ligado no que tá acontecendo ele precisa estar, precisa buscar inclusive ferramentas que ajudem ele nisso.
Speaker 2:A gente vai com certeza dar todo o apoio pros nossos clientes, por exemplo pra ajudar nessa formação de preço Quando ele procurar olhar para isso, para que a gente consiga entender junto com ele onde é o melhor caminho buscar isso, não só com ferramenta, mas também com apoio. Mas ele precisa entender que ele vai ter que olhar para esse dia a dia e vai precisar fazer isso.
Speaker 4:E não é só o cliente, não é só o tipo do público-alvo Porque tem gestão de caixa nesse negócio, também Porque vamos lembrar que também Isso é muito importante a gestão de caixa, porque é a hora que você vai pagar o imposto, porque você tá acostumado de um jeito e vai mudar Exatamente. Isso é fundamental.
Speaker 2:Vai mudar e isso também impacta a caixa E vai impactar todas as empresas.
Speaker 4:Bastante atenção nessa mensagem aqui.
Speaker 2:Isso, essa mudança que vem pela frente, ela muda essa dinâmica do quanto eu preciso ter para manter o meu dia a dia rodando por um determinado tempo, e isso precisa estar inclusive na formação de preço, porque dinheiro custa, e ainda mais hoje, né.
Speaker 3:Se ele quer 15, tá tranquilo, se ele é 15.
Speaker 2:Então essa realidade de entender o público-alvo, entender que produto eu tenho e onde ele se encaixa, que tipo de insumo eu tenho ou não, ou terei ou vou ter que investir dali pra frente, porque isso vai impactar na gestão do caixa E aí esse dia a dia precisa. especialmente os pequenos não dedicam muito tempo nisso.
Speaker 4:Ele quer fazer o negócio acontecer, quer vender, quer entregar, quer fazer o serviço.
Speaker 2:Mas esse vai ser um diferencial de quem vai conseguir se manter viável ou não.
Speaker 4:Então, pra quem tá dar um exemplo prático aí para os nossos ouvintes, o que significa essa questão de mexer de como ele paga, porque o imposto vai ser pago de forma diferente. Vamos dar um exemplo prático para o pessoal, para eles ficarem ligados nessa questão de capital de giro ali, porque é uma coisa que eu sei que vai pegar muita gente, que é o Securit também.
Speaker 2:É legal. Hoje todas as empresas, elas pagam, apuram lá no final do mês o imposto e pagam 20 dias depois, 25 dias depois o imposto né, então você tem aí pelo menos 25 dias Pra poder receber do cliente teoricamente.
Speaker 2:Pra você receber o que você tem pra receber e daí ir lá pagar o imposto. Isso aí, isso muda dali pra frente. A partir do que existiu o payment implantado, eu já vou receber do meu cliente descontado esse imposto. Então eu vou ter menos dinheiro, vou receber menos dinheiro no meu caixa para manter, para pagar as minhas contas que eu tenho. Dali para frente, e isso é uma mudança de dinâmica, eu estou antecipando aqui um dinheiro que eu contava para pagar, mas eu só pago quando eu receber.
Speaker 4:Isso quando a operação financeira acontecer, Então vamos lá, basicamente, pelo que eu entendi, eu emiti uma nota ali pro Anderson de 100, o Anderson vai pagar aquela nota fiscal, só que eu não vou receber o 100.
Speaker 2:Eu vou receber o 100 descontado dos impostos. Exatamente.
Speaker 3:Mas você só vai descontar na hora que o Anderson pagar.
Speaker 4:É no pagamento, nunca é na emissão.
Speaker 3:Ah, então, se eu vendi com 60 dias pro Anderson, eu não preciso me preocupar com esse incluso.
Speaker 1:Não, você não vai ter que adiantar esse dinheiro.
Speaker 4:Você não vai ter que adiantar, mas na hora que eu pagar os 100 pro Diogo só chega 90 no Diogo Se você tá acostumado a usar aquele dinheiro que muita gente, muita empresa da, gente usa principalmente pra sua trabalho ali no atacado, no varejo, no giro né No giro, Então tem que ficar muito de olho, Você tá?
Speaker 2:vendendo pra pagar, o funcionário pra pagar o aluguel pra pagar a compra da tua próxima produto.
Speaker 1:Você vive cobrindo. Um santo descobre um outro. Isso aí acontece demais, isso acontece, é uma realidade.
Speaker 2:É uma realidade normal, especialmente as pequenas empresas não tem caixa pra um mês de operação.
Speaker 4:Isso é muito importante. A gente deixar esse aí o pessoal se preparar, é um detalhe. Assim tem que fazer até um corte aí pra dipreditor, porque todo empresário tem que se preparar pra isso. Que é uma mudança, é muito diferente. Pensar o seu negócio. Pensar novamente que nem o Charles comentou aqui Reflita sinta e pensa o seu negócio. A Contabilizei hoje já tá dando consultoria aí pros seus clientes que queiram. Tá dando sei lá webinar, o que vocês estão fazendo pra base de clientes em relação à reforma tributária e pra instruir sua base de clientes.
Speaker 2:A gente tá procurando traduzir um pouco disso tudo que tá vindo nessas novas regulamentações e na medida em que tá saindo e gerando, produzindo informação para os clientes e para não clientes, também com vídeos, com blog, com orientações para todos nesses momentos, especialmente nesse começo aqui que a gente começa a entrar, virar 25 para 26, que tem uma adaptação, aqui a gente já está se adaptando inclusive para dar condição para o cliente poder destacar os impostos como precisa, emitir a nota como precisa, orientar como precisa e ajudar nessa transição Sensacional. Mas a ideia é que, sim, a gente dê todo esse apoio.
Speaker 4:Então, estão produzindo aí conteúdo para evangelizar, deixar o pessoal por dentro do que está acontecendo.
Speaker 2:Pelo menos pra deixar um pouco mais. Ó vai passar, né Vai passar.
Speaker 3:Quando você fala de contabilidade de imposto, todo mundo já tem aquele negócio de. É muito complexo, eu não vou conseguir entender. Dificilmente assim, mas assim cara mais do que nunca passa a ser algo fundamental pro seu negócio.
Speaker 1:Vamos falar um pouquinho desse ecossistema da Contabilizei, que é bem interessante até a nível tecnológico. Né Vocês pô, montaram uma baita infra lá. Vocês têm um ecossistema. Acho que o público de vocês é bem do meio. Né Que assim o cara que é pequeno demais, ele vai ser meio, ele não tá lá, que não tá lá. O cara que é grande demais também não tá lá. Você tá ali pegando naquela fatia do meio e vocês montaram o ecossistema. Vocês tem um banco, vocês tem, né vocês estão conseguindo controlar ali aquela massa toda. Vocês tem integração com outros bancos também e toda essa movimentação vocês conseguem fazer. Quer dizer, o cara consegue abrir a empresa, consegue rodar com vocês ali, consegue gerir o dinheiro dele, consegue gerir os impostos dele, tudo com vocês lá tem consultoria. Vocês montaram um negócio legal. Né, como é que é isso do lado de vocês, montar todo esse circo, como é que foi isso?
Speaker 2:A gente. Eu costumo dizer que a gente sempre, a gente nunca quis ser um grande escritório de contabilidade, né A gente procurou sempre ser uma empresa que gera solução para esse pequeno Seja, ele que está começando e ele tem acesso a esses serviços. E muita coisa nasceu durante esse meio do caminho, entendendo quais eram as necessidades de quem começou a empreender. Porque tem gente que empreende porque tá desenvolvendo um negócio e quer fazer, tem gente que empreende por necessidade, né Então o que esse público precisa pra fazer com que o seu negócio dê certo. Então a gente começa na etapa de formalização, depois segue pra essa rotina do dia a dia de paga, imposto, entrega, declaração, contrata, funcionário, e aí a gente começou a trazer coisas que vão agregar. Né Pô, vamos trazer aqui serviços bancários, né serviços financeiros pra ajudar seja conta bancária, seja serviço de cobrança, seja serviço de parcelamento, então produtos que vão ajudar nesse processo.
Speaker 1:Vocês têm parceria com o escritório virtual também. O cara não tem endereço, não tem onde montar. Mas o problema é que o cara que é dev, o cara que trabalha home office Pre Eu preciso abrir como é que eu vou abrir se eu não tenho endereço aqui, né com o IPTU que eu posso fazer?
Speaker 2:Puta, tá bom, então vamos trazer isso aqui. Nasceu aí também a nossa corretora para trazer produtos de plano de saúde que são exclusivos para os nossos clientes, que são frutos né de a gente ter buscado construir com operadoras soluções que são dedicadas para isso, porque a gente não sai vendendo para fora. são produtos vinculados mesmo para esse público. Mas sempre com isso na cabeça, o que esse pequeno, esse empreendedor precisa, nessa fase que ele está seja começando enquanto pequeno, para que ele tenha acesso e que de fato aquilo ajude ele a fazer o seu negócio dar certo.
Speaker 1:porque se ele fizer dar certo vai dar certo para nós também aí entra a mágica do contador também, porque essa questão do plano de saúde, a forma como o cara declara tudo isso afeta também diretamente os grupos dele Se vale a pena ou se não vale a pena ele usar como é que ele declara, como é que ele não declara.
Speaker 1:Então acho que tem uma série de de produtos que a gente procura trazer pra completar esse, né Criar esse ecossistema que ajuda esse pequeno a se desenvolver Até digo pra todo mundo que é dev, todo mundo que tá começando a empreender e tal que a lógica é meio até infantil do início, não vou negar tudo que der pra negar né e depois te atrapalha no teu crescimento, né. Se você declara tudo, você tem ali todo um rastro bonitinho. Você começa a criar um rastro pra também tá desenvolvendo teu negócio. Dica pro.
Speaker 4:Dev é o seguinte cara, tem duas coisas que o Deve às vezes gosta de fugir aí, Uma é o imposto e outra é a documentação. E, spoiler alert, os dois vão te pegar. Então na hora você vai ter que fazer a documentação e vai ter que declarar.
Speaker 3:E a gente não tá falando de documentação, de código, tá.
Speaker 1:Então assim não é a documentação de código, sim, de Deve, é literalmente essa O cara não quer documentar.
Speaker 4:São duas coisas que eu sei que eles têm pavor, então não tem como com essa nova modalidade.
Speaker 1:Então tem o que fazer. Estamos chegando naquela hora. Se eu documentar o código a IA, já ajuda.
Speaker 4:Já ajuda né E a contabilizando.
Speaker 1:eles estão aí para ajudar A contabilizando, ajuda para declarar o que é a contabilidade. Uma maravilha, galera sensacional, o papo, papo importante, relevante. No momento que a gente tá aí, não tem como fugir é só questão de time, né cara.
Speaker 4:Tá aí mais um material pra quem quer aprender um pouco mais do que vem por aí.
Speaker 1:Espero que tenha sido suave é exato porque essa é a única parte suave, o resto vem até rasgando não tem jeito e agradecer de forma maravilhosa o nosso querido Charles Xavier que veio aqui trazer pra gente ensinamentos magníficos e dessa vez te entregar agora o microfone pras suas considerações finais. Você fica à vontade, pode fazer jabá, pode mandar abraço, deixar link, dá vontade palavra motivá pode mandar abraço, fazer, Deixar link, dar vontade.
Speaker 4:Palavra motivacional o que você quiser, fica lá na trânsito.
Speaker 2:Pessoal, muito obrigado aí pelo bate-papo. Eu sei que imposto e contabilidade nunca é tão interessante né e tão bom, mas acho que faz parte da vida de todo mundo aqui. Acho que ter esse bate-papo é super importante, a parte da vida de todo mundo aqui. Acho que ter esse bate-papo é super importante. A Contabilizei nasceu para ajudar os pequenos e médios a se desenvolverem, a crescerem. Esse é o nosso objetivo e a gente vai continuar buscando e apoiando todos, sejam prestadores, sejam varejistas, os pequenos negócios a passarem por essa fase, passarem por essa transição aí, que vai ser longa, que vai exigir adaptação, mas a gente vai com certeza continuar desenvolvendo e buscando soluções para ajudar nesse processo. Então, obrigado de novo pela oportunidade. Fica aqui o meu agradecimento e também colocar contabilizar a disposição de todo mundo pra poder continuar apoiando, inclusive nessa etapa maravilha sensacional.
Speaker 4:Muitíssimo obrigado, charles, e até a próxima, valeu pessoal, quero café, quero café.