
Ondas Impressas
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O que contam os números
Com a participação de Rodrigo Abreu, CEO e master franqueado da Alphagraphics Brasil, a jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa conduzem uma análise do cenário atual do setor, utilizando dados de mercado como ponto de partida para discutir estratégias de adaptação e crescimento.
O episódio inicia com uma imersão nos dados mais recentes que moldam a indústria. São abordadas e referenciadas pesquisas como a Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro 2024 (CBL + SNEL), Percepções e Oportunidades para Embalagens de Papel (Two Sides Brasil + Empapel) e a pesquisa global Trend Tracker 2025 (Two Sides). Esses estudos fornecem um panorama dos desafios e oportunidades, desde o mercado editorial e de embalagens até a percepção geral sobre o material impresso.
A partir desse cenário, Rodrigo Abreu compartilha a visão e as estratégias que guiam a Alphagraphics Brasil na montanha-russa do mercado. O executivo afirma que a inovação não se resume à adoção de ferramentas digitais, como o WhatsApp, enfatizando que a verdadeira transformação exige uma mudança de mentalidade, a adaptação de processos e uma gestão focada em valor.
Um dos pontos da discussão é a crescente relevância do material físico em um ambiente digital cada vez mais saturado. Rodrigo argumenta que, em meio ao excesso de informações online, a experiência tátil e a ausência de distrações do impresso se tornam diferenciais poderosos, oferecendo uma conexão mais profunda e atenciosa com o público. Além disso, o episódio aborda a fundamental transição do mercado gráfico de um modelo de venda de produtos para um de venda de confiança.
Entrevistado
Rodrigo Abreu, CEO e master franqueado da Alphagraphics Brasil
Para saber mais
Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro e Conteúdo Digital do Setor Editorial Brasileiro
Percepções e Oportunidades para Embalagens de Papel
Ondas Impressas
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Tânia Galluzzi
Olé, olé, militantes da impressão aqui Tânia Galluzzi comigo para mais este mergulho no universo da impressão Hamilton Costa
Hamilton Costa
Olá, Tânia, olá, pessoal, pra variar sempre muito bom estar com vocês, vocês conosco hoje mais uma vez estamos internacionais não é isso Tânia é como a conversa bem gostosa com um grande amigo nosso
Tânia Galluzzi
É isso.
Pessoal, no programa de hoje, a gente vai fazer algo que o nosso cérebro faz o tempo inteiro, que é comparar cenários, avaliar possibilidades e fazer previsões. Terreninho difícil, né? E para nos guiar nesse passo Pântano, a gente vai se apoiar em coisas que a gente adora que o Hamilton adoramos, que são as pesquisas.
Terreninho difícil e para nos ajudar nesse terreno aí pantanoso nós vamos nos apoiar em algo que a gente adora que são as pesquisas e eu quero dar um salve especial para as pessoas que fazem pesquisas nesse país que se dedicam a levantar dados analisar esses dados para poder entender um momento específico Eu adoro pesquisa podem me julgar não tô nem aí eu gosto muito de pesquisa e a gente vai trazer então esses dados para procurar entender o nosso cenário hoje e pensar o que a gente vai fazer daqui para frente e para nos ajudar atravessar esse pântano a gente convidou o querido Rodrigo Abreu o Rodrigo CEO e Master Franqueado da Alphagraphics Brasil.
Ele é um corredor ele é um superamigo nosso, e ele já participou do Ondas outras vezes. Rodrigo super obrigada por você estar aqui conosco hoje.
Rodrigo Abreu
Obrigado Tânia Obrigado Hamilton, pela confiança. Sem dúvidas o Ondas Impressas é um dos melhores recursos que o nosso setor tem disponível. É um prazer colaborar.
Tânia Galluzzi
Muito legal. Principalmente nesse momento, Hamilton, que o Rodrigo abriu um espaço na agenda dele. Ele está lá em Chicago, nos Estados Unidos, vocês estão vendo pelo visu dele, que ele está na convenção da Alphagraphics.
Hamilton Costa
Na verdade, a desculpa é que ele queria ver o Palmeiras jogar na Copa do Mundo de clubes. E aí deu um pulo em Chicago Para a convenção. É isso tudo? Ainda bem que ele não me xingou, porque ele é São Paulino.
Tânia Galluzzi
Vixe Maria
Rodrigo Abreu
Eu dou graças a Deus que São Paulo não foi dessa vez.
Eu teria que estar aqui, eu teria que estar aqui.
Tânia Galluzzi
Teria que estar aí, maravilhoso. Bom, gente, a gente vai falar, retomando aqui, a gente vai falar de três pesquisas. Uma do mercado editorial, uma falando sobre embalagens e outra sobre a percepção do material impresso. E o Hamilton também vai trazer alguns números do IBGE com relação à atividade de impressão A primeira pesquisa gente, é a Produção e Vendas, estou lendo aqui, do Setor Editorial Brasileiro 2024.
É a série histórica, então ela compara números desde o início, de quando ela começou a ser realizada, até 2024. Então, entre 2006 e 2024. É uma pesquisa promovida pela CBL, Câmara Brasileira do Livro pelo SNEL, Sindicato Nacional dos Editores de Livros, e ela é compilada pela Nielsen Book Data. A gente vai apresentar também os resultados da segunda edição da Percepções e Oportunidades para Embalagens de Papel, uma pesquisa encomendada pela Empapel e pela Two Sides Brasil, realizada pela Quórum Brasil.
Essa pesquisa esse estudo é feito com 87 profissionais de 40 marcas que trabalham nessas empresas, e essa é a segunda edição, então ela compara os dados de 2019 com 2024. E a terceira pesquisa pessoal, também é coordenada pelo movimento Two Sides de valorização do impresso, só que essa é uma pesquisa mundial.
Eu estou falando da pesquisa Tren Tracker 2025, que é realizada pela Toluna, para a Two Sides e é um estudo um grande estudo sobre a indústria de impressão e papel. Aliás né, Hamilton, a pesquisa sobre embalagens ela fala muito da valorização do consumidor da experiência tátil
E quando a gente está falando de experiência tátil nessa área, quando a gente está falando nessa área de papel, a Blend Paper é o parceiro ideal para designers, para criativos, para você que trabalha na gráfica para você que trabalha nas grandes marcas Porque a Blend Paper é fabricante de papéis especiais, coloridos na massa e texturizados.
E a gente descobriu né Hamilton, recentemente que a Blend Paper é capaz de desenvolver uma cor especial em poucos dias. A gente não imaginava isso, né Hamilton?
Hamilton Costa
É, cor e massa, né? Ou seja, além de serem muito ágeis quer dizer, o papel também se personaliza tá certo? Você pode personalizar o papel, que é muito legal.
Tânia Galluzzi
É uma coisa que a gente achava que era inimaginável né só para não ter tiragens enormes não mas é super possível então vale muito entrar em contato com o pessoal da Blendpaper se você tem essa ideia esse projeto vai atrás porque vale muito a pena
Bom, antes das pesquisas o Hamilton vai trazer alguns dados sobre atividade de impressão dados do IBGE né Hamilton
Hamilton Costa
O IBGE é responsável pelas grandes estatísticas nacionais como todos sabem, e acompanha atividades dos diferentes setores entre eles, claro, do setor gráfico Apesar de ter algumas categorias onde se encontra o setor gráfico como embalagem de papel, etc., cartão, ele tem uma categoria específica chamada de atividades de impressão, onde se encontram muitos, talvez a maioria, dos principais produtos gráficos.
São 73 itens que fazem parte dessa categoria. Eles pegam jornais livros revistas Rótulos, vai até impressão de moeda, mas passa por banners, impressos promocionais. Então, a lista é extensa, mas é, de certa maneira, o core da indústria. Bom, eu fui olhar o desempenho acompanho isso gradualmente tem algumas publicações que trazem isso, mas eu entrei direto nas estatísticas do IBGE, fui olhar isso mais ao longo do tempo, ver o desempenho dessa produção ao longo dos últimos três, quatro anos.
E eu, na verdade, tomei um certo susto quando vi isso, olhando essa linha, Rodrigo ao longo do tempo. Porque, se a gente pega, por exemplo, embalagem, embalagem de cartão papel, etc., ele é relativamente estável. Ele tem um certo crescimento, mas é relativamente estável. Produtos de papel, como outra categoria, também tem uma certa estabilidade. Mas, quando a gente pega atividades de impressão, meu caro parece uma montanha russa, entendeu?
Porque ele vai para cima vai para baixo, vai para cima, para você ter uma ideia. Se a gente pegar do fim da pandemia, evidentemente durante a pandemia, a queda foi violenta de quase 40%. Mas, no fim de 2021, ele já tinha subido 23%. Depois, ele caiu outros 23% no começo de 2023. Subiu para 22% no mesmo ano. E esse ano mesmo, se a gente olhar, ia sempre comparando com o mesmo período anterior.
Esse ano, por exemplo, até maio, ele teve uma queda de 11% comparado com esse último período. A gente não está olhando aqui o desempenho de cada item, mas está vendo esse cenário como um todo.
E falando com você, falando com a Alphagraphics que vocês têm uma boa diversidade de produtos, a minha pergunta é como é que isso refletiu na Alphagraphics, como é que isso se adapta a essa montanha russa dentro dos produtos que são feitos Rodrigo?
Rodrigo Abreu
Hamilton e Tânia, primeiro que a gente viveu sim essa montanha-russa, a gente vive ela constantemente e aí até por curiosidade quando eu falo aqui do grupo de uma forma geral, todas as marcas do grupo, a gente fala em mais de 50 países e cada país tem a sua montanha-russa diferente, e aí a montanha-russa, então uma coisa boa que a gente aprendeu, É lidar com o que a gente tem controle sobre o que fazer e não falar hoje de taxa de juros ou de programas de dólar de câmbio e assim por diante, porque cada um tem o seu desafio.
O fato para nós, nesse mesmo período, então, pensando em resultado, enquanto a indústria gráfica na atividade de impressão, teve essa redução de pandemia para cá em torno de 30%, o nosso crescimento é superior a 40% por questão dessa adaptação de portfólio. O fato é que não são todos os mesmos da nossa rede que se adaptam quando a gente fala de uma rede tem os que se mexem mais rápido, tem os que esperam para ver o que acontece e tem os que têm uma dificuldade maior.
Ou seja, o que eu entendo é que o nosso setor de uma forma geral ele focou uma energia para essa adaptação de portfólio, ele focou uma energia que foi positiva em Investimentos em equipamentos em atualização de portfólio, trazer novas áreas, novas categorias para incrementar o negócio, mas eu entendo que a nossa indústria, de uma forma geral, alguns de nós possivelmente negligenciou outras etapas da jornada que também se transformaram durante esse momento de digitalização.
Ou seja, foco excessivo no produto, esquecendo um pouco da experiência. Então, se você tem, naturalmente uma queda de demanda por algum tipo de serviço, mas você continua agindo da forma, com a mentalidade do jeito anterior, o impacto é maior ainda. Como que, quando a gente fala em adaptação não é só de novo do produto ou do serviço, é como que eu me adapto na hora de gestão, na hora de contratação de pessoas, como que eu me adapto na hora de treinar as pessoas, como que eu me adapto para fazer um marketing diferente, porque o marketing de hoje não é o pré-pandêmico, absolutamente diferente, que já não é igual ao de seis meses atrás, como que eu faço uma prospecção para clientes mais eficientes Também a gente faz hoje de uma forma totalmente diferente.
Como que a automação da produção, e não só a automação da produção na ponta, mas a automação da produção desde a chegada do arquivo de preparo e assim por diante, como que tem que ser essa logística da empresa uma descentralização de uma forma geral? Então, o que eu coloco é que essa montanha-russa, ela existe para todos nós, ela dá fio na barriga. Mas, ao mesmo tempo, eu entendo que o que está diferenciando quem está sentindo mais o impacto ou não é quem está conseguindo enxergar essa adaptação que tem que ser feita para o todo da jornada e não só para o produto e serviço.
Eu até costumo, Tânia brincar internamente que não adianta você ter uma mentalidade de uns 80 ou 90 e a tua única inovação ser o WhatsApp na sua mão. Então o desenvolvimento nosso é muito maior. Por isso que eu entendo que a gente está conseguindo Hamilton, passar por essa montanha russa com... Um pouco mais de sucesso.
Tânia Galluzzi
Perfeito, acho que é isso aí, olhar para todo. Bom, agora vamos começar a olhar para mercados mais específicos e vamos começar pela pesquisa que traz os números mais desafiadores para a indústria gráfica que é pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro a pesquisa da CBL e SNEL, que foi divulgada agora há poucos dias, no começo de julho.
Os números, lembrando, comparam 2006 e 2024, eles são bem duros quer dizer, em quase duas décadas, o mercado editorial impresso encolheu 44% em termos reais nas vendas ao mercado, isso e essa queda já são cinco anos consecutivos de queda. O que chama atenção é o que chama atenção é a retração de subsetores então setor CTP científico técnico e profissional e didáticos que sofreram quedas de 61 por cento no caso dos CTPs científicos técnicos e profissionais e 51 nos didáticos isso desde 2006 e quando a gente olha para as vendas gerais Incluindo também os programas governamentais né essa queda foi de 2006 até 2024 foi de trinta por cento né então eu queria te perguntar Rodrigo como é que essa retração no mercado editorial como é que ela foi sentida por vocês eu sei que a gente está falando aí um período longo. Mas aí vamos pensar um pouco mais nos últimos anos, como é que essa retração foi sentida pela Alphagraphics e você já deu um pouco algumas pistas para a gente, mas como as unidades que lidam com livros e lidam com esse segmento de mercado, como é elas estão fazendo com isso hoje?
Rodrigo Abreu
É um movimento, Tânia e Hamilton, que começa já, eu vou trazer uma história breve, que começa há 15 anos, o nosso movimento de transição para isso. Quando a gente fala que lá antes, em 2009, exatamente há 15 anos, a gente começa a dar apoio a startups do setor editorial. A foi a primeira empresa a abordar proativamente a mentorar um clube de autores por exemplo que tinha uma visão de que enquanto o mercado brigava por preço ou por condições de impressão do que estava sendo já impresso, a gente foi brigar por um mercado do que não estava sendo publicado, ou seja, gerar novas demandas.
E aí, independente dessa mentoria que a gente fez a eles e outras startups do setor, foi aí que a gente começou a entender... Que o nosso maior ativo não estava apenas no processo de impressão porque isso, em teoria é commodity e qualquer um faz, mas estava muito mais, o nosso valor estava no smart money, de ajudar as empresas, as startups ou iniciativas, a ajudarem a se posicionar de uma forma diferente, a fazer um marketing diferente, a lançar novos mercados E aí eu até sinto um pouco dessa empatia vamos dizer, com a inovação, com o novo comportamento do cliente Hoje eu vejo até que, por exemplo, pensando em inovação E eu, por exemplo, eu amo o livro impresso, eu tenho dois publicados, eu compro livros mensalmente, mas eu entendendo a minha jornada que é, eu adoro o audiolivro por exemplo, eu assino plataforma de resumo de livros, eu assino, eu ouço vídeo livros agora, que também vai ter uma nova demanda em YouTube, ou seja, se eu sou um consumidor disso, Ao invés de eu ficar me lamentando apenas pela queda da impressão que eu vejo na verdade, um crescimento em outros lados, a gente começou a trazer isso para dentro também do nosso portfólio E a gente até, uma curiosidade, e parte do mercado ainda brigava com isso e era resistente a aceitar que essa inovação vinha, mas a gente viu na própria última Bienal um stand gigantesco de uma Audible lá dentro com destaque.
Ou seja, e diversos autores fazendo outras iniciativas. Então, eu vejo assim. O mercado não é sobre o que eu insisto em vender ou oferecer, e sim sempre me adaptar e estar atento à oportunidade do que o mercado está buscando. Então, a gente viu dessa forma essa mudança. Por isso que hoje a gente tem diversas unidades nossas cada vez mais preparadas para atender o mercado de livros sob demanda.
Hamilton Costa
Pois é, e falando em mercado sob demanda você vê, falando em termos de produção, a utilização da impressão digital ganha força dentro desse desenvolvimento do mercado de livros, ou seja, não só o que você falou de livros de autores, do one to one, de baixas tiragens, pela circunstância do mercado de livros como está, a impressão digital acaba sendo uma ferramenta importante para isso?
Rodrigo Abreu
Vamos pensar que ainda... Eu entendo, Hamilton, que a gente está vivendo até a ponta de um iceberg, com uma oportunidade de impressão digital. Quando a gente fala dessa primeira leva que foram de autores surgindo novas oportunidades, a gente vê que o nosso mercado, na verdade, acaba tendo A partir do princípio agora, com a modernização até da mentalidade das editoras a gente já está falando que é simples dizer que tudo que já foi um dia publicado pode estar absolutamente disponível para ser impresso e vendido ou impresso ou por áudio ou por qualquer um dos outros canais Então assim, o acervo que existe anterior, deixando isso disponibilizado, só aumenta oportunidades para todos nós.
Um outro ponto também, que é... A própria parte de inteligência artificial ajudando a gente pode até entrar numa outra discussão depois de autorais assim por diante, mas hoje qualquer pessoa consegue nos animais saber escrever então aí é outro assunto mais como oportunidade tá impressão a gente vai ter uma enxurrada de novas de novas obras disponíveis no mercado é somada a questão dos Temos os livros tradicionais, aí temos a chegada de novos autores tem a parte de IA e de novos mercados sendo colocados.
Por isso que eu vejo ainda a questão da impressão de livros ainda como um oceano azul.
Tânia Galluzzi
Maravilha É um cenário que precisa e exige criatividade como você falou, olhar... Um outro olhar né um olhar totalmente diferente para você aproveitar essas oportunidades né E é curioso porque quando a gente compara as mídias na percepção das pessoas o impresso continua a ser muito valorizado né que é que é o que traz a pesquisa Trend Tracker 2025 Da Two Sides e Toluna que nos mostra um cenário muito mais otimista em relação à percepção do consumidor ao impresso.
Então, ela valida que a leitura de material impresso se recuperou no pós-pandemia e continua sendo o formato preferido para a leitura de livros de revistas de documentos importantes. Então, essa pesquisa ela apontou que no Brasil 68, 68 não pessoal, No Brasil, 61% dos consumidores preferem livros impressos, 53% preferem ler bulas impressas e receituários impressos além disso, 65% dos brasileiros acreditam que os alunos aprendem melhor em material impresso.
Isso tem inúmeras pesquisas que provam isso, o desenvolvimento da parte cognitiva e tudo mais, né, e ela aponta também, né, a preocupação crescente com o uso excessivo de telas a necessidade de você se afastar um pouco das telas ou seja, né, gente, o impresso ele não é velha guarda ele continua aí e ele continua sendo cada vez mais, como a gente já falou em episódios recentes mais valorizado, não é Hamilton?
Hamilton Costa
É isso aí. Rodrigo, a Alphagraphics que também é uma gráfica online, que está na linha de frente da relação do cliente como vocês sempre falam como é que vocês estão capitalizando essa reafirmação de valor do impresso e essa busca por essa pausa digital, essa experiência calma e imersiva que o impresso oferece Como é a experiência física? E a ausência de distrações pode ser vendidas como diferencial para o cliente as agências as editoras o consumidor.
Rodrigo Abreu
Primeiro que a pandemia, Tânia, Hamilton, trouxe uma falsa sensação de que o mundo ia ser virtual. Para sempre, ou seja, eu não estaria aqui nos Estados Unidos agora, essa feira não estaria acontecendo, ia ser através de avatares e assim por diante então acho que criou dessa época, até costumo brincar surge um monte de consultor do apocalipse aí que botou muito medo na indústria de uma forma geral e travou a criatividade de muitos de nós.
Porém, vamos pensar, e aí o que tem que ser usado a favor, vamos pensar a área de educação por exemplo eu tenho dois filhos um de 10 e um de 14 anos, que viveram esse mundo da enxurrada digital e a gente vê que depois é proibido o celular dentro das escolas, proibido os tablets e volta a impressão. E a gente tem que usar esse argumento da questão de neurociência de ser Absorção do conteúdo é melhor.
Então, são coisas que aconteceram. A gente vê agora uma grande outra indústria, por exemplo, cardápios, pronto, virou tudo QR Code, um saco aquela experiência e tal, e agora voltando e já proximamente virando lei à volta, por exemplo. Então, a gente teve uma, a gente foi forçado numa queda, numa demanda mas mostrou-se É que é mais efetivo o ação então usar o que tá acontecendo no mercado a favor da venda de qualquer negócio é um dos apoios a outra parte que a gente sempre discutir a meu tão muitos anos sobre a questão da própria economia da era da atenção que a gente vive ou seja é muito fácil qualquer pessoa qualquer um de nós aí recebendo aí os seus 5 10 mil mensagens por dia para qual que eu vou dar atenção eu vou dar atenção e aí o argumento para a gente com agências e com Pode ser o colaborador quando está chegando na empresa a receber o que ele quer, ele quer um welcome kit, quer um e-mail frio do presidente da empresa, ele quer um kit todo personalizado para ele, assim por diante.
Ou seja, o físico ele vai na verdade ganhar cada vez mais relevância contrapondo a quantidade de canais que estão falando com a gente no digital. Agora encontrar esse equilíbrio é extremamente importante, por isso que O impresso vai, cada vez mais, o sob demanda ganha uma vantagem que a gente vai discutir cada vez menos quantidade, cada vez mais qualidade dos materiais como que o material impresso cria esses momentos únicos, cria momentos que são memoráveis para o cliente ser lembrado.
Eu vou dar um exemplo assim só, a gente fez uma convenção recente, a gente patrocinou uma convenção recente que, ah tá bom, um dos patrocinadores entregou cadernos para os participantes. Outro entregou cadernos personalizados com o nome das pessoas, bonitinho. A gente conseguiu criar, para esse evento, 700 cadernos onde não era só a capa personalizada com o nome da pessoa.
Cada capa Tânia foi gerada... Inteligente artificial com uma capa diferente, a imagem para cada uma das pessoas. Ou seja, não existiam dois cadernos Tânia iguais não existiam dois cadernos Hamilton iguais. E mesmo se você pediu depois, vai vir uma outra capa. Ou seja, o barulho que aquilo faz vem de uma forma única.
Mas, aí que vem um detalhe. Hoje parte do mercado geral não sabe do potencial do que a gente pode entregar. Então cabe a nós também... Educarmos eles, inspirarmos. A criação vai partir de nós. A própria agência tem uma veia criativa, mas ela não tem muitas vezes o conhecimento que a gente pode entregar na ponta.
Então, as empresas do nosso setor que estão desenvolvendo essa área mais criativa, e não só de entregar o que o cliente quer, são as que estão conseguindo se destacar mais.
Esse refresh mental é fundamental.
Tânia Galluzzi
Total, total. Bom, e outra pesquisa gente, que traz um fôlego para o setor é a pesquisa Percepções e Oportunidades para Embalagens de Papel, uma pesquisa encomendada pela Empapel e por Two Sides Brasil.
Essa pesquisa é aqui nacional. Ela mostra uma coisa interessante que vai muito em linha com o que você acabou de falar, que as áreas de qualidade e áreas de marketing ganharam protagonismo na decisão sobre as embalagens, então quer dizer, saindo da área de compras, saindo um pouco da área de compras do custo e indo para o desempenho para a imagem da marca, então quem está ali decidindo é o pessoal de qualidade e de marketing.
Além disso, a pesquisa apontou que a embalagem de papel está sendo vista cada vez mais como um veículo de comunicação e transmissão de valor. A embalagem sempre foi isso, mas a pesquisa mostra que isso está aumentando. A gente falou que é uma pesquisa comparativa é a segunda edição, então isso está aumentando e o uso de papel, papelão papel cartão cresceu na menção do uso das empresas e isso está diretamente relacionado com sustentabilidade. E o mais interessante, nessa pesquisa apontou que a qualidade é o principal requisito citado pelos compradores de embalagem. Lembrando que essa pesquisa foi feita com 87 profissionais de marcas, então eles que opinaram.
Hamilton Costa
Rodrigo isso mostra uma mudança no perfil decisores, ou como você diria, a jornada dentro do cliente mudou. Quer dizer, você não pode só trabalhar com compras, você tem que ir até outros departamentos entender esses caminhos, dialogar com outras áreas, marketing, qualidade e outros influenciadores. Nesse aspecto como é que vocês capacitam as suas equipes comerciais hoje para conversar ou passar por essa nova jornada?
Quer dizer, que tipo de soluções, informações que vocês apresentam para eles, muito além do preço, volume, etc., mas trazendo a questão de experiência e sustentabilidade, principalmente.
Rodrigo Abreu
Ótimo Primeiro vamos refletir que a pandemia da digitalização não mexeu só com a nossa empresa, mexeu com a de todas as empresas.
O que aconteceu é que muitos departamentos das empresas foram reduzidos, as decisões foram cada vez mais descentralizadas, então o fluxo do comprador mudou bastante. E aí a gente costuma ver, eu falo que, estrategicamente, a gente está dentro de um cliente e quando gente entra em um cliente a gente chama de landing, de aterrissagem.
A gente fala que depois do land você tem a oportunidade do EXPAND, que é uma vez que você está lá, como você crescer horizontalmente dentro da empresa, de novo, de forma descentralizada. E aí, Hamilton, você conhece muito bem, entregando sistemas de tecnologia que o cliente possa, que você entregue mais informações para ele de gestão sobre as demandas dos departamentos que estão sendo compradas e assim por diante.
Além da parte do produto em si, ou do serviço que a gente vai entregar, E abrindo novas conversas com os clientes a gente já começa a falar, Tânia, por exemplo, com a área de compliance. Porque se a gente fala que grandes empresas, por exemplo, desde que o que eu vou falar seja um discurso não seja um greenwashing da empresa, seja um discurso verdadeiro. Mas se aquela empresa está falando em carbono zero para 2050, ela vai ter que optar desde já por uma empresa carbono neutro, por exemplo.
A gente decidiu há dois anos, 100% da rede Alphagraphics é carbono neutro. Então, quando você muda a conversa e traz esse tipo de discussão na área de sustentabilidade já vem como um argumento nosso de virar padrão de compra daquela empresa. Isso elimina óbvio alguns competidores nossos que não dão valor para isso ainda.
Um outro exemplo, que é um argumento muito bom que a gente tem usado, é quando a gente fala, por exemplo, o nosso negócio em geral de qualquer empresa do nosso setor, no geral, o a gente faz? A gente imprime o segredo das empresas. Bom, quantas das empresas do nosso setor que imprimem o segredo das empresas, quantas estão adaptadas e já estão adequadas à lei geral de proteção de dados, por exemplo?
A questão de confidencialidade de informação dos clientes que estão entregando para nós o segredo da vida deles, base de dados, imagens novas campanhas e assim por diante. O que a gente vende hoje, o nosso mercado, ele não vende a impressão. A gente vende hoje a confiança do cliente de que a gente está comprando papel de origem de reflorestamento, que a gente é carbono neutro, que a gente tem um ciclo de, de novo, de lei de auto-profissionalidade, de confidencialidade da informação.
Feito formalizado com todos os colaboradores da empresa, ou seja, a conversa com o cliente tem que ir muito além dessa cultura que a gente tem de tirador de pedidos. O mundo está mais controlado e a gente está se adaptando a isso.
Hamilton Costa
Perfeito Rodrigo dentro desse cenário que a gente lançou, que a gente levantou com essas rápidas modificações em relação aos próprios produtos, alguns em queda, outros em crescimento como a gente falou de embalagem, ou na percepção do produto impresso, uma das chaves que a gente vê...
Recentemente eu vi uma pesquisa dos Estados Unidos dizendo que 68% das gráficas buscaram o que se chamou de convergência tecnológica, ou seja, foi trabalhar, juntar mais... Diferentes tecnologias um pouco menos de especialização e mais de diversificação para atender a diferentes mercados ou diferentes demandas do cliente.
Isso traz, evidentemente desafios para, não só para a produção, mas também para a área comercial em relação a essa adaptação. Como é que a rede Alphagraphics tem atuado nesse sentido para fazer essa convergência e fazer a adaptação do seu pessoal em relação a isso?
Rodrigo Abreu
Para entender, a gente tem estudado muito as necessidades e as demandas de cada um dos mercados verticais de uma forma mais profunda, que é daí que a gente consegue pensar, Tânia, em aumento de portfólio em cross-selling, em up-selling, de uma forma mais consistente.
Agora... Quais são os principais desafios? Não vai existir uma gráfica no mundo, de novo, pode ter o dinheiro infinito, ela tem um portfólio infinito, mas ela pode ter o dinheiro infinito, mas ela nunca vai conseguir ter tudo internamente. Ou seja, isso exige um fluxo de aprovação de fornecedores de homologação dos fornecedores para se manter consistência, para se manter qualidade com o cliente, mas além disso, e aí eu volto para a questão da sustentabilidade. Quando a gente fala de terceirização de boa parte do portfólio a gente está falando de ter, por exemplo, você saber em quem você está fazendo o negócio, na mão de quem o trabalho do seu cliente está chegando.
Aquela empresa, por exemplo, ela é socialmente responsável? Você tem um acordo com ela, por exemplo, Tania, de... De que ela não atua com o trabalho infantil ou análogo à escravidão, você tem alguma segurança de que ela é socialmente responsável ou que ela contribui com os esforços dela de forma correta? Ou seja, um dos grandes desafios Hamilton, passa a ser esse controle da cadeia de produção com relação a valores e princípios dela também.
Tânia Galluzzi
Perfeito, perfeito E tem um dado que eu achei surpreendente na pesquisa editorial, a pesquisa do mercado editorial, que é o desempenho do conteúdo digital impulsionou pela primeira vez, o crescimento real de todo o setor editorial em 2024. Quer dizer, isso sugere que o digital não é apenas um concorrente, ele pode ser um motor de crescimento para o setor como um todo, como você já falou, como você citou, áudio e você é um consumidor de livro impresso e é um consumidor de áudio e de e-book, dessa coisa toda.
Então, eu imagino que você vê uma total sinergia entre os dois mercados impulsionando o segmento editorial, é isso?
Rodrigo Abreu
Tem isso para qualquer coisa. Talvez qualquer coisa do nosso setor. Talvez se a gente fizer um comparativo do passado da nossa indústria com a atualidade, é que antes o papel, eu vou dizer que ele era o fim.
Ele era o fim da comunicação. Na verdade, as mídias não se conversavam, elas eram todas paralelas. Então, todas as mídias eram o fim. Então, quando você tinha um crachá de um evento, a comunicação do crachá era o fim. Hoje, se eu pego o meu crachá aqui, ele tem um QR Code que joga direto para os meus contatos, ele vai para o digital.
Por exemplo, se eu tenho o meu livro, os meus livros por exemplo, todos os capítulos terminam com QR Code para você poder ouvir ou ter uma continuidade da conversa lá. O que eu quero dizer com isso? Isso pode ser para qualquer coisa, qualquer coisa. Pode ser para um folheto de área imobiliária que poderia estar exatamente com alguma conexão com o mundo digital para ser aberto na maquete e em realidade aumentada no ambiente da pessoa.
Então, a diferença é que antes era finto agora não tem mais fim, aliás o legal é o seguinte, você não sabe mais onde começa a relação do cliente e onde é fim, porque ela pode começar no digital, vir para o impresso voltar para o digital, ou começar no impresso vai para o digital, volta para o impresso depois, ou alguma coisa mais premium e assim por diante.
Então é uma jornada como diz o Simon Sinek, é um jogo infinito agora. Então, use sempre uma porta de saída e de volta para o impresso.
Hamilton Costa
Muito legal. Te ouvindo, com todas as considerações e adaptações e ajustes em relação a Alphagraphics, a gente entende um pouco por que vocês tiveram em 2024, o melhor resultado da rede.
Tá certo quer dizer fala um pouco dessa conquista Rodrigo
Rodrigo Abreu
acho que isso para você sem dúvida para todo o time para toda a rede é um motivo de orgulho né quer dizer como é foi esse crescimento esse faturamento até um fator principal para apontar que mostra o porquê disso eu
acho que eu o amadurecimento da rede e a rede se enxergando cada vez mais com sinergia entre ela é o fator principal.
Eu digo que falar sobre faturamento é gostoso, a gente graças a Deus, já passa no ano de 12 meses de uma centena de milhões de reais de faturamento no Brasil específico, mas o reconhecimento dos prêmios que a gente tem recebido de melhor rede de franchising, uma das melhores redes de franchising do Brasil, uma das redes de franchising...
A de maior transparência do Brasil com relação a relação com os franqueados então eu creio que essa conexão essa que a gente tem hoje de cumplicidade com a nossa rede eu creio que é o principal diferencial a gente tem curiosamente entendeu a gente já participou bastante semana passada a gente teve um workshop de franqueados aonde todo mundo abre as estratégias é porque É soma de ideias soma de opiniões, soma de caminhos e um pode apontar para o outro eventualmente erros que já cometeu naquele ponto.
A gente vive num mundo meio frenético e quanto mais educação nós tivermos recorrente é o tá fazendo diferença. Então eu vou apostar que essa nossa capacidade também de adaptação rápida tem uma parte interessante, Tânia e Hamilton, que assim, o meu papel principal Do meu dia a dia é fazer o trabalho que o empresário na ponta no dia a dia não consegue fazer sozinho, que é ficar olhando para o futuro, ficar fazendo...
Alianças estratégicas coisas que saem do dia a dia da operação, ou seja, deixar os franqueados concentrados no dia a dia deles e a gente no futuro acho que também é outro papel que fez diferença.
Tânia Galluzzi
Imagino. Bom, e falando disso, você está na Convenção Mundial em Chicago, nos Estados Unidos, eu queria que você falasse um pouco, conta um pouco para gente como é que é isso, o que você tem visto por aí nessas conversas, você falou que participam 50 países, então eu imagino que seja uma experiência riquíssima para vocês.
Então, conta um pouco o que está rolando aí, se os problemas são os mesmos assim, né? Guardada as oscilações e as montanhas russas por aí pelo mundo, mas o que é parecido, o que não é? O que você nos conta?
Rodrigo Abreu
Eu estou chamando esse ano agora, e aí o Hamilton vai voltar o filme dele aí. Eu sou... A gente pensa muito em vanguarda a gente dá sempre um passo à frente no pensamento em uma série de coisas, e eu estou chamando esse ano de Ano da Consolidação de muita coisa que a gente conversava antes, que talvez demorou para acontecer, mas que muitas pessoas achavam que não ia acontecer em termos de revolução de tecnologia, em termos de experiência do cliente e assim por diante.
Eu acho que a gente está achando um ano de todo mundo caiu na real e todo mundo já sabe o que era para ser feito e o que tem que ser feito. Esse ano, Tânia a gente está falando muito de, exatamente, de valor agregado, principalmente na impressão digital. A gente está falando muito no uso da inteligência artificial, mas, de novo, não só pegando o final do processo é a inteligência artificial sendo usada em toda a jornada para poder ser mais eficiente na busca de leads, no atendimento mais rápido, na assertividade de um orçamento, no cálculo de uma precificação de material, na hora de fazer uma questão de rota de logística de múltiplos pontos de entrega.
Ou seja, a gente tem discutido muito como ser eficiente hoje na gestão inteira da empresa. Sobre desafios fazendo um paralelo ao eu falei no começo, Se eu for reclamar aqui de alguma coisa, eu provavelmente vou estar sentado de alguém que tem aquele assunto pior do que o meu, porque se eu for reclamar do câmbio eu tenho uma pessoa aqui da Venezuela para conversar se eu for reclamar sobre área jurídica ou interferência política jurídica eu tenho pessoal da Itália para conversar Se eu for reclamar de alguma outra coisa qualquer, Tânia, eu tenho a chance até de conversar com o ucraniano aqui.
Então, é assim, eu brinco aqui que eu não tenho tempo aqui para absolutamente reclamar de nada. Eu só tenho tempo para focar energia e achar solução dentro da minha realidade.
Hamilton Costa
Você falou o passado, o filme, você sabe que outro dia eu estava em uma apresentação dentro do evento da HP, eu lembrei para eles quando a gente trouxe a P.O.D.I para o Brasil, 2008, 2009, que é a evangelização da impressão digital aqui no Brasil, e entre os patrocinadores, quem estava lá, Rodrigo Alphagraphics com você, uma visão à frente já naquela época muito interessante, está certo?
A HP, Xerox participando, era compreensível. Alphagraphics era estranho, mas se mostrou totalmente viável. Mas, enfim, olhando um pouquinho para frente, como é que você vê o final desse ano, como é você vê o horizonte para os próximos meses de forma geral? Estou falando do Brasil, evidentemente.
Rodrigo Abreu
Eu vejo como o mercado positivo, porque a gente conseguiu, como um ganho principal, trazer nesse momento todos os nossos franqueados para a mesma página e quase que numa mesma mentalidade de movimento.
Então, eu vejo a consolidação desse incremento de portfólio que a gente chega a... E isso internalizando muito a produção dentro das nossas operações, usando, Tânia, que é um grande potencial que a gente tem hoje, que a gente tem, por exemplo, falando de Grande São Paulo, são 20 operações só na Grande São Paulo, a gente tem cada franqueado muito especialista num produto e outro serviço. Ou seja, a gente está conseguindo ter o processo mais ágil entre as operações, isso tem sido muito bom.
Então, eu estimo ainda, Hamilton, esse ano, um novo crescimento acima de 15% na nossa empresa.
Tânia Galluzzi
Bastante significativo. E em termos eu sei, Rodrigo que vocês atendem todas as unidades atendem segmentos diferentes, mas você tem expectativa de uma maior demanda em algum segmento falando aqui do mercado brasileiro?
Rodrigo Abreu
A gente tem um segundo semestre sempre bastante mais... Com maior demanda para nós, por questão dos grandes eventos das empresas, toda a parte de itens promocionais que as empresas fazem, a própria área de turismo começa a se aquecer muito no segundo semestre para nós. Então, eu vejo assim, a gente hoje não tem nenhum dos nossos setores que a gente acompanha como produto e serviço, a gente vê oportunidade para todos eles.
Cada vez mais, mas sempre pensando cada vez mais com agregando valor, pensando em qualidade. A gente incentiva que as nossas lojas não façam guerra de commodities, deixa que essa conta os outros façam. A gente quer ir para valor agregado cada vez mais.
Tânia Galluzzi
Perfeito, Rodrigo. Rodrigo super obrigada, obrigada pelo seu tempo corridíssimo, obrigada por tá aqui, obrigada por essas análises. E essa visão que você tem né bem à frente é uma delícia ouvir você. Espero que o pessoal que está aqui com a gente, a nossa audiência também tenha aproveitado.
E tenho certeza que algum insight, alguma chavinha pode ter sido virada. Muito, muito obrigada pela sua participação e por compartilhar o seu conhecimento com a gente
Rodrigo Abreu
Obrigado. Tânia, você e o Hamilton, eu falo que não é convite, tá? É convocação. Então, quando eu precisar, é só chamar. É um prazer estar com vocês.
Obrigado de coração.
Tânia Galluzzi
Muito obrigada. Obrigada mesmo. E você, querido ouvinte que está por aqui, espero que você tenha gostado desse episódio. Então, deixe o seu comentário, não esquece de dar um like aqui no YouTube, de dar a sua estrelinha aqui no Spotify ou em qualquer plataforma de streaming que você está.
E, sobretudo conversar com a gente, gente. Todas as pesquisas, está tudo no descritivo do episódio. A gente vai colocar o link para vocês conversarem com o Rodrigo, conversar com as pessoas, se aprofundar nas informações. Gente, a gente pegou dados muito poucos a gente pegou poucos dados das pesquisas, tem informações muito interessantes que certamente vão servir para o seu mercado.
Então, se aprofundem busquem essas pesquisas que são super válidas. Muito obrigada por você estar aqui, deixe seu like. Qual que é o e-mail, Hamilton?
Hamilton Costa
O nosso e-mail é ondasimpressospodcast@ gmail.com. Eu quero agradecer também, Tânia o seguinte, não só o crescimento que a gente vem tendo, mas a qualificação desse crescimento e a qualificação da audiência.
A gente tem tido a oportunidade de examinar bastante esses números, discutir esses números com diferentes pessoas, empresas etc. E é muito gratificante para nós a gente poder sentir essa resposta. E também o orgulho de ter pessoas como o Rodrigo com a gente e outros entrevistados que têm participado dos nossos eventos.
Obrigado. Grande abraço. Obrigado Rodrigo.
Tânia Galluzzi
Obrigada, gente. Beijos para todos. Até o próximo episódio.