Prelo

As palavras de Machado de Assis

August 18, 2020 Tiago Novaes Episode 10
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As palavras de Machado de Assis
Aug 18, 2020 Episode 10
Tiago Novaes

O que aprendemos sobre o ofício do escritor com o trabalho da tradução? E o que podemos aprender traduzindo um dos maiores escritores não apenas do Brasil, mas da língua portuguesa e de toda a literatura ocidental?

Neste episódio de Prelo, Tiago conversa com Flora Thomson-Deveaux, tradutora da mais recente edição para o inglês, publicada pela Penguin, de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Foram cinco anos de trabalho, de investigação lexical, de reconstituição histórica e ambiental de um ambiente linguageiro, perfazendo o caminho da "pena da galhofa" e da "tinta da melancolia".

Flora Thomson-Deveaux elaborou a tradução como parte de seu doutorado na Universidade de Brown. Formada em Princeton, teve contato com o nosso português traduzindo partes de uma biografia da Carmen Miranda. A leitura ofereceu um vislumbre do mundo cultural brasileiro. A partir daí, foi um pulo até que desejasse vir ao Brasil para um intercâmbio. Flora veio e ficou. Fala o português como uma carioca da gema.

Neste bate-papo, conversamos sobre a sonoridade do português, a exploração de dicionários, a surpresa machadiana aos olhos estrangeiros, a recepção da literatura brasileira no consistente mercado editorial estado-unidense – e aventamos hipóteses do fenômeno notável de esta tradução de Machado estar vendendo como banana nos EUA (ou como diriam eles, like hotcakes)

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O que aprendemos sobre o ofício do escritor com o trabalho da tradução? E o que podemos aprender traduzindo um dos maiores escritores não apenas do Brasil, mas da língua portuguesa e de toda a literatura ocidental?

Neste episódio de Prelo, Tiago conversa com Flora Thomson-Deveaux, tradutora da mais recente edição para o inglês, publicada pela Penguin, de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Foram cinco anos de trabalho, de investigação lexical, de reconstituição histórica e ambiental de um ambiente linguageiro, perfazendo o caminho da "pena da galhofa" e da "tinta da melancolia".

Flora Thomson-Deveaux elaborou a tradução como parte de seu doutorado na Universidade de Brown. Formada em Princeton, teve contato com o nosso português traduzindo partes de uma biografia da Carmen Miranda. A leitura ofereceu um vislumbre do mundo cultural brasileiro. A partir daí, foi um pulo até que desejasse vir ao Brasil para um intercâmbio. Flora veio e ficou. Fala o português como uma carioca da gema.

Neste bate-papo, conversamos sobre a sonoridade do português, a exploração de dicionários, a surpresa machadiana aos olhos estrangeiros, a recepção da literatura brasileira no consistente mercado editorial estado-unidense – e aventamos hipóteses do fenômeno notável de esta tradução de Machado estar vendendo como banana nos EUA (ou como diriam eles, like hotcakes)

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